capítulo 20

O clima entre os dois havia esquentado, nada mais gostoso do que fazer as pazes depois de uma briga. Alberto já havia tirado quase toda roupa de Carlos ali na sala mesmo, estavam pouco se importando de não estarem no quarto, e nenhum dos seguranças seria louco de entrar ali sem permissão, nem mesmo Paulo.

Os dois se agarravam ali mesmo no sofá, Alberto parou por alguns instantes se levantou e foi até o quarto, Carlos ficou sem entender o porquê ele havia parado. Ele voltou rápido com um pacote de camisinha na mão.

Carlos olhou para ele que estava com um cara de safado muito sexy “eu não aguento mais bebê, não estou nem um pouco me importando se isso aqui vai abrir de novo, se vai piorar ou me matar, hoje eu quero você por completo.”

Ouvir Alberto falando daquele jeito lhe deu até um frio na espinha, não imaginava que Alberto o desejava tanto assim, mais ele tinha que admitir que ele também queria muito ir até o fim com Alberto.

Carlos se levantou e foi até Alberto, ele estava só de box, enquanto Alberto estava de toalha. Carlos começou dessa vez, isso era algo que também Alberto havia conseguido despertar nele, o desejo de tomar a iniciativa e não ser tão passivo como Lucas havia falado.

Os beijos foram se intensificando e Alberto foi o empurrando até ele se encostar no vidro que dava para a varanda, tirou de uma vez a peça que ainda faltava, e arrancou logo sua toalha. Alberto beijou seu pescoço enquanto acariciava seu membro, olhou novamente para Carlos porque amava ver seu rosto e suas expressões de prazer.

Alberto continuou até Carlos gozar, virou ele contra o vidro começando a prepara-lo. Carlos gemia enquanto Alberto o preparava, ele era cuidadoso e já sabia como Carlos gostava.

Assim que percebeu que ele estava pronto, colocou a camisinha e posicionou na entrada de Carlos. Alberto entrou devagar fazendo carlos gemer mais alto, Alberto também não conseguiu se segurar soltando um gemido.

Carlos era apertado fazendo Alberto sentir muito prazer, Alberto segurou suas mãos que estavam apoiadas no vidro e aumentou seu ritmo. Sentir Alberto dentro dele era muito bom, enquanto ia mais fundo beijava seu pescoço e mordia sua orelha, Alberto sussurrava seu nome em meio aos gemidos.

Alberto tirou Carlos da janela e o colocou de bruços no braço do sofá, entrou com força dessa vez fazendo ele gemer alto de novo. Ele colocou sua mão nas costas do outro se curvando um pouco indo fundo no menor que já estava quase gozando novamente.

Carlos gemia chamando pelo nome de Alberto que ficava ainda mais excitado ouvindo ele chamar seu nome, Alberto deu tapa em sua bunda e ele gostou daquilo, pediu para que o outro fizesse outra vez e Alberto repetiu.

Carlos sentiu prazer quando Alberto bateu em sua bunda, não imagina que iria gostar tanto de um sexo mais selvagem. Ele estava acostumado com Lucas onde o sexo era mais light, ele não sabia se porque era Alberto fazendo isso, ou se era porquê nem ele mesmo sabia do que realmente gostava na cama.

Carlos só sabia que naquele momento estava tendo o melhor sexo que já teve, e que estava sentindo muito prazer com tudo que Alberto estava fazendo com ele. Em uma das vezes que Alberto bateu ele não aguentou mais e gozou novamente.

Alberto também gozou, saiu de dentro dele e o ajudou a se levantar, tirou a camisinha e o chamou para irem para o banho. Depois do banho Alberto percebeu que a bunda de Carlos estava bem vermelha, ele se aproximou encostando ali “está doendo? Te machuquei”

Carlos negou com a cabeça e parecia constrangido com alguma coisa, Alberto pediu que ele deitasse na cama que iria passar uma pomada que ele tinha. Carlos se deitou, e Alberto começou a passar a pomada, quando Alberto passava os dedos Carlos sentia um pouco de dor, mas o que estava o incomodando era o fato que de alguma forma ele estava sentindo prazer com aquilo.

