capítulo 14

ELISA FRANCO

Um pouco depois que saímos do restaurante, perguntei para Sophie.

— Você tem trabalho amanhã?

— Não, domingo é meu dia de folga. Por quê?

— Quero te levar para um lugar, mas só voltamos amanhã à tarde. — Falei, esperando que ela concordasse.

— Se eu concordar, você me conta aonde estamos indo? — A morena não tinha jeito.

— Boa tentativa, mas você vai ter que confiar em mim. — Vi a luta que ela travou consigo mesma. Depois de um tempo, ela falou.

— Ok, eu aceito seu convite. — Beijei sua mão, e ela sorriu.

Dirigi durante uma hora até a casa de praia que eu tinha alugado naquela tarde. Sophie ficou calada, e aquilo me deixou nervosa. Eu analisava seus gestos e suas expressões tentando decifrar alguma coisa. A morena estava tensa no início, mas depois de um tempo ela acabou dormindo no banco do carro.

Estacionei em frente à casa e fiz carinho no rosto de Sophie para que ela acordasse.

— Já chegamos?

— Sim. — Ela se ajeitou olhando para a casa. — Vamos, quero te mostrar uma coisa. — Saímos do carro, e eu peguei uma mochila e uma cesta no porta-malas.

A casa era linda. Toda de madeira envernizada com a varanda coberta.

Subimos as escadas e deixei a mochila no chão. Peguei na mão de Soph e a puxei em direção à praia, que estava à nossa frente. Paramos a uns dez metros do mar. Sophie foi até a água e molhou seus pés. Eu aproveitei para estender uma toalha grande no chão, tirar duas taças e uma garrafa de vinho da cesta. Coloquei um pouco daquele líquido em cada taça e fui até ela, que estava distraída olhando para o horizonte.

— Você gostou? — Lhe entreguei uma das taças.

— Estou sem palavras. Adoro a natureza. Esse lugar é perfeito. — Ela tomou um pouco do seu vinho, e eu imitei seu movimento.

— Vem, vamos sentar. — Segurei sua mão, e sentamos na toalha. — Soph sentou entre as minhas pernas e apoiou a cabeça no meu peito. Ter ela assim tão pertinho do meu coração era a melhor coisa daquela noite. Se eu tivesse apenas aquilo, já estaria satisfeita.

— Eu adorei a surpresa. — Falou baixinho.

— Que bom, linda. A minha intenção é te deixar feliz.

— Você é uma mulher incrível.

— E você é uma mulher muito linda, meiga e curiosa. — Falei, e ela se virou, sentando de frente para mim.

— Estou curiosa para saber que gosto esse vinho tem na sua boca. — Soph me beijou e chupou meus lábios com força, eu não consegui segurar um gemido.

Continuamos a nos beijar, e a morena sentou no meu colo. Eu alisei suas pernas que estavam totalmente expostas, por conta do seu vestido minúsculo. Apertei seu bumbum, e ela colocou a sua língua na minha boca.

— O vinho é bem mais gostoso na sua boca. — Ela me provocou.

— Você está me deixando louca. — A morena sorriu maliciosa com minha confissão. Dessa vez, ela não iria ganhar esse jogo de sedução. Em um movimento rápido, coloquei Soph deitada na toalha e a imprensei com meu corpo enquanto beijava sua boca maravilhosa. — Vamos tirar esse seu vestidinho fodidamente sexy. — Tirei lentamente aquele pedaço de pano que mal cobria seu corpo. Que visão perfeita!

— Jesus, Sophie! Você estava esse tempo todo sem calcinha?

— Esse vestido é muito fino para usar com calcinha, Elisa. — Falou fingindo inocência. Eu não conseguia tirar os olhos do seu corpo.

— Você é maravilhosa. Adoro como cada parte do seu corpo é proporcional. Suas pernas fortes e tonificadas me deixam sem palavras. —Enquanto lhe dizia essas palavras, beijava o local a que me referia. — Seus seios são tão macios. — Lambi o seu mamilo, e a morena se arqueou para que eu tivesse mais acesso. Mordi de leve e massageei o outro seio.

— Elisa. — Ela sussurrou.

— O que foi, bebê? — Falei me aproximando do seu rosto.

