Capítulo 6

Não sei explicar o que me acordou apenas abro os olhos e percebo que o Ryan está com o braço na minha cintura e nossas pernas estão enroscadas, me viro devagar para não acordá-lo e fico observando ele dormir. Seus olhos abrem lentamente e logo em seguida vem o sorriso mais lindo do mundo. Eu estou tão feliz!

- Oi. - falo

- Oi, estou te machucando?

- Não.

- Tem certeza? Se quiser posso soltar você só um pouquinho.

Ele me dá um selinho o que me faz ficar de frente para ele. Abraço seu pescoço e acaricio sua nuca, desço pelos ombros e percebo a alteração em sua respiração, percebo que ele sente o mesmo que eu.

Ele sobe suas mãos pelas laterais do meu corpo e inconscientemente me inclino para trás e solto um gemido fraco, ele me puxa pela nuca e me beija desesperadamente. Sua boca é exigente e nossas línguas se enroscam em uma busca frenética. Somos como duas pessoas perdidas no deserto com sede.

Nossos gemidos ficam intensos, ele acaricia meus seios por cima da blusa e isso me faz suspirar. Nossas bocas se separam, beijo seu pescoço e ele espalha pequenos beijos por meu rosto. Tiro sua camiseta e beijo seu peito, sinto o gosto da sua pele levemente salgada, olho para cima e seus olhos perseguem minha viagem por seu peito.

Sou tomada por um frenesi e preciso senti-lo. Abraço seu corpo e cravo as unhas nas suas costas.

Ele me afasta apenas alguns centímetros.

- Angel tem certeza?

- Eu quero você... - estou quase chorando.

Ele me deita de costas e tira minha blusa, beija meu pescoço e vai descendo até meus seios, enquanto acaricia um com a mão, sua língua está lambendo e sugando o outro por cima do sutiã, estou delirando e sinto um fogo crescendo dentro de mim.

- Angel me toque. Preciso sentir você. – me pede com voz rouca.

Começo a acariciar seus braços e vou para seu tórax. Beijo sua boca, sua orelha, seu maxilar, seu pescoço e quando escuto ele gemer alto e me puxar pelo cabelo tenho o primeiro sinal de hesitação. Sinto suas mãos acariciarem meus quadris e tento me afastar lentamente.

Ele percebe e nos separa, vejo preocupação em sua expressão.

- Angel você realmente quer isso? Não quero forçar nada. – seus olhos examinam minha expressão - Acho melhor pararmos enquanto ainda podemos.

- Não... Eu quero isso. – minha voz treme ligeiramente - Preciso de você.

- Eu também. Só não quero que se arrependa depois, então vamos parar enquanto ainda posso.

Não! Eu preciso dessa ligação, preciso dele, mas um medo frio me atinge e fico apenas olhando fixamente para ele.

- Venha vamos nos vestir e tentar dormir um pouco.

Ele me ajuda a vestir minha camiseta e veste a sua. Me abraça pela cintura e apóia minha cabeça no seu peito, ainda posso ouvir seu coração batendo loucamente e sua respiração no meu cabelo.

Fecho meus olhos, estou quase rompendo em lágrimas de frustração.

Ele ergue meu rosto em sua direção.

- Angel, olha para mim.

- Não. - minha voz está trêmula.

- Por favor, abra os olhos?

- Não quero.

- Vamos meu amor, olhe para mim. Eu estou tão chateado quanto você, mas se deixarmos isso acontecer pelas razões erradas, iremos nos arrepender.

Dou um suspiro.

- Tá bom.

Abro meus olhos e ele está ali sorrindo. Tão lindo com seus olhos enigmáticos e aquela mania de morder o cantinho da boca.

- O dia que você for minha será o dia mais feliz da minha vida. Será inesquecível.

Eu o abraço e tento afastar a sensação de culpa. Ele me empurra gentilmente e quanto olho para ele percebo que ele ainda me quer, seu desejo ainda está ali.

- Só não fica se esfregando desse jeito porque não sou de ferro. Já te disse como você é linda?

