capítulo 07

ELISA FRANCO

Acordei com a luz do sol batendo em meu rosto. Sentia-me muito bem. Realmente, dormi maravilhosamente bem. Principalmente porque a razão de tudo isso ainda estava dormindo em meus braços. A qualquer momento, ela poderia acordar, e eu só queria mais um tempinho para admirá-la.

O que eu faria? Sabia que Sophie não estava pronta para um relacionamento. Ela foi muito clara, e pedir isso só a afastaria de mim. Só de pensar nessa possibilidade, meu coração apertou.

O celular de Sophie começou a tocar alto, e ela acordou assustada. Levantou rapidamente, com um lençol enrolado em seu corpo. Foi até sua bolsa e atendeu a ligação. Acho que a morena não percebeu que eu já estava acordada, por isso fechei meus olhos para não deixá-la nervosa. Tinha medo de que ela se arrependesse da noite mais perfeita da minha vida.

— Alô. Oi... — Falou sonolenta.

— Que horas são? — Sua voz se tornou aguda.

— Ok. Chego aí em alguns minutos. — Ela desligou e começou a se vestir. Estava indecisa se abria os olhos ou não. Resolvi que era melhor encarar a realidade de uma vez.

— Bom dia bebê. — Falei. Sophie se assustou parando de colocar seus sapatos.

— Bom dia, não sabia que você já estava acordada.

— Tá tudo bem, aconteceu alguma coisa? — Perguntei porque ela estava séria.

— Estou atrasada, tinha que me encontrar com Flávia a meia hora atrás para uma sessão de fotos. — A aflição no seu rosto só piorava. Pulei da cama e comecei a me vestir.

— Eu levo você. — Me ofereci.

— Não precisa, eu pego um Uber. — Ela continuou se arrumando. Depois, foi até o banheiro lavar o rosto.

— Sophie, você ainda vai ter que ir em casa se trocar e pegar seus equipamentos. Deixa eu pelo menos te levar até o seu apartamento. — Insisti e a morena pareceu analisar a situação. Ela sabia que eu estava certa.

— Tudo bem, mas tem que ser muito rápido.

— Ok. Eu posso dirigir tão rápido que chegamos no seu Ap em 5 minutos. — Ela deu um leve sorriso em minha direção.

Terminei de me vestir, amarrei meu cabelo em um coque bagunçado e peguei minha bolsa. Fui correndo até recepção do hotel acertei tudo e Sophie foi pegar meu carro no estacionamento para ganhar tempo. Depois de alguns minutos estávamos na garagem do seu apartamento.

— Obrigada Elisa. Você salvou minha carreira.

— Disponha. Posso te ligar mais tarde? — Falei como se não fosse nada demais, mas estava nervosa pela sua resposta.

— Eu te ligo, pode ser?

— Claro bebê. — Não dei tempo para ela sair antes a puxei para um beijo que não demorou muito, mas foi o suficiente para estabelecer o clima de tesão que sempre nos acompanhava. Soph sorriu e eu acariciei seu rosto.

— Bom dia Elisa. — Ela saiu do carro e observei seu sorriso aumentar conforme ela se aproximava do elevador. Isso fez com que eu sorrisse também. Esperei até a porta do

elevador se fechar para ligar o carro e dirigir até a casa da minha mãe.

-------******------

Não entendo porque Sophie não me ligou. Hoje faz 2 dias desde que dormimos juntas e ela não me ligou. Se estou incomodada, por que não ligo então? Talvez porque ela não é minha namorada. Não posso me comportar assim, mas ficar sem notícias também não ajuda em nada.

Amanhã eu viajo para uma reunião com Rodrigo, ele é dono de diversas lojas de roupa em Nova York. Preciso concluir várias ideias de roupas para minha coleção. Nesse momento estou tentando fazer isso, mas não consigo me concentrar, a inspiração não vem e só penso que Sophie não quer estar comigo e que nossa noite não foi o suficiente para ela.

— Filha, aconteceu alguma coisa? — Minha mãe entra no quarto e senta na beira da minha cama. Olho sem rumo para algum lugar no quarto e suspiro de frustração. Dona Cláudia se aproxima e faz com que eu deite minha cabeça em seu colo, depois acaricia meu cabelo. Adoro quando ela faz isso.