— Quero que me mostre o que tem na sacola. — Ela falou melancólica, e eu não pude segurar uma risada.

— Vou fazer melhor.

— Como assim? — Perguntou curiosa.

— Fecha os olhos. — Desafiei a morena, que hesitou um pouco, mas depois de um tempo me obedeceu.

Olhei para o seu corpo e fiquei com muito tesão. Sophie estava embaixo de mim completamente nua. Meu corpo estava em chamas só de olhar para aquela mulher perfeita. Me levantei, e ela fez menção de abrir os olhos.

— Não abra os olhos.

— Você quer me matar de curiosidade. — Falou irritada, mas um leve sorriso se formou em sua boca.

— Não, eu quero te matar de outras formas muito melhores. — Provoquei. A morena fez uma cara de safada que me deixou sem palavras. Peguei a maldita sobremesa o mais rápido possível para que eu pudesse voltar logo para os seus braços. Sentei ao seu lado e disse — Agora, abre essa boquinha. — Ela não demorou a me obedecer dessa vez. Me aproximei e coloquei um pedaço de torta na sua boca.

— Que delícia! — Soph abriu seus olhos.

— Gostou? — Eu estava hipnotizada com sua expressão de prazer.

— Não tenho certeza.

— Como assim? — Ela se aproximou e colocou sua boca a centímetros da minha.

Consegui sentir sua respiração quente. Soph depositou beijos em meu pescoço e deu leves chupadas. Meu corpo se arrepiou, e eu não conseguia pensar em mais nada além da língua dela me provocando. Em um susto senti um puxão na minha camisa, os botões caíram soltos na toalha. A morena me olhou com cara de quem ia aprontar. Ela pegou um pouco da torta de chocolate no dedo.

— O que está fazendo? — A morena nem sequer me respondeu. Apenas passou seu dedo sujo de torta em um dos meus mamilos e depois começou a devorar o doce, fazendo questão de me provocar com sua língua. Seu toque era delicioso.

— Torta de chocolate se tornou a minha sobremesa favorita. — Soph falou.

— Acho que a minha também.

— Mas você ainda nem provou. — Ela disse.

— Podemos resolver isso agora. — Peguei um pouco da calda que escorria pelo recipiente e passei no abdômen e no seio da morena. Ela olhou atenta para o que eu estava fazendo. Lentamente comecei a sugar a calda dos seus seios. Coloquei um dos seus mamilos na boca e mordi de leve. A respiração da fotógrafa estava acelerada, e ela deixava escapar pequenos gemidos. Fiz o mesmo com o outro seio e depois desci para o seu abdômen. Os pelos da morena começaram a se arrepiar. Tirei todo o chocolate, fazendo um caminho lento até o seu sexo.

— Por favor, não pare. — Sua voz estava baixa, quase um sussurro.

— Eu não tenho intenção de parar. Aliás, não vou parar até que você esteja tão satisfeita que amanhã não consiga andar direito. — Lambi o seu sexo de baixo para cima, e seus gemidos ficaram mais altos. Depois fiz movimentos em seu clitóris, alternando entre devagar e rápido.

— Pare de me torturar. — Falou ofegante. Aumentei o ritmo e segurei seu quadril contra o meu rosto. A morena mexeu seu corpo descontroladamente. Seus dedos se emaranharam em meu cabelo. Ela estava tão perto, eu conseguia sentir.

— Goza pra mim, princesa. — Incentivei.

— Só não para. Está ótimo assim. — Sophie mal conseguia falar. Parei por um momento e antes que ela protestasse, dei uma sugada bem forte no seu ponto de prazer. A fotografia começou a gritar. Não parei até que seus músculos relaxassem debaixo de mim.

SOPHIE LOPES

Aquele orgasmo chegou tão rápido que a onda de prazer me deixou com a visão embaçada. Tentei fechar minhas pernas, mas Elisa me impediu.

— Ainda não terminei. — Falou ao mesmo tempo em que me penetrou com dois dedos de uma vez.

Eu não achei que voltaria a sentir prazer tão rápido, mas já estava gemendo como se estivesse tão necessitada quanto antes. A loira prensou seu corpo contra o meu e me beijou intensamente. Seus dedos estavam em um ritmo frenético em meu centro e a palma da sua mão pressionava com força o meu clitóris.

