Capítulo 10.

Andrey estava totalmente irritado ao ver os dois homens daquele jeito, o recado que Alberto mandou foi entregue, depois de ouvir sua raiva cresceu ainda mais:

— Se acha que vai ficar com o Carlos, está muito enganado, seu desgraçado. Vou tirar ele de você, assim como tirei o Pablo. Vou tirar tudo de você, até você mesmo se matar.

Andrey sacou sua arma e atirou na cabeça dos dois homens feridos na sua frente:

— Vigiem a casa do Alberto. Quero ser avisado assim que Carlos sair da casa.

Alberto terminou os dois sanduíches e se sentou próximo de Carlos, colocou o dele em sua frente com um copo de leite morno. Carlos agradeceu e começou a comer. Os dois permaneceram em silêncio por um tempo. Alberto quebrou o silêncio perguntando:

— E o galo, como está?

Carlos o olhou sorrindo:

— Está bem, acho que não vai cantar amanhã.

Os dois sorriram, Alberto o observou sorrir:

— Você fica mais lindo ainda quando sorri. Acho que é a primeira vez que o vejo sorrindo.

Carlos ficou sem jeito com o elogio do outro, continuou comendo se sentindo um pouco estranho. Será que deveria sorrir mais? Balançou a cabeça pensando consigo mesmo:

— Que diabos está pensando? Ele só disse que você fica bonito, não significa que esteja interessado. Ele deve gostar de tipos como o Bruno, que sabem atirar e se defender, não de alguém tão indefeso.

O silêncio voltou entre os dois até terminarem. Carlos queria lavar a louça, mas Alberto não permitiu, dizendo que depois alguém cuidaria delas. Os dois subiram juntos, o quarto de Alberto era antes do quarto onde Carlos estava. Alberto parou em frente à porta e se despediu:

— Então, boa noite. Se der fome de novo, pode bater na minha porta. Faço outro sanduíche para você.

Carlos sorriu e mordeu os lábios como sempre fazia. Alberto chegou mais perto e com o polegar passou o dedo onde ele estava mordendo.

— Já disse para não morder os lábios assim, ou da próxima vez não vou conseguir me controlar. — A voz de Alberto saiu baixa e rouca.

Carlos soltou os lábios, e os dois se encararam.

— Então não se controle.

Só depois de alguns segundos, Carlos percebeu o que havia falado, mas já era tarde demais. Como ele pôde falar aquilo de forma tão impulsiva, não sabia. O que sabia era que Alberto o desestabilizava ao ponto de fazer coisas que jamais faria.

Antes que Carlos pudesse corrigir o que havia acabado de falar, Alberto tomou seus lábios com muita intensidade. Carlos sentiu uma onda de calor invadir seu corpo com aquele beijo, retribuiu na mesma intensidade encostando mais seu corpo ao de Alberto. Passava as mãos pelas costas de Alberto enquanto o outro o apertava contra si.

Como era mais alto, Alberto teve que se inclinar para beijá-lo, o volume crescente e pulsante estava pressionando na barriga de Carlos. Alberto soltou seus lábios, ambos ofegantes, olhou Carlos nos olhos e viu que ele estava com o mesmo desejo. Desde que o viu dormindo ao seu lado, queria beijá-lo. No hospital, foi interrompido pela enfermeira, mas naquele momento podia explorar cada sentimento daqueles lábios.

O mafioso voltou a beijá-lo e começou a puxá-lo em direção ao quarto, abriu a porta sem soltar seus lábios e entrou, trancando a porta. Depois que entrou, continuou empurrando Carlos em direção à cama, puxou sua camisa, arrancando-a em um único movimento. Com o que estava prestes a acontecer, aquela pele branca e macia ficaria vermelha, como ele imaginou.

