capitulo 4: espaço para esperança

*continuando*

Victor diz para Evelyn se trocar para poderem ir dormir Victor já havia escolhido uma roupa para ela, que estava separada no closet, Evelyn vai para o closet e coloca uma camisola, muito bonita mas meio transparente, Evelyn não se sentia muito confortável com essa roupa, ainda mais sabendo que dormiria com Victor.

Evelyn volta para o quarto, e Victor estava sentado na cama, diz que Evelyn estava muito bonita assim, Evelyn fica com vergonha, mas senta perto de Victor, e pergunta:

_ Não é muito transparente?

Victor responde:

_ não, está ótima, *com um sorriso no rosto*

Evelyn se deita na cama e Victor também, eles dormem em pouco tempo.

No dia seguinte Evelyn acorda primeiro e se vê abraçada com Victor, assutada se separa um pouco de Victor, que logo acorda, dizendo:

_ bom dia princesa.

Evelyn responde com vergonha:

_ Bo-bom dia.

Logo se levantam e e trocam de roupa, Victor chama Evelyn para ir tomar café da manhã, Evelyn, fica feliz por poder, andar mais pela casa, pois assim poderia descobrir algo para tentar sair de lá, Evelyn olha ao redor e diz para Victor que é uma casa muito bonita, e se poderia sair tomar ar fresco no jardim mais tarde, Victor diz que iria pensar, se ela se comportasse e continuasse assim ele a deixaria sair.

Depois do café da manhã, Evelyn seguiu Victor até a sala, onde ele pediu para que ela aguardasse enquanto resolvia algumas coisas em seu escritório. Evelyn concordou, mas assim que Victor desapareceu no corredor, ela começou a observar o ambiente à sua volta. Cada detalhe da casa parecia planejado, mas Evelyn não conseguia deixar de sentir que era uma prisão disfarçada de luxo.

Ela caminhou lentamente pela sala, tentando não fazer barulho. Havia grandes janelas, mas estavam trancadas. Ela analisou o local em busca de algo que pudesse usar para sair dali, mas tudo parecia pensado para evitar qualquer fuga.

Victor voltou minutos depois e a encontrou olhando para um quadro na parede. Ele sorriu, como se pudesse ler os pensamentos dela.

— Gosta de arte? — perguntou ele, aproximando-se com tranquilidade.

Evelyn engoliu em seco, forçando um sorriso. — É um quadro bonito. Quem é o artista?

Victor respondeu com naturalidade, mas Evelyn estava mais preocupada em disfarçar seu nervosismo do que em prestar atenção na resposta.

— Sobre o jardim — disse ele, mudando de assunto. — Acho que você merece um pouco de ar fresco. Mas eu vou acompanhá-la.

Evelyn assentiu rapidamente, sem demonstrar contrariedade. Por dentro, pensava em como poderia aproveitar a oportunidade. Enquanto eles caminhavam pelo corredor em direção ao jardim, Victor parecia relaxado, confiante de que tinha controle da situação. Evelyn, por outro lado, começava a planejar seus próximos passos.

Quando chegaram ao jardim, ela ficou impressionada com o tamanho e a beleza do lugar. O ar fresco era revigorante, mas Evelyn sabia que precisava se concentrar. Ela olhou ao redor, buscando alguma saída ou ponto vulnerável.

— Gostou? — perguntou Victor, observando-a com atenção.

— Muito — respondeu Evelyn, tentando parecer tranquila. — É um lugar lindo. Obrigada por me trazer aqui.

Victor sorriu, satisfeito com a resposta. — Vou deixá-la explorar um pouco, mas não saia da minha vista.

Evelyn aproveitou para andar pelo jardim, observando cada detalhe com atenção. Ela notou um portão de ferro ao longe, mas parecia trancado. Próximo a uma das árvores, havia um pequeno galpão. Seria um depósito? Talvez houvesse alguma coisa útil ali dentro.

Enquanto Victor a observava de longe, Evelyn tentava parecer distraída, caminhando sem pressa. Quando ele olhou para o celular por alguns segundos, Evelyn viu sua chance e se aproximou do galpão. Ao abrir a porta, encontrou ferramentas, como uma pá e um martelo. Era um começo.

Antes que pudesse decidir o que fazer, ouviu a voz de Victor atrás dela.

— O que está fazendo aí?

Evelyn se virou, tentando parecer inocente. — Só estava curiosa. Posso pegar uma flor para enfeitar o quarto?

Victor a olhou por um instante, como se tentasse ver se ela estava dizendo a verdade, e então sorriu. — Claro, mas só uma.

Evelyn assentiu, pegou uma flor e voltou para onde ele estava. Apesar do contratempo, ela agora tinha uma ideia: o galpão poderia ser a chave para sua fuga. Ela só precisava esperar o momento certo.

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