— Não acredito que vou gozar de novo. — Só consegui dizer isso antes de cair em um clímax ainda mais forte do que o anterior.

Senti meu corpo vibrar por inteiro e depois ficar mole. Elisa descansou seu corpo suado em cima de mim. Ela estava muito ofegante. Será que ela..?

— Você também gozou? — Perguntei surpresa.

— Sim, você me deixa louca de tesão, Sophie. — Sua voz estava afetada.

— Como isso é possível?

— Eu não sei. Já ouvi falar que pode acontecer, mas nunca tinha acontecido comigo. — Ouvir aquilo me deixou nas nuvens. Aquela era sua primeira vez e tinha sido comigo.

—Que bom que foi comigo. — Falei com o ego inflado.

— Só podia ser com você, bebê. — Elisa voltou a me beijar, sua boca estava tão gostosa e macia. De repente me dei conta de onde estávamos e fiquei nervosa.

Comecei a olhar para os lados preocupada que alguém tivesse nos visto.

— Não se preocupa, essa praia é particular. O vizinho mais próximo está a um quilômetro de distância.

— Como você descobriu esse lugar?

— É de um amigo da minha mãe.

— Sua mãe sabe sobre mim?

— Ela sabe que estou em um encontro com uma fotógrafa linda e muito interessante. — Sorri involuntariamente com seu comentário.

— Sua mãe deve ser uma mulher maravilhosa.

— Não quero me gabar, mas ela é sim. A melhor mãe do mundo. — A loira falou toda boba e sorridente.

— Não duvido. Você parece com ela? — Perguntei interessada em saber mais sobre Elisa.

— Fisicamente somos muito parecidas, mas o meu gênio é todo do meu pai.

— Como ele era? — Me arrependi de ter perguntado assim que Elisa ficou tensa em meus braços. — Desculpa Elisa, eu não queria...

— Tudo bem, só é um pouco difícil para mim falar sobre isso. — Ela não olhou para mim quando respondeu. Queria desesperadamente que ela se sentisse confortável de novo.

— Quando você quiser falar, eu vou estar aqui. — Acariciei seus cabelos. Ficamos um tempo assim. O silêncio não era ruim. Pelo contrário, era como se estivéssemos conversando mesmo sem falar uma palavra.

Estou toda grudenta. — Elisa apontou para a sua blusa branca, que agora estava suja de chocolate. Ela se levantou e estendeu a mão para me ajudar.

— Precisamos de um banho. — Falei.

— Sim. Vem, vamos nos limpar.

Caminhamos até a varanda. Quando entramos na casa, Elisa foi até o banheiro preparar o banho e eu coloquei uma camisa grande de algodão que encontrei na mala. A casa era linda, não tinha divisões, e uma cama enorme ficava no meio do cômodo. No lado direito tinha uma cozinha planejada com vários equipamentos e do lado esquerdo um sofá, uma televisão e uma mesa de centro. O piso era todo de madeira envernizada. Nas paredes, as janelas de vidro ocupavam quase todos os espaços.

— Você gostou daqui? — Elisa perguntou se aproximando.

— Adorei, é tão rústico e ao mesmo tempo moderno, me lembra sua casa. — Falei ainda encantada por cada detalhe.

— Realmente parece um pouco.

— Essas janelas são lindas. Parece que ainda estamos lá fora. Queria ter uma câmera agora. — Comentei. — Na verdade, minha mão está coçando para registrar esse momento.

— Eu imaginei que você diria isso. — Elisa foi até a mala e tirou uma das minhas câmeras de dentro.

— Como você conseguiu isso?

— Digamos que eu tive uma ajudinha dos universitários. — Falou me entregando a câmera.

— Flávia não é mesmo?

— Sim, e ela colocou algumas roupas suas na mala também. — Falou apontando para o blusão que eu estava usando.

— Eu só peguei a primeira roupa que vi. — Falei envergonhada. Elisa se aproximou e colou nossos corpos.

— Você está linda com a minha camisa. — Ela me beijou lentamente e o seu gosto era tão bom. Só queria ficar assim a noite inteira. Ouvi um clique e abri os olhos assustada.

— O que você está fazendo? — Elisa estava com minha câmera tirando fotos minhas. Como ela pegou de mim sem que eu me desse conta?

