Isso vai ter que encaixar em mim?

“Lara”

Mãe, eu tentei fazer dar certo, mas meu noivo é muito desconfiado, me insultou dizendo que me acalmei muito rápido, que se não fizer o que ele quer, matará minha família, meu sangue subiu na cabeça e eu perdi o controle, irritei-o ao máximo.

Agora estou aqui fechada de novo e com hematomas nos braços e o lábio machucado. Não que achei o beijo ruim, mas sei que ele usou isso para me punir por falar com ele do jeito que falei.

Mas não me bateu, talvez porque não sou mulher dele ainda, mas acho que não, se ele fosse agressivo, teria me calado com um tapa, como meu pai cansou de fazer.

Ouvi batidas na porta.

— Lara, você está bem? Está me ouvindo?

— Estou bem, mãe, o que a senhora quer?

 — Vi o Don saindo e resolvi ver se ele não te machucou. Vi vocês no jardim, pareciam bem e de repente ele te deu um beijo violento e te levou de volta para o chalé.

 — E se eu falar que ele me machucou, o que a senhora vai fazer?

Ouvi minha mãe chorando, isso é novidade porque dona Cristina não demonstra fraqueza para ninguém, é uma verdadeira mulher da máfia, mas sou tão filha dela que não vou aliviar.

 — Não consegue me responder, não é?

Pois vou te dizer, não vai fazer nada porque o Don é a lei, ele resolve quem vive e quem morre, mas fica tranquila que ninguém vai morrer por minha causa, eu vou aceitar minha sina sem lutar.

— Filha, não fale assim, você é nova, vai amadurecer e vai me entender.

 — Quem sabe um dia, mas por enquanto fique longe daqui, porque posso perder o controle e contar para o Don que a senhora está querendo me soltar.

 — Filha, tenta não irritar o Don, assim ele vai te machucar menos, seu destino está traçado, agora é você quem vai decidir se sofre para aceitar ou se aceita logo.

Fiquei calada e pensando quanto que será que minha mãe sofreu antes de aceitar meu pai como marido.

 Sei que meu pai é bem agressivo, deve ter batido nela várias vezes, agora ela me vê passando pela mesma situação.

 A única diferença é que, graças a Deus, o Don não me parece tão bruto como meu pai, até gostei do beijo punitivo, quando quiser um beijo assim, já sei o que fazer.

“Antônio”

Saí andando sem rumo tentando acalmar o tumulto que estava dentro de mim, avistei uma farmácia e comprei um remédio para dor, um para aliviar os hematomas dos braços e chocolate.

Quando brigava com minha mãe, o chocolate sempre me ajudou a fazer as pazes. Eu não posso pedir desculpas, sou o Don, mas posso fazer um gesto de carinho.

Preciso acalmar minha Ragazza, porque na hora que contar para ela que vou levá-la comigo para a Itália, ela vai ficar brava de novo.

Cheguei, atravessei o jardim e vi Cristina sentada beirando a porta do chalé chorando. Achei que talvez ela estivesse enchendo a cabeça de minha Ragazza contra mim, mas ouvi ela falando para ela não me deixar bravo, assim vou machucá-la menos, ela acha que eu machucaria minha noiva?

 Fiquei bravo com esse pensamento dela, me mexi para ir confrontá-la, mas parei porque todos pensam que sou um homem cruel, e na realidade sou mesmo, mas nunca bati em uma mulher.

 Deixa eles pensarem o que quiserem, eu tenho que manter minha pose de homem da máfia, ninguém pode conhecer minha fraqueza. E minha mulher parece ser minha fraqueza. 

Esperei Cristina ir embora e entrei no chalé. Minha Ragazza estava sentada no chão beirando a porta, quando me viu, se afastou e foi para o outro lado do quarto, fui em sua direção, ela fechou os olhos e não se moveu.

Abracei, peguei no colo e trouxe beirando a cama, sentei com ela em meu colo ainda com os olhos fechados.

— Não precisa se preocupar, eu não vou bater em você, não sou assim.

— Como você é então?

— Vamos fazer o seguinte, me deixa te mostrar como sou.

 — Eu te prometo tentar, mas sou muito impulsiva e esquento a cabeça rápido.

— Vamos ter que aprender a se entender sem brigar a cada palavra falada.

“Antônio”

Peguei a sacola, abri a pomada e comecei a passar nos hematomas nos braços dela, vi a marca de meus dedos, doeu em mim, ela tem a pele muito branca, vou ter que tomar cuidado para não marcá-la mais.

Beatrice estava tão tensa em meu colo que dava para sentir os músculos retraídos, abaixei e beijei no ombro dela, virou a cabeça, me olhou e vi medo, não gostei, levei a mão e toquei o lábio dela, se encolheu, lembrei do sangue.

