Emoções a Flor da Pele

Sem carro e sem saber para onde ir, os meninos continuaram a caminhar para ver se encontravam alguma ajuda ou alguma pista do paradeiro de Sarah e de seus sequestradores, Miguel já havia começado a perder a esperança de encontrá-la, e também Alan e Lucas não estavam ajudando muito por não pararem de brigar.

— Pela última vez, chega! — gritou Miguel. — Temos que nos concentrar para achar a menina.

— Então manda esse ai calar a boca. — gritou Lucas. — ele geme igual aquele casal de cachorros que estavam grudados lá atrás.

— Quem você tá chamando de cachorro, hein? — Alan se irritou e apontou a sua arma para Lucas.

— É melhor você abaixar isso, antes que você erre e acabe atirando no seu outro pé. — disse Lucas.

— Você quer apostar? — prosseguiu Alan.

— Basta! — Miguel interrompeu mais uma vez. — O próximo que abrir a boca para falar qualquer coisinha que seja, eu mato!

Normalmente Miguel era calmo e procurava sempre ser o apaziguador do grupo, ninguém tentou descobrir se o que ele disse era verdade, ninguém queria levar um tiro.

Enfim amanheceu no hospital, Rodrigo pegou no sono no colo de Karina e os outros encontraram um lugar para se acomodarem, eles foram acordando um por um e, dentro de alguns minutos, todos já estavam de pé.

— Eu tenho que ir pro trabalho. — disse Pâmela. — Mas qualquer notícia ou novidade liguem para mim.

— Pode deixar, amiga. — respondeu Karina. — Vou ficar aqui com ele esperando por notícias.

— Vou tentar me comunicar com os meninos. — informou Pâmela. — Qualquer coisa eu ligo para vocês.

— Vou esperar. — disse Karina

— Eu também tenho que ir. — prosseguiu Pedro depois de um longo bocejo.

— Vá e procure os meninos. — ordenou Rodrigo. — Ofereça a sua ajuda no que eles precisarem.

— farei isso. — terminou Pedro.

— Ótimo.

Sarah passou a noite na fazenda junto com o homem misterioso e o seu exército, ele não deixou que fizessem mal algum, a ela, pelo contrário, cuidou bem dela como se fosse a sua filha e tentou não deixá-lá com medo de seus homem ou das circunstâncias em que estavam.

— Agora que você já tomou banho, venha toma café. — ordenou o homem.

— Os seus soldados estarão lá? — perguntou Sarah.

— Sim. — Confirmou o homem. — Eles estariam lá para nos proteger.

— Então eu não vou. — prosseguiu Sarah. — Não vou ficar perto daqueles homens.

— Está bem! — prosseguiu o homem gritando da sala para cozinha. — VÃO PARA FORA TODOS, QUERO TOMAR CAFÉ EM PAZ COM A MINHA CONVIDADA.

E ninguém ousou desobedecer o chefe.

— Está melhor agora? — perguntou o Homem.

— Estaria melhor se nada disso estivesse acontecendo. — prosseguiu Sarah. — Aquelas pessoas lá atrás não tinham nada a ver com isso e agora elas estão desesperadas por minha causa.

— É, você fez muita bagunça. — disse o homem. — Mas logo você estará em casa.

— Também não sou bem-vinda lá. — disse Sarah ao tomar o seu café. — Mas pelo menos lá eu não perturbo ninguém.

— Eu só quero o meu dinheiro. — prosseguiu o homem. — Se os seus pais colaborarem, você já vai estar com eles e poderá contar tudo isso a quem quiser.

— Você não entende. — prosseguiu Sarah ao largo o prato que estava com pão e começar a se emocionar. — Eles não gostam de mim, a minha mãe me disse várias vezes que eu estraguei o relacionamento dela com o meu pai, ela me culpa porque eu não fui planejada.

— Hum… -pensou o homem por alguns minutos tomando um gole de café. — Parece que você estar mais segura aqui.

— Eu também acho. — afirmou Sarah ao finalmente abrir um sorriso.

Os meninos já haviam passado um dia inteiro caminhando e procurando Sarah, eles encontraram apenas algumas marcas das rodas do carro, mas elas desaparecem como se o carro pudesse voar. Miguel pensou em voltar e procurar ajuda, mas avistou Pedro, que vinha trazendo reforço, e então teve a esperança renovada mais uma vez.

— Que bom que você nos encontrou! — Exclamou Miguel aliviado. — Eu já estava ficando louco com esses dois.

— Imagino. — concordou Pedro com um grande sorriso no rosto.

— Quais são as novidades? — perguntou Alan.

— Não são muito boas. — respondeu Pedro com um pouco de desânimo. — Bruna ficou muito ferida, passou por uma cirurgia e agora estar em coma.

— Pelo menos ela estar viva ainda. — prosseguiu Miguel. — E o Rodrigo, como está?

— Ele estava triste, Porém Pâmela e Bruna o fizeram companhia e ficaram com ele até ele se sentir melhor. — disse Miguel. — Ele pediu para eu ajudar vocês a encontrarem Sarah. Onde ela estar?

Houve um silêncio por algum momento até Miguel tomar coragem e explicar que eles haviam perdido ela para os sequestradores e que não sabiam aonde encontrá-la.

— Vamos procurar, gente. — Pedro tentou animá-los. — Eles não devem ter ido muito longe.

— Você tem razão. — concordou Lucas. — Ela precisa da gente.

— Pois bem. — prosseguiu Miguel. — Acabem de tomar esse café e vamos nos juntar para continuar as buscas. Uma hora vamos achá-la.

Os meninos tomaram o café trazido por Pedro naquela manhã, eles estavam no meio da rodovia na parte que ainda ficava dentro da floresta. Para encontrar Sarah, eles precisavam apenas andar mais alguns metros que encontrariam o milharal por onde os sequestradores haviam passado, e a cada passo dado estariam mais perto de encontrar Sarah, porém a cada passo dado estavam mais perto do perigo.

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Comments

Rute Luiza

Rute Luiza

tá muito confuso ainda esclarece autor por favor.

2023-06-07

1

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