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Peloponeso

Capítulo 1- Uma Nova Vida

Gritos de uma mulher perpetuam por uma simples casa no alto de uma colina do qual Urano a abençoa com um belo céu estrelado. Um homem, sua filha mais velha junto de seu outro filho mais novo correm de um lado para o outro desesperados pegando o máximo de lenço e baldes de água possíveis e entregam para o sacerdote que segura a mão da mulher e lhe pede para respirar devagar e fazer força. O homem e também marido da mulher coloca suas mãos na cabeça ao vê sua mulher naquela situação, seus filhos lhe seguram os dedos ansiosos até que... o choro de uma criança eccoa pelo cômodo junto do grito do sacerdote de: " É um menino". A mãe respira aliviada e as crianças comemoram a chegada de seu novo irmão, com excessão do pai que olha diretamente para os olhos nublados e sem expressão do parideiro que dá a criança para a mulher e o chama para conversar do lado de fora.

A lua ilumina toda aquela casa, a plantação de trigo lá em baixo junto da bela cidade de Esparta lhes dão uma bela vista:

- Você sabe o que fazer, Brasidas. Leve a criança para o Monte Taigeto quando a lua chegar ao meio dos céus- O sacerdote fala dando as costas e indo em direção a trilha de acesso a cidade.

Brasidas retorna para sua residência e vê toda sua família feliz e sua mulher com um olhar de preocupada e amamentando sua cria que está enrolada em uma simples toalha.

- Gorgo, meu amor. A criança possui algo?- Brasidas pergunta

- Não... nada. Ele é saudável e forte ao meu vê

- Excelente, então não a nada com que se preocupar.

a filha mais velha chega com um copo de água e entrega para a sua mãe e logo pergunta para seu pai qual Será o nome de seu novo irmãozinho

- Ainda não sei, minha pequena Sullis. Após nosso retorno nós veremos

- Ele é saudável e bastante forte. Eu e ele vamos ser os maiores guerreiros que essa cidade já conheceu- Entusiasma o irmão que agora passou a ser o do meio

- Pode apostar que vão. Meu pequeno Andreas

Brasidas coloca sua vestimenta junto da sua capa e sandálias, ele pega seu punhal e o coloca numa bolsa de couro. Ele pega o Bebê de Gorgo e o enrola num pano grosso e sai de casa o segurando no colo.

O vento gelado bate sobre eles e fazem a criança espirrar e chorar a medida em que se chega ao topo do gélido e Monte Taigeto; Brasidas vê os anciões reunidos em forma de círculo e ele coloca sua cria no meio, até que um senhor de idade a pega e caminha lentamente até o precipício, ele ergue a criança e a aponta para a lua a analisando cada detalhe, cada fragilidade e cada fio de cabelo, lá em baixo havia uma floresta cheia de lobos junto de uma pilha de ossos de bebês. Os que apresentavam deformidades ou fossem fracos dali seriam jogados, descartados e devorados pelos animais. Um vento forte bate por ali e a criança espirra e chora devido o frio, Brasidas arregala seus olhos e seu coração acelera ele olha para os céus e começa a pedir piedade aos deuses, o analista abaixa a criança em direção ao precipício, dá de costas e caminha de volta aos demais anciões e lhe entrega para o pai que abraça sua criança fortemente e nada diz, ele apenas balança a cabeça para todos e vai embora. A medida em que ele desce é capaz de se escutar sons de gritos e choros de bebês descartados junto dos uivos dos lobos saboreando o banquete.

Na casa no alto da colina, Gorgo abraça Andreas e Sullis, olhando para a porta esperançosa de que seu marido retorne com seu filho, até que a espera acaba e eles retornam, algo que a dá alívio em seu coração. Brasidas se senta ao lado de sua família com o recém nascido nos braços e todos o olham admirados com tamanha fofura.

- Qual vai ser o nome dele?- Pergunta Sullis

Brasidas e Gorgo se beijam e dão um sorriso e respondem juntos " Viktus, seu nome será Viktus".

