Gatilho: este capítulo pode conter cenas inadequadas para menores de idade.
..."O amor é algo almejado por todos, mas nem sempre todos conseguem encontrar um que seja verdadeiro."...
Cinco dias se passaram e meu pai? Nem sei o que anda fazendo, mas Any me informou que ele reuniu todos os funcionários e se desculpou, me deixando muito satisfeita porém se ele acreditou que quando ele fizesse isso eu iria até seus pés dar-lhe o perdão, estava muito enganado. Não o vi desde o dia em que fui na empresa, mas por enquanto é melhor assim — talvez eu ainda não esteja bem um pouco a fim de olhar para a cara dele. As notícias de Edgar sumiram dos tópicos e redes horas depois e não se vê mais ninguém comentando sobre isso. Com certeza tudo por parte do esforço dos funcionários, sem dúvida alguma.
Hoje é o dia da festa de formatura e com certeza meu pai não vai — a não ser que queira colocar minha identidade em risco — não me importo, odiaria isso nas circunstâncias que nos encontramos. Na tensão que agora há entre nós. Sofya deu na cabeça que hoje deveríamos passar um dia relaxante e eu aceitei. Realmente estava precisando. Agora estamos voltando para casa, para a minha casa. Pedi a ajuda de Any para que pudesse levá-la para lá hoje sem que ela dê um esbarrão em Edgar. Não é certo que eu esconda quem eu sou dela. Sei que não é, quem não sabe afinal? Mentiras sempre atrapalham um relacionamento. Pura verdade. Me sinto a pior pessoa do mundo com o que faço. Posso mentir para qualquer um sem sentir remorso algum, mas com Sofya é diferente.
Any sabe de tudo. Por parte descobriu, por parte contei. Meias mentiras, meias verdades, no fim toda a verdade. Talvez estivesse estampado em minha cara há muito tempo que não tenho interesse por homens, ela viu isso, meu pai não. Any lá no fundo talvez seja minha segunda mãe, amiga. Minha conselheira. Eu a amo. E me senti aliviada ao ter uma pessoa tão próxima de mim que soubesse. Adoro não ter que disfarçar quem sou, "me esconder" na frente dela. Ser eu,sem máscara, sem maquiagem. Por falar em maquiagem, em casa nos espera maquiadores que nos arrumarão de fato para a festa. Meu pai atolado de trabalho até o pescoço.
[ … ]
Chegando em casa peço a uma das servas que dirija Sofya até o meu quarto, onde tudo provavelmente já está à nossa espera, mas aberta de subir, sigo para a biblioteca. Preciso fazer uma ligação para Brenda, uma de nossas amigas, para confirmar se o que pedi já está pronto.
...|•Ligação on•|...
...— *Giu! E aí? — Brenda fala entusiasmada do outro lado da linha, sorrio....
...— Tudo certo por aí Brenda? ...
...— Tudo maravilhosamente nos eixos. Sô vai amar!...
...— Obrigada....
...— Já disse para não me agradecer. Vocês duas merecem tudo de bom, ok? Como amiga também faço papel de cupido....
...Solto uma risada abafada....
...— Certo, preciso desligar e subir para que ela não desconfie. ...
...— Tchau querida. Espero que goste....
...— Com certeza*....
...|•Ligação off•|...
Sorrio e guardo o celular no bolso, saindo da biblioteca e seguindo para as escadas as quais pulo dois degraus por vez, pensando se Sofya gostará de minha surpresa.
[ … ]
Fico surpresa ao ver Any entrar na festa, não esperava que ela viesse aqui — afinal, por que diabøs ela estaria em minha formatura? Não usava roupas escuras iguais às que comumente usa no trabalho. Ao seu lado, de braço dado a ela, vinha um homem, o reconheço, é Felipe, seu marido. E também ali estava junto com os dois, Alicia, sua filha. Faz sentido! Lícia também está se formando. Eles vêm até mim e nos cumprimentamos, apresentando a eles Sofya que se diz minha amiga e isso faz meu estômago afundar alguns centímetros. Any sabia que não, mas também não deu sinal de que sabia da verdade, a agradeci mentalmente por isso. Assim se seguiu à noite, animada e descontraída. Dada uma certa hora, puxo Sofya para fora, que me olha confusa e um pouco assustada.
— Aconteceu algo? — Sô pergunta e eu a encurralo no carro e me aproximo de seu rosto, o suficiente para nossas respirações se misturarem.
— Sim! Quero que venha comigo — digo abrindo a porta do carro. — Tenho uma surpresa para você — sorrio e solto-a, deixando ela entrar no banco do passageiro e sigo para o do motorista, entrando no mesmo.
— Qual é a surpresa? — ela questiona curiosa.
— Se lhe contar não terá mais graça nenhuma Sô…não será mais uma surpresa.
— Eu odeio quando você faz isso…esse suspense todo. Sabe que me deixa ansiosa!
