Tony esticou a mão para que eu pegasse, ele acha que vai ser fácil assim sair daqui, como se fossemos normais, duas pessoas se conhecendo.
Dei a mão para ele esperando o momento em que os seguranças apareceriam e me mandariam entrar em casa, mas não aconteceu, saímos e não vimos nenhum dos seguranças.
Foi como se todos estivessem desaparecidos e tivessem nos dado a oportunidade de sair, mas depois me preocupo com isso, agora estou fora de casa e com um estranho, se ele tivesse planejado um sequestro, eu já estaria na armadilha dele.
— Como você conseguiu isso? Os guardas do meu pai não saem do posto nem para ir ao banheiro.
— Vigiei o portão e descobri o momento exato da troca de turno, foi só isso.
— Vou fingir que acredito, mas você vai ter que me contar mais cedo ou mais tarde como você tirou os guardas do portão, ou você é um sequestrador e está me sequestrando?
— Você acha que tenho cara de sequestrador?
— Não sei como é a cara de um sequestrador.
— Pode ficar tranquila, eu não vou te sequestrar, porque se havia aceitado sua ideia louca de fugir.
— Tem razão, eu sou muito desconfiada.
Sai abraçado com ela, pensando:
Vou ter que te contar, Ragazza, mas tenho certeza de que você não vai gostar, mas por enquanto vou me divertir com você.
Passear no parque, coisa que nunca fiz, quase tive que brigar com seu irmão porque ele achou uma loucura eu correr este tipo de risco desnecessário. Usei minha autoridade de Capo e estou saindo com você sem nenhum segurança.
Peguei um carro emprestado de um dos seguranças, um Fiat uno, branco, muito bem cuidado, mas não tem nada que eu esteja acostumado, abri o carro e fiquei procurando o botão para abaixar o vidro, vi Beatrice segurando o riso.
— Tony, tem certeza de que este carro é seu?
— Por que você está falando isso, só porque ele é velho?
— Não, Tony, é porque você não sabe abrir o vidro, se você fosse o dono, pelo menos isso você saberia.
— Tá bom, eu não tenho carro, peguei emprestado de um amigo, você pode me ajudar?
— Claro, Tony.
Ela passou por cima de mim e virou a manivela, toda orgulhosa de saber abrir o vidro e eu não saber.
O único problema é que ela praticamente deitou em cima de mim, e eu, que sou um sem vergonha descarado.
Não consegui controlar meu desejo por ela, e com certeza ela me sentiu duro.
Afastou o braço rapidamente e me olhou curiosa, não faça isso, Beatrice, não pergunta, fechei os olhos um momento tentando me controlar e senti a mão dela apalpando o meio de minhas pernas, segurei a mão dela e encarei.
— Tony, tem uma coisa dura no meio das suas pernas.
— Sim, tem Beatrice, é assim que sei quando estou excitado.
— Me mostra, quero ver.
— Não, Beatrice, você não quer ver.
— Por que você não quer me mostrar?
— Porque não, vamos parar esse assunto, que isso vai passar.
— Quer dizer que vem e vai?
— Eu não sei se você é inocente assim ou se está tentando me enlouquecer, você estudou anatomia humana e vai me dizer que não sabe a diferença entre o corpo de um homem e de uma mulher.
— Entendi, isso é seu pênis. Você já viu minha intimidade, porque não posso ver a sua, só vi nos livros.
— Porque não pode, isso não é natural.
— Se você fosse meu namorado, eu poderia ver?
— Vamos mudar de assunto? Olha, estamos chegando no parque.
Tive que me controlar para não mostrar para ela e esperar o susto, e se ela não assustar, o que eu faço?
Chegamos ao parque, eu esqueci qualquer dúvida que eu tinha, só de ver a felicidade da minha Ragazza.
Subi em todos os brinquedos que ela quis andar, na montanha-russa posso garantir que não subo nunca mais, meu coração parecia que ia sair pela boca. Beatrice, ao contrário de mim, abriu os braços e se deliciou com cada descida e cada curva. Na roda gigante, ela me beijou, ali eu ficaria o resto dos meus dias.
