AS CRÔNICAS DE MIDIRIN: O ESCOLHIDO
As lendas dizem que o gelo trouxe o fim, mas o que veio antes disso é a verdadeira história. Começa aqui, onde reis caíram e heróis se levantaram, em Midirin, uma terra completa, que começa nas montanhas e vai até o litoral, uma terra cheia de mistérios e aventuras.
Como em quase toda terra e reino, a divisão entre classes sociais não é diferente por aqui.
Há Nobres e Plebeus, Guerreiros e Ladrões, sempre fazendo os seus trabalhos ou tentando.
Adiante conheceremos os 5 principais reinos da terra de Midirin, seu desenvolvimento, seus reis, suas batalhas, suas conquistas e seus fracassos.
REINO DE HOLLYO
Meriné uma terra distante e isolada, situada nas montanhas mais remotas de Midirin. Foi o primeiro reino a ser fundado em toda a terra e permanece um dos mais antigos, com uma história que remonta aos primórdios da civilização de Midirin. Seus habitantes, os Drarkons, são os mais antigos da terra, e a fortaleza que serve de castelo real, o Castelo de Hollyo, é um monumento imponente à sua história.
O Rei Besique Drarkon III governa Merincom mão firme, mantendo as tradições que definem sua terra e seu povo. A cidade é um reflexo da cultura Drarkon: selvagens e guerreiros, com um forte espírito de união e lealdade. Os Drarkons não possuem hierarquias de nobreza como os outros reinos, pois para eles, todos são nobres, todos são guerreiros. Cada pessoa que habita a cidade carrega o sobrenome Drarkon, pois a honra da luta e da defesa de seu território é o que os une, e a força no campo de batalha é a verdadeira marca de sua grandeza.
Os Drarkons são conhecidos por seu domínio sobre as armas pesadas, preferindo grandes martelos e machados em vez das tradicionais espadas. Estas armas são forjadas com o mais puro aço das montanhas de Hollyo, sendo mais pesadas e imponentes do que qualquer outra. O treinamento de combate é intenso e exigente, e todos os habitantes da terra são preparados desde jovens para se tornarem guerreiros habilidosos, prontos para enfrentar qualquer ameaça que surja.
Entretanto, após a derrota na Batalha da Libertação, as forças de Merinforam substancialmente enfraquecidas. Mesmo assim, os Drarkons não desapareceram das terras de Midirin. Hoje, atacam principalmente pequenas aldeias do norte, as quais são vistas como presas fáceis para seus guerreiros ferozes. As invasões de Merinsão temidas por todos os outros reinos, pois sua crueldade é lendária. Quando eles atacam, não há misericórdia: tudo é destruído e quem se põe em seu caminho é morto sem piedade.
Apesar da imagem de crueldade e selvageria que circula sobre Merinnos outros reinos, poucos sabem da verdadeira razão por trás de sua natureza guerreira. Afinal, os Drarkons são os primeiros a habitar Aderine, talvez, estejam apenas tentando proteger o que é seu, mantendo suas terras e tradições vivas. Eles não se vêem como uma ameaça sem motivo, mas como um povo que defende seu lar, sem considerar as consequências de seus atos para aqueles que não compreendem sua luta.
A terra de Merine seus habitantes, os Drarkons, permanecem como uma incógnita para o resto de Midirin. Eles são vistos com receio e desconfiança, mas sua história e sua bravura não podem ser ignoradas.
REINO DE HISKAN
Fundado no gelo e na neve, Hiskan foi o reino erguido pela família Downves, com a liderança de Jameres, o Grande. Jameres veio das terras geladas de Vasalys, ao norte da Terra de Midirin, e trouxe consigo uma força indomável e uma visão grandiosa para a criação de um novo reino. No entanto, antes que seu sonho pudesse se concretizar, o caminho de Hiskan foi marcado por diversas batalhas, e nenhuma delas tão sangrenta quanto a batalha que ficaria para a história como “A Batalha do Poder”.
Essa batalha, que ocorreu nas planícies geladas do Vale de Ossos, durou apenas um dia, mas seu impacto reverberaria para sempre na terra de Midirin. O confronto foi entre Jameres, o Grande, e Baskard Drarkon, o Terrível, duas figuras lendárias cujos exércitos eram vastos e ferozes. Jameres comandava uma força de soldados corajosos, aliados às feras de combate, animais treinados para o combate feroz, enquanto Baskard Drarkon trazia consigo um exército igualmente imenso, composto por guerreiros Drarkons implacáveis, todos com a fúria selvagem dos antigos habitantes de Hollyo.
