Vários anos atrás..
Lá estava Vasques, reino fundado pelas famílias Argan e Jarvem, os Argans, uma das famílias mais poderosas existentes na época, com muita influência sobre o reino e que no início da sua fundação já começou a construção do seu castelo feito com aço negro e madeira eterna, o Castelo de Argan, construído nas partes mais altas do vale de Vasques.
Estava também ali na fundação a família Jarvem, representada por Mitaris, sim, Mitaris, o fundador de Segara.
Com o crescimento dessas duas famílias e os desentendimentos constantes entre eles, Mitaris quebrou o contrato feito com os Argans, não houve guerra. Mitaris e alguns nobres seguiram para o sudeste de Vasques, para o litoral, onde fundou Segara, levou junto seus animais, servos, família e alguns Nobres.
Porém, dentro de Vasques ficaram várias pessoas da família Jarvem, que desacreditaram em Mitaris e o achavam louco de ter ido para o litoral.
Essas pessoas com os nomes de Jarvem, tiveram que trocar seus nomes para outros nomes como Larnov, Darnis e Tarnis, para evitar conflitos internos dentro de Vasques contra os Argans.
Esses nobres colocaram suas casas ao redor de Vasques, na parte de baixo do vale, com o castelo de Argan em uma área estratégica onde do castelo se observavam todas as casas de Vasques.
As famílias cresciam e se fortaleciam cada vez mais, aí começou o motivo da guerra.
Por outro lado, a noroeste de Vasques o reino de Tunskard enfrentava luta constantes contra os Drarkons que viviam atacando as aldeias de Tunskard, o rei Visart Valeris que estava em posição defensiva, pois a maioria de seus soldados estavam ao norte nas batalhas contra os Drarkons, ele tinha observado o crescimento e expansão de Vasques e que o reino se aproximava cada vez mais perto do dele, ele então aproveitou que era muito maior, na tentativa de intimidar os líderes de Vasques ele mandou uma carta diretamente para Tharion Argan, pai de Viseris.
A carta dizia:
“Sir Tharion, visto que você é o líder geral das terras de Vasques, e que você pode mandar entre todos os nobres, peço que sua expansão seja para o norte ou para a floresta negra e não para a direção de meu reino, isso é uma possível ameaça ao nosso reino, pois sempre mantemos distância dos reinos, zelo por sua saúde.
Com grande respeito e lealdade, Visart Valeris, rei de Tunskard e senhor das aldeias do norte.”
A carta chegou às mãos de Tharion, ele ficou aterrorizado, pois sabia que não estava pronto para uma guerra contra Tunskard, porém ele não tinha controle total sobre todas as casas de Vasques como dizia a carta.
Ele enviou uma carta a Visart que dizia:
“Grande rei Visart, sinto pelo mal causado por parte dos moradores de Vasques, porém eu não tenho dominio sobre todos eles, as famílias que estão expandindo para o noroeste são descendentes dos Jarvem essas famílias são os Larnov, seu líder pessoal é Darius Larnov, o qual é responsável pela expansão para o noroeste.”
A carta chegou às mãos de Visart que não a respondeu, porém ele mandou soldados ficarem patrulhando perto dos acampamentos dos Larnov, com intuito de
Acharem Darius e levarem ele para falar com o rei.
Dias se passaram e os soldados continuavam patrulhando, perto do acampamento, o que de alguma forma impediu a expansão dos Larnov, Darius incomodado foi falar com os soldados.
- O que está acontecendo? Perguntou Darius.
- Queremos falar com o líder de vocês. Respondeu um soldado da guarda real.
- Por mais que não uso uma coroa, eu sou o rei dos Larnov. Falou Darius.
- O rei exige sua presença. Falou o chefe da guarda
- Se ele quiser, ele mesmo venha aqui falar comigo.
"É....."
Gritaram os soldados de Darius
As palavras chegaram até o rei, que ficou muito irritado, porém contido pelos seus conselheiros a não atacar, pois seus soldados ainda estavam no norte, e sua guarnição estava enfraquecida.
O príncipe Visart II, falou que iria com os soldados falar com Darius, o rei vendo que era a única solução, permitiu.
Porém, Darius não estava querendo união com ninguém, na esperança de que o rei vinha junto com os soldados, ele pagou varios Mercenários para fazer uma emboscada no meio da floresta.
