...(+21) Meio a meio...
Irina Darkmore
Quando ele me soltou, me senti aliviada, por um único instante, achei mesmo que ele me mataria ali.
Não consegui ouvir o que o guarda falou, eu só entendi que foi isso o que me salvou.
Mas afinal, o que ele queria que eu fizesse?
Tudo o que ele me mandou fazer eu fiz, e de repente ele ficou com raiva.
Não sei mesmo o que ele queria, mas a ideia de que amanhã eu estaria nas minas me deixou aliviada.
Nunca liguei para serviço braçal, cuidei da casa e sempre escalei montanhas para procurar por ervas raras, então trabalho pesado não é algo impossível para mim.
Desde que não envolva algo doloroso, eu me esforço o suficiente para fazer.
E também, agora que sei que a jornada foi reduzida fiquei mais aliviada ainda.
Mas afinal de contas, quem é esse Rei?
Ele parece ser bom, ajuda as pessoas, permitiu até que mulheres pudessem estudar. Por que ele nutre tanto ódio por mim?
Quando cheguei no meu quarto, a primeira coisa que fiz foi tomar outro banho, sempre gostei disso, me relaxa.
E amanhã, enquanto estiver indo para as minas, quero dar uma boa olhada nas ervas em volta, para colher algumas que vão me ajudar a relaxar depois do banho.
Fui até o espelho e me assustei com a marca que ficou em meu pescoço, ele queria mesmo me matar.
— Oh! Deus, o que eu fiz para esse homem me odiar tanto?
Foi com esse pensamento e com os olhos cheios de lágrimas que eu peguei no sono.
...REI DIMAS...
Ainda não sabia a hora em que a Lizi voltaria, mas sabia que chegaria a qualquer momento.
E também sabia o quanto ela estaria angustiada para me ver.
O que eu não sabia, era o quanto essa angústia estava para afetar a MIM.
Quando eu a vi, estava no quarto do nosso irmão, ela estava olhando para uma viga, acho que tentando adivinhar qual delas ele usou.
— Lizi?
Quando ela me olhou, toda minha dor que estava guardada dentro de mim, todo aquele desespero, apareceu como uma chuva torrencial.
— Irmão!? Por quê?
E depois disso, não falamos por um tempo.
Nos abraçamos e choramos até conseguirmos nos recompor.
Contei a ela tudo o que aconteceu, mostrei a ela a carta do Harry e por último contei para ela a respeito da Irina.
— Tem certeza que é ela, irmão?
— A senhora que cuidava da cabana, disse que o sobrenome era darkmore, e ela é a única do vilarejo e até mesmo das redondezas.
— Isso é muito pra assimilar, tem certeza que quer continuar com isso?
— Não vejo outro jeito de fazer justiça pelo nosso irmão e a ideia de que ela abortou o filho dele...
— Sei, ela precisa pagar!
— Você sabe o que teria acontecido, se aquela senhora não tivesse fugido...
— Ela seria a testemunha, e essa mulher seria condenada a morte.
— Então sabe que o que estou fazendo não é nada perto do que ela merece.
— Só não se perca, meu irmão.
— Não irei!
— Mais uma coisa, posso conhecer ela?
— Acredito que agora ela esteja dormindo, amanhã ela irá para as minas.
— Mas ela não irá vestida de amante não é?
A ideia dela vestida do jeito que a vi hoje à noite, e o pensamento de outros olhando, me fez responder mais rápido do que eu esperava.
— Claro que não, amanhã a Ayla vai levar umas roupas para ela.
— Está bem, então, amanhã quero vê-la.
O pensamento da minha irmã conhecendo aquela mulher.
Isso vai ser bem interessante...
Minha irmã nunca ligou para nenhum tipo de protocolo da realeza, e imaginar ela dando uns tapas naquela mulher me deixou animado.
Talvez seja isso o que precise para ela mostrar quem realmente é.
— Tudo bem! Amanhã eu a mandarei para vir jantar conosco e você poderá conhecê-la.
— Perfeito! Irmão, agora eu vou descansar um pouco, a viagem foi longa e cansativa e percebo que você também está cansado, amanhã nos falamos mais.
Cada um foi para o seu lado, eu voltei para o escritório e o cheiro daquela maldita ainda estava lá.
Não estava mesmo com paciência para retomar de onde parei com ela, então chamei a mais fácil, Ayla.
Ela chegou mais alegre do que esperava, e já sabia o que eu queria.
Confesso que toda a emoção que tive com a minha irmã me fez voltar ao normal, mas quando entrei no escritório aquele desejo voltou, e a Ayla estava lá para satisfazê-lo.
+21 O conteúdo a seguir, não é apropriado para menores.
Ela já foi se despindo sem que eu pedisse, e depois, foi tirando a parte debaixo das minhas roupas, e finalmente, fez aquilo que ela sabe fazer de melhor, fez com vontade, me aliviei na boca dela, e ela engoliu tudo.
Mas, quando ela estava pra se levantar, senti que ainda não tinha terminado, aquilo foi pouco porque já estava de pé e duro de novo, e nessa hora a imagem daquela amante apareceu na minha mente.
Não, ela não vai embora agora.
Foi tudo no instinto, peguei no seu braço e puxei na direção da minha mesa ela ficou de bruços, acho que ainda perdida com a reação que eu tive, e deixando as preliminares de lado, entrei com tudo, assim, duro e seco, ela deu um grito, mas isso só serviu para querer ir mais fundo.
Fui mais forte, e mais fundo, a cada estocada e ela dava um grito atrás do outro, estava quase rouca.
Quanto mais ela gritava, mais rápido eu entrava.
Nessa hora, eu simplesmente puxei o cabelo dela com uma mão e tampei a boca dela com a outra e continuei forte e descontrolado.
Minha mesa é de ferro com madeira maciça, seis homens tiveram que levar até lá, e consegui fazer ela "arrastar".
Com o barulho, eu "acordei" do meu surto, também estava prestes a chegar no fim, soltei o cabelo e a boca dela que não emitiu mais nenhum som, terminei até me aliviar de novo, e saí dentro dela, que caiu no chão desacordada.
Depois de verificar que ela só estava desmaiada, a cobri e chamei um dos guardas para levá-la até o quarto dela.
Depois que ele foi, eu consegui parar e me perguntar:
— O que foi que eu fiz?
Quero dizer, eu sei que a Ayla já está acostumado com o meu ritmo e que não é a primeira vez que ela desmaia comigo.
Mas, senti que hoje, realmente perdi o juízo.
Parecia que eu não estava controlando o meu corpo, e de certa forma, eu não estava.
Com um frio na espinha acabei constatando... O monstro que estava adormecido até então, despertou.
Esse é um lado meu que eu procuro não lembrar, minha mãe costumava dizer que essa herança maldita era presente do meu pai.
Quando ele também perdia o controle, ficava irreconhecível, e isso nos deixava apavorados.
E então com mais calma, relembrando de tudo que eu fiz hoje, me lembrei... Foi ela!
Ela que despertou esse monstro que eu luto tanto para mantê-lo preso.
Minha enxaqueca, que já estava insuportável, conseguiu ficar pior.
Amanhã, pretendo continuar de onde parei com a amante e se esses monstro realmente voltou com a presença dela, vai ser ela a acalmá-lo.
E que Deus tenha piedade da sua alma!
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Atualizado até capítulo 34
Comments
Angela Valentim Amv
Mas que merda será que ele vai com tudo nela?
2023-11-04
1
lira
wow!
2023-04-17
3
AubrYeSiJiOn 💕
Eu fiz uns dias atrás, por isso escrevi esse capítulo kkkk
2023-03-17
7