— Estou registrando esse momento. — Brincou usando as minhas palavras.

— Mas eu estou toda descabelada. — Falei tentando alcançar a câmera de sua mão.

— Você está linda. — Ela suspendeu seu braço para que eu não conseguisse alcançar a câmera.

— Isso não é justo, você é muito alta. — Reclamei.

— Adoro esse seu biquinho de dengosa. — Falou tirando outra foto. Me aproximei beijando seu pescoço. Depois desci espalhando beijos pelo seu ombro.

— Não acha que poderíamos continuar de onde paramos?

— Com certeza.

— Então larga essa câmera e vem tomar banho comigo.

— Tudo bem, mas a câmera vai com a gente. — Falou me puxando em direção ao banheiro.

— Por que você está tão apegada a essa câmera? — Ela riu envergonhada. Eu sabia que tinha alguma coisa por trás daquele gesto nervoso. Me aproximei beijando seus lábios de leve.

— Pode me dizer o que você tem em mente?

— Nada, é só que desde a sessão de fotos eu fico... — Ela parou de falar.

— Você fica?

— Sei lá, eu só fico imaginando você tirando fotos minhas. Eu acho sexy quando você está concentrada tirando suas fotos.

— Isso é um fetiche por fotógrafas senhorita Franco? — Brinquei.

— Depende. — Falou sedutora. Adorava quando flertávamos.

— Depende de quê? — Elisa colocou seus lábios bem próximos aos meus.

— Depende se você for a fotógrafa. — Falou provocante.

Beijei seus lábios macios e carnudos. Tirei a câmera da sua mão e comecei a me livrar das nossas roupas. Entramos na banheira e Elisa ficou na minha frente. Posicionei a câmera e tirei algumas fotos suas.

— Você é tão linda. — Falei levando a câmera ao rosto e tirando mais algumas fotos. Elisa me mostrou o seu melhor sorriso e depois de mais algumas fotos ela se aproximou e disse.

— Vem, quero dar banho em você. — Coloquei a câmera em uma mesa e fiquei entre as pernas dela com a cabeça apoiada na curva do seu pescoço. Elisa pegou o sabonete e passou lentamente por todo meu corpo depois fez tudo novamente. Eu estava muito excitada. Como eu queria tocá-la em todos os lugares também.

— Agora é sua vez. — Mudei nossas posições e a loira agora estava sentada em meu colo. Eu aproveitei para provocá-la em todos os cantinhos do seu corpo.

— Sua mão é tão macia. — Falou com os olhos fechados.

— Quero tentar uma coisa. — Nem sei se ela escutou porque estava envergonhada e falei baixo. Mas também não dei tempo para ela responder. Apenas nos ajeitamos de forma que a sua perna estivesse em volta da minha cintura. Elisa me olhou curiosa com aquelas safiras brilhantes. — Agora solta o seu cabelo.

— Você é tão mandona. — Ela sorriu e eu correspondi. — Eu gosto. — Sua confissão me fez sorrir boba.

— Eu não sei muito o que fazer, mas...

— Soph, tá tudo bem. Você só precisa fazer o que tiver vontade. — Elisa acariciou meu rosto, se aproximou e beijou meus lábios. Aquela sensação era tão boa. Envolvi seu corpo em meus braços.

Ter Elisa tão perto era alucinante. Beijei seu pescoço. Coloquei a orelha da loira entre os dentes e suguei, o seu gemido saiu alto, desesperado por mais.

— Por favor. — Desci para os seus seios redondos e durinhos. Lambi e mordi cada parte da sua pele branca.

— Você está me deixando louca, Sophie. — Ela mal conseguiu terminar de falar porque eu comecei a acariciar seu clitóris, que estava bem inchado contra minha mão. — Mais, Soph, me dá mais. — Falou desesperada e ofegante.

Coloquei dois dedos em sua entrada e fiz movimento de vai-e-vem até que ela se acostumasse. Aumentei a velocidade e a loira se mexeu desesperadamente em minha mão. Segurei sua cintura para sustentar seu corpo. Elisa se apoiou no meu ombro. Essa, com certeza, era a cena mais linda que eu já tinha visto. Estava ficando sem fôlego. Só conseguia olhar para os seus olhos de safira. Quando ela me olhava assim, parecia que o mundo ao nosso redor tinha desaparecido e só existia eu e ela em nosso universo paralelo.

