"Tony"
— Acorda, bela adormecida.
Abri meus olhos e lá estava meu jardineiro, estiquei a mão e toquei em seu rosto.
— Você sabe ser bonito, meu jardineiro.
— Você que é linda, Ragazza, levanta e vamos que te trouxe um presente e não sou seu jardineiro, sou seu noivo.
E lá vem o Don, acho que o jardineiro foi uma ilusão que criei. Peguei a mão dele e o deixei levar. Ao invés de ir para a casa, ele foi ao chalé, o que será que ele quer agora?
— O que fazemos aqui? Você vai me prender de novo?
— Não, eu trouxe um vestido para você usar no jantar, mas quero ser o primeiro a te ver com ele, está em cima da cama.... Vista.
— E se eu não vestir?
— Beatrice, eu não quero brigar, faz como um agrado para mim.
— Custa você pedir, por favor, veste para mim.
Ele deu uma risada e falou:
— Eu não costumo pedir, eu mando e obedecem.
— Mas eu não costumo responder bem a pessoas mandonas, gosto de ser tratada bem, que sejam educados comigo.
— Te trato bem, só não me peça para ficar pedindo, eu costumo pegar o que é meu e pronto.
Peguei o vestido vermelho muito extravagante para um jantar em família, mas ele me deu uma ordem e, por enquanto, vou obedecer. Fui em direção ao banheiro, mas Tony me parou.
— Para onde você vai?
— Vou me vestir no banheiro.
— Pode se vestir aqui mesmo, eu já vi você com muito menos que uma lingerie.
Rosnei por dentro, mas não vou perder a paciência. Tirei minha roupa e vesti o vestido que mais parece uma segunda pele, grudou no meu corpo, marcando todas as minhas curvas, fora a abertura deixando minha perna toda de fora.
— Vou te ajudar, Ragazza.
Tony veio e fechou o zíper, me virou de frente e vi nos olhos dele, que ficou excitado.
— Vestiu perfeitamente, mas falta uma coisa.
Foi até a escrivaninha e veio com uma caixa, dentro tinha um conjunto de jóias, brincos, corrente, pulseiras e uma tornozeleira, todos em ouro amarelo e decorado com esmeralda.
Me ajudou a colocar as peças, se ajoelhou e colocou a tornozeleira em mim.
— Agora, sim, o verde das pedras é para combinar com seus olhos, agora você está digna de ser minha esposa.
Fiquei me olhando no espelho, me sentindo uma boneca vestida para o divertimento do meu dono. O problema das bonecas é que os donos enjoam e trocam por um brinquedo novo. Mas abri um sorriso e agradeci.
— Muito obrigado, você é muito gentil, Don Antônio.
Ele me abraçou por trás e disse bem perto da minha orelha.
— Me chame de Tony, Ragazza.
— Não, Tony era um jardineiro, não era você.
— Achei que já tínhamos superado essa fase.
Vi que peguei pesado, voltei para trás, beijei meu noivo e disse toda doce.
— Já superamos, sim, Antônio é que de vez enquando eu ainda me sinto magoada, mas vai passar.
— Ragazza tem momentos que acho que você está tentando me enganar, não faça isso porque, se eu descobrir, vou ter que te castigar.
Dei uma risada nervosa e fiz cara de choro.
— Você está me ameaçando de novo? Vai me dizer que vai matar minha família?
— Não, Ragazza, vou arrumar outro jeito de te castigar. Ameaçar sua família não funcionou muito bem.
— Você está sendo cretino de novo.
— Estou?
— Sim, está.
— Me dê sua sandália para eu colocar em você.
— Não precisa, eu sei colocar sozinha.
— Beatrice, me dê sua sandália que vou colocar em você.
— Joguei a sandália nele e me sentei emburrada.
Antônio ajoelhou em minha frente, pegou minha perna, colocou a sandália no meu pé, levantou a mão e me tocou no meio das pernas.
Eu tentei sair, mas ele não deixou, começou a massagear meu clitóris e, por mais que eu tentasse, não consegui ficar sem reação. Caí para trás e comecei a rebolar na mão dele. De repente, ele parou e pegou o outro pé, colocou a sandália, levantou e me deu a mão.
— Já sei como te castigar, se você se comportar durante o jantar à noite, eu termino o que comecei, senão vou te deixar de castigo.
— Quem disse que quero que você termine, eu fico muito bem sem você e sua mão tarada.
Antônio soltou uma risada, me abraçou e fomos saindo.
— Ragazza, você me diverte.
— Sou uma palhaça agora?
— Não foi isso que eu disse, ninguém conseguiu me fazer sorrir depois da morte do meu pai, mas você consegue, parece que me sinto mais leve, mesmo você querendo me arranhar quase o tempo todo.
“Lara”
Fiquei sem saber o que dizer, achei até bonitinho a confissão dele, mas vou continuar com meu plano, sei que quase coloquei tudo a perder, mas ele consegue me tirar do sério, está tão bonito que eu não consigo tirar os olhos dele, mas é tão irritante.
Chegamos à casa e minha mãe veio abrir a porta, nos recebeu, me deu um abraço, cumprimentou Antônio. Meu pai veio logo atrás, olhou para mim e disse:
— Minha filha, é você mesma?
— Sim, pai, sou eu.
— Agora você está parecendo uma mulher da máfia, está muito bonita.
— Se isso foi um elogio, muito obrigado, pai.
Antônio colocou a mão na minha cintura e entramos. Meu irmão estava nos esperando na sala e não conseguiu segurar o olhar, passando pelo meu corpo até meu rosto.
— Lara Beatrice, você está perfeita, que mulher linda você se tornou, se eu não fosse seu irmão, ia disputar seu coração com Antônio.
— Ainda bem que ela é sua irmã, eu não quero ter que matar nenhum amigo meu por causa dela.
— Então, Don, é bom você cuidar muito bem dela porque lá na Itália ela vai fazer sucesso.
Senti a mão de Antônio apertar a cintura, virei de frente e passei a mão no rosto dele, tentando acalmá-lo.
Pertenço ao Antônio e vocês deveriam parar de falar bobagens.
Vi ele me olhar e se acalmar, me deu um beijo na testa e fomos para a mesa jantar.
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Atualizado até capítulo 47
Comments
Beth Silva
Lara pensa que está com o Antony nas mãos dela! coitada já está de 4 por ele. vai embora com ele sem reclamar e já está apaixonada pelo dom
2025-03-27
3
Alexsandra Sousa
aí aí,será que ela pensa que engana ele???kkkk doce ilusão 🙄🤔🙄🤣🤣🤣🤣
2025-03-23
1
Maryan Carla Matos Pinto
ela acha que domina a situação
2025-04-01
1