Capítulo Onze

Greg Ashford

Eu estava nervoso quando cheguei à casa de Jade. Ela era diferente de todas as outras mulheres com quem eu já tinha saído, e algo em mim sabia que aquela noite não seria como as outras.

Toquei a campainha e esperei, tentando manter a compostura enquanto meu coração batia rápido no peito. Quando a porta se abriu, lá estava ela, Jade Sinclair, absolutamente deslumbrante em um vestido que abraçava suas curvas e um olhar que me desarmava por completo. Sorri, tentando esconder o quanto estava impressionado.

— Você está linda — elogiei, genuinamente impressionado.

Ela sorriu, um sorriso que era tanto de confiança quanto de vulnerabilidade, e eu a ajudei a entrar no carro. Dirigi até uma das minhas casas favoritas, um projeto que eu mesmo havia desenhado, com linhas modernas e espaços abertos, uma verdadeira obra-prima da arquitetura. Era um lugar onde eu costumava ir para fugir das minhas noitadas , mas nunca havia levado ninguém lá. Esta era a primeira vez que alguém além de mim veria aquele pedaço do meu mundo.

Ao chegarmos, levei Jade até um espaço ao ar livre, com uma mesa preparada sob o céu aberto dentro da casa. As estrelas estavam especialmente brilhantes naquela noite, criando uma atmosfera quase mágica. Servi uma taça de vinho para ela e, por um momento, apenas aproveitei o silêncio confortável que se instalou entre nós.

— E então, Jade, me conte mais sobre sua empresa — perguntei, curioso para ouvir mais sobre o que eu queria possuir.

Os olhos dela brilharam enquanto falava, explicando cada detalhe da empresa, suas paixões, os desafios. Ela falava com tanto entusiasmo e dedicação que era impossível não ser contagiado. E naquele momento, algo dentro de mim se contorceu. Eu estava ali com um propósito, comprar a empresa dela para o meu pai e ouvir o quanto aquilo significava para Jade me fez sentir uma pontada de culpa. Como eu podia pensar em tirar dela algo que claramente era uma parte tão essencial de quem ela era?

Desviei o olhar por um segundo, tentando afastar o incômodo. Então, sem mais delongas, perguntei:

— Jade, por que você queria transar comigo a tarde?

Ela riu suavemente, colocando a taça de vinho sobre a mesa antes de responder.

— Eu te desejo, Greg. E não estou buscando nada sério. Achei que você fosse um homem que gosta de ficar apenas por uma única noite. E, sinceramente, isso é exatamente o que eu preciso agora.

Eu ouvi as palavras dela e, pela primeira vez em muito tempo, senti que estava prestes a quebrar minhas próprias regras. Eu sempre fui o cara de uma noite só, sem amarras, sem complicações. Mas algo em Jade me puxava para um lugar onde eu nunca quis estar antes.

Terminamos o jantar e eu me levantei, pegando um controle remoto discretamente posicionado na mesa. Sentei-me ao lado dela e segurei sua mão, sentindo a eletricidade do toque.

— Não se surpreenda muito, mas você é a primeira mulher que trago para cá — confessei, um pouco envergonhado. — Nunca trouxe ninguém para essa casa.

Ela me olhou, surpresa, e nesse momento eu apertei o botão no controle. O chão de madeira começou a descer lentamente, transformando-se em uma jacuzzi que parecia emergir do nada. A água subiu aos poucos, envolvendo nossos corpos, criando um ambiente de intimidade e conforto. Jade sorriu, surpresa e encantada, enquanto a água nos envolvia, tornando o momento ainda mais único.

Continua...

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