— E não é para isso que servem as surpresas? — ri. — Aguente a ansiedade só mais um pouquinho, morena. Prometo que o restante desta noite será inesquecível.
— Giu… — ela insiste.
— Não adianta! Eu não vou falar, já estamos chegando — pego uma venda que eu havia deixado no porta luvas mais cedo e entrego a ela. — Coque isto.
— Para quê? — ela frente a testa segurando a venda que eu lhe entreguei.
— Apenas coloque morena — insisto.
Ela obedece — para minha alegria — e eu paro o carro em frente ao hotel minutos depois, descendo e ajudando Sofya a descer. Entrego a chave do carro para um cara que monitora ali e ele se certifica de levar o carro para o estacionamento. Então me dirijo para a entrada.
— Vai com calma Sofya — alerto. — Um pouco de atenção porque agora é degrau…
— Que horas que vamos chegar? — ela pergunta meio que tateando às cegas.
— Estamos quase lá — digo pegando a chave com a recepcionista em silêncio e acenando levemente com a cabeça em agradecimento. A mulher retribui.
Entro com ela no elevador com cautela e subimos para o quarto andar, entrando logo após no quarto, onde tudo estava arrumado assim como planejei. Havia rosas vermelhas e suas pétalas por toda parte, um aroma doce de morango, torturante, que com toda certeza pertence a Sofya. Solto sua mão e passo para trás dela, tirando a venda de seu rosto.
— Pode abrir — digo e ela o faz, lentamente, graciosamente, ficando em êxtase por algum tempo.
— Que lindo Giu! — ela finalmente exclama com uma das mãos tapando a boca.
— Tome! — falo entregando uma rosa a ela e Sofya pega, aproximando-a do nariz.
— Minha favorita! — ela diz e se vira para mim. — De onde tirou todo este romantismo? Você nunca foi muito boa com isso, é um fato.
— Vamos se dizer que eu tive uma ajudinha… — sorrio travessa.
— Imagino… — ela se aproxima de mim e envolve os braços em meu pescoço e eu subo minhas mãos pra sua cintura, puxando o seu corpo ao meu. — Então acho que depois terei de agradecer a essa certa pessoa…
— Acredito que sim — digo e me aproximo, beijando-a.
Seus lábios macios, suas curvas graciosas…o céu, o infernø, o paraíso.
Doce e leve e solto.
A cada segundo, o beijo se torna mais intenso e voraz. Minhas mãos modelam suas curvas muito bem projetadas, onde me perco facilmente. Nossos corpos colados e em chamas, um desejø incontrolável que toma conta de mim, mais mais mais mais. Cambaleamos até a cama, onde ela se deita e eu subo por cima de Sofya em uma das minhas posições favoritas como dominadora — ativa. Eu observava o corpo abaixo de mim minuciosamente, guardando cada detalhe, cada qualidade, cada defeito — se bem que nem sei se há defeitos para falar a verdade. Ela é a deusa da perfeição. Sofya me olha com desejø, necessidade. Nós duas nos encarávamos com luxúriä. Tê-la ali para mim, somente para mim, é excitantë demais.
— Vamos ver se és capaz de fazer com que esta noite seja a mais inesquecível de toda minha vida, se realmente podes fazer com que eu nunca te esqueça — ela me desafia entre suspiros, devagar.
Mordiscou o lóbulo de sua orelha, beijo abaixo dela em seu pescoço e enfim encaro seus olhos verdes.
— Eu não posso garantir que sou capaz, mas posso tentar. Para mim ao menos, será um präzer — falo com sinceridade e ela sorri, pørra que sorriso lindo!, e volta a me beijar com destreza.
Me livro de nossas vestes, impaciente. Eu a quero.
[ … ]
Depois de várias e várias rodadas de sexø, caímos sobre a cama exaustas. Já deve ser de manhã, pois a leve claridade pelas frestas da cortina evidencia isto. Sofya me abraça se aconchegando ao meu lado, faço o mesmo.
— De fato Giu — ela inspira — , este será o dia mais inesquecível de toda a minha vida. De fato, consegues fazer com que eu nunca te esqueça.
— Neste momento, tuas palavras adentraram os meus ouvidos como uma sinfonia Sofya, a sinfonia mais bela que já vi em toda minha vida.
Beijo o topo da cabeça de Sofya e ali apagamos suadas, cansadas depois de uma noite extremamente exaustiva.
...|•Autora•|...
...*Um bônus pra vocês! 🤓 Comentem para mais capítulos!...
...NÃO SEJA UM LEITOR FANTASMA!!! 👻*...
Bjs
Att. Rô Oliveira 💓
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Atualizado até capítulo 27
Comments
Raffa Almeida
gosto do desenrolar da história,porém se fosse mais picante e bem detalhado,seria perfeito
2023-02-21
4
Vandreia Oliveira
as duas são maravilhosas 😸
2023-03-11
1
Luciana Santos
a história é muito boa só precisa ser mais picante
2024-07-25
0