O clima estava tranquilo e o príncipe montado em seu cavalo e cercado de pelo menos 50 soldados, a macha seguia até que de repente enquanto Visart II estava destraido conversando com os oficiais, uma flecha o atingi no ombro esquerdo, rapida e certeira, porém o que lançou queria acertar seu peito cuidando que era o rei, o príncipe caiu do cavalo e isso o salvou, enquanto flechas voavam, os mercenários saíram de trás das árvores e atacaram a guarnição, os soldados bem treinados conseguiram reverter a situação e começou uma pequena batalha, enquanto os soldados batahavam, os oficiais pegaram o príncipe ferido e ao som de tinidos de espada e mortes, levaram o príncipe de volta.
Quando o príncipe e a guarnição chegaram à cidade, o povo tremeu.
Aí acendeu-se a ira de Visart, ele mandou mensageiros ao norte buscar soldados, ele estava decidido a destruír Vasques.
Dias depois
Após a volta dos soldados, Visart reuniu seus melhores guerreiros, cavalos e todos os oficiais de guerra.
Vestiu-se com sua armadura e decidiu usar a Espada do Dragão, a Espada do Dragão possui uma lâmina longa e robusta, feita de um aço excepcionalmente forte e brilhante. O cabo é adornado com detalhes que lembram escamas de dragão, dando à espada um caráter intimidante e místico. A lâmina tem um brilho prateado, refletindo a luz como se estivesse viva, e ao empunhá-la, Visart sentia uma conexão profunda com a história de sua família e a missão de proteger Tunskard.
E enquanto a multidão de soldados o olhava vestido e montado em seu cavalo, ele disse:
- DESAFIARAM AS NOSSAS FORÇAS, E FERIRAM O HERDEIRO DO TRONO, TENTARAM MANCHAR A NOSSA HONRA, MAS HOJE, HOJE É O DIA, QUE VASQUES CAIRÁ EM NOSSAS MÃOS – Gritava isso diante do povo, enquanto puxava a espada da bainha...
E os soldados repetiam em voz alta:
“Por Tunskard e pelo rei”
Era noite em Vasques, apenas pequenas luzes, e o acampamento dos Larnov estava como em festa, ouvia-se som de alguns instrumentos e os soldados se divertiam e gritavam, o acampamento deles era o mais distante comparado ao centro do reino, onde estava o castelo de Argan.
- Essa é a melhor hora para atacar, eles estão todos distraídos.. disse o chefe da guarnição para o rei.
Visart montado no seu cavalo,com os olhos atentos a gritaria e as danças dos soldados inimigos disse:
- Não, Não quero que eles caiam sem lutar. E ordenou dizendo: Acendam as torchas e toquem as buzinas.
Os capitães fizeram como ele mandou e ao tocar as buzinas o som soou pelo vale, e acenderam as torchas iluminando o horizonte onde estavam, os Larnov olhando aquilo e interrompendo a festa, ficaram aterrorizados pois não sabiam o tamanho real do exército de Visart.
- Inimigos!!!!
Gritavam, enquanto pegavam suas armas e se preparavam para a batalha
Enquanto no horizonte, Visart dizia:
- Ataquem!!!
Os cavaleiros chegaram bem rápido no acampamento, e começou a destruição matando os primeiros que se atravessavam no caminho, depois os soldados desceram e começaram a tocar fogo no acampamento, a batalha foi grande, o som das espadas batendo uma na outra, as flechas fazendo som enquanto passavam no ar e o barulho do fogo consumindo o acampamento.
Alguns soldados dos Larnov começaram a recuar para Vasques, e os soldados de Tunskard seguiram atrás destruindo tudo, atacaram os acampamentos dos Tarnis e dos Darnis, e também entraram em Vasques onde não havia muralhas que o protegesem e aí começou, todas as casas dos nobres foram queimadas, e os nobres foram expulsos pelos soldados, e eles correram para a floresta e alguns amanheceram em Segara.
Tharion Argan estava de pé no parapeito do castelo de Argan, observava as casas dos nobres pegando fogo, momento antes ele tinha mandado Viseris seu filho, para junto de Mitaris, ele sabia que a qualquer momento Visart atacaria, e ele estava certo. Por mais que ele tenha feito um acordo com Mitaris e depois quebrado, ele achou mais seguro seu filho lá do que no meio de uma batalha, e ele não sabia as intenções de Visart. Enquanto ele observava as casas pegando fogo, suas mãos tremia.
Porém, no fim da batalha nenhuma parede do castelo foi arranhada.
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Atualizado até capítulo 45
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