Um novo dia chegara, Brasidas caminha pela a cidade de Esparta e todos os soldados lhe e comerciantes lhe dão parabéns, as notícias por ali correm rápido e todos já sabem de sua nova cria, ele para no ferreiro local e lhe entrega seu punhal

- Bom dia, Diggus. Trabalho para você, preciso desse punhal novo em folha o mais rápido possível

- Bom dia, Sr Brasidas. Soube do seu novo filho, meus parabéns. Mais um novo guerreiro para a família, se ele crescer e for igual o pai o exército espartano terá um grande soldado

- Graças a Áries. Deu tudo certo... Daqui a 2 dias Andreas dará início a seu Agoge e eu preciso manter esse punhal em boas condições até lá. Teria como?

- O pequeno Andreas já tá com 6 anos? Quem diria então a Sullis está com 10?

- Exatamente, em breve o meu garoto será um guerreiro e a minha mocinha uma bela dama... o tempo passa rápido. Quem diria que eu já tô com 38 anos e com mais batalhas que eu possa contar...

Diggus no meio dessa conversa já tinha deixado o punhal em belas condições e ele nem havia percebido, após ele lhe entregar. Brasidas agradece e vai até sua casa, o sol e a bela brisa da manhã batem em sua longa barba e cabelos longos e negros, a medida em que se aproxima do alto da colina ele vê algo que lhe faz sorrir: Sua esposa amamentando Viktus sentada em uma cadeira em frente a porta de casa. Ele beija sua esposa e entra em casa chamando pelo seu filho que rapidamente vem correndo em sua direção: " Vamos treinar" Brasidas diz.

No quintal eles ali começam o treinamento de Pancrácio, Gorgo e Sullis batem palmas e fingem ser uma plateia empolgada. Andreas desfere um chute em seu pai que rapidamente reage com um soco fraco soco em seu peito, Andreas pula e agarra o pescoço de seu pai que rapidamente se solta e lhe imobiliza pelo o braço, o garoto ergue seus dedos e Brasidas lhe solta e o ajuda a se levantar:

- Você melhorou bastante, garoto. Lembre se... Um verdadeiro guerreiro não luta com a força e sim com o coração.

- Obrigado, Pai- Responde o menino cabisbaixo por ter perdido a luta

Brasidas saca de sua túnica um punhal afiado e lhe entrega para Andreas que dá um grande sorriso " Lembre se... O Agoge é o começo para virar um homem, retorne com esse punhal e lhe entregue para o seu irmão quando a hora dele também chegar".- Brasidas lhe motiva

Gorgo se levanta com Viktus e diz:

- Bom, com esse treino todos vocês devem estar cansados. Vamos almoçar, Sullis preparou um belo Javali assado para nós.

Os rapazes apostam corrida para dentro de casa, já que a barriga não parava de roncar, Gorgo dá um sorriso de ponta a ponta ao perceber que seu filho está crescendo.

Capítulo 2- Os 300

A anos atrás a Grécia se uniu para um único objetivo, o objetivo de defender suas terras da grande invasão persa. O lendário Rei Leônidas de Esparta convocou seus 300 maiores e corajosos guerreiros, deixando de lado o sagrado ritual de Carnéia.

Para as Termópilas nós marchamos com um único desejo: vitória e sangue. No primeiro dia eles atiraram flechas que cobriram todo o sol, no segundo dia eles tiveram de apelar para a magia e no último dia... uma traição nos fez cair, por sorte eu sobrevivi para contar essa história. Rei Leônidas me abençoou e me deu as ordens de voltar com o meu escudo porém sem meu olho esquerdo.

- Que legal vovô, não vejo a hora de lutar também - Entusiasma Viktus

- Acho que ele está mentido, os deuses persas não possuem magia e eles são fracos comparado ao nossos- Dúvida Daro

Daro é uma criança e filho de um guerreiro e amigo de longa data de Brasidas, ambos passaram pelo Agoge e inúmeras batalhas lado a lado

Gorgo adentra no rancho e vê os três sentados próximos ao gado, ela coloca a mão na cabeça e diz:

- Pai... você tá contando a história dos 300...de novo?