Carlos se deitou, e Alberto apreciou a visão de vê-lo ali, deitado em sua cama, os lábios vermelhos pelos beijos. Seu corpo tinha contornos bem definidos, e sua pele branca já exibia alguns traços de vermelhidão, causados apenas pela fricção de seus corpos. Alberto escalou seu corpo, proferindo beijos em todo o seu abdômen e peitoral. Sentia dor quando fazia alguns movimentos, mas não iria parar, mesmo se seus pontos abrissem.

Carlos estava muito excitado, mas percebia que Alberto, em alguns momentos, parecia desconfortável. Sabia que ele estava sentindo dor, mas ele não admitiu, continuando suas carícias e estímulos. A calça do pijama de Carlos foi tirada, e Alberto estava prestes a tirar sua cueca quando Carlos o interrompeu:

— Espera, não podemos fazer isso.

Alberto o olhou surpreso.

— Desculpe, eu achei que você também queria.

Alberto fez uma expressão que deu até pena. Carlos se endireitou e se ajoelhou na cama de frente para Alberto, que também estava ajoelhado, sentado em seus calcanhares. Deu um beijo em Alberto, se explicando:

— Eu quero, para dizer a verdade, quero muito. Mas seu ferimento é muito recente, os pontos podem abrir, ou pode haver complicações pelo esforço.

Alberto ainda parecia um pouco decepcionado. Não se importava se sua ferida abrisse, queria muito dar prazer a ele, queria muito sentir seu corpo e ouvir seus gemidos. Tinha que admitir que o desejava demais. Carlos se aproximou mais, tocando seu rosto, e o beijou novamente:

— Não podemos ir até o fim, mas ainda podemos nos divertir. Sente-se no sofá.

Havia um sofá no quarto, os dois deslizaram para fora da cama, continuando seus beijos, indo em direção ao sofá. Antes de Alberto se sentar, Carlos o ajudou a tirar sua calça de moletom com a cueca, revelando a ereção firme e grande de Alberto. As veias estavam salientes e bem lubrificadas. Carlos subiu, deslizando suas mãos pela perna firme e definida daquele homem, deslizou por seu membro, o segurando com firmeza.

Alberto gemeu baixo, sentindo aquelas mãos ali. Carlos o olhou de uma forma muito provocadora e não resistiu, passando a língua por aquela extensão dura. Daquela vez, o gemido de Alberto foi mais alto. Carlos parou, se levantou totalmente e deu um empurrãozinho em Alberto para que ele se sentasse. Ele sentou-se, encarando Carlos, que tirou sua última peça, enquanto encarava Alberto. Ajoelhou-se entre suas pernas e continuou o que estava fazendo antes.

Alberto o devorou com os olhos enquanto ele ficava nu em sua frente. Carlos era realmente lindo, vê-lo daquele jeito só o fez perceber que não tinha volta. Estava se apaixonando por ele, e o desejo só estava aumentando. Jogou sua cabeça para trás, sentindo os lábios de Carlos o sugando e percorrendo toda a sua extremidade, agarrou firmemente seu cabelo e o encarou.

Carlos o chupava com desejo e o olhava de vez em quando, provocando ainda mais com seus movimentos. Se ele continuasse naquele ritmo, iria gozar. Não queria gozar ainda, queria sentir o máximo de prazer com ele. Alberto puxou um pouco seu cabelo, fazendo Carlos parar seus movimentos, pegou sua mão, o puxando para que montasse nele.

Seus corpos estavam colados, e os beijos mais urgentes. A pulsação dos dois membros encostados um no outro podia ser sentida por ambos. Carlos gemeu, sentindo as mãos enormes e quentes de Alberto o masturbando. Alguns fluidos corporais já estavam saindo, deixando seu membro bem lubrificado. Alberto juntou seus membros, masturbando-os juntos. Os dois gemiam ao mesmo tempo, e Alberto sugou seus lábios com mais urgência, acelerando seus movimentos.

Os dois gozaram ao mesmo tempo, a respiração era ofegante, e sentiam os espasmos percorrer seus corpos. Alberto não soltou imediatamente seus membros. Sem dar tempo para se recuperarem, Alberto abriu um pouco as suas pernas, obrigando assim, Carlos a abrir as suas também um pouco mais. Carlos o olhou sem entender o que ele pretendia, apenas viu um sorrisinho de lado em Alberto.

