Capítulo 11

...(+21) Meio a meio...

Irina Darkmore

Quando ele me soltou, me senti aliviada, por um único instante, achei mesmo que ele me mataria ali.

Não consegui ouvir o que o guarda falou, eu só entendi que foi isso o que me salvou.

Mas afinal, o que ele queria que eu fizesse?

Tudo o que ele me mandou fazer eu fiz, e de repente ele ficou com raiva.

Não sei mesmo o que ele queria, mas a ideia de que amanhã eu estaria nas minas me deixou aliviada.

Nunca liguei para serviço braçal, cuidei da casa e sempre escalei montanhas para procurar por ervas raras, então trabalho pesado não é algo impossível para mim.

Desde que não envolva algo doloroso, eu me esforço o suficiente para fazer.

E também, agora que sei que a jornada foi reduzida fiquei mais aliviada ainda.

Mas afinal de contas, quem é esse Rei?

Ele parece ser bom, ajuda as pessoas, permitiu até que mulheres pudessem estudar. Por que ele nutre tanto ódio por mim?

Quando cheguei no meu quarto, a primeira coisa que fiz foi tomar outro banho, sempre gostei disso, me relaxa.

E amanhã, enquanto estiver indo para as minas, quero dar uma boa olhada nas ervas em volta, para colher algumas que vão me ajudar a relaxar depois do banho.

Fui até o espelho e me assustei com a marca que ficou em meu pescoço, ele queria mesmo me matar.

— Oh! Deus, o que eu fiz para esse homem me odiar tanto?

Foi com esse pensamento e com os olhos cheios de lágrimas que eu peguei no sono.

...REI DIMAS...

Ainda não sabia a hora em que a Lizi voltaria, mas sabia que chegaria a qualquer momento.

E também sabia o quanto ela estaria angustiada para me ver.

O que eu não sabia, era o quanto essa angústia estava para afetar a MIM.

Quando eu a vi, estava no quarto do nosso irmão, ela estava olhando para uma viga, acho que tentando adivinhar qual delas ele usou.

— Lizi?

Quando ela me olhou, toda minha dor que estava guardada dentro de mim, todo aquele desespero, apareceu como uma chuva torrencial.

— Irmão!? Por quê?

E depois disso, não falamos por um tempo.

Nos abraçamos e choramos até conseguirmos nos recompor.

Contei a ela tudo o que aconteceu, mostrei a ela a carta do Harry e por último contei para ela a respeito da Irina.

— Tem certeza que é ela, irmão?

— A senhora que cuidava da cabana, disse que o sobrenome era darkmore, e ela é a única do vilarejo e até mesmo das redondezas.

— Isso é muito pra assimilar, tem certeza que quer continuar com isso?

— Não vejo outro jeito de fazer justiça pelo nosso irmão e a ideia de que ela abortou o filho dele...

— Sei, ela precisa pagar!

— Você sabe o que teria acontecido, se aquela senhora não tivesse fugido...

— Ela seria a testemunha, e essa mulher seria condenada a morte.

— Então sabe que o que estou fazendo não é nada perto do que ela merece.

— Só não se perca, meu irmão.

— Não irei!

— Mais uma coisa, posso conhecer ela?

— Acredito que agora ela esteja dormindo, amanhã ela irá para as minas.

— Mas ela não irá vestida de amante não é?

A ideia dela vestida do jeito que a vi hoje à noite, e o pensamento de outros olhando, me fez responder mais rápido do que eu esperava.

— Claro que não, amanhã a Ayla vai levar umas roupas para ela.

— Está bem, então, amanhã quero vê-la.

O pensamento da minha irmã conhecendo aquela mulher.

Isso vai ser bem interessante...

Minha irmã nunca ligou para nenhum tipo de protocolo da realeza, e imaginar ela dando uns tapas naquela mulher me deixou animado.

Talvez seja isso o que precise para ela mostrar quem realmente é.