- Os meninos já tem 4 anos... em breve eles vão dar início ao treinamento eles precisam de uma motivação.

- Concordo, mas já é tarde da noite e mãe de Daro deve estar preocupada com ele- Gorgo braveja- Vem, Daro. Vou te levar para casa.

- Vovô Antônio... me conta mais história?

- É melhor você ir dormir, Viktus ou sua mãe vai me matar.

O filho de Brasidas vai para a casa principal, sobe as escadas e na janela do quarto sua irmã observa as estrelas pensativa e parecendo está preocupada com algo

- Aconteceu algo, irmã?

- Nada com que uma criança deva se preocupar. Vai dormir já está tarde e amanhã você prometeu me ajudar na colheita.

- Tá bom, boa noite irmã

Sullis lhe responde com um pequeno sorriso, a luz do luar realçam seus longos e sedosos cabelos negros e dando os seus olhos verdes um aspecto vivaz.

Viktus acorda e desce as escadas coçando seus olhos, ele abre a porta e vê sua irmã com a uma grande cesta de palha cheia de trigo, ele demonstra insatisfação de ter de fazer isso, mas promessa é promessa e como seu pai vivem lhes dizendo " Uma pessoa que não cumpre sua palavra, nunca será um bom pai ou uma boa esposa e que sá um guerreiro".

Viktus lhe ajuda a coletar embaixo de um sol gostoso de se sentir na pele assim como a brisa da manhã que passa por ali chacoalhado a bela plantação, o menino está entediado e rapidamente levanta a cabeça e arregala seus olhos ao vê a esperança: sua mãe saindo da casa.

- Precisa de ajuda em algo mãe?- Ele se prontifica de imediato

- Já que perguntou eu preciso sim, eu vou vender as maçãs que coletei hoje. Vou para Atenas...

- Eu vou com você - Viktus se voluntária sem nem deixar ela completar .

- O que?!! Nem vêm você disse que iria ajudar na plantação seu pirralho - Braveja Sullis ao notar que seu irmão tá fazendo de tudo para ir embora

- Não fale assim com seu irmão. Ele precisa conhecer o mundo de certa forma. Em 5 dias a gente retorna até lá mantenha a plantação viva você sempre fez isso com tanta vontade

-Aaaaaa!!!! Tá, tá mas quando vocês voltarem o pirralho vai me ajudar na plantação

Gorgo dá uma gargalhada e chama Viktus vai correndo de imediato e segura a mão de sua bela mãe.

Crianças brincam para lá e para cá, soldados em treinamento e o comércio a cidade de Esparta é viva e toda vez que Viktus passa pelos quarteis seus olhos se enchem de alegria principalmente quando ele passa em frente ao quartel de seu pai, a medida em que ele se aproxima ele escuta um som alto de grito de uma criança e sons de chicote. Ao se aproximar ele tem uma visão da qual ele jamais pensou que teria: Seu irmão mais velho, amarrado num tronco de madeira levando chibatadas nas costas de seu pai, Andreas gritava e pedia para seu Brasidas parar mas a cada grito ele parecia bater mais forte

- Mamãe... o que... o que o papai tá fazendo?- Viktus pergunta espantando

- Ele tá punido seu irmão, ele provavelmente foi pego roubando comida e esse foi o castigo. Aprenda com os erros dele para não fazer igual quando sua hora chegar.

- Mas o irmão tá chorando e...

- Não se preocupe. Isso vai deixar ele mais forte. Quando ele parar de gritar as chibatas também vão. Vamos... a carruagem lá fora está nos esperando.

Gorgo puxa ele pelo braço, Viktus fica olhando para trás sentido pena de seu irmão mas sua mãe lhe pede para olhar para frente e tenta lhe distrair com os pássaros que por ali passam voando.

