Capítulo Doze

Greg Ashford

Aproximei-me dela e a beijei com fervor, deixando todo o desejo que eu segurava desde aquela tarde. Jade correspondeu com a mesma intensidade, e eu senti meu corpo reagir ao dela de uma forma quase primitiva. Seus dedos correram pelo meu peito, e eu a observei enquanto ela deixava seu vestido escorregar pela água, revelando a pele nua e macia por baixo. Ela se moveu com uma confiança que me fez perder o fôlego, suas mãos firmes enquanto tirava a “lingerie” com uma facilidade que indicava que ela sabia exatamente o que queria.

Jade começou a chorar silenciosamente enquanto me beijava, e eu percebi que não eram lágrimas de tristeza, mas de um alívio profundo e libertador. Eu a segurei com firmeza, beijando seu pescoço e descendo para seus seios, chupando-os com uma vontade quase desesperada. Nossos corpos se encaixaram na água morna da jacuzzi, e fizemos amor ali, sem pressa, sem reservas. Ela era deliciosa, cada toque e cada movimento faziam meu desejo crescer, e naquele instante eu soube que Jade seria o meu vício, algo de que eu não conseguiria me afastar.

Depois, a levei para o quarto. Ali, sobre lençóis de seda, fizemos amor de todas as formas que eu conseguia imaginar. Ela era poderosa na cama, guiando-me com uma confiança e habilidade que me faziam perder o controle. Cada beijo, cada toque dela, incendiava algo dentro de mim que nunca havia sido aceso antes. Jade sabia exatamente como me tocar, como me dar prazer, e eu me entreguei completamente àquele momento, esquecendo qualquer outra coisa além do agora.

Jade não era como as outras. Ela era uma tempestade, e eu estava mais do que pronto para ser levado por ela. Quando finalmente paramos, com nossos corpos exaustos e entrelaçados, tudo o que eu conseguia pensar era que, pela primeira vez na vida, uma noite nunca seria o suficiente. Eu estava viciado, e não havia volta.

Jade Sinclair

A manhã estava fria e envolta em uma névoa suave quando Greg estacionou na frente da minha casa. A sensação de calor dele ainda estava em minha pele, um lembrete silencioso da noite que passamos juntos. Enquanto ele desligava o motor, um silêncio desconfortável pairava entre nós, como se ambos estivéssemos tentando encontrar as palavras certas, ou talvez apenas hesite em dizê-las.

Olhei para ele, tentando esconder o turbilhão de sentimentos que se agitavam dentro de mim. Não queria dar a impressão errada. O que aconteceu entre nós foi apenas um momento, um escape de todas as pressões e barreiras que me cercavam. Eu precisava daquilo, e ele foi perfeito nisso.

— Obrigada pela noite, Greg. — Minha voz soou firme, quase profissional. — Foi exatamente o que eu precisava. Mas quero deixar claro que isso não vai se repetir. Não haverá outra vez.

Greg sorriu, mas o sorriso dele não chegou aos olhos. Era um sorriso que eu já conhecia bem, um misto de diversão e desafio, como se estivesse prestes a transformar a minha afirmação em um jogo que ele sabia jogar.

Continua...

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