A batalha começou logo ao amanhecer, quando o sol mal havia tocado o horizonte, e se estendeu até o pôr do sol. Durante o dia, o campo de batalha se transformou em um mar de sangue, com a luta incessante entre os exércitos. Martelos e machados de aço, empunhados por guerreiros Drarkons, se chocavam com as feras e espadas de Jameres. O som das armas batendo contra escudos e carne era ensurdecedor, e o ar gelado de Aderinfoi tomado pelo calor da batalha, o que fez com que o cenário se tornasse ainda mais surreal. O terreno, uma mistura de gelo e neve, foi rapidamente coberto por uma camada espessa de sangue, criando uma paisagem macabra.
Ao final do dia, os corpos de milhares de combatentes jaziam no chão, caídos no Vale de Ossos, tornando o local ainda mais infame. O lugar onde a batalha se desenrolou, já marcado pela presença de antigas ossadas, passou a ser conhecido como o Vale de Ossos em memória das centenas de guerreiros que ali pereceram. A quantidade de mortos foi tão grande que o solo, coberto de neve, mal conseguiu absorver os corpos, que se empilharam uns sobre os outros. Nenhuma vitória foi sem perdas, e o campo de batalha era um retrato de destruição e tragédia, com ecos das últimas palavras dos combatentes ainda pairando no ar.
Após o terrível confronto, os Drarkons, que haviam sofrido pesadas baixas, recuaram para as montanhas, deixando o campo de batalha e a derrota para trás. Jameres, o Grande, saiu vitorioso, mas seu triunfo foi sombrio, pois ele soubera que não sairia ileso daquela guerra. O que restava agora para ele era a fundação de Hiskan, seu reino, e a promessa de que o sangue derramado no Vale de Ossos jamais seria esquecido.
Assim, Hiskan foi erguido sobre a dor e a perda, com Jameres, o Grande, se consagrando como o primeiro rei da terra, mas com um legado manchado pela memória daquela batalha brutal. O som das lâminas e o eco das feras que haviam lutado naquele dia ainda ressoavam nas mentes de todos que viveram para contar a história da Batalha do Poder.
Dentro da batalha, Baskard Drarkon, O terrível, Homem alto e musculoso, com cicatrizes que cruzavam seu rosto, símbolos de suas inúmeras batalhas. Ele tinha cabelos negros e olhos que refletiam uma selvageria intimidante. Baskard era um lutador excepcional, dominando o combate com machados duplos, sua arma característica. Sua força física era lendária, e poucos ousavam enfrentá-lo em combate corpo a corpo. Feriu e matou pelo menos 300 soldados de Jameres, ele morreu ferido pelas costas por Ragnor Althen enquanto Sombra, o lobo de Jameres, o agarrava pelo braço, mesmo no leito da morte Baskard conseguiu golpear e matar Sombra. Ragnor era de Vasalys também, depois do feito, foi nomeado mão do rei, por Jameres.
O reino de Hiskan foi fundado por Jameres, e teve a sucessão de Jameres II, Jameres III, Tartis I e Tartis II. O filho de Jameres II, Jamares o príncipe prometido era o mais novo dos irmãos por isso não está na sucessão, Tartis II foi morto no que chamamos de “O GELO MALIGNO” o inverno chegou muito forte em Hiskan o gelo congelou tudo na madrugada desde as pessoas aos animais, e até hoje o reino está congelado como se fosse uma maldição. E assim veio o fim da família Downves e do reino de Hiskan. Atualmente o reino é coberto de gelo e habitação de seres que gostam do frio, como lobos. Os Downves eram conhecidos por batalhar ao lado de lobos, os únicos a conseguirem domesticar esses animais selvagens.
VASQUES
Vasques, um dos primeiros reinos fundados nas terras de Midirin, não é mais o que costumava ser. No início, foi um reino próspero e influente, criado pela união das famílias Argan e Jarvem. Juntos, eles fundaram Vasques, mas a unidade não durou. A divisão surgiu quando os Argans, ansiosos por expandir seu poder, começaram a tentar subjugar as outras famílias nobres. Isso levou a um rompimento, e Mitaris Jarvem, desconfortável com a crescente ambição dos Argans, fundou Hontz, um novo reino independente. Com a saída de Jarvem, Mrntykficou sob o controle das várias famílias nobres que permaneceram, mas os nomes Jarvem desapareceram da história da cidade.