Alberto se encostou mais no sofá, e com o braço que estava nas costas de Carlos, o pressionou para que encostasse mais seu corpo no dele, fazendo assim Carlos levantar um pouco mais sua bunda. Alberto soltou seus membros e passou a mão molhada de gozo por entre as pernas de Carlos, tocando sua entrada. Carlos grunhiu baixinho ao sentir aqueles dedos logos acariciando sua entrada e o encarou, somente para ver a expressão de prazer de Alberto fazendo aquilo.

— Relaxa! Alberto balbuciou para Carlos.

Ele queria tentar daquela forma, talvez assim não iria forçar demais a sua ferida. Carlos sentiu um dedo entrando nele, não conseguiu segurar o gemido e se sentiu estremecer, sentiu seu membro começar a ficar rígido de novo, e não se lembrava de conseguir ficar duro tão rápido depois de acabar de gozar. Alberto já estava duro de novo também, e explorava seu interior com o dedo, deixando nítido que estava sentindo prazer fazendo aquilo.

A cabeça de Carlos estava encostada no sofá, e Alberto passava a língua por toda sua clavícula e pescoço. Ele colocou mais um dedo em Carlos que arfou gemendo.

— Você é tão apertado — Alberto falou próximo ao seu ouvido.

— Seus dedos exploravam o interior de Carlos cada vez mais fundo. Carlos apertou seu ombro e não conseguiu se conter, fazendo movimentos com seu quadril. Seus lábios se encontraram novamente e Alberto intensificou seus movimentos.

— Você sabe o quanto fica gostoso quando faz essa expressão de prazer?

Carlos ficou um pouco envergonhado e enterrou sua cabeça no pescoço do outro, gemeu alto e estremeceu ao sentir Alberto o pressionar fundo e em um certo ponto. Alberto percebeu e focou exatamente naquele ponto, fazendo a respiração e os gemidos de Carlos se intensificarem. Alberto agarrou seu membro com a outra mão e o masturbava na mesma intensidade dos movimentos que fazia dentro dele.

Antes que pudesse dizer que se continuasse iria gozar nele, aberto falou novamente em seu ouvido.

— Goza para mim, não precisa se segurar.

Aquela voz em seu ouvido e o hálito quente foram o suficiente para o fazer explodir em seu clímax. Carlos gemeu alto jogando sua cabeça para trás, fazendo com que os dedos de Alberto fossem ainda mais fundos. Ouviu Alberto gemer também, e quando abriu seus olhos, percebeu que sua ejaculação tinha atingido o rosto de Alberto.

Os dois estavam ofegantes, Carlos percebeu que Alberto também tinha gozado. Alberto soltou seu membro e tirou os dedos de Carlos, ainda o fazendo estremecer. Carlos se sentiu constrangido por atingir o rosto de aberto.

— Me desculpa — se desculpou e passou a mão no rosto do outro querendo limpar

Antes de abaixar a mão, Alberto a segurou, levou em direção a sua boca e chupou seus dedos de uma forma muito sensual. Carlos só conseguia pensar uma coisa: Alberto conseguia fazer ele perder totalmente o controle, e o pior foi que ele gostou de tudo isso, pela primeira vez gostou de não estar com tudo planejado e estar no controle. Uma pergunta ecoava na cabeça de Carlos: será que Alberto estava conseguindo mudá-lo?

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Comments

Raquell Ribeiro

Raquell Ribeiro

MEU MOMENTO 🥵🥵🥵

2024-04-24

0

Luana Jardim

Luana Jardim

mano até agora não consigo acreditar no que aconteceu /CoolGuy//CoolGuy/meu Deus que loucura/Silent//Silent/

2024-04-18

0

Rosana Gama

Rosana Gama

eita 🔥 no parquinho 😃 Andrey e Lucas não tem vez kkk.

2024-04-18

0

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