— Eu não sei mãe, não sei o que pensar. — Falo vencida pelo cansaço.

— Talvez se você me contar o que está acontecendo eu posso te ajudar, minha filha. —Mamãe sempre era direta, o que eu apreciava muito.

— Eu conheci uma mulher incrível. — automaticamente comecei a rir, mas depois lembrei de tudo que estava acontecendo e fiquei triste de novo.

— Isso é ótimo! E qual é o problema? — Mamãe falou animada.

— Ela saiu a pouco tempo de um relacionamento que lhe fez mal e não quer tentar de novo comigo. — Falei frustrada.

— Entendo, mas você já tentou alguma coisa? — Mamãe perguntou.

— Sim, só que ela sempre se mantém distante. Pensei que depois da nossa noite juntas ela se convenceria de que é seguro tentar de novo, mas já tem dois dias que não tenho notícias. — O aperto em meu peito voltou com força total.

— Filha, às vezes quando algo nos machuca só queremos um tempo para se recuperar. Dê esse tempo a ela. — Queria ter a sabedoria da minha mãe.

— Mas não quero ficar longe de Sophie, mamãe! — Falei, deixando algumas lágrimas caírem.

— Você não precisa ficar longe, meu amor. O que impede de você ser uma amiga nesse momento tão difícil? Muitas vezes o amor nasce de uma amizade. Não deixe que ela se afaste, mas também não peça algo que ela ainda não pode te oferecer. — As palavras de Dona Cláudia me fizeram refletir.

Todas as vezes que me aproximei de Sophie com intenções demais, ela dava um jeito de escapar e ligar o seu sistema de defesa, mas quando eu me aproximava como amiga, como no dia da praia ou no desfile em São Paulo, ela baixava a guarda e se transformava em uma Sophie meiga e curiosa.

— É isso, mãe! Você é incrível! — Me levantei em um susto e fui direto para o banheiro me arrumar.

— Onde você vai, filha? — Mamãe perguntou surpresa.

— Vou botar meu plano em prática. — Falei toda animada, já terminando de trocar de roupa.

Ajeitei rapidamente meu cabelo e não passei nada de maquiagem. Dei um beijo na minha mãe, que estava sem entender nada mas sorria da minha animação, e fui direto para o meu carro. Se Sophie estava me evitando, eu iria mostrar para ela que podíamos ser apenas amigas e que ela poderia confiar em mim.

Hoje era quinta, e amanhã eu viajaria. Não tinha muito tempo. Fui até a loja de tecidos e comprei tudo que precisava, depois consegui encontrar uma máquina de costura e coloquei tudo no porta-mala do carro. Eu tinha que fazer a amostra de roupas que estava no meu portfólio para apresentar a Rodrigo, e essa seria a desculpa perfeita. Eu pediria ajuda de Sophie e ainda poderia vê-la outra vez. Ela não recusaria.

Liguei para Flávia e perguntei se ela estava trabalhando. A amiga de Sophie falou que a última sessão de fotos tinha sido há uma hora e que o resto do dia o estúdio ficaria fechado. Pedi para ela não contar para Sophie que liguei e agradeci pela informação. Agora era só ir para o apartamento da morena e convencê-la a me ajudar. Eu só queria estar com ela e realmente precisava da sua ajuda.

SOPHIE LOPES

Ainda estava organizando meus equipamentos quando a campainha começou a tocar. Talvez Flávia tenha esquecido alguma coisa. Corri até a porta e Elisa apareceu na minha frente com um sorriso que me deixou sem ar. Ela vestia uma camiseta branca e um short jeans curto; seu cabelo estava em um coque bagunçado, o que era super sexy. Ela calçava uma sandália vermelha e tinha uma caixa grande na mão.

— Oi! — Falou animada.

— É... oi. — Gaguejei e fiquei desconcertada por sua beleza.

— Posso entrar? — Perguntou tímida.

— Claro! — Elisa passou por mim, colocou a caixa no chão e depois me cumprimentou beijando meu rosto. O que fez o seu cheiro invadir meu sistema, eu só conseguia lembrar dela nua embaixo de mim. Meu sinal de alerta interno começou a apitar, ou melhor, a gritar. Me virei para perguntar o que ela fazia aqui, quando ela falou primeiro.