Mrntykseguiu prosperando com a liderança dos nobres, mas, com o tempo, esses mesmos nobres começaram a expandir seu território, o que chamou a atenção do Rei Visart de Tunskard. Ele não estava disposto a permitir que Mrntykcrescesse sem restrições, e, em resposta ao rápido avanço dos nobres, ordenou que a expansão fosse interrompida. Mas os nobres desconsideraram a ordem de Visart, e as discussões entre os reinos começaram a se intensificar. Logo, os soldados de Visart começaram a patrulhar as fronteiras de Vasques, aguardando qualquer pretexto para agir.
Foi durante uma dessas patrulhas que Visart II, filho de Visart, foi gravemente ferido. Ladrões contratados pelos nobres de Mrntykemboscaram o grupo real, e o filho do rei sofreu ferimentos que quase o levaram à morte. Quando Visart soube do ataque, a fúria tomou conta dele, e o povo da cidade começou a questionar o que poderia acontecer a seguir.
— Se fizeram isso com o filho do Rei, o que vão fazer conosco?
Essas palavras ecoaram pelos corredores da cidade, e logo o rei Visart ordenou que seus soldados se preparassem para atacar. Com força total, eles marcharam sobre Vasques, destruindo tudo em seu caminho. Casas foram queimadas, e a cidade foi devastada até que restasse apenas o castelo de Argan, que se erguia no topo da colina mais alta da região. O restante de Mrntykfoi reduzido a cinzas.
Desde aquele dia, Mrntykdeixou de ser um reino. O que antes era um lugar de grande poder e influência se tornou um mero ponto de passagem, um vasto território sem a presença de nobres, onde apenas os plebeus ainda trabalhavam nas plantações. O sobrinho de Vitares Argan, Dorne Argan, é quem agora controla os habitantes da cidade, organizando os trabalhos nos campos. Vasques, uma vez um símbolo de grandeza, virou uma terra de cultivo.
Hoje, a cidade é silenciosa. Não há mais a pompa da realeza nem a opulência que um dia caracterizou o reino. Mas, ao contrário de outras terras governadas pela nobreza, Mrntykencontrou uma forma de resiliência. Embora não seja um lugar onde se encontre luxo ou os vestígios de uma vida majestosa, o cotidiano da cidade gira em torno do trabalho árduo e do contato constante com a natureza. Os moradores, por mais simples que sejam, têm uma profunda conexão com o ambiente ao seu redor, e muitos escolhem viver ali não só pela necessidade, mas porque desejam estar próximos do campo, do ar puro e das paisagens naturais que se estendem ao redor.
O sol nasce e se põe sobre Vasques, e suas cores pintam o céu com tonalidades que muitas vezes são ignoradas nas grandes cidades. As montanhas ao longe, as planícies e os campos cultivados lembram um lugar de paz, longe das disputas e da violência de outros reinos. Mesmo com os ataques dos ladrões ainda sendo uma ameaça constante, a comunidade local encontra consolo na simplicidade da vida, vivendo em harmonia com a natureza e com os outros.
Vasques, portanto, continua a ser um lugar peculiar. Não é o reino glorioso que foi no passado, mas, por algum motivo, há uma serenidade no ar, um tipo de paz que surge não das conquistas, mas da sobrevivência. As pessoas de Mrntykvivem por dias tranquilos e, embora o passado seja manchado pela destruição, o presente se torna um símbolo de resistência. Não é um lugar para aqueles que buscam poder ou riqueza, mas talvez, em sua simplicidade, seja um lugar onde se pode encontrar algo mais valioso: a quietude e a beleza da vida cotidiana.
REINO DE TUNSKARD
Tunskard, também conhecido como o “Reino da Espada”, tem uma história profundamente marcada pela habilidade e pela força, tanto de suas armas quanto de seu povo. Fundado uma época depois de Vasques, o reino foi criado por Visart Valeris I, um nobre das terras nortenhas. A necessidade de fundar Tunskard surgiu após vários desastres que afetaram o norte de Midirin, levando Visart a buscar estabilidade e proteção para sua terra. Foi ele quem consolidou o Reino da Espada, e sua visão para Tunskard sempre foi clara: um lugar onde a excelência nas armas e na forja fosse o alicerce da força do reino.
