Passeando com Antônio

Depois disso, o jantar correu tranquilo, os assuntos da mesa foram só sobre coisas amenas, Antônio ficou com a mão em minha coxa o tempo todo, parece que tem medo de que eu fuja.

Levantamos da mesa e fomos para a sala tomar um café. Meu pai voltou ao assunto do casamento e como vai ser na Itália.

 — Eu já disse a você, Rocco, que sua filha vai comigo e quando ela fizer 18 anos vamos fazer uma festa de aniversário e casamento juntas, cumprirei a palavra de meu pai, não se preocupe.

Já eram quase 10 horas quando Antônio levantou para ir para o chalé, esticou a mão esperando eu pegar.

Olhei para meus pais e achei melhor não ir com ele.

 — Antônio, acho melhor eu dormir aqui na minha cama.

— Vamos comigo, Beatrice, só mais dois dias depois, só tocarei em você quando for minha esposa.

Estiquei minha mão e peguei a dele, vi as feições dele se acalmarem.

Minha mãe tentou intervir.

— Antônio, não acho correto, ela dormir com você, o que os empregados vão falar?

 — Cristina, ela já passou duas noites comigo, eles já estão falando e eu não me importo, desde que não falem direto para mim, senão terei que defender minha noiva e farei isso seja quem for.

Resolvi mostrar que não estou indo, obrigada, soltei a mão dele, que me olhou estranho, abracei a cintura dele e disse:

— Vamos, Antônio, estou cansada, quero descansar.

Ele me deu um beijo na cabeça, me abraçou pelos ombros e fomos para o chalé.

Entramos, Antônio começou a me beijar e logo senti o vestido caindo aos meus pés, fiquei tensa.

— Fique tranquila, não vou fazer nada, só quero te ver nua em meus braços.

— Só se você me deixar te ver também.

 — Você sabe o tanto que é difícil para mim estar com você e não fazer nada?

 — Se você pode me ver nua, eu também quero poder te ver nu.

 — Tudo bem, Ragazza, você consegue o que quer de mim, acho que nunca estive tão vulnerável como me sinto agora.

Beatrice começou a abrir os botões da minha camisa, eu só deixei quando acabou de abrir, tirou de meus ombros e jogou no chão.

Me deu um beijo no peito, levou a mão no botão da calça, abriu e desceu o zíper, puxou minha calça para baixo, fiquei só de cueca e meu amigo já está em ponto de bala. 

Pena que não vai se satisfazer, minha Ragazza, sabe ser gostosa, mas fiz uma promessa e vou cumprir, deitamos, ela aninhou em meus braços e assim dormimos.

Acordei com uma sensação de paz que há muito não sentia, minha Ragazza estava acariciando meu peito com a ponta dos dedos, como se eu fosse um objeto de alto valor, desceu pelo abdômen acompanhando minhas dobras.

 — Ragazza pode apertar, que você vai ver que é de verdade.

Ela tirou a mão rápido, mas segurei e coloquei de volta.

— Desculpa, Antônio, achei que você estava dormindo, é que seu corpo é tão desenhado que me deu vontade de seguir as linhas, para marcar em meu cérebro. Se no final a gente não der certo, pelo menos vou lembrar exatamente como seu corpo é.

 — Devo fazer o mesmo, assim vou saber que é você mesmo se estiver cego.

Desci a mão pelo rosto dela, passei fazendo os contornos do queixo, passei pelo pescoço, desci até os seios, abri o sutiã, fiz o contorno em volta dos seios e vim até o bico, só toquei com a ponta do dedo, não resisti e chupei.

 Me afastei e continuei meu caminho até a intimidade dela, que eu já conheço tão bem, tirei sua calcinha e entrei no meio das pernas dela, senti apavorar.

 — Só vou te provar um pouco, não se assuste e não feche as pernas.

Levei a língua e toquei em seu clitóris, ela tentou fechar as pernas, eu segurei abertas, comecei a chupar e lamber até ouvir ela gemendo e relaxando ao meu toque.

Soltei as pernas dela, enfiei as mãos por baixo da bunda e ergui um pouco, me dando acesso ao lugar onde está o lugar mais íntimo, enfiei minha língua.