Carlos chegou a ficar excitado novamente, quando Alberto terminou ele ficou sem jeito de levantar e Alberto perceber, só que ele já tinha percebido que Carlos tinha ficado estranho.

Carlos se sentou meio de lado e aproveitou que Alberto se virou para guardar a pomada para puxar a box para cima tapando sua ereção, Carlos ainda tentou ficar de costas e começou a vestir a calça rápido.

O que ele não contava fosse que Alberto foi até ele o abraçando por trás e depois o virando, ele ainda não havia fechado a calça e Alberto olhou justo para baixo. “porque está escondendo que ficou excitado enquanto eu passava a pomada?”

Carlos queria enfiar sua cara em um buraco agora “por nada, não é nada” ele abaixou o olhar e Alberto segurou seu queixo o fazendo olhar para ele “se não me falar, não vou saber como te ajudar, fiz algo que você não gostou? Os tapas te incomodaram?”

“Não” Carlos respondeu de imediato, mas não conseguiu continuar. Foi para cama se sentou olhando para baixo, ele não sabia como dizer exatamente como se sentiu para Alberto.

Alberto já havia percebido que Carlos gostou, enquanto ainda estavam fazendo amor, só queria ver se ele ia falar, mas viu que ele não ia conseguir, ele deu um sorriso travesso e se sentou perto dele.

“Você sentiu prazer quando sentiu dor não foi? Por isso está desse jeito não é? E ficou excitado de novo porque sentiu dor enquanto eu passava a pomada” Carlos levantou o olhar dessa vez o encarando, ele estava ali sem saber como dizer exatamente, sendo que Alberto já tinha percebido tudo.

“E não acha isso esquisito?” Alberto sorriu da pergunta de Carlos.

Mas aquilo só o fez perceber, que Carlos não tinha tanta experiência quanto ele, Alberto já tinha feito muita coisa e participado de muita coisa antes. Depois que seu pai morreu, Alberto teve uma fase de farras e muita luxúria, só depois de um tempo ele diminuiu suas farras e depois conheceu Pablo e começou a namorar sério com ele.

“O que tem de esquisito nisso bebê? Algumas pessoas gostam de sentir dor durante o sexo, isso lhes da mais prazer.” Carlos ainda ficou pensativo sobre aquilo.

“Ma eu nunca tive curiosidade em tentar nada disso, foi a primeira vez que levei uns tapas assim.”

“Tem pessoas que só descobrem que gostam de algo, quando experimentam.” Alberto segurou seu queixo e falou bem perto de Carlos “e se quiser experimentar, vou adorar te amarrar e bancar o Cristian Gray com você” Carlos sorriu e o empurrou.

Os dois se levantaram e foram terminar de se arrumarem, enquanto Carlos se arrumava ficou pensando no que Alberto falou, mordia os lábios e sorria pensando e imaginado essa possibilidade. Carlos observou Alberto enquanto se vestia e ficou pensando, o que ele estava vivendo com Alberto não era uma simples paixão, mas ele estava realmente se descobrindo naquela paixão.

Terminaram de se arrumar e seguiram para o aeroporto, algumas vezes Alberto e Paulo conversavam sobre algumas coisas no avião, coisas essa que falavam longe de Carlos. Ele imaginou que não queriam que ele ouvisse certas informações ou ordens para sua própria segurança e que Alberto estava com medo do que ele iria pensar.

O voo seguiu tranquilo, dessa vez Alberto se comportou e só havia alguns carinhos de vez enquanto. Quando aterrissaram já estava de noitinha, Alberto havia dito que ficariam no apartamento que ele tinha, já que teria uma reunião de manhã e ganharia tempo.

Seguiam para o apartamento quando Carlos lembrou que seu celular estava ainda no modo avião, tirou e recebeu uma enchorrada de mensagens. Havia mensagens de Lucas e ligações não atendidas dele e do hospital, mensagens de outros colegas de trabalho também.

Carlos ficou apreensivo e começou a ler as mensagens, nesse momento Alberto também recebeu uma ligação, ouviu o que o outro falou e olhou para Carlos. O semblante de Carlos já havia mudado, Alberto agradeceu e desligou e chamou por Carlos.

Carlos o olhou com lágrimas nos olhos “por favor, nos precisamos ir para o hospital”

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***