Conhecido por ser o lar dos melhores ferreiros de toda a terra de Midirin, Tunskard se destaca pela criação de armas de qualidade inigualável. As espadas forjadas ali são as mais afiadas e resistentes, com as lâminas sendo verdadeiras obras de arte. Entre essas espadas, duas se destacam como símbolos de poder e legado: a “Espada de Valeris” e a “Espada do Dragão”. Ambas foram forjadas por Dansk Ramost, o ferreiro mais lendário da terra Midiranita, que também foi amigo íntimo de Visart. A “Espada de Valeris” e a “Espada do Dragão” foram usadas por Visart nas batalhas que definiram o destino do reino, especialmente na Batalha da Libertação e na Batalha de Vasques, onde Visart obteve vitórias decisivas.
A Batalha da Libertação foi uma das mais importantes da história de Tunskard. Visart, após fundar o reino, voltou para o norte com um único objetivo: destruir os Drarkons, um povo temido pelas suas incursões violentas e constantes que assolavam as aldeias do norte. As batalhas no norte foram muitas, algumas menores e outras de grande magnitude, mas a batalha final, a Batalha da Libertação, selou o destino dos Drarkons, expulsando-os do norte por alguns tempos e garantindo a segurança de Tunskard e das aldeias sob sua proteção.
A Batalha de Mrntykocorreu posteriormente, quando Visart, em resposta aos nobres de Mrntykque se expandiam rapidamente e desrespeitavam suas ordens, atacou a cidade. A destruição de Mrntykfoi brutal, e após o ataque, apenas o castelo de Argan, da família Argan, permaneceu intacto, como uma lembrança do que uma vez existiu.
Hoje, as lendárias espadas, “a Espada de Valeris” e “a Espada do Dragão”, são relicários do poder do reino e estão cuidadosamente guardadas no coração de Tunskard, como símbolos da força e da história de Visart. Estas espadas não são apenas armas, mas peças de um legado que ainda permeia o reino.
No presente, Tunskard está sob o controle de Jargan Valeris, o sucessor de Visart. O reino, embora sem grandes inimigos no momento, ainda tem os Drarkons como uma ameaça constante, embora distantes. As batalhas entre os Valeris e os Drarkons são quase tão antigas quanto o próprio reino, e continuam a ser um tema de tensão e história entre as duas famílias. Os Drarkons, conhecidos por sua ferocidade e selvageria, vivem no norte, ainda oferecendo algum perigo, mas não representando uma ameaça imediata à estabilidade de Tunskard.
Apesar disso, o reino continua em paz, próspero e cheio de uma força silenciosa, alicerçada na tradição de suas armas, na forja de seus ferreiros e na defesa implacável de sua terra. O povo de Tunskard continua a respeitar o legado de Visart Valeris I e a proteger as espadas que definiram o destino do reino. Assim, o “Reino da Espada” segue firme, como um bastião de força e honra no norte de Midirin.
REINO DE Hontz
O Reino de Hontz, localizado no litoral, é uma terra que sempre foi marcada pela força do mar e pela grandeza de suas pedras costeiras. Fundado por Mitaris Jarvem, um homem de grande poder e paixão por navios, Hontz é o único reino da terra de Aderinque possui acesso ao mar, e sua frota de navios é a única da região. Mitaris, que também foi um dos fundadores de Vasques, após o rompimento com os Argans, se estabeleceu na costa, e ali fundou Hontz, erguendo uma cidade que logo se tornaria sinônimo de riqueza e força naval.
Mitaris governou Hontz por muitos anos, deixando um legado duradouro, até que seu filho, Lartiris Jarvem, assumiu o trono. Porém, Lartiris não seguiu os passos de seu pai, e seu reinado foi marcado pela decadência. O jovem rei, diferente de seu pai, não tinha a sabedoria necessária para liderar, e sua gestão levou o reino a um colapso econômico. Durante seu reinado, o povo de Hontz sofreu, e as tensões aumentaram até que várias rebeliões e revoltas estouraram contra Lartiris. Um dos episódios mais emblemáticos de sua decadência foi o incêndio de dois dos cinco grandes navios da frota de Mitaris, um ataque diretamente ao símbolo do poder naval do reino.