- Mentiroso. - sussurro

- Hum você é sim, eu que não tome cuidado senão... Já posso imaginar o sucesso que terá dançando.

- Não vou não. E você? Como acha que vou ficar vendo você em cenas românticas? Vou morrer de ciúmes.

- Tudo é técnico. Vou apenas me lembrar de você em todas as vezes que for beijar. O problema vai ser quando eu abrir os olhos e você não estiver lá.

Aconchego-me nos seus braços sorrindo. Fui obrigada a me mudar e ganhei um presente: me apaixonei pelo Ryan.

 

Eu levanto cedo no dia seguinte, quer dizer, eu não dormi quase nada. Coloco uma calça jeans, um moletom e tênis e saio sem fazer barulho do quarto. O Ryan está dormindo profundamente.

Preciso de ar puro para pensar com clareza. O que quase aconteceu ontem me deixou nervosa.

Caminho pelas ruas da vizinhança sem prestar muita atenção e acabo chegando a um parque. Um grupo de rapazes estão jogando basquete, algumas pessoas caminhando, outras correndo.

Sento debaixo de um carvalho enorme e fico observando o jogo, mas não presto atenção meus pensamentos estão no que aconteceu.

Incrível como ainda posso sentir suas mãos me rodeando, seus beijos ardentes. Essas lembranças estão frescas na memória.

O que devo fazer? Eu quero dar esse passo para algo íntimo só que tenho medo. Será que o Ryan  percebeu minha falta de experiência?

Não sei quanto tempo fico no parque só noto que o sol está mais alto e que esqueci o celular na casa. Me levanto e já estou saindo quando percebo que não sei para que lado ir. Fico parada pensando em qual caminho tomar quando um dos rapazes que estava jogando vem falar comigo.

- Oi tudo bem? Eu sou Andrew. Você é a nova namorada do Ryan, não? Estava com ele no jogo ontem.

- Eu mesma. Prazer Angélica.

- Uau cara sortudo, você é bonita. Está fazendo o que por aqui sozinha?

Dou risada do jeito como ele fala.

- Vim dar uma caminhada e acho que me perdi.

- Eu te levo até a casa do Ryan.

- Não precisa, só me indicar a direção que já me ajuda. Ficarei muito agradecida.

- Tem certeza?

- Claro.

- Segue por esta rua umas cinco quadras e depois vire a esquerda, será a quarta casa.

- Valeu Andrew. Tchau.

Saio caminhando e faltam umas duas quadras quando dou de cara com Charlotte. Ela vem na minha direção e me obrigo a não desviar meu caminho nem tento sair do seu olhar. E é claro que ela solta seu veneno.

- Por onde você andou? Já enjoou? Parece que você não é tão perfeita assim.

Ela está rindo da situação. Não me abalo. Sem me preocupar em dar resposta passo por ela e vou até a casa.

Entro e dou de cara com Ryan no sofá com as mãos segurando a cabeça e com uma expressão de desespero. Quando ele ergue a cabeça e me vê se levanta e me segura pelos braços.

- ANGEL! Por onde você andou? Estou a horas te procurando? Estava preocupado.

- Fui dar uma volta e perdi a noção da hora, me desculpe. Sinto muito por preocupá-lo.

- Eu devia ter imaginado. Em Nova York você sempre faz isso, ou ia para o Central Park caminhar ou para estúdio da faculdade dançar. Eu devia ter pensado nisso.

- Tudo bem. Eu precisava pensar um pouco.

Ele está me olhando como se eu fosse sumir. Me aproximo dele e o abraço. Ele me aperta forte.

Como não podia ser diferente Charlotte resolve aparecer e me solto dos braços do Ryan.

- Vou para o quarto.

Saio pelo corredor sem nem esperar ele me seguir. Tiro o tênis e deito de roupa. Ele aparece no quarto um pouco depois, se senta na cama e fica ali. Me recuso a abrir os olhos.