— Preciso da sua ajuda, Sophie. — Sua voz era tão doce e tinha um fundo de desespero. Aquilo me deixou desarmada. Ela continuou. — Tenho que aprontar essa roupa. — Me mostrou o desenho em seu portfólio. — Até amanhã e não tenho um manequim. Você pode ser minha modelo? — Seus olhos ficaram aflitos e tudo o que eu queria era ajudá-la.

— Vamos ver o que podemos fazer. Coloca suas coisas aqui nessa mesa, tá. — Indiquei o local.

— Obrigada, Sophie, você salvou a minha carreira. — Seu sorriso se tornou mais lindo, fazendo meu coração acelerar.

— Você também salvou a minha no outro dia, lembra? Então estamos quites. O que você quer que eu faça? — Senti seu olhar malicioso, mas logo ele se foi.

Pensei que Elisa aproveitaria a deixa para flertar comigo, mas ela não o fez. Simplesmente tirou uma fita métrica da caixa e começou a tirar minhas medidas.

— Preciso que levante os braços. — Sentia a fita em meu busto, mas os dedos da loira mal tocavam em mim. Confesso que fiquei um pouco irritada com sua distância.

— Agora pode abaixar. Pronto, vamos começar nossa obra de arte! — Falou animada.

A nossa tarde foi assim: Elisa passou a maior parte do tempo talhando e costurando, o que eu achei incrível. Ela era tão habilidosa, com certeza já tinha feito aquilo várias vezes. Sempre que precisava, ela conferia se a peça estava boa em meu corpo. O vestido estava ficando lindo e parecia muito com o desenho em seu portfólio. Ela me explicou que apresentaria a peça na sua reunião em Nova York e que viajaria amanhã para acertar tudo.

— Você volta quando? — A pergunta saiu sem que eu tivesse tempo de pensar.

— Na próxima sexta. — Falou.

— Tudo isso? — Porque isso me importava? Não estava me reconhecendo. Ela veio em minha direção com a peça nas mãos.

— Vou visitar algumas lojas e conversar com outros estilistas também. Não quero ter que viajar tão cedo, então tenho que resolver o máximo que puder agora. — Elisa se explicou, mesmo que ela não precisasse.

— Hum. — Queria dizer que sentiria sua falta, mas só conseguir suspirar de frustração.

Foi difícil para o inferno conseguir ficar longe dessa mulher nos últimos dois dias, mas depois da nossa noite incrível, eu tinha que me recompor. Elisa se tornou importante demais para mim, e aquilo me assustou. Com ela perto, eu não conseguia ter controle e nem pensar direito. Como estava acontecendo agora.

— Preciso que tire sua roupa. — A loira falou.

— O quê? — Falei em um susto, minha pele começou a aquecer.

— Para experimentar o vestido. Pode ir no quarto se quiser. — Ela voltou para a mesa, me dando espaço para trocar de roupa.

Eu poderia ir para o meu quarto, mas queria afetá-la assim como ela estava me afetando. Comecei a tirar minha calça e foi o suficiente para Elisa me olhar. Depois, tirei minha blusa lentamente. Vi a luta que ela enfrentou entre olhar e virar o rosto. Pelo visto não deu muito certo porque seus olhos de esmeralda se tornaram intensos e eu me senti nua mesmo estando de calcinha e sutiã. Me virei para colocar o vestido e sorri vitoriosa. Adorei saber que tinha esse poder sobre ela.

— Você pode me ajudar ou vai ficar só babando? — Provoquei e ela se assustou como se tivesse sido pega fazendo algo errado.

A loira veio em minha direção, respirei fundo quando senti seu toque em minhas costas. Ela fechou o zíper e eu olhei para o espelho que tinha na sala.

—Você é muito boa! — Elogiei.

— A sua beleza tem muito haver com o resultado final Sophie. — Ela estava atrás de mim e senti seu hálito quente na minha nuca. Me virei devagar para que o banco e meus pés não me fizesse cair.

