Peloponeso
Gritos de uma mulher perpetuam por uma simples casa no alto de uma colina do qual Urano a abençoa com um belo céu estrelado. Um homem, sua filha mais velha junto de seu outro filho mais novo correm de um lado para o outro desesperados pegando o máximo de lenço e baldes de água possíveis e entregam para o sacerdote que segura a mão da mulher e lhe pede para respirar devagar e fazer força. O homem e também marido da mulher coloca suas mãos na cabeça ao vê sua mulher naquela situação, seus filhos lhe seguram os dedos ansiosos até que... o choro de uma criança eccoa pelo cômodo junto do grito do sacerdote de: " É um menino". A mãe respira aliviada e as crianças comemoram a chegada de seu novo irmão, com excessão do pai que olha diretamente para os olhos nublados e sem expressão do parideiro que dá a criança para a mulher e o chama para conversar do lado de fora.
A lua ilumina toda aquela casa, a plantação de trigo lá em baixo junto da bela cidade de Esparta lhes dão uma bela vista:
- Você sabe o que fazer, Brasidas. Leve a criança para o Monte Taigeto quando a lua chegar ao meio dos céus- O sacerdote fala dando as costas e indo em direção a trilha de acesso a cidade.
Brasidas retorna para sua residência e vê toda sua família feliz e sua mulher com um olhar de preocupada e amamentando sua cria que está enrolada em uma simples toalha.
- Gorgo, meu amor. A criança possui algo?- Brasidas pergunta
- Não... nada. Ele é saudável e forte ao meu vê
- Excelente, então não a nada com que se preocupar.
a filha mais velha chega com um copo de água e entrega para a sua mãe e logo pergunta para seu pai qual Será o nome de seu novo irmãozinho
- Ainda não sei, minha pequena Sullis. Após nosso retorno nós veremos
- Ele é saudável e bastante forte. Eu e ele vamos ser os maiores guerreiros que essa cidade já conheceu- Entusiasma o irmão que agora passou a ser o do meio
- Pode apostar que vão. Meu pequeno Andreas
Brasidas coloca sua vestimenta junto da sua capa e sandálias, ele pega seu punhal e o coloca numa bolsa de couro. Ele pega o Bebê de Gorgo e o enrola num pano grosso e sai de casa o segurando no colo.
O vento gelado bate sobre eles e fazem a criança espirrar e chorar a medida em que se chega ao topo do gélido e Monte Taigeto; Brasidas vê os anciões reunidos em forma de círculo e ele coloca sua cria no meio, até que um senhor de idade a pega e caminha lentamente até o precipício, ele ergue a criança e a aponta para a lua a analisando cada detalhe, cada fragilidade e cada fio de cabelo, lá em baixo havia uma floresta cheia de lobos junto de uma pilha de ossos de bebês. Os que apresentavam deformidades ou fossem fracos dali seriam jogados, descartados e devorados pelos animais. Um vento forte bate por ali e a criança espirra e chora devido o frio, Brasidas arregala seus olhos e seu coração acelera ele olha para os céus e começa a pedir piedade aos deuses, o analista abaixa a criança em direção ao precipício, dá de costas e caminha de volta aos demais anciões e lhe entrega para o pai que abraça sua criança fortemente e nada diz, ele apenas balança a cabeça para todos e vai embora. A medida em que ele desce é capaz de se escutar sons de gritos e choros de bebês descartados junto dos uivos dos lobos saboreando o banquete.
Na casa no alto da colina, Gorgo abraça Andreas e Sullis, olhando para a porta esperançosa de que seu marido retorne com seu filho, até que a espera acaba e eles retornam, algo que a dá alívio em seu coração. Brasidas se senta ao lado de sua família com o recém nascido nos braços e todos o olham admirados com tamanha fofura.
- Qual vai ser o nome dele?- Pergunta Sullis
Brasidas e Gorgo se beijam e dão um sorriso e respondem juntos " Viktus, seu nome será Viktus".
Um novo dia chegara, Brasidas caminha pela a cidade de Esparta e todos os soldados lhe e comerciantes lhe dão parabéns, as notícias por ali correm rápido e todos já sabem de sua nova cria, ele para no ferreiro local e lhe entrega seu punhal
- Bom dia, Diggus. Trabalho para você, preciso desse punhal novo em folha o mais rápido possível
- Bom dia, Sr Brasidas. Soube do seu novo filho, meus parabéns. Mais um novo guerreiro para a família, se ele crescer e for igual o pai o exército espartano terá um grande soldado
- Graças a Áries. Deu tudo certo... Daqui a 2 dias Andreas dará início a seu Agoge e eu preciso manter esse punhal em boas condições até lá. Teria como?
- O pequeno Andreas já tá com 6 anos? Quem diria então a Sullis está com 10?
- Exatamente, em breve o meu garoto será um guerreiro e a minha mocinha uma bela dama... o tempo passa rápido. Quem diria que eu já tô com 38 anos e com mais batalhas que eu possa contar...
Diggus no meio dessa conversa já tinha deixado o punhal em belas condições e ele nem havia percebido, após ele lhe entregar. Brasidas agradece e vai até sua casa, o sol e a bela brisa da manhã batem em sua longa barba e cabelos longos e negros, a medida em que se aproxima do alto da colina ele vê algo que lhe faz sorrir: Sua esposa amamentando Viktus sentada em uma cadeira em frente a porta de casa. Ele beija sua esposa e entra em casa chamando pelo seu filho que rapidamente vem correndo em sua direção: " Vamos treinar" Brasidas diz.
No quintal eles ali começam o treinamento de Pancrácio, Gorgo e Sullis batem palmas e fingem ser uma plateia empolgada. Andreas desfere um chute em seu pai que rapidamente reage com um soco fraco soco em seu peito, Andreas pula e agarra o pescoço de seu pai que rapidamente se solta e lhe imobiliza pelo o braço, o garoto ergue seus dedos e Brasidas lhe solta e o ajuda a se levantar:
- Você melhorou bastante, garoto. Lembre se... Um verdadeiro guerreiro não luta com a força e sim com o coração.
- Obrigado, Pai- Responde o menino cabisbaixo por ter perdido a luta
Brasidas saca de sua túnica um punhal afiado e lhe entrega para Andreas que dá um grande sorriso " Lembre se... O Agoge é o começo para virar um homem, retorne com esse punhal e lhe entregue para o seu irmão quando a hora dele também chegar".- Brasidas lhe motiva
Gorgo se levanta com Viktus e diz:
- Bom, com esse treino todos vocês devem estar cansados. Vamos almoçar, Sullis preparou um belo Javali assado para nós.
Os rapazes apostam corrida para dentro de casa, já que a barriga não parava de roncar, Gorgo dá um sorriso de ponta a ponta ao perceber que seu filho está crescendo.
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Atualizado até capítulo 68
Comments
Amei! 🥳☺️
2024-05-19
1
Maya Hayle
Acabou de ganhar uma leitora nova! Estou ansiosa para ver o desenrolar da história, é muito bem escrito, adorei as referências a mitologia greco-romana, ótimo capítulo e ótima história! A ideia de um guerreiro espartano é muito interessante /Heart/
2024-04-08
2
Cristhyno Book
um javali assado deve ser uma iguaria deliciosa
2022-12-19
1