CAPÍTULO 18 - Garota doida

Liz deixa as crianças assistindo TV e  prepara as atividades da semana para os seus alunos. Depois de deixar tudo organizado, ela guarda as coisas e vai com as crianças para o apartamento 302.

– Demorou – Raul a provoca, ao abrir a porta para ela.

– Idiota – Ela passa por ele e vai com as crianças até o tapete, Pedro pede água e ela vai na cozinha pegar água para ele.

– Oi Glória, quer ajuda? — Pergunta, enquanto pega a água.

– Não minha filha, eu já estou acabando, Raul também me ajudou.

Liz volta para sala e Raul não desvia os olhos dela.

— Perdeu alguma coisa?

— Espero que não, e se perdi quero recuperar .— Sorri malicioso.

— Chorar o leite derramado não o faz voltar para a leiteira, fica a dica — Liz volta a atenção para as crianças.

Na hora do almoço eles almoçam conversando sobre assuntos aleatórios e quando acabam, Liz ajuda Glória a arrumar a cozinha enquanto Raul fica com as crianças na sala. Quando Liz acaba de ajudar Gloria ela deita-se no tapete da sala com Betina, ficando de frente para o sofá, onde Raul estava deitado com Pedro. Betina fica mexendo no cabelo de Liz.

— Seu cabelo parece daquele desenho. "Valente"— Betina fala rindo.

— Se fosse cheio como o dela eu passaria a máquina — Liz não consegue deixar de ri, pois ela já achava o dela muito cheio sendo apenas ondulado, se fosse cacheado como da personagem do desenho ela só teria cabelo.

– Tia Liz, podemos ir na pracinha amanhã? Lá tem um parquinho.

– Que tal lancharmos na pracinha hoje a noite?

– Papai não deixa a gente sair a noite.

– Quem sabe a sua avó não nos acompanha...

– Sem condições – Ele responde escutando a conversa das duas.

– Não confia em mim?

– Eles são muito pequenos para sairem a noite – Ela olha para Pedro que está dormindo por cima do pai. Ela se levanta e o pega no colo

– Vou colocá-lo no quarto — ela segue pelo corredor, quando está no quarto ele chega.

– Eu não disse que não confio em você.

– Tudo bem, você deve ter seus motivos – Ela tenta passar, mas ele se põe na frente, ela está descalça, ficando ainda mais baixa.

– Deixa eu passar.

– Apesar de não te conhecer direito, eu confio em você.

– Não precisa confiar em mim, entendo que tenha preocupação com eles, eu só os levaria se sua mãe fosse junto, sei que é muita responsabilidade, mas o que eu não entendo é você deixar aquela megera conviver com eles – ela ainda estava falando quando o telefone dele toca, ele olha quem é e rejeita a ligação, mas a pessoa continua insistindo.

– Pode atender, eu sei que é ela — Liz o empurra e sai do quarto.  – Não te entendo mesmo.

Ela vai até Glória e avisa que está indo para o seu apartamento e Betina pede para ir com ela. Quando chegam resolvem brincar de quebra cabeça, mas logo Betina sente sono e resolvem se deitar no tapete, não antes de Liz forrar um andredon. Elas acabam dormindo, e Liz acorda com a companhia tocando e um choro de criança.

Quando ela abre, Pedro se joga em seu colo

– Oi meu amor — Liz o pega e beija o seu rostinho molhado de lágrimas.

– Alguém sentiu a sua falta.

– Vamos ficar os três juntinhos – Ela o coloca ao lado de Betina e se deita com eles.

– Poderia ser os quatro – Raul também queria ficar com eles. Ela o olha, mas não responde. Ele sorri e se deita de frente para ela, eles ficam se olhando

– O que você quer, de verdade? – Ele pergunta fazendo carinho em seu rosto.

– Dormir – Ela responde, fechando os olhos o fazendo rir.

Os quatro acabam dormindo, o primeiro a acordar é Pedro que se joga por cima do pai, o fazendo despertar.

– Oi filho.

– Pipi – Quando eles voltam do banheiro, Liz está acordada, fazendo carinho em Betina.

– Eu preciso ir agora, preciso ir para o restaurante. Quer que eu os leve?

