Jargan ---Tunskard…
Estamos em Tunskard, o reino com muitos ferreiros, e em cada rua da grande cidade há vários casa de ferraria, dentro dos muros que cobrem a cidade, soldados fazem patrulha incansavelmente. Tunskard é uma das fontes de armas em toda a Terra de Midirin sendo uma de suas principais economias a venda de armas e escudos, entre outros objetos metálicos, por estratégia, as melhores armas e armaduras são para o próprio exército, e os mais fracos eles vendem, eles também vendem bons, sua rota de comércio é para Aderon, onde são usados os navios de Segara.
Dentro do castelo está acontecendo uma reunião, o conselho de Jargan está formado e nada parece certo.
Aldeias perto de Tunskard foram destruídas e queimadas, reduzidas a cinzas, os principais suspeitos são os Drarkons, eles são selvagens, não se importam com o que estão destruindo, só se preocupam