Acabo adormecendo e quando acordo ele está deitado ao meu lado. Não resisto e fico fazendo carinho no seu cabelo, ele acorda algum tempo depois.

- Oi dorminhoco. Porque não foi dar uma volta com seu irmão?

- Queria ficar com você. Eu percebi que estava triste e que não dormiu direito.

- Hum agora já descansei e você pode sair com seu irmão.

- Não vou perder a oportunidade de ficar junto de você.

Começamos a nos beijar e percebo que ele está preocupado. Quando se afasta lentamente sinto que algo ainda o preocupa.

- Ei você está realmente bem?

- Estou sim. - ele desconversa - Vamos dar uma volta de moto amanhã? Só nós dois?

- Vamos!

Ele liga a televisão e ficamos assistindo um filme, quase no fim ele me olha.

- Você comeu antes de sumir?

Dou risada da forma como ele toca no assunto.

- Não. Fiquei com medo de acordar alguém.

- Vou buscar alguma coisa para comermos. Não fuja!

Quando volta com uma bandeja cheia de sanduíches, suco e algumas outras guloseimas percebo que estou com muita fome.

Me sirvo e fico com as costas apoiadas na cabeceira da cama. Ele apoia a bandeja no meio de nós e ficamos assistindo e comendo.

Nem sentimos o tempo passar e quando já estamos no quarto filme eu percebo que ele está dormindo sentado.

- Ryan, porque não se deita?

Ele abre os olhos, dá um bocejo e apenas desce seu corpo. Começo a rir dele.

- Não seu bobo, venha vamos nos trocar e dormir.

Ajudo-o a se levantar, pego um shorts e camiseta e ajudo-o a se trocar.

- Hum estou ficando sem sono com você me tocando assim. - sua voz está rouca

- Não estou fazendo carinho, estou tentando te trocar isso sim. Vamos colabore comigo.

Eu troco minha roupa rapidamente e ajudo-o a terminar com a sua. Nos deitamos e ele se encaixa em minhas costas. Sua respiração balança algumas mechas do meu cabelo e seus braços me apertam pela cintura.

Estou acordada ainda e posso sentir seu corpo relaxando. Tento levantar devagar e ele se assusta.

- Está tudo bem Ryan, só quero ir ao banheiro.

Ele relaxa o aperto e me levanto, quando volto ele está lutando com o sono. Dou um sorriso e me aconchego novamente, sinto meu corpo se rendendo e adormeço.

 

Ao sairmos recebemos a desagradável notícia que Charlotte ainda não havia ido embora. Ryan ficou nervoso ao saber disso e nem deu oportunidade de sua mãe se explicar. Me arrastou em direção a garagem.

A cidade é linda, pegamos a estrada e ele vai a mais de 120km por hora, é uma sensação maravilhosa. Estou abraçada a ele e posso sentir os músculos de suas costas tensionadas conforme voamos estrada a fora.

A única parada que fazemos é num restaurante de beira de estrada para almoçar. Foi um dia maravilhoso.

Voltamos para a casa e ainda estamos rindo muito quando a mãe dele nos chama. Percebo que aconteceu algo nesse tempo em que estivemos fora.

- Ryan! Angel! Venham até a sala, por favor?

Vamos de mãos dadas e encontramos seus pais acomodados em companhia da Charlotte e sua mãe.

- Sentem-se. – Megan fala e, assim que sentamos, pigarreia – Bem, estávamos esperando vocês. Acho que a notícia que nos chegou é delicada e afeta todos.

Nesse momento Colin entra com Beka e se posta ao lado do sofá onde estou.

- Ok se afeta a família o que a Charlotte está fazendo aqui? Ela não é da nossa família. - diz Colin

- Cala a boca pirralho! - Charlotte fala ao Colin

O Ryan faz menção de falar algo e apenas consigo detê-lo por alguns minutos. Sua mãe toma a palavra novamente.

- Colin, ela está aqui porque diz respeito a ela.  E Charlotte, não vou tolerar você falando assim com meu filho. Estou tentando te ajudar só que juro que vou mudar de ideia se destratar mais alguém dentro da minha casa.

