Decisões Arriscada

Depois que Karina voltou do quarto de Bruna, ela pediu para Rodrigo entrar e que ele tivesse muita paciência com a sua mulher.

-Como ela está? -perguntou Rodrigo a Karina.

-Ela estar bem. -afirmou Karina. -Tive que contar o que estar acontecendo aqui fora, ela não me deu escolha.

-E como ela reagiu. -perguntou Rodrigo.

-Ela ficou triste, como era de se esperar. -afirmou Karina. -Vá ficar com ela e a console, ela precisa de você.

-Muito obrigado por tudo que você estar fazendo, amiga. -agradeceu Rodrigo. -Sem a sua ajuda eu não teria força para lidar com tudo isso.

-Não agradeça ainda. -prosseguiu Karina. -Nós ainda temos muitos problemas a tratar. Vou ter que ir para o trabalho e quero que você me informe sobre tudo.

-Pode deixar. -disse Rodrigo. -Vou conta-lhe tudo o que houver aqui.

Ao se despedir de Rodrigo, Karina seguiu para o seu trabalho muito tranquila por saber que os seus amigos estavam bem, e Rodrigo logo entrou no quarto de Bruna para vê como ela estava.

-Oi. -disse Rodrigo com uma voz bem calma e se aproximando da cama. -Como você tá?

-Estou preocupada com Sarah. -Bruna se expressou. -Me diga se ela vai ficar bem?

-Os meninos não vão deixar nada acontecer com ela, querida. -Prosseguiu Rodrigo. -Acredite nisso.

-Mas e se os sequestradores já tiverem feito alguma maldade a ela? -questinou Bruna. -Nessa hora eles podem ter maltratado e até abusado da Minha pequena.

-Calma, meu amor. -Rodrigo deitou-se na cama com sua esposa. -Não fique pensando nessas coisas, tudo vai ficar bem.

-Será? -perguntou Bruna insegura de tudo.

-Claro! -Prosseguiu Rodrigo abraçando forte, Bruna. -Mas eu quero que você descanse para poder brincar com Sarah de novo. E isso deve ocorrer em breve.

-Você promete? -questinou Bruna ao virar a cabeça e olhar nos olhos de Rodrigo.

-Eu prometo! -Afirmou Rodrigo.

Sarah não podia brincar ou fazer qualquer outra coisa que todos mandavam ela ficar quieta, então ela tentou puxar assunto com um dos guardas, que já estava na casa antes dela chega, mas não obteve sucesso. Ela ficou triste e se jogou no sofá de uma forma brusca. Ao ver isso, o homem misterioso, que estava planejando algo com os seus guardas, caminhou até o sofá para falar com ela.

-O que está havendo, garotinha? -perguntou o Homem com aquele tom leve.

-Estou entediada. -Sarah disse. -Não tem nada para fazer além de olhar esses panacas. -Os guardas a olharam atravessado.

-Talvez tenha! -prosseguiu o Homem ao se levantar do sofá. -Espere só um momento.

-O que você vai fazer? -perguntou Sarah.

-Você vai ver. -prosseguiu o homem ao entrar em um quarto.

Depois de alguns minutos de uma espera incessante, o homem misterioso saiu do quarto com um quadro de damas na mão.

-Ei, o que é isso? -perguntou Sarah.

-É um jogo. -Informou o homem.

-Como que se joga isso? -questinou Sarah com entusiasmo.

-É bem fácil. -disse o homem. -Você vai gostar.

-Tá, mas primeiro me ensina a jogar. -pediu educadamente Sarah.

-Vamos lá. -prosseguiu o homem. -Tudo que você tem que fazer é passar as suas peças por cima das minhas, assim você pode coletá-las, se chegar até o meu lado a sua peça vira uma dama e você terá total autoridade para andar para onde quiser com ela.

-Parece legal. -Alegou Sarah. -Quero tentar.

-Vamos jogar, mas eu não vou facilitar pro seu lado. -disse o homem.

-Tudo bem, eu aprendo rápido. -concordou Sarah ao iniciar a partida.

O jogo aconteceu e Sarah havia mesmo aprendido rápido. O homem tentou usar as suas mais variadas estratégias, porém Sarah não facilitava.

-Tudo bem, eu assumo. -disse o homem. -Você é boa!

-Na verdade, eu já sabia jogar. -prosseguiu Sarah. -Mas obrigado por jogar comigo.

-Quer dizer que você me enrolou, espertinha? -disse o Homem em tom leve de brincadeira. -Não jogo mais com você por isso.

Os dois não se conterão e abriram uma suave gargalhada de ambos os lados.

Os meninos estavam a um passo de causar uma guerra e Miguel tinha em suas mãos uma grande decisão a tomar.

-Se atacamos agora seria burrice. -avisou Miguel. -Eles podem revidar e por fim acabaríamos todos mortos.

-Mas a gente Não pode deixar a menina aí. -Disse Pedro. -Temos que entrar, já!

-Espere! -Surrurou Miguel abaixado no milharal. -Eu tive uma ideia.

-É bom que seja boa, porque eu não quero morrer hoje não. -Lucas disse. -Conhecir uma garota no sábado e ela tá me esperando depois do trabalho dela na próxima semana. -Disse Alan.

-A minha ideia é bem simples, vamos ficar aqui até o anoitecer, de noite eles estarão mais cansados e será mais fácil para a gente entrar.

-Esse é o seu melhor plano? -questinou Pedro.

-Você tem outro melhor? -perguntou Pedro meio alterado.

-Não. -declarou Pedro.

-Então cale a boca!

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