Animal de Estimação

Animal de Estimação

O Sr. Albesco mal cabia em si de tanta satisfação, finalmente a primeira parte de sua vingança estava completa. Seu rival estava gravemente ferido, Iulian planejava jogá-lo em uma prisão para ser torturado com severa brutalidade até que seu corpo não seja capaz de resistir por muito mais tempo.

Liana foi arremessada para o interior de uma carruagem, o jovem mestre se divertia em relatar com minuciosos detalhes tudo o que pretendia fazer com seu prisioneiro, a moça apesar de temer pelo pior tentava não demostrar suas fraquezas.

— O que pretende fazer comigo? — Indagou corajosamente.

— Está ansiosa em saber o que lhe aguarda? Pois bem... vou apenas me divertir com você minha querida... até porque, sei que se entregou àquele maldito vampiro de todas as formas possíveis e imagináveis, sendo assim, não serve mais para casar... mas para me servir e ser meu brinquedo ainda terá algum valor...

Liana o encarou com ira, jamais cederia aos caprichos daquele homem de livre e espontânea vontade, certamente, ele faria o que quisesse com ela, mas não se renderia sem lutar.

— Detesto esse seu novo temperamento, depois que começou a fornicar com esse morto vivo ficou atrevida?

A jovem não se deu o trabalho de responder, isso só serviu para enfurecer seu algoz.

— Não vai falar? Como queira... será muito divertido ensiná-la como ser uma menina obediente.

Durante toda a viagem de volta a Romênia, Liana não pode ver Veaceslav uma única vez, não sabia de sua condição e nem se quer tinha certeza que o amado ainda estava vivo, Iulian poderia ter mudado de ideia e ter o executado no convés do navio sorrateiramente. Tentava se agarrar a qualquer esperança que cruzasse seu caminho para não perder a fé que ainda teria uma última chance de rever seu marido antes que fosse tarde demais.

Logo que chegaram ao seu país de origem, o Sr. Albesco tratou de retornar ao seu magnifico casarão, não via a hora de dar início a rotina de humilhações que proporcionaria a sua nova

hospede, começando por vesti-la como criada. Iulian não havia perdido o interesse sexual na jovem, porém ao tocá-la lembrava que ela não era mais donzela e isso lhe causava repulsa.

Sempre que sentia desejo por ela e pensava em violentá-la lembrava de seus gritos de prazer e da mancha de sangue em seus lençóis... prova cabal da inocência perdida e da traição consumada. Isso lhe dava asco fazendo que seu repudio fosse superior ao desejo de possui-la. Cada vez que lembrava de toda sua vergonha, criava uma nova forma para humilhá-la e ofendê-la, obrigando-a a usar uma coleira e uma corrente no pescoço como um cão. A fazia dormir no tapete do seu quarto tal como se realmente fosse um animal de estimação.

— Você me dá nojo Liana! Nem se quer consigo te tocar sem ter vontade de vomitar... mas não se preocupe... até isso passar, imaginei formas distintas de obter prazer com seu corpo.

— Eu não sou seu brinquedo para por em pratica suas ideias pervertidas. — Respondeu ela com bravura.

— Eu gostaria de te amordaçar vadia... porém não posso pois pretendo fazer uso da sua boca... pensando bem, não devo correr o risco de ter meu órgão dilacerado por seus dentes... tive uma ideia melhor... você vai se exibir pra mim.

— E se eu me recusar?

— Agora és minha criada! Não tem medo do que posso fazer ao seu amante... ou até mesmo o que posso fazer ao seu pai?

Sem ter outra alternativa a jovem se despiu e sentou na poltrona carmim que ficava de frente para cama de Iulian e começou a se tocar para o entretenimento de seu carcereiro. Estava completamente constrangida e humilhada, porém não havia nada que pudesse fazer e não ser obedecê-lo.

— Por que está tão silenciosa? Quando se entregou aquele maldito na minha cama todos no primeiro andar conseguiam ouvi-la. Grite! É uma ordem! — Disse ele de forma autoritária.

Completamente oprimida ela obedeceu. Iulian começou a ficar excitado com seus gemidos, não ao ponto de querer penetrá-la, mas não se conteve e começou a se tocar enquanto a cobiçava. Logo que sentiu que seu prazer explodiria, levantou e tratou de banhá-la com seu deleite. Por hora, esse show de mal gosto o deixou satisfeito, se acomodou para dormir, ordenando que a jovem permanece nua deitada no tapete sem poder se limpar.

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