A carruagem é simples e movida por 2 cavalos fortes e saudáveis, um homem sai de dentro dela e diz para Gorgo ter uma boa viagem e que o valor da charrete já foi pago por seu marido. Gorgo e seu filho adentram nela e seguem viagem. Uma viagem até a cidade Ateniense demora em média 2 dias ou até 4 dependendo das condições meteorológicas, por sorte está favorável, o céu está límpido, com um sol estridente e vento que sacodem as árvores das florestas a medida em que a carruagem se locomove pela estrada de barro. Viktus fica impressionado a medida em que se afasta da cidade, ele nunca havia ido assim tão longe a frente há uma cidade vizinha , Viktus olha para os lados e percebe que tal cidade possui grande muralhas com vários arqueiros em seu topo.

- Mamãe...

- Sim, meu filho

- Que cidade é essa?

- É a cidade de Tebas minha criança.

- Por que eles tem muros tão grande? Esparta não possui muros

- Nossa cidade não precisa disso, nossos guerreiros são capazes de defender o território espartano.

Viktus fica boqueaberto com tal informação e sente até um certo grau de orgulho de ter nascido Espartano.

Guardas Tebanos param a carruagem e com gentileza eles pedem para ambos descerem para uma revista de rotina. Os guerreiros são fortes porém nada comparados aos da grande cidade do Peloponeso.

- Qual é o destino da senhora?- Pergunta o Polemarco

- Atenas, caro guerreiro

O Polemarco olha a carga de cima a baixo e nota que está tudo em ordem e não passa de nada de mais além de trigos e frutas. Viktus olha para Polemarco de cima a baixo coça a cabeça e diz:

- Sr guerreiro. O senhor é muito magro comparado aos soldados da minha cidade.

Gorgo arregala os olhos e abaixa a cabeça na tentativa de esconder a risada, o Polemarco olha para a criança meio sem jeito e parecendo está furioso com tais palavras, ele olha para os seus Soldados que também parecem não ter gostado tanto do comentário.

- Dispensados, podem seguir. E boa viagem

A carroça segue seu rumo, ao se afastarem Gorgo cai na gargalhada e pede para que Viktus tome cuidado com os comentários que faz

- Eu fiz besteira mãe? eles vão fazer algo com a gente?

- Não... não fez eles não vão fazer nada conosco. Eles são nossos amigos

A noite caí, as estrelas ficam cintilantes, Gorgo faz uma fogueira próxima de um acampamento militar de Argos a mais ou menos 600 metros de distância, bandidos e ladrões de carga não são preocupação. Ela coloca a estreira no chão e põe seu filho deitado sobre seu peito com a barriga pra cima, Viktus vira sua cabeça e seus olhos negros se encontram com os belos verdes de sua mãe e diz:

- Urano, fez um bom trabalho hoje

- Ele e Afrodite devem está se divertindo hoje, nunca vi tantas estrelas assim

- Mãe, como é Atenas?

- Uma bela cidade, que possui belas construções, uma bela vista do mar Egeu

- Lá parece ser bonito - Viktus Entusiasma bocejando

- Vamos dormir, amanhã vai ser uma longa viagem se você acordar na madrugada e vê algo estranho grite bem alto. Que os soldados próximos vão vim correndo ajudar.

Capítulo 3- Olá, Ática

Sua pernas se tremem a medida em que puxa as rédeas do cavalo junto de sua mãe, o cansaço dele é percebido por ela que lhe coloca na carroça novamente para descansar, Viktus pediu para sua mãe lhe ensinar a conduzir o cavalo a menos de 4 minutos atrás e rapidamente se cansou pois ele não imaginava que suas pernas eram menos resistentes que as do equino já que para controlar o animal ele tem de ficar de pé devido sua baixa estatura.

Do pé da montanha, é possível se escutar os cantos da gaivota e um forte cheiro de ressaca, algo que anima o menino. Eles acabaram de passar por Corinto, a última cidade da linha divisória do Peloponeso. A distância ele vê lindas bandeiras azuis com uma coruja branca, ele corre para vê-las de mais perto, o menino tem um choque ao vê belos navios Atenienses na costa do mar ático, ele fica boqueaberto, paralisado admirando tal coisa. Gorgo se aproxima de seu filho e diz:

- É lindo não é?

- Muito, mãe...