Estávamos na mesma altura, seu rosto estava a menos de um palmo do meu e eu queria beijá-la, sua boca estava tão próxima de mim. Só um pouquinho e eu poderia sentir os seus lábios nos meus.

— Sophie, eu... — Sua voz se perdeu. O clima ficou sufocante. Lá fora, a noite já mostrava as primeiras estrelas, mas para mim, era como se o sol estivesse em toda a sua força, porque eu estava fervendo.

— Eu também. — Falei e a beijei.

Suas mãos me seguraram, me firmando contra o seu corpo. Nossos lábios estavam em perfeita sincronia.

— Seu gosto é tão bom! — Como eu senti falta daquela sensação.

Elisa desceu o zíper do vestido e tirou ele de mim com cuidado. Depois, voltou a me beijar intensamente. Ela me suspendeu, e eu envolvi minhas pernas ao redor da sua cintura. Nossos corpos estavam colados um no outro, e eu podia sentir seu coração acelerado. Ou talvez fosse o meu.

— Vamos para o quarto. — Falei afetada.

— Onde é o seu quarto? — Sua boca mal desgrudou da minha quando apontei para a porta à nossa esquerda.

Elisa me colocou na cama e deitou em cima de mim. Soltei seu cabelo, e as mechas caíram como uma cascata dourada. Mudei nossas posições, e agora eu estava por cima. Comecei a tirar suas roupas até que não sobrasse nada em seu corpo. Ela fez o mesmo com a minha lingerie.

Elisa sentou, e eu encaixei minhas pernas ao redor da sua cintura. Sua boca depositou beijos por todo o meu pescoço e clavícula. Mordi sua orelha e um ponto em seu pescoço que pulsava. Queria tocá-la em todos os lugares. A empurrei sobre a cama novamente e me coloquei entre suas pernas. Passei minha língua por seu clitóris, e ela gemeu, segurando meu cabelo. Eu não estava me reconhecendo, meu corpo estava desesperado para provar aquela mulher. Senti falta dela aqui comigo.

— Isso, Soph, assim tá perfeito. — Elisa estava com a voz ofegante.

Isso me incentivou a continuar lambendo seu sexo com vontade. Ela estava tão molhadinha, o seu gosto era tão bom! Suas pernas tremiam, e Elisa levantava seu quadril em direção à minha boca. Resolvi tentar algo novo. Enquanto continuava a provocá-la com a língua, enfiei dois dedos em seu interior apertado e encharcado. Ela gemeu alto. Depois, fiz movimento de vai e vem e aumentei a velocidade da minha língua.

— Não para, bebê, eu vou gozar! — A loira falou. Não demorou nem um minuto, e ela se desfez na minha boca.

Elisa era sem dúvida a mulher mais sexy que eu já tinha visto na vida. Ela me puxou, e a maneira como nossos corpos se tocaram era muito excitante. Voltamos a nos beijar intensamente.

Elisa me colocou de bruço na cama e depositou beijos na minha costa e apertou o meu bumbum. Eu engasguei com a sensação do seu toque maravilhoso.

— Você é tão gostosa, bebê! — Suas palavras safadas só me deixavam mais excitada.

— Quero te lamber todinha. — A loira me virou e abriu minhas pernas, beijou minha virilha e fez um caminho lento com a sua língua por todo meu sexo. Depois, voltou a me beijar, e eu senti meu gosto.

Sua mão acariciou meus lábios vaginais, e ela fez círculos ao redor da minha entrada. Ela iria me penetrar? Fiquei tensa na mesma hora. Elisa percebeu e parou em seguida. Colocou suas mãos em meu rosto e disse.

— Tá tudo bem, princesa. Eu estou aqui com você, e se doer, você me fala. — Sua voz era de preocupação, mas também tinha muito carinho. Assenti com a cabeça, e ela voltou a me beijar, enfiando sua língua na minha boca. Seu beijo era perfeito! Sua mão voltou a passear por meu corpo.

Elisa lambia meus seios com vontade, e eu estava ficando louca.

— Lissy... por favor! - Implorei para que ela deixasse de me torturar.

Seu dedo médio entrou em mim. Depois ela colocou mais outro dedo. A palma da sua mão pressionava o meu clitóris, seus dedos entravam e saiam de mim. Era uma sensação muito boa. Fiquei surpresa.