Foi nesse contexto de caos e descontentamento que surgiu Viseris Argan, um nobre de Vasques, que liderou uma rebelião contra Lartiris. A batalha que se seguiu ficou conhecida como a Batalha das Águas Vermelhas, um nome dado devido à coloração macabra das águas do mar, tingidas pelo sangue dos mortos após o conflito. Viseris, com o apoio de seus guerreiros de Mrntyke de uma parte da população de Hontz, invadiu a cidade de madrugada, pegando os soldados de Lartiris de surpresa enquanto dormiam. Muitos dos defensores estavam desarmados, e a cidade foi tomada rapidamente. A batalha, que começou nas ruas da cidade, se estendeu até as costas e as águas turbulentas do mar de Hontz, onde o confronto final ocorreu.
Lartiris, um homem valente, não se entregou facilmente. Ele lutou até o último momento, expulsando Viseris de Hontz, mas a luta ainda não estava acabada. Lartiris, em um ímpeto de raiva e desejo de vingança, seguiu Viseris até a costa, onde enfrentou o exército inimigo em uma última tentativa de derrotá-lo. Foi então que, ao chegarem à beira-mar, o exército de Viseris, que havia se reorganizado do lado de fora da cidade, atacou com toda sua força. A batalha se intensificou, e ambos os lados sofreram grandes perdas. No entanto, o exército de Viseris foi o vencedor da madrugada sangrenta.
Viseris matou Lartiris com suas próprias mãos, um golpe que pôs fim ao reinado do filho de Mitaris. Lartiris já estava ferido, o que facilitou o ato de Viseris. Junto a Lartiris, sua irmã Tarquisia também foi morta. Tarquisia, ao contrário de seu irmão, era uma mulher bondosa e gentil, que sempre buscou o bem do reino, mas sua influência dentro da corte era limitada. Tarquisia estava prometida ao príncipe Jamares Downves, de Hiskan, em uma tentativa de estabelecer uma aliança entre Hontz e Hiskan, mas seus sonhos e esperanças foram abruptamente interrompidos pela violência do conflito. Sua morte foi sentida em todo o reino, e seu destino trágico teve um grande impacto em Hiskan, especialmente em seu pai, o rei Jamares II, que ficou decepcionado com a morte de sua futura nora.
A morte de Lartiris, embora fosse um alívio para muitos, não foi completamente comemorada. O rei Jameres II, embora aliviado pela morte de um homem que considerava tirano, lamentou profundamente a perda de sua nora, especialmente por se tratar de um casamento estratégico que traria benefícios para Hiskan. Alguns dizem que Jameres II, ao ouvir da morte de Lartiris, afirmou que nunca se uniria a um rei como ele, mas a verdade é que a aliança nunca foi firmada, e o casamento de Tarquisia com Jamares foi visto por muitos como uma oportunidade perdida para Hiskan.
Ao amanhecer, as águas do mar de Hontz estavam tingidas de vermelho, refletindo o terror e a tragédia daquele dia. A morte de Lartiris e Tarquisia marcou o fim da casa dos Jarvem, e o reino de Hontz foi entregue ao controle de Viseris Argan, o primeiro rei da casa Argan de Hontz.
Viseris, com sua habilidade nas artes da guerra e seu domínio de duas espadas, tornou-se um dos guerreiros mais temidos de Midirin. Sua armadura, feita de oris – um metal resistente, mas leve – ajudava-o a ser ágil e eficaz no combate. Ele reinou sobre Hontz até o dia de sua morte, que ocorreu em circunstâncias misteriosas. Viseris, um homem corajoso e acostumado a caçar sozinho na Floresta Negra, foi encontrado morto ao lado de seu cavalo, com duas flechas feitas de vidro dedragão cravadas em seu peito. O mistério em torno de sua morte permanece até os dias atuais, pois o vidro de dragão é um material raro e desconhecido para os humanos da época, e ninguém sabia de onde aquelas flechas haviam vindo.
O reino de Hontz continua sob a liderança da casa Argan, com seu neto, Vitares Argan II, assumindo o trono. O legado de Viseris, suas conquistas e sua morte misteriosa, continuam a ser lembrados por todos, enquanto a casa Argan mantém o domínio sobre Hontz, agora com o peso das dúvidas sobre a verdadeira natureza do fim de seu primeiro rei.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 45
Comments
Bruno Rafael
estou à espera de Onurb aparecer.
2025-01-01
1