- Vamos lá. Temos muita coisa pra fazer.

Ultrapassando os portões o vislumbre da criança se eleva, a grande estátua da Deusa Atena poderia ser vista de longe, eles se deslocam até a área comercial, sua mãe estaciona a carroça e amarra o cavalo num tronco ali perto.

Os clientes rapidamente fazem fila para comprarem os trigos espartanos, quando a poeira baixa Viktus vê duas crianças, um garoto que aparenta ter sua idade e uma garota um pouco mais velha do qual ambos vem correndo em direção a barraca e olhando pra ele, cada criança segura uma espada de madeira o jovem Ateniense para em frente de Viktus e pergunta:

- Você é Espartano?

- Sou...

- Que maneiro! Vem brincar de espada com a gente.

Viktus olha para Gorgo que dá um sorriso e faz um gesto com sua mão, uma forma de dizer: " Vá em frente" o menino mostra seus dentes de felicidade e vai brincar com seus novos amigos.

- Volte quando o sol chegar no topo dos céus! e não vai muito longe!!- Gorgo grita para seu filho

As três crianças caminham até a proximidade de um rio a mais ou menos 600 metros da área comercial. A menina pega um pedaço de madeira e dá para Viktus e lhe dá uma leve espadada no ombro os dois começam as brincar e o menino se intromete desferindo um golpe na perna de Viktus que grita que isso é injusto porém ri e se diverte com a situação. No final das contas o pequeno espartano garantiu a vitória de 3 duelos contra os dois devido seu pai que lhe dava lições de Pancrácio.

Os três se sentam na beira do rio ofegantes. A jovem Ateniense coça seus belos cabelos ruivos fazendo Viktus ficar a encarando, impressionado por ela possuir cachos idênticos ao de uma deusa e um olho tão azul como o Mar Egeu, o seu irmão percebe isso e dá um pequeno tapa na cabeça do jovem Espartano e se apresenta:

- Meu nome é Alexios e essa é minha irmã Kiara e o seu?

- Me chamo Viktus...

- Nome bacana. Viktus, vamos a luta! Os persas estão invadindo a baia de Salamina! Temos que defender as praias!!- Entusiasma Alexios erguendo sua espada de madeira

- A almirante Artemísia da Persia vai pegar vocês!!- Se levanta Kiara erguendo seus braços.

Alexios coloca pequenas folhas ali no rio do qual a correnteza e vento as levam para a direção de Viktus

- Polemarco Viktus ! as frotas Persas estão vindo!! Preparar os canhões!

Viktus pega uma grande pedra do chão e a joga em direção as folhas que levantam água para todo lado

- Os Persas sentiram a fúria de Esparta!!- Comemora Viktus o seu acerto bem sucedido

- Eu Artemísia não irei me render!!- Afirma Kiara

A Ateniense golpeia seu irmão na cabeça que vai ao chão e se finge de morto, ela parte para cima de Viktus que se defende do primeiro ataque e a contra ataca a acertando em cheio nos peitos, ela dá um grito, rola e se finge de morta

- Nós ganhamos a batalha!!- Viktus comemora

Uma voz feminina chama pelos nomes de Alexios e Kiara que rapidamente se levantam e dizem juntos " Já vou mamãe" a mulher é bela e possui longos cabelos enrolados e ruivos assim como os de Kiara e de Alexios.

- Quem é esse belo menino?- A mulher pergunta

- É um amigo e ele luta muito bem!- Responde Alexios

- Se despede dele e vamos. Temos coisas para fazer e o agradeça pelo dia de hoje! Os dois

Os irmãos se despedem do Espartano e Alexios logo lhe diz que dá próxima vez em que ele estiver em Atenas para procurar eles na casa azul próxima da estátua de Atenas para eles brincarem novamente.

O sol começa a bater no meio dos céus, Gorgo já havia vendido toda sua carga e está esperando seu filho, uma espera que dura pouco já que de longe ela o vê todo sorridente e pulando de alegria

- Se divertiu?

- Sim, eles são muito legais

- Já acabei por aqui. Vamos comer?