- Você só está aqui para ser ouvida e cuidado com suas mentiras. Não vou tolerá-las. – diz Clifford

Sinto que o assunto é mais grave do que imaginamos e isso se confirma quando a mãe da Charlotte se pronuncia.

- Vocês estão acusando minha filha sendo que ela é a inocente aqui.

- Sabemos muito bem porque estamos falando isso. – diz Clifford

Megan se aproxima, seus olhos refletem tristeza, ela olha para Ryan e fala:

- Ryan a Charlotte está grávida. E o filho é seu.

Eu não acredito no que acabei de ouvir e começo a passar mal. Parece que abriu um buraco debaixo de mim e tenho a sensação de que estou caindo. Não consigo entender o que estão falando e apenas penso que ela fez de propósito. Esperou o tempo certo para contar. Para destruir minha felicidade.

- Eu não acredito! Como? Quando ficamos da última fez eu usei preservativo e tem muito tempo. De quantos meses você está Charlotte?

- Eu não sei. Fiz três testes de farmácia e todos deram positivo. Não sai com outra pessoa a não ser você.

A mãe do Ryan repara que estou pálida e se aproxima e apoiando sua mão em meu ombro.

- Angel você está bem? – como não respondo ela chama seu filho - Ryan segure-a porque ela vai desmaiar.

Ryan me abraça, mas me solto dos seus braços com delicadeza.

- Estou bem.

Ele olha na direção da sua mãe e fala numa voz baixa e controlada.

- Mãe, teria como você levar a Charlotte num médico e pedir para ele fazer os exames. Verificar o tempo de gravidez? Tenho que ter certeza de que é meu.

- COMO PODE DUVIDAR? EU NÃO SAÍ COM MAIS NINGUÉM! APENAS COM VOCÊ. – seus gritos ecoam pela casa

- Eu não quero saber, quero confirmação. Tenho esse direito. Se você pensa em vai armar essa para mim, estavmuito enganada. Se eu descobrir que é mentira, juro que vai se arrepender.

Ele se levanta e me puxa pela mão. A sala vira uma balburdia todos falando ao mesmo tempo. Ryan nos faz sair de lá sem falar com ninguém. Vamos para o seu quarto e ele tranca a porta.

Ele anda pelo quarto por alguns minutos e quando se vira olhando dentro dos meus olhos fala o que nunca imaginei.

- Angel eu amo você. Eu não posso jurar que esta criança não é minha, mas se por golpe do destino for eu vou ajudar a criá-lo. Não faltarei como pai. Só não deixo você por nada neste mundo. Será que poderia me dar uma chance e esperar essa fase acabar? Não quero e não vou te perder de jeito nenhum. Ela não vai me tirar de você. Você pode fazer isso por mim?

Como negar isso a ele?

- Posso sim. Podemos esperar e decidirmos tudo quando for o tempo certo.

Ele sorri e muda de assunto. Não toca mais nisso. Só que minha mente é traiçoeira e lá no fundo fico com uma dor. Será que ele realmente ficará comigo caso o filho seja dele? Será que não vai casar ou voltar com ela para fazer o que todos esperam que ele faça? Tenho que me preparar para o pior.

 

Chega o dia do nosso retorno para Nova York e para as responsabilidades que temos por lá. Vamos com os pais do Ryan para o aeroporto e estou feliz por ter conhecido sua família.

Não vi a Charlotte depois daquela conversa. A responsabilidade de verificar a veracidade da história ficou para a mãe do Ryan.

Ficamos aguardando a chamada do vôo e Megan fica lembrando de compromissos e despesas que devem ser acertadas.

Vamos de táxi para o flat e Ryan leva suas malas para seu apartamento. Quando entro no apartamento não reconheço minha mãe. Ela está bronzeada e linda.

- Nossa mãe como você está bonita! Essa viagem fez muito bem para você!

- Realmente foi muito boa, adorei todos os lugares que visitei.

- Quero também uma viagem assim. Você namorou bastante?

