Capítulo 18

...Ela tenta cumprir sua promessa...

Irina Darkmore.

A princesa realmente é um amor de pessoa, me senti à vontade ao lado dela, e contei tudo o que aconteceu.

Ela disse que iria conversar com o irmão dela, para pelo menos continuar do jeito que ele está me tratando.

Eu fiquei agradecida.

Quando eu contei sobre o Declan, ela me perguntou se eu gostava dele, eu não consegui responder, estava com saudades, queria vê-lo mas como amigo, ainda não sinto nada por ele e sinceramente, nem sei se aceitaria continuar sendo a namorada dele.

Nunca gostei que brincassem com os sentimentos de alguém, e senti que era isso que estava começando a fazer com ele.

E isso é algo que ele não merece.

Muito pelo contrário, ele merece ser feliz.

Nesse tempo em que fiquei com o rei, também percebi que ele merecia ser feliz, acho que esse ódio que ele sente por mim, se eu descobrisse o que era e me redimisse, ele conseguiria seguir em frente, ele é uma pessoa boa, cuida bem do seu povo e por isso gostaria que ele também fosse feliz.

Princesa Lizi.

Finalmente, tomei coragem para aparecer na corte.

Meu irmão me atendeu assim que me viu.

— Posso te ajudar irmã?

— Sim, Quero que leia isso.

Coloquei o decreto na sua mesa, ele começou a ler e aí senti que o clima ficou tenso de repente...

Aaah! Ele vai me dar trabalho.

— O que você pretende fazer me dando isso? Aliás, foi isso que você fez nesses dois dias?

— Na verdade, foi sim. E isso é exatamente o que parece, essa lei foi feita pelo nosso pai e agora só estou te mostrando.

— Você quer que eu liberte a Irina daqui uns dias? De jeito nenhum!

Como eu imaginei... Vaie dar trabalho!

— Você vai ficar contra a lei, esse decreto é um decreto real.

— Pouco me importa , ela não vai embora.

Ele nunca me olhou daquele jeito, mas ele sabe que eu tenho razão, não cumprir isso, é ir contra a lei, e como rei, ele não pode fazer isso.

Depois dele respirar e se acalmar, ele diz:

— Vou pensar em um jeito.

Pensar? não sei direito o que sentir, ele não pode prendê-la sem motivo, não pode fazer dela uma funcionária porque ela não seria obrigada a ficar e poderia ir embora a qualquer momento.

— E quando vai me dar a sua resposta?

Depois de pensar bem mais do que o normal, ele finalmente responde:

— Em torno de três dias.

— Está bem, em três dias, eu volto aqui.

— Tem mais alguma coisa que gostaria de me dizer?

— Por enquanto é só, estou me retirando.

Não esperei ele me dizer mais nada, e fui embora, nunca vi aquele olhar e isso me deixou assustada, mas acho que em três dias ele não vai mudar e vai ter que soltar ela de qualquer jeito.

Rei Dimas.

Mais essa agora, eu não me lembrava mesmo dessa lei até porque nunca pensei que existiria alguma amante por aqui.

Mas essa lei existe, e quando eu li, aquilo me incomodou.

Abrir mão daquela mulher, me deixou mais agitado do que deveria, estou dormindo bem, minha dor de cabeça sumiu, mesmo depois dessa discussão com a minha irmã, e pensar que é tudo por causa... Dela.

E a ideia de que em alguns dias ela vai embora, não, não posso permitir.

Pedi três dias para a minha irmã, mas não tenho ideia do que posso fazer.

O dia na corte acabou, e como de costume, fui ao escritório, e ao contrário de ontem, eu percebi tudo, assim que eu entrei.

Me senti leve e... Calmo, não iria conseguir escrever muito porque já era tarde, precisava de ajuda, me lembrei que essa mulher sabia escrever.

— Chad!

— Sim, meu rei.

— Chame a amante.

Logo ela apareceu.

— Vossa Majestade me chamou?

— Sim, pode entrar. Você sabe ler e escrever?

— Sei sim, majestade .

— Preciso que faça faça cópias esses decretos, baseado nas novas leis, preciso de doze, mas escreva de acordo com o seu tempo.

— Sim, Majestade.

Então, ela começou e ficou bem concentrada e em silêncio, dei uma olhada de longe e sua letra é agradável e legível.

De repente, minha mente veio uma frase.

Ela não pode ir embora!!!

Não sei o porquê, mas concordei com isso.

No final, já estava quase na hora do jantar e ela já tinha escrito as doze cópias, fiquei impressionado, mas não surpreso.

Na verdade, muitas coisas vindo dela não me surpreendem mais.

Também nesse momento permiti pensar na carta e nas palavras do meu irmão.

Eles seriam realmente um casal e tanto.

De repente, senti uma dor no peito, a ideia de ver ela com meu irmão, me incomodou, tem algo errado.

Toc toc toc

— Quem é?

— Irmão, O jantar está pronto.

Nessa hora, a Irina parou de escrever e seu estômago roncou, ela abaixou a cabeça e ficou vermelha.

— Vamos jantar.

E por que não? não é a primeira vez que ela janta conosco, e suas maneiras são razoáveis, considerando que não teve nenhuma regra de etiqueta.

No jantar, como sempre houve um silêncio, mas dessa vez achei desconfortável, também não consegui parar de olhar para ela então eu perguntei:

— Você irá ao meu quarto hoje?

Ela parou e olhou para mim, tenho certeza que achou estranho principalmente porque eu estava perguntando e não exigindo.

— Farei a última aplicação Majestade, para garantir que a sua enxaqueca fique controlada, e depois como disse para sua irmã, essa sua enfermidade devido ao tempo que ela persistiu terá que fazer esse tratamento todo mês no primeiro ano, e diminuindo a cada ano até chegar a duas vezes por ano o tratamento deve ser contínuo.

— Hum! Então, eu não irei mais sentir essa dor?

— Essa é a ideia!

— Ótimo então, pode preparar essas ervas, assim que terminar o jantar.

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Comments

Angela Valentim Amv

Angela Valentim Amv

Cachorro sem vergonha porque ele não fala do a está acusando?

2023-11-04

1

lira

lira

Excelente obra!

Posso ficar feliz por haver mais uma leitura legal.... E ficar triste porque passarei a esperar pelos capítulos...

2023-04-17

10

Valéria

Valéria

poisé né...

2023-04-15

3

Ver todos

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