Gorgo tira dois pedaços de pães com suco e dá para seu filho, Gorgo é bastante forte e alta e para manter esse corpo ela precisa de uma boa alimentação, ela come 7 pedaços de pães e entorna sozinha uma jarra de vinho do qual nem lhe faz efeito alcoólico.

- Bom, vamos pra casa.

- Mas... mamãe...

- Diga meu filho

- Quando a gente vai voltar pra cá? Eu quero brincar com meus amigos novamente

- Na próxima semana a gente vai retornar. Não se preocupe. Você vai brincar com eles novamente

Gorgo arruma as coisas e põe na carroça, em seguida ajuda seu filho a subir e ambos partem em direção a Esparta novamente, dessa vez a mulher pega um outro caminho para evitar ladrões que mapearam o caminho da carroça só esperando o momento certo para atacar, esse novo caminho passa por uma bela floresta de cerejeiras do qual suas folhas caem sobre suas cabeças deixando a criança empolgada por essa nova rota.

A noite caí e para o brilho de Corinto é onde Gorgo desloca a carruagem, ela adentra na cidade que está em festa, por onde eles caminham há pessoas bêbadas e se divertindo como se não houvesse o amanhã eles seguem mais a frente e Gorgo para em frente a uma construção e solicita para Viktus descer que de início não entende o motivo, ele a segue para dentro da instalação e param em frente a um senhor atrás de um balcão

- O que vamos fazer aqui?- Viktus pergunta assustado

- Descansar- Gorgo diz colocando uma bolsa de moedas de ouro sobre o balcão - Senhor hospitaleiro, tome conta da minha carruagem- Ela com cara de poucos amigos solicita o senhor que apenas balança a cabeça e lhe entrega a chave de seu quarto.

Gorgo e filho sobem as escadas até o segundo andar e abrem a porta do seu quarto, Viktus arregala seus olhos e começa a pular ao vê um travesseiro de lã de ovelha e uma cama fofa como uma pena

- Vamos Descansar, criança. Amanhã será um longo caminho de volta a Cidade.

Viktus não a escuta começa a pular na cama, Gorgo pula na cama e o segura assim o derrubando em direção a seu peito e lhe dando um mata leão indolor, a criança começa a rir assim como sua mãe que lhe solta e começa a acariciar seus cabelos e lhe solicita calmamente: " Vamos dormir"

- Mãe... o Andreas vai ficar bem?- Viktus pergunta meio sem jeito

- Não se preocupe. Ele é um guerreiro, assim como seu pai

- Como você conheceu o papai?.

- Aquele tolo exibido... ele aos 20 anos foi treinar luta com outros rapazes e por azar ou sorte eu estava com as minhas amigas por perto... os rapazes começaram a se exibir para elas mas eu não dei bola. Seu pai percebeu isso e de certa forma se encantou com o meu jeito, ele parou o treino, veio em minha direção e disse o seguinte " Uma jovem tão linda como você deveria sorrir mais". Com essas palavras eu sorrir...e com aqueles dentes amarelos ele sorriu de volta, visto que sua tática deu certo ele perguntou " Vamos sair juntos após o treino?" e eu recusei

- Que??? por que?

- Seu pai era franzino comparado aos demais e ele não me interessava...até que ele propôs: " Vamos duelar, se você ganhar eu te deixo em paz e se eu ganhar nós vamos sair hoje a noite "

- E o que aconteceu?

- Ele perdeu... o único duelo que seu pai perdeu na vida foi para mim... Mas naquele momento ele não baixou a cabeça mesmo com a derrota tal coisa dispertou interesse dentro de mim. "Um guerreiro que não abaixa a cabeça mesmo após a derrota será um bom marido " foi que seu avô me disse uma vez após retornar da batalha de Salamina... Eu dei uma chance pro seu pai e quando ele completou 25 anos nos casamos.

- Então o papai perdeu pra você?

- Não... ele foi humilhado- Ela responde dando uma gargalhada fofa e baixa- Vamos dormir chega de histórias por hoje- Ela sorridente apaga a vela do quarto com um só sopro.

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