Nessa hora minha mãe fica vermelha. Minha mãe vermelha? Muito estranho.

- Conheci uma pessoa na viagem, não sei se vai continuar aqui fora. Ele é maravilhoso. Você vai gostar muito dele. E você como está? Foi legal a viagem?

- Hum teve seus momentos bons.

Vou em direção ao meu quarto já na intenção de não falar naquele assunto. Ela está tão feliz.

- Hei volte aqui mocinha e pode me contar o que aconteceu.

- Foi legal mãe, juro. Só que a Charlotte apareceu por lá e contou que está grávida do Ryan. A mãe dele ficou de ir com ela ao médico e verificar o que aconteceu. Só que... não pensei muito nisso, sinceramente eu quis aproveitar a viagem e só vou tomar uma atitude agora que voltei.

- Como assim grávida? Ela foi lá e lançou a bomba?

- Isso mesmo. Sabe mãe, o Ryan admitiu que me ama e que não vai me deixar mesmo com essa gravidez. Não sei o que fazer. Estou com muitas dúvidas.

- Entendo. Você quer conversar?

- Eu preciso mãe, mas daqui a pouco ele vai vir aqui e não quero que ele perceba que estou assim. Ele está muito triste com tudo que aconteceu.

- Então hoje será o dia das garotas.

Dou risada, dia das garotas é uma coisa que fazemos sempre que estamos tristes. Saímos para fazer compras que vão ficar no fundo do armário até nos cansarmos.

Mando mensagem para o Ryan avisando que minha mãe quer sair e peço para ele ficar descansando. Ela bate palmas e vai buscar sua bolsa.

Minha mãe se atola de sacolas e me faz comprar várias coisas também.

Paramos para tomar um café e o assunto vem à tona de novo.

- Você ama o Ryan,  filha?

- Amo, mãe, só estou com medo dele optar por ficar com ela com a chegada do bebê. Sei que é egoísmo meu não querer dividi-lo com mais ninguém.

- Não é egoísmo, Angel, você começou a conhecê-lo agora e sei que deve ter sido difícil, porque não deixa as coisas como estão e espera para ver?

- Mãe, eu ia me entregar para o Ryan. Ia dar esse passo com ele, me dar completamente a alguém e agora estou com medo de fazer isso e ele me largar por ela.

- Você quer fazer isso com ele? Quer dar este presente? Então dê, mas não cobre nada, dê por amá-lo e não pelo que poderá acontecer, filha.

Olho em sua direção e vejo a sinceridade e verdade em suas palavras.

- Você tem razão. Obrigado mãe.

A noite resolvo ir ver o Ryan e encontro minha mãe na sala falando ao telefone, faço sinal e aviso que vou sair.

Ele atende a porta com cara de quem acabou de sair da cama.

- Oi dorminhoco. Te acordei?

- Acordou, mas não tem problema. Estava na hora de levantar já. Aonde você vai linda assim?

- Vou sair para paquerar alguns gatinhos.

Dou risada da piada, mas ele fica muito sério. Sério demais.

- Ryan estou brincando eu vim ver se você quer ir comigo na faculdade. Tenho que pegar um livro na biblioteca para terminar um trabalho.

- Entra vou tomar um banho e vamos até lá.

Eu vou até a sala e me sento. Fico olhando ao redor e não acredito que nunca entrei no apartamento dele!

Ele tem uma estante com alguns livros, televisão enorme, sofás de couro escuro, mesa de centro, abajures nas laterais do sofá, o conjunto cria um ambiente tranquilo.

Vou até a estante, fico olhando as lombadas dos livros e vejo que seu gosto é variado.

- Vamos?

- Vamos. - respondo

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Comments

Margarida Barbos

Margarida Barbos

Realmente é verdade os capítulos são longos de mais, e fica cansativo pra lê a Autora deveria diminuir um pouco..

2023-05-20

0

Bruna Oliveira

Bruna Oliveira

estou gostando da história só q tem muitos detalhes e os capítulos ficam longos e cansativos.

2022-03-08

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