— Tudo bem! Amanhã eu a mandarei para vir jantar conosco e você poderá conhecê-la.

— Perfeito! Irmão, agora eu vou descansar um pouco, a viagem foi longa e cansativa e percebo que você também está cansado, amanhã nos falamos mais.

Cada um foi para o seu lado, eu voltei para o escritório e o cheiro daquela maldita ainda estava lá.

Não estava mesmo com paciência para retomar de onde parei com ela, então chamei a mais fácil, Ayla.

Ela chegou mais alegre do que esperava, e já sabia o que eu queria.

Confesso que toda a emoção que tive com a minha irmã me fez voltar ao normal, mas quando entrei no escritório aquele desejo voltou, e a Ayla estava lá para satisfazê-lo.

+21 O conteúdo a seguir, não é apropriado para menores.

Ela já foi se despindo sem que eu pedisse, e depois, foi tirando a parte debaixo das minhas roupas, e finalmente, fez aquilo que ela sabe fazer de melhor, fez com vontade, me aliviei na boca dela, e ela engoliu tudo.

Mas, quando ela estava pra se levantar, senti que ainda não tinha terminado, aquilo foi pouco porque já estava de pé e duro de novo, e nessa hora a imagem daquela amante apareceu na minha mente.

Não, ela não vai embora agora.

Foi tudo no instinto, peguei no seu braço e puxei na direção da minha mesa ela ficou de bruços, acho que ainda perdida com a reação que eu tive, e deixando as preliminares de lado, entrei com tudo, assim, duro e seco, ela deu um grito, mas isso só serviu para querer ir mais fundo.

Fui mais forte, e mais fundo, a cada estocada e ela dava um grito atrás do outro, estava quase rouca.

Quanto mais ela gritava, mais rápido eu entrava.

Nessa hora, eu simplesmente puxei o cabelo dela com uma mão e tampei a boca dela com a outra e continuei forte e descontrolado.

Minha mesa é de ferro com madeira maciça, seis homens tiveram que levar até lá, e consegui fazer ela "arrastar".

Com o barulho, eu "acordei" do meu surto, também estava prestes a chegar no fim, soltei o cabelo e a boca dela que não emitiu mais nenhum som, terminei até me aliviar de novo, e saí dentro dela, que caiu no chão desacordada.

Depois de verificar que ela só estava desmaiada, a cobri e chamei um dos guardas para levá-la até o quarto dela.

Depois que ele foi, eu consegui parar e me perguntar:

— O que foi que eu fiz?

Quero dizer, eu sei que a Ayla já está acostumado com o meu ritmo e que não é a primeira vez que ela desmaia comigo.

Mas, senti que hoje, realmente perdi o juízo.

Parecia que eu não estava controlando o meu corpo, e de certa forma, eu não estava.

Com um frio na espinha acabei constatando... O monstro que estava adormecido até então, despertou.

Esse é um lado meu que eu procuro não lembrar, minha mãe costumava dizer que essa herança maldita era presente do meu pai.

Quando ele também perdia o controle, ficava irreconhecível, e isso nos deixava apavorados.

E então com mais calma, relembrando de tudo que eu fiz hoje, me lembrei... Foi ela!

Ela que despertou esse monstro que eu luto tanto para mantê-lo preso.

Minha enxaqueca, que já estava insuportável, conseguiu ficar pior.

Amanhã, pretendo continuar de onde parei com a amante e se esses monstro realmente voltou com a presença dela, vai ser ela a acalmá-lo.

E que Deus tenha piedade da sua alma!

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Comments

Angela Valentim Amv

Angela Valentim Amv

Mas que merda será que ele vai com tudo nela?

2023-11-04

1

lira

lira

wow!

2023-04-17

3

AubrYeSiJiOn 💕

AubrYeSiJiOn 💕

Eu fiz uns dias atrás, por isso escrevi esse capítulo kkkk

2023-03-17

7

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