Parado naquela altura, só eu e ela e mais nada, nem problemas, nem complicações.
Comemos algodão-doce, que ela me disse ser muito gostoso, eu achei sem graça, mas não disse isso para não estragar a felicidade de minha Ragazza.
Voltamos para casa, já estava anoitecendo, deixei o carro onde encontramos e fingi ir ver se tinha segurança para podermos entrar sem ser vistos, fiz um sinal para que eles sumissem e fui até o carro.
— Pode vir Beatrice, não tem ninguém de guarda.
— Nossa, se meu pai souber como a segurança dele é fraca, acho que infarta.
— Não conte isso para ele, eu achei um furo só para nós dois.
Chegamos ao jardim, ela se aproximou de mim e me beijou. Está cada vez mais difícil de me controlar.
— Tony, eu quero ver seu pênis.
— Já te disse que não posso fazer isso, vai para casa, não estrague nossa noite.
— Tá bom, vou, mas isso não vai ficar assim, não pense que desisti.
Fiquei olhando minha Ragazza indo para casa, batendo o pé como uma criança mimada.
Se você soubesse, como estou me controlando para não terminar o que começamos e matar sua curiosidade?
Mas faltam seis meses ainda para seu aniversário, depois disso te levarei comigo para nossa casa e vou te mostrar coisas que você nem imagina.
“Lara”
Entrei em casa e fui direto para meu quarto, abri meu laptop e pesquisei "pênis"
O pênis ou pénis, também conhecido como falo e fálus, é o órgão sexual dos indivíduos do sexo masculino, dentre os vertebrados ou invertebrados que possuem órgãos sexuais.
Não consegui entender direito o que isso tem a ver com minha virgindade. Nisso, minha mãe entra no quarto, vou perguntar.
— Oi, filha, vim ver se você está bem, você sumiu a tarde toda, aconteceu alguma coisa?
- Não, mãe, deitei no banco embaixo do pergolado e dormi, mãe, posso fazer uma pergunta.
Minha mãe sentou na beira da cama comendo uma pêra e disse:
— Pode perguntar, se souber responder, te direi, senão pesquisarmos juntas.
— O que o pênis do homem tem a ver com minha virgindade?
Minha mãe engasgou com a pêra, eu a auxiliei a se recuperar, quando passou a crise de tosse, ela ficou pensativa.
— Filha, quem te falou sobre isso?
— Eu só quero entender, sei que o homem e a mulher são diferentes, mas não consigo entender, o que tem uma coisa a ver com a outra.
— Filha, o corpo da mulher e do homem foram feitos para se encaixarem perfeitamente um no outro.
— Encaixar? A senhora está me dizendo que meu marido vai se encaixar em mim? Mas não dói?
— Vai depender do homem que estiver com você, se for o homem certo, você vai sentir um desconforto, mas logo passa e fica ótimo.
— Eu não vou ter escolha, meu marido foi escolhido por vocês, e se ele não for o homem certo?
— Vai ser, sim, tenho certeza de que você vai amar seu marido.
— E se eu já estiver gostando de outro?
— Filha, você está me escondendo alguma coisa? Se você deixar outro homem que não seu marido te tocar, estaremos todos mortos.
— Não, mãe, foi só uma suposição.
— Espero que seja só isso mesmo, boa noite, minha filha, e durma bem, pare de pensar bobagens.
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Atualizado até capítulo 47
Comments
Vaniaferreirasilva ferreira
para uma menina de 17 anos, não saber o que o pênis tem haver com virgindade, é incoerente né? ela estudou!
2025-03-25
2
Jocilene Santos
ela é bem curiosa quero ver quando ela ver o tamanho da cobra kkkkk
2025-03-23
1
Ana Lúcia De Oliveira
agora ela vai querer se encaixar no jardineiro kkkkkkkk
2025-03-25
1