nem tudo são maldições...

Na cidade, a van dirigia-se lentamente, presa em um congestionamento. Sancho, ao volante, mantinha os olhos atentos às ruas ao redor. Atrás dele, Manuel e Lana estavam sentados, conversando sobre a missão que os levava a capturar traficantes de armas que operavam na região.

— Não consigo acreditar que estamos fazendo isso em plena luz do dia — disse Manuel, olhando pelo vidro em direção à movimentação caótica da cidade.

— É arriscado, mas é a única oportunidade que temos — respondeu Lana, ajustando sua MP5, que estava ao seu lado.

De repente, Sancho notou movimentos suspeitos em uma van à frente. Ele franziu a testa, a intuição disparando. — Pessoal, fiquem atentos. Aquela van ali parece estranha.

Os três se entreolharam, e a tensão rapidamente se instalou na van. Sabendo que não poderiam usar magia ali, Sancho rapidamente tomou a iniciativa. — Precisamos pegar nossas armas.

Ele alcançou a Kar98 que estava guardada sob o assento, enquanto Lana e Manuel também se preparavam. Lana pegou sua MP5, e Manuel armou sua M16 americana. A situação estava prestes a esquentar, e eles precisavam estar prontos.

Quando saíram da van, dividiram-se para cobrir mais área. O movimento na outra van se intensificou, e um dos suspeitos saiu, posicionando-se na frente do veículo, observando com desconfiança. Sancho, com a Kar98 em mãos, se preparou, mas antes que pudesse agir, o homem começou a disparar. As balas ricochetearam contra o vidro da van, quase acertando Lana, que se abaixou rapidamente.

— São eles! — gritou Sancho, enquanto Manuel e Lana começaram a abrir fogo.

Os três dispararam em um movimento coordenado. A Kar98 de Sancho encontrou seu alvo, e um dos traficantes caiu, sem vida. Manuel acertou outro, deixando-o ferido. O terceiro, percebendo que a situação estava se deteriorando, tentou fugir, mas a adrenalina e a precisão dos ex-agentes da Insurgência foram mais rápidas.

Com um último disparo, o homem desabou no chão, desmaiado, enquanto os outros dois estavam fora de combate. O silêncio se instalou momentaneamente, mas a tensão ainda pairava no ar.

— Vamos verificar a van deles — disse Sancho, caminhando para a van dos traficantes, com a Kar98 apontada para a frente.

Lana seguiu atrás, sua MP5 pronta. Manuel fez uma rápida verificação ao redor, garantindo que não havia mais ameaças à vista.

Foi então que Bigail apareceu, como uma sombra saindo da escuridão. Ela havia chegado para ajudar e rapidamente se juntou ao grupo. — O que aconteceu aqui? — perguntou, seus olhos avaliando a situação.

— Capturamos alguns traficantes de armas, mas precisamos verificar a van — respondeu Sancho, gesticulando para o veículo.

Bigail se aproximou e começou a inspecionar a van, abrindo a porta com cuidado. Ao olhar para dentro, a cena que se desenrolou era alarmante: várias armas, munições e pacotes que pareciam conter drogas estavam empilhados ali.

— Isso é muito mais do que esperávamos — comentou Bigail, seu tom sério. — Precisamos notificar a base imediatamente. Isso pode ser uma grande operação.

Lana e Manuel se aproximaram, observando a cena. A adrenalina da batalha ainda pulsava em suas veias, mas o foco agora era garantir que as informações chegassem às pessoas certas.

Com o tráfego começando a fluir novamente, Sancho e Bigail se concentraram em garantir que a situação estivesse sob controle. Eles trabalharam rapidamente, arrastando os corpos dos traficantes para a parte de trás da van dos criminosos. O cheiro da pólvora ainda pairava no ar, misturado com a adrenalina da luta, enquanto eles se moviam com eficiência.

— Precisamos nos apressar — disse Sancho, olhando para a rua movimentada. — Não sabemos se mais deles estão por aqui.

Bigail acenou em concordância, sua expressão séria. — Assim que colocarmos tudo no lugar, devemos seguir para a base da Hidra e relatar o que encontramos. Isso pode ser crucial para a nossa operação.

Enquanto isso, Manuel e Lana permaneceram na van original, seguindo à frente e garantindo que a estrada estivesse livre de obstáculos. As duas vans se moviam em sincronia, uma proteção para a outra enquanto se dirigiam para a base da Hidra.

— Espero que a informação sobre essa operação chegue rápido — disse Manuel, mantendo os olhos atentos à estrada. — Se conseguirmos desmantelar essa rede, poderemos fazer uma grande diferença.

Lana olhou para ele, sua determinação evidente. — E se tivermos sorte, poderemos até descobrir quem está por trás disso tudo. Essa pode ser uma oportunidade de ouro para a Hidra.

Ao chegarem à base da Hidra, Sancho e Bigail rapidamente desceram da van dos traficantes, empurrando a porta traseira para revelar os corpos. A equipe de segurança os cumprimentou, e logo foram levados para uma sala de interrogatório, onde poderiam ser examinados e as informações coletadas.

Enquanto isso, Manuel e Lana estacionaram sua van e saíram, acompanhando Sancho e Bigail. A atmosfera na base estava carregada de expectativa. Todos estavam cientes de que cada nova descoberta poderia trazer à tona mais informações sobre as redes de tráfico e as ameaças que estavam enfrentando.

Sancho, Bigail, Manuel e Lana se reuniram na sala de briefing, prontos para compartilhar suas descobertas com os superiores da Hidra. A missão tinha sido bem-sucedida, mas a batalha contra as forças ocultas e criminosas estava longe de acabar. Eles sabiam que o que havia acontecido nas ruas seria apenas o começo de uma luta maior, e a determinação de cada um deles era um sinal de que estavam prontos para enfrentar o que viesse a seguir.

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