— Te machuquei aqui, está doendo muito?

 — Doe um pouco, mas nada que vai me tirar o sono.

— Então, porque você se encolheu toda, quando te toquei.

Resolvi ser sincera com Antônio.

 — Porque não sei como reagir, tenho medo do que está por vir, mas sinto uma atração muito forte por você.

Gosto de sentir você perto de mim, mas fico apavorada de não saber o que fazer, eu nunca estive tão perto de um homem, já te falei isso, eu não sei o que fazer. “Qual o próximo passo?”

— Ragazza deixa acontecer, não se preocupe, vamos nos conhecer e você vai ver que tudo vai se tornando simples.

 — Por exemplo, agora estou morrendo de vontade de te dar um beijo, mas não sei se posso.

 — Quando estivermos sozinhos, você pode fazer o que quiser, mas quando tiver alguém presente, não deve fazer muita demonstração de carinho porque não poderei responder à altura. 

Ela me olhou com um sorriso, se aproximou e me deu um beijo nos lábios, depois na minha cicatriz, senti o hálito dela na minha orelha e logo a língua me lambeu.

Segurei firmemente na cintura dela, que parou e me olhou.

— Fiz alguma coisa errada?

— Não, Ragazza, mas essa brincadeira é perigosa, eu não sei até quando vou conseguir me controlar.

 — E você tem que se controlar por quê?

— Porque, Lara, o nosso casamento só pode ser consumado na noite de núpcias. Ontem, no banheiro, foi você quem me lembrou disso.

— Me explica o que vai acontecer na noite de núpcias. Ontem, eu só repeti o que você disse em meu quarto, eu estava brava e queria te afastar.

 — Vamos deixar esse assunto para outro dia, eu estava adorando a calmaria.

— Quero saber, Tony, cansei de viver no escuro. Quem vai passar por isso sou eu, minha mãe falou alguma coisa de que os corpos foram feitos para se encaixar, mas não consigo imaginar como.

— Vou te mostrar uma coisa, mas não quero que você assuste, se você sentir medo, a gente para, combinado?

— Combinado, estou pronta.

“Antônio”

Peguei a mão dela e coloquei em cima do volume no meio das minhas pernas, porque, por mais louco que possa parecer, essa curiosidade dela me excita.

Fiquei esperando a reação dela, que de início ficou com a mão parada, aí começou a me apalpar, segurou o meu amigo, eu soltei um gemido, ela tirou a mão rápido.

— Te machuquei? O que está acontecendo aqui?

E apontou para o meu amigo.

— Esse é meu pênis, e não, você não me machucou, lembra que te falei que sei quando estou excitado? Chamo-o de meu amigo, e ele fica duro e eu tenho vontade de gemer.

— Posso ver?

— Acho melhor não.

Ela pegou ele de novo e apalpou, foi até o fim e voltou, eu quase morri, segurei a respiração e fiz um esforço sobre-humano para não fazer nenhuma bobagem.

— Nossa, ele parece bem grande.

Abri os olhos quando senti ela abrindo meu zíper, segurei a mão dela.

— Por favor, Beatrice, eu não sei se consigo me controlar.

— Eu só quero ver, me deixa ver.

Acho que agora vou morrer, mas soltei a mão dela e deixei.

Eu senti ela abrindo o zíper e o botão da calça jeans, por um momento tudo ficou em silêncio, abri os olhos em tempo de ver ela olhando fixamente para minha cueca box.

 Levou a mão e pegou, me controlei para não gemer de novo e assustar minha Ragazza curiosa.

Senti ela tirando minha cueca box e pegando meu amigo na mão, resolvi perguntar alguma coisa para ver se consigo distrair meus pensamentos.

— O que você achou?

— Isso vai ter que encaixar em mim?

 — Vai, mas fica tranquila que vou ser cuidadoso.

— Isso deve doer, seu amigo é muito grande.

 — O corpo da mulher é feito para aguentar, e depois da primeira vez você vai gostar.

Me deixou ali e foi para o banheiro sem me dizer mais nada. É, meu amigo, temos seis meses difíceis pela frente, mas vamos tentar brincar bastante para ela se acostumar a você.

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Comments

Beth Silva

Beth Silva

Antony ensina ela te dar prazer igual vc faz com ela. para ela saber o que fazer com vc no dia das núpcias. não precisa tirar a virgindade dela!

2025-03-27

3

Ana Lúcia De Oliveira

Ana Lúcia De Oliveira

kkkkkkkk kkkkkkkk esse amigo vai sofrer bastante, são seis meses, mas ele pode ensinar a ela brincar com seu amigo

2025-03-25

1

Marcia 🌻

Marcia 🌻

Sera que eles vão aguentar com esse 🔥🔥todo 😂😂😂

2025-03-07

3

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