******

Meus olhos demoraram um pouco para se abrirem por causa da forte luz que vinha das janelas. Acho que já era de tarde, não sabia ao certo, mas ontem dormimos muito tarde. Olhei para o lado e Elisa estava deitada com o lençol cobrindo só algumas partes do seu corpo. Seu cabelo longo e dourado estava espalhado pelo travesseiro. Se existisse perfeição, seu nome seria Elisa Franco.

Levantei devagar para que a loira não acordasse. Senti minhas pernas vacilarem um pouco. Realmente Elisa cumpriu o que prometeu sobre me deixar sem andar direito.

Um sorriso travesso surgiu em meu rosto ao lembrar de todas as coisas novas que aprendi ontem à noite. Uma coisa era certa, a modelo também estaria com as pernas bambas.

Encontrei minha câmera no banheiro e aproveitei para escovar os dentes e colocar a camisa de Elisa, que estava no chão. Voltei para a cama sem fazer barulho e tirei algumas fotos de Elisa. Não era à toa que ela era modelo. Mesmo dormindo, tão naturalmente, parecia que estava fazendo uma sessão de fotos para uma revista da mais alta moda. Elisa se espreguiçou e sorriu levemente. Eu continuei a registrar cada momento.

— Acho que meu sonho se tornou realidade. — Falou abrindo os olhos.

— Como assim?

— Sonhei que uma fotógrafa sexy me acordava com uma câmera nas mãos e minha camisa no corpo. — Ela estava linda. Tirei mais algumas fotos e falei.

— E quem era a tal fotografada? — Fiz biquinho. Elisa me puxou para cima do seu corpo. Ela fez carinho no meu rosto e colocou uma mecha no meu cabelo para trás da orelha.

— Uma morena curiosa e muito dengosa. — Falou beijando meus lábios. Meu estômago roncou e eu corei de vergonha. — E que precisa ser alimentada urgentemente.

Sem cerimônia, Elisa levantou da cama do jeito que veio ao mundo e foi até a mala vestir um short e uma regata. Eu só apreciei a visão. Depois ela foi até a geladeira e tirou frutas, suco, iogurte e pão integral. Abriu o armário e tirou mais coisas que não consegui ver. Levantei da cama e fui até o balcão onde ela estava e fiquei sentada observando. Depois de alguns minutos o café da manhã estava pronto.

— Que horas são? — Perguntou.

— Acho que já são umas duas da tarde.

— Nossa, já está quase na hora de ir embora.

— Mas nem aproveitamos a praia e o mar. — Reclamei.

— Desculpa, é que eu tenho uma reunião a noite e não posso faltar. — Seu semblante ficou triste.

— Ei, tudo bem. Outro dia voltamos aqui.

— Você quer voltar aqui de novo comigo?

— Claro, esse foi o melhor encontro da minha vida. — Ela sorriu largo.

— Nossa, você não sabe o quanto estou feliz em ouvir isso, princesa. — Elisa deu a volta no balcão e envolveu minha cintura com seus braços.

— Obrigada, Elisa. Faz muito tempo que não me divirto tanto. Esse nosso acordo é perfeito. Passamos um tempo juntas e é incrível. Tudo isso sem amarras e sem compromisso.

— Você ainda quer manter o acordo mesmo depois da noite de ontem? — Ela parecia magoada.

— Sim, você não quer?

— É claro que eu quero, mas pensei que... — Ela ficou calada.

— Elisa, o que você pensou?

— Vamos nos arrumar, já está tarde. — Ela foi em direção ao banheiro e fechou a porta.

Porque ela agiu daquela forma? Será que Elisa queria desistir do nosso acordo? Pensar em não estar com Elisa me deixou mal. O que estava acontecendo comigo? Ela não podia desistir do nosso acordo, eu não deixaria.

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Comments

Pattrycia Rafaelly Mendes

Pattrycia Rafaelly Mendes

❤️❤️❤️❤️

2024-01-04

0

Adriana Gomes

Adriana Gomes

❤️❤️❤️

2023-06-27

2

Kauana Machado

Kauana Machado

só N para de escrever vc foi umas das pessoas q me prendeu kk

2022-10-04

0

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