capítulo 18

SOPHIE LOPES

Quem era aquela mulher e por que Elisa estava tão sorridente. Ela já tinha me visto. O que eu faço agora? Não posso ir embora. Eu não quero ir embora. Continuei a caminhar com passos lentos até onde Elisa e aquela biscate estavam. Lara já tinha se perdido por aí. Afinal ela adorava festas.

Acho que meu coração vai sair pela boca. A mulher continuou a tocar em Elisa. Quem ela pensava que era? Tira as mãos da minha mulher.

— Oi, amor, desculpa a demora. — Puxei Elisa para um beijo e pra minha surpresa ela não se afastou. Como eu estava com saudade daquela boca. O beijo demorou bem menos do que eu esperava. Elisa me olhou surpresa e realmente ficou estática.

— Oi, eu sou a Renata. — A oferecida levantou a mão para me cumprimentar.

— Oi. Eu sou a Sophie, namorada da Elisa. — Tá, eu sei que estava sendo ciumenta e imatura, mas eu tinha que fazer alguma coisa. Mesmo que fosse infantil. Coloquei meu braço ao redor da cintura de Elisa. Ela me olhou intrigada. Sabia que a qualquer momento ela poderia me rejeitar. Afinal, eu fui uma idiota. E talvez ainda estivesse sendo. Por que minha consciência tinha que ser tão madura? Cala a boca consciência. Deixa-me ser inconsequente uma única vez.

— Nossa, é um prazer conhecer você. A Elisa não me falou que tinha namorada. Mas, quase não nos falamos nesse último ano. — A tal de Renata vivia rindo. Será que ela tinha algum problema?

— Ela nunca me falou de você também. — Calada Sophie. Deixa consciência, eu me viro.

— Renata, você pode nos dar licença. Eu tenho que mostrar uma coisa para a Sophie. — Elisa falou. Seu tom de voz me assustou, mas eu não iria voltar atrás. Não agora.

— Claro Lizzy. Foi um prazer te rever. Amanhã ainda está de pé? — O que elas iriam fazer amanhã? E por que essa piranha continuava a ser tão simpática?

— Sim Rê, eu te ligo. — Agora elas iriam ficar se tratando por apelidos na minha frente?

— Foi um prazer Sophie. — Eu apenas acenei com a cabeça.

Elisa entrou na sua casa e eu a segui. Ela subiu as escadas e fomos para o seu quarto. Eu já sabia aonde iríamos. Depois subimos mais uma escada que dava para o estúdio de Elisa. Ela não demonstrava expressão nenhuma. Estava louca para saber o que se passava na cabeça dela. Elisa segurou a porta pra eu passar. Era agora eu tinha que falar tudo.

— O que você pensa que tá fazendo Sophie? — Ela estava chateada. Droga, eu sabia que não seria fácil. É claro Sophie. O que você esperava? Cala a boca consciência.

— Elisa eu...

— Você aparece aqui na minha casa e fica dizendo que é minha namorada. Eu não sei se você lembra, mas não foi isso que você disse na outra noite. Aliás, você não disse nada. — Ela estava falando muito rápido. — Você quer me enlouquecer? Você não pode brincar comigo assim.

— Elisa...

— Se não tem coragem de tomar uma atitude eu não tenho culpa. Você acha mesmo que pode aparecer assim do nada e ficar agindo possessivamente? Você não pode fazer isso Sophie.

— Eu sei é que...

— Você sabe o quanto esses dias têm sido uma merda? Eu estou... — O que eu faria. Ela não parava de falar. Nunca vi a Elisa tão descontrolada. Ela andava de um lado para o outro. Não sei o que deu em mim. Peguei em seu braço e a puxei colando nossos corpos. — O que você pensa que tá fazendo?

— O que eu devia ter feito a muito tempo. — Selei nossos lábios. Ela resistiu no início, mas a segurei firme e aos poucos ela foi cedendo. Seu corpo se tornou leve e frágil. A beijei como se tivéssemos separadas a anos. Com toda saudade e amor que eu estava sentindo. Eu não queria soltá-la, mas sabia que o beijo não seria suficiente. Aos poucos soltei sua cintura e me afastei. Elisa abriu os olhos devagar.

— Eu sei que eu fui uma idiota. — Suspirei vencida pelo cansaço. — Eu não devia ter ido embora sem falar nada. Eu estava com medo e não sabia o que fazer. — Elisa me olhava surpresa. — Você chegou na minha vida em um momento tão conturbado. Só que estar com você era a melhor parte do meu dia. Eu ficava ansiosa para te ver, para conversar com você, para rir com você. Quando você viajou para Nova York eu senti muito a sua falta. Foi naquele momento que os meus sentimentos ficaram confusos. Então você chegou e me contou sobre a imprensa. Eu fiquei apavorada, mas não podia ficar longe de você. Todos os dias você me conquistava mais e mais. O nosso encontro foi o melhor da minha vida. Acordar ao seu lado naquela casa de praia foi o momento mais perfeito. Eu não conseguia entender como uma mulher tão linda e forte estava mesmo interessada em mim. Elisa, eu tentei me enganar todo esse tempo. Tentei fingir que nada tinha mudado dentro de mim, mas quando eu fiquei parada do lado de fora da sua casa naquele dia meu coração se encheu de um vazio tão grande. Foi como se uma parte de mim tivesse sido arrancada. Naquele momento eu entendi que todos os meus outros relacionamentos não passaram de interesse. Eu nunca tinha me apaixonado. Porque nunca doeu estar longe deles. Mas estar longe de você não foi apenas dolorido, foi sufocante, apavorante. Eu me senti perdida. — Não conseguia, mas conter minhas lágrimas. — O que estou querendo dizer é que eu te amo com toda força do meu ser. Me desculpa por ter sido tão estúpida. — Só senti o impacto quando Elisa se jogou nos meus braços. Ela também estava chorando. A abracei muito forte. Sentindo seu cheiro que me fez tanta falta.

