Os policiais e os mercenários armaram-se separando os cartuchos que iriam usar, equiparam-se e se prepararam para entrar na cachoeira, depois eles esquematizaram um plano rápido e, quando deu a hora, eles invadiram o esconderijo e renderam todos que estavam lá dentro. Os meninos, que estavam distraídos, não puderam se preparar para revidar o ataque e os policiais conseguiram render todos e neutralizar as suas forças.
— FIQUEM QUIETOS TODO MUNDO! — Gritou o mercenário e logo ordenou depois. — Sargento, pegue a corda e amarrem todos naquele canto!
E assim que os amarraram, começaram a procurar a garota por todos os quartos.
Bruna ouviu o barulho e alertou Rodrigo, ele então carregou a sua arma, pegou Bruna e Sarah, eles tentaram se esconder em um alçapão, que ficava abaixo do quarto em que estavam. Dessa vez as coisas ficaram difíceis para eles, estavam encurralados e sem nenhuma ajuda externa.
Um dos policiais arrombou a porta do quarto em que eles estavam, ele entrou revirando cada canto e concluiu ser ali que a garota estava recentemente, porém como não os achou, resolveu voltar e comunicar imediatamente os seus superiores para fazerem uma vistoria no local.
Assim que todos foram para esse quarto, haviam concluído que alguém havia estado lá com a garota, mas que havia conseguido fugir.
— Vamos procurar em outros quartos para ver se os encontramos.
— Espere! — Ordenou o mercenário. — Eles ainda devem está por aqui, eu sinto isso.
— Nós já reviramos cada canto. — Disse o policial. — Essa hora eles devem estar bem longe.
— Vou fazer um teste. — Disse o mercenário ao levantar a voz para todos o ouvirem. — Se vocês estiverem aqui, e eu sei que estão, essa é a única chance que vou dar a vocês, me entreguem a garota e eu prometo que solto os seus amigos e deixo vocês irem, agora se não me responderem, vou matar todos os seus amigos um por um.
Sarah ficou desesperada e quase começa a berrar ao ouvir isso, Bruna a tranquilizou dizendo que não deixaria que eles tocassem em um fio do cabelo dela, mas Rodrigo ficou ressentido, pois não queria ver os seus amigos morrendo por sua causa.
— Eu tenho que fazer alguma coisa. — Sussurrou Rodrigo.
— Não vou deixar você colocar ela em perigo. — Sussurrou Bruna.
— O maior perigo é nós ficamos aqui parados até eles nos acharem. — Afirmou Rodrigo. — Confia em mim, eu tenho um plano.
— Eu quero confiar, mas não quero expor ela a isso. — Sussurrou Bruna. — Olhe para ela, Rodrigo, ela tá desesperada.
— Eu quero que vocês fiquem aqui tentando chamar ajuda. — Ordenou Rodrigo. — Vou sair e tentar distrair eles, será um tempo suficiente para vocês fugirem.
— Mas e se de errado?
— Se eu não consegui, fique aqui com ela até ter certeza que não tem mais ninguém aqui.
Rodrigo deu um beijo em Bruna, Sarah veio e lhe deu um abraço pedido para ele toma cuidado, e Rodrigo, com a sua arma carregada, saiu do esconderijo onde estava e tomou cuidado para ninguém o encontrar.
Os policiais já estavam perdendo a cabeça com o grupo de Miguel, como ninguém havia se manifestado, os mercenários pressionaram os policiais para irem matando um por um até que alguém aparecesse.
— Comece por esse aqui. — Disse um mercenário apontado para Pedro.
— Por favor, não! — Suplicou Pedro. — Eu tenho família.
— Não se preocupe! — Disse o mercenário ao colocar a arma na cabeça de Pedro. — Nós vamos mandar uma parte sua para eles.