— Está doendo Sophie? — Perguntou cuidadosa.

— Não. Continua, por favor! — Sua boca desceu sobre a minha, sua mão se tornou mais habilidosa e eu gemia seu nome.

— Mais rápido Lissy. — Ela acelerou seus movimentos sem deixar de me beijar. Comecei a mexer meu quadril contra sua mão e a sensação era explosiva.

— Goza para mim bebê! — Sua voz rouca e sexy me levaram em um orgasmo muito intenso.

Eu estava suando, ela estava suada, os lençóis enroscavam nas nossas pernas, e seu olhar estava sobre mim. Sua testa encostou na minha, e nossa respiração estava descompassada. Concentrei-me em seus olhos. Tinha muito prazer, mas também vi um incômodo. Toquei em seu rosto, e Elisa beijou minha mão. O que estava acontecendo?

— Eu queria ter te ligado, mas... — Elisa não deixou eu falar e me beijou. Um beijo calmo e cheio de entrega.

— Tudo bem. — Ela me olhou carinhosa, e ficamos assim por um tempo. — Você está com fome? — Sua mudança de assunto me pegou de surpresa. Ela se levantou rapidamente da cama, vestiu sua calcinha, sutiã e shorts. Foi até sua bolsa e pegou seu celular. O espaço vazio ao meu lado nunca tinha me incomodado tanto.

Vesti minha roupa e fui até a sala atrás de Elisa. Ela já tinha colocado sua camisa e desligado o telefone. Percebeu minha presença e falou.

— Pedi comida para a gente. — A loira sentou no sofá.

— Você tem Netflix? — perguntou.

— Tenho. O que você quer assistir? — Perguntei ainda incomodada com sua distância. Por que ela estava tão longe?

— Não sei, vamos descobrir. — Ela pegou o controle da minha mão e começou a procurar um filme. Não demorou muito, e a comida chegou.

O filme que Elisa escolheu era de ação. Sentei ao seu lado, e começamos a assistir. Às vezes olhava para ela, que estava concentrada no filme. Peguei mais um pedaço de pizza e coloquei na minha boca. Olhei para a mão de Elisa e senti vontade de segurá-la. O que estava acontecendo comigo? Tirei aquele pensamento da minha mente e tentei me concentrar no filme. A loira estava calada, o que era bem estranho, já que ela sempre falava pelos cotovelos. Não demorou muito, e o filme terminou.

— Obrigada pela ajuda, Soph, sem você, eu não teria conseguido terminar esse vestido hoje. — Falou e se aproximou, me dando um selinho.

— Não foi nada, Elisa. Eu adorei te ajudar. — Falei, tocando em seu rosto.

— Eu tenho que ir. Meu voo sai de madrugada, e ainda não arrumei nada. — Falou, se levantando e arrumando suas coisas. Senti algo estranho no meu peito. Não queria que ela fosse embora.

Me levantei e a ajudei. Não demorou muito, e a loira já estava indo em direção à porta. Aquilo me deixou um pouco nervosa. Não iria vê-la por uma semana.

— Eliza! — Ela se virou. — Se cuida, vou sentir sua falta. — A loira veio em minha direção.

— Também vou sentir a sua. — Me beijou, e eu a correspondi com vontade. Se não iria vê-la na próxima semana, pelo menos teria algo para lembrar quando sentisse sua falta. Nos afastamos com dificuldade.

— Boa noite, Sophie.

— Boa noite, Elisa. Boa viagem. — Fechei a porta e me deitei no sofá. Me sentia triste por ela ter que ir, mas era melhor assim. Com ela ao meu redor, ficava muito difícil resistir. Usaria essa semana para voltar ao meu normal, e quando ela voltasse, teríamos apenas prazer e nada além disso.

 

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Comments

Angelica Saldanha

Angelica Saldanha

A minha fazia isso só quando eu estava doente !

2024-05-06

1

Sophia

Sophia

será q vai dar certo?? pq tipo um lado meu está torcendo q de certo já outro está com receio kkk mds

2023-12-23

2

Silvia Galdino

Silvia Galdino

amando ❤️❤️❤️❤️

2023-07-24

1

Ver todos

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