Liz se põe de pé, Pedro já estava deitado de novo, ao lado da irmã.

– Pode deixar eles comigo, depois eu os levo.

– Minha mãe gosta muito de você, acho que ela adoraria te ter como nora, mas você já tem o seu "gostosão".

– E você a sua loira oxigenada.

– Deixa eu ir – Liz se aproxima dele, passando o indicador em seu queixo, o fazendo olhar para ela com os olhos semicerrados, ela morde os lábios, antes de os molhar com a língua. Com um olhar sedutor, fica na ponta dos pés e o olha nos olhos, com os lábios entreabertos, tendo as mãos encostada naquele peito largo.

Raul abaixa a cabeça, disposto a beijá-la, mas antes dos seus lábios se tocarem, Liz simplesmente se afasta dele.

– Tchau! – Ela vira as costas e volta a se deitar com as crianças. Enquanto Raul sai sem entender nada, 'garota doida', ele pensa.

No restaurante Raul não consegue deixar de pensar em sua ruivinha, antes do restaurante fechar ele decide ir embora, mas ao invés de ir para casa ele segue para o endereço de sua mãe.

Ele guarda o carro e sobe o elevador, mas ao invés dele abrir a porta do 302 ele aperta a campainha do 301.

Estava muito calor e Liz estava vestida com uma camisola curta de malha, com uma estampa da minnie, não era nada sexy, mas nela estava muito além de sexy. A campainha toca e ela abre a porta pensando ser Glória. Quando a porta se abre Raul a empurra para dentro, sem perguntar se pode entrar.

— Hei...  o que está fazendo?

Raul não responde, se sente um louco por não conseguir parar de pensar nessa mulher a sua frente. Ao vê-la vestida com aquela camisola curta, mostrando suas pernas e seus seios, como dois botões prontos para receberem carinho, ele não resiste e a puxa para si. Beija aquela boca como se dependesse desse  beijo para sobreviver.  Dane-se esse tal "gostosão".

Liz tenta o empurrar, mas ele é muito mais forte que ela, e Raul não está disposto a facilitar a vida dela, ele continua a beijando até ela ceder. Ele desce os beijos para o seu pescoço e ela acredita que ele irá parar a qualquer momento.

— Dessa vez eu não vou parar, tenha certeza disso — Era como se ele soubesse dos pensamentos dela. — Eu quero você, dane-se esse seu namoradinho.

Ele volta a beijar aquela boca enquanto abaixa as alças da camisola, deixando ela com os seios expostos para ele, ele a puxa para o seu colo os devorando com a boca. Liz morde forte os lábios, mas não tem coragem de emitir som, com medo de que ele desperte do transe.

— Geme pra mim, geme safada, quero ouvir você gemer, minha ruivinha gostosa.

As palavras dele a faz sentir mais tesão. Ela segura o próprio seio, vendo ele o engolir com a boca. Ela geme alto, quando ele morde com delicadeza o seu mamilo. Eles logo estão na cama totalmente nus, e nada mais importa para eles. Eles se entregam e nessa hora nem mesmo um fantasma é capaz de os impedir a continuar.

— Eu não tenho camisinha... — Raul lamenta.

— Eu tenho.

...

Eles estavam abraçados, na cama. Liz estava totalmente nua deitada com uma das pernas sobre ele.

— O que vamos fazer agora? — Raul pergunta, beijando a sua mão.

— O que vamos fazer depois do que aconteceu entre a gente, eu ainda não sei, o que eu sei, é que agora eu quero você de novo dentro de mim. — Liz deixa uma camisinha separada para ele e o provoca, e logo ela está sentada sobre ele cavalgando, ela segura os longos cabelos ruivos para cima, enquanto cavalga sobre ele, mordendo os lábios, olhando para ele com um olhar de pura luxúria.

—  Delícia... — Liz sussurra entre gemidos. Com aquela imagem a sua frente Raul vai a loucura, ele deixa ela se satisfazer naquela posição, antes de colocá-la de quatro e fazê-la gritar o seu nome rebolando aquele bumbum lindo em seu mastro.

— Gostosa pra cacete — Raul dá um tapa na bunda dela, mas isso não a faz parar, pelo contrário, a faz é pedir mais — Safada...

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