Os mercenários anunciaram que iriam começar a contagem e, se ninguém aparecesse, iriam explodir o crânio de Pedro. Foi nessa hora que Rodrigo apareceu saindo do quarto distribuindo uma sequência de tiro na cabeça do carrasco, ele correu para se esconder enquanto os policiais e mercenários sacavam as armas para matá-lo, e ao atirar novamente conseguiu acertar outro policial, a mira de Rodrigo e certeira no meio do tiroteio até acabar as suas balas. Rodrigo já tinha matado metade do bando dos policiais e mercenários, mas agora precisava pensar rápido em algo, pois já não tinha mais munições. Então uma ideia surgiu na sua cabeça, ele conseguiu passou entre o fogo cruzado e correu para outro quarto da caverna, fazendo assim os seus perseguidores correrem atrás dele. Porém, o que eles não sabiam era que nesse quarto quando a porta se fechava ela só podia ser aberta pelo lado de fora, por isso Rodrigo ficou entre a porta esperando todos entrarem e assim que todos entraram ele saiu e trancou todos lá dentro, deixando assim Rodrigo livre por um tempo para resgatar os seus amigos.
— Por que demorou tanto, seu louco? — Gritou Pedro.
— Eu vim, não vim? — Prosseguiu Rodrigo.
— Onde está Sarah e Bruna? — Perguntou Miguel.
— Elas continuam aqui. — Respondeu Rodrigo. — Mas estão em um lugar seguro.
— Vamos procurar armas e matar aqueles animais. — Prosseguiu Pedro levantando a voz.
— Quieto. — Ordenou Rodrigo. — Vamos sair daqui e procurar ajudar, eles não vão a lugar nenhum.
Rodrigo, Miguel e Pedro foram atrás das suas armas, eles respiraram aliviados, pois tudo pareceu ter dado certo.
— Nossa! É muita coisa para digerir. - Disse Miguel.
— Eu que o diga. — Prosseguiu Pedro. — Quase morri hoje, foi por um triz.
— Vocês sabem que eu não deixaria que isso acontecesse, não sabem?
— Nós nem sabíamos se você ainda estava aqui ainda. — Disse Miguel arrancando sorriso de todos.
Enquanto isso, Bruna ainda estava embaixo no alçapão e tentava acalmar Sarah, que estava bastante nervosa com tudo aquilo, Sarah estava zonza devido à febre persistente e Bruna a embrulhou com um cobertor.
Quando Rodrigo achou a sua arma e se dirigiu para libertar Bruna e Sarah, ouviu uma explosão que vinha do quarto que ele havia prendido os policiais e mercenários, eles tinham conseguido explodir a porta e estavam livres novamente e para o grupo de Rodrigo só restou fugir quanto antes para fora da caverna.
— Quase que eles conseguem nos encurralar. — Disse o Policial.
— É, mas aposto que eles não contavam que tínhamos granada em nossos bolsos. — Respondeu o Mercenário.
— O que faremos agora, vamos atrás deles? — Perguntou o policial.
— Não! Eu ouvir eles falaram que elas estavam bem, então devem estar por aqui ainda.
A pequena Sarah ficou ainda mais nervosa ao ouvir os policiais entrando no quarto onde elas estavam escondidas. Eles olharam para cada canto, porém não sabiam onde ficava o alçapão.
— Senhor, acredito que eles foram todos embora. — Bruna sentiu-se mais aliviada ao ouvir isso.
— Impossível! — Reclamou um mercenário. — E onde está a menina?
— Nós não a encontramos, senhor. — Prosseguiu o policial.
— Ligue para a pessoa que nos contratou, avise que nós vamos abandonar isso. — Ordenou o policial.
Então o policial ligou para o homem que havia os contratados para esse serviço, Sarah reconheceu a voz era o mesmo homem que tinha mandado sequestrar e abusar de Sarah, e ela começou a chorar, Bruna cobriu sua boca, mas alguns policiais tiveram a impressão de ter ouvido alguma coisa. O homem pareceu gritar no telefone ordenando que eles não parassem de procurá-la, os policiais mandaram ele ir para o inferno, desligaram o celular, jogaram-no chão e deram um tiro para quebrá-lo. Porém, o tiro acertou bem no meio do estômago de Bruna, que não teve forças para segurar Sarah, que começou a gritar e chorar alto. Os policiais enfim encontraram elas e levaram Sarah para a sala, eles deixaram Bruna sagrando e fecharam novamente o esconderijo onde ela estava deixando assim ela sem ajuda.
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Atualizado até capítulo 20
Comments
Anatalice Rodrigues
Misericórdia. coitada dessa menina 👧
2023-09-30
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Rute Luiza
caramba essa Sarah deve valer
2023-06-07
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