— Você não me perdeu meu amor. Eu estou aqui. — Suas palavras me deixaram tão feliz. Não me contive. Tomei seus lábios em desespero. Nossas lágrimas se misturavam trazendo um sabor salgado para o beijo. Eu só queria ficar assim pra sempre.

— Eu te amo Elisa. Me desculpa.

— Eu te amo Sophie. Não quero ficar mais um minuto sem você.

— Eu também não, Elisa. Quero você a todo momento. — Beijei sua testa. — Em cada lugar. — Beijei sua bochecha. — Pra sempre. — Beijei sua boca lento e suave. Saboreando cada parte dos seus lábios maravilhosos. — Seja minha. Você aceita ser minha namorada?

— Você não sabe o quanto esperei por isso. É claro que eu aceito. — Elisa espalhou vários beijos por meu rosto e começamos a rir.

— Você é perfeita. — Falei enquanto deitava Elisa no tapete que já tinha sido usado por nós tantas vezes. — Quero ter você por inteira. A noite toda.

— Serei sua a noite toda. E amanhã e depois. — Ela me virou e ficou em cima de mim.

— Hoje eu vou fazer você perder o juízo. — A provoquei. Me sentei e Elisa enlaçou suas pernas ao redor da minha cintura. Apertei sua bunda e beijei a parte exposta do seu seio.

— Você não sabe o quanto senti falta disso.

— Eu também princesa. — Acariciei suas costas e aproveitei para tirar sua blusa. Beijei e chupei cada parte. Seus cabelos caiam por seu rosto. Ver Elisa excitada era a mais perfeita obra de arte. Seus lábios inchados dos meus beijos e sua pele marcada pela minha paixão.

— Eu te quero tanto. — Falei sem fôlego por causa da sua beleza.

— Então me tenha meu amor. — Não precisei de mais nada para colocar Elisa no tapete e tirar o resto da sua roupa. Tirei a meu vestido também. Não fiz cerimônia e logo estávamos nuas. Eu só queria sentir o seu corpo contra o meu. Me deitei e seu corpo se encaixou perfeitamente no meu. Gemi com as sensações boas que aquele contato me proporcionou.

— Você é tão macia. — Segurei uma das pernas de Elisa e coloquei na minha cintura. Me encaixei mais próximo dela.

— Amor, você está me deixando louca. — Elisa reclamou da minha demora.

— Eu sei do que você precisa. — Apoiei um dos meus braços no chão e com a outra mão fiz carinho na perna dela. Beijei seus seios e mordi seu mamilo enquanto minha mão passeava por sua virilha. Chupei o seu pescoço e provoquei sua orelha.

— Soph, não me torture. Eu quero você agora. — Ela estava desesperada e eu também. Em outro momento faríamos devagar, mas agora eu só queria tê-la gozando pra mim. Beijei sua boca com intensidade. Um beijo cheio de promessas e desejos. A língua de Elisa era tão gostosa. O primeiro contato do meu dedo com seu Clitóris fez com que ela gemesse alto.

— Isso.

Continuei a beijá-la e a masturbar seu ponto de prazer. Ela estava tão molhada e não precisou de muito para penetrá-la com dois dedos.

— Assim amor. É assim que quero.

A penetrei em um ritmo lento. A palma da minha mão esbarrava em seu clitóris enquanto meus dedos a penetravam devagar.

— Mais amor. Me dá mais. — Acelerei os movimentos e Elisa começou a mexer seu quadril freneticamente contra minha mão.

— Estou tão perto. — Falou entre gemidos.

— Goza pra mim gostosa. — Sussurrei em seu ouvido e depois tomei sua boca mais uma vez. Rebolei em sua coxa para que ela sentisse o quanto estava excitada.

— Nossa Soph. Você está ensopada.

— Tudo pra você meu amor.

— Eu não vou aguentar por muito tempo.

— Não aguente. Quero que goze agora. — Ordenei. Elisa me surpreendeu colocando dois dedos em mim. Esmaguei sua mão de tão bom que eram seus movimentos.

— Eu também quero que goze. — Continuamos a nos tocar. Você é linda Soph, e merece ter todos os orgasmos do mundo. Ela me penetrou forte. Não resisti e gritei. — Isso princesa. Não tenha vergonha. Me mostra o quanto você gosta do meu dedo na sua boceta. — Rebolei descontroladamente em sua mão.

— Elisa eu vou...

— Eu também.

Gozamos juntas em perfeita sincronia. Um orgasmo cheio de amor e desejo. Nossos corpos estavam tão grudados que eu não sabia mais onde eu começava e Elisa terminava. Tudo o que tinha certeza é que eu amava aquela mulher e passaria o resto da minha vida fazendo com que ela se apaixonasse todos os dias.

— Eu amo você com toda minha alma. — Falei antes de cair em um sono tranquilo e profundo.

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Comments

Samila Ferreira

Samila Ferreira

uau

2024-03-03

0

Samila Ferreira

Samila Ferreira

tá falhando de novo

2024-02-29

0

kara

kara

tadinha jkkkk, tá doidinha brigando com a voz da consciência

2024-01-29

1

Ver todos

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