 Senti ela se assustar, mas não voltou a fechar as pernas, pegou minha cabeça e apertou contra seu corpo e eu fui fazendo até que senti ela se derretendo em minha boca.

Voltei para cima e olhei em seus olhos.

 — Gostou?

 — Foi ótimo, mas você continua duro, posso fazer alguma coisa para te ajudar?

— Acho muito cedo para isso, você vai se assustar.

— Antônio me ensina o que fazer.

Pensei por um momento e só de pensar em ter a mão dela em meu amigo já o senti mais duro ainda. Tirei a cueca e pedi.

 — Pega ele, Beatrice, aperta e movimenta sua mão para cima e para baixo.

Ela começou meio indecisa, levei a mão em cima da dela e intensifiquei o movimento até ela entender como fazer. Quando vi que havia entendido, tirei minha mão e me deliciei com o toque dela, gemi e cheguei ao êxtase, não precisei penetrá-la para torná-la minha.

— Você é minha agora, Ragazza.

Senti-a encolher e tentar se afastar de mim.

— Você tirou minha virgindade? Foi só isso?

 — Não tirei sua virgindade, mas você conhece meu corpo tanto quanto conheço o seu.

— Então ainda tem mais, porque se não perdi a virgindade, você tem mais coisas para me ensinar.

— Vamos nos divertir juntos e tentar nos conhecer porque viveremos o resto de nossas vidas juntos.

 — Estudei você minha vida toda, sei tudo sobre você.

 — Será? Nem tudo sobre mim está aberto ao público.

 — Quer testar o tanto que sei de você?

— Me conta minha vida, então.

 — Tá bom, vamos começar pelo básico.

Sua comida predileta:

Lasanha ao sugo.

Seu doce:

Cannoli recheado com pistache.

Sua cor:

Preto, às vezes cinza.

Sorrir?

Não é uma opção.

Mulher?

Bonita, com seios fartos e quadril grande.

Você tem 1,90 de altura, corpo todo definido que você mantém usando uma academia que você montou na sua casa, olhos negros como a noite, cabelos longos que você usa como escudo para esconder sua cicatriz, e meu complemento depois que te conheci. Sua voz faz meus pelos arrepiarem.

Você mora com sua mãe, porque seu pai faleceu salvando sua vida em uma emboscada e você assumiu seu posto ainda muito jovem e sua mãe continuou como dama da máfia. Você é considerado cruel, mas justo.

Dizem que quando você prende o cabelo e mostra sua cicatriz, é para demonstrar poder, todos se assustam com sua aparência, que se torna quase um predador fatal.

— Chega, já entendi que você me conhece muito bem, mas já mudei alguns desses itens.

 — Qual deles, por exemplo.

 — O doce, agora gosto da sua versão com Nutela. As mulheres também, agora gosto de uma mulher de 1,80, corpo de modelo, uma bunda gostosa, mas não tão grande, olhos verdes que me hipnotizam, cabelos longos e negros, e uma boca que fica me pedindo para beijá-la, os seios fartos eu mantive.

— Vou anotar essas mudanças na minha apostila.

— Vamos sair para almoçar fora?

 — Preciso fazer minhas malas, não vai dar.

— Fala para sua mãe fazer sua mala e vem passar o dia comigo. Quando chegarmos à Itália, estarei tão cheio de problemas para resolver que não sei quantos dias ficarei longe de você.

— Tudo bem, vou levar você para conhecer a Praia do Cabo Branco, vou lá avisar minha mãe e já saímos, põe um short e uma regata.

— Sim, minha Ragazza, vou deixar você mandar em mim por agora.

Ela abriu um sorriso, me deu um beijo e foi em direção à casa falar com a mãe dela. Liguei para meu segurança e pedi que nos seguisse de longe porque não posso arriscar ser pego desprevenido. Já basta o dia em que fui ao parque sem segurança, também não quero eles olhando para minha Ragazza tão de perto.

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Comments

Maryan Carla Matos Pinto

Maryan Carla Matos Pinto

agora eles vão se entender

2025-04-01

1

Ana Lúcia De Oliveira

Ana Lúcia De Oliveira

muito bom 😃😃

2025-03-25

1

Marcia 🌻

Marcia 🌻

É isso aí Beatrice manda nele mesmo 😊😊😊😊Amo os dois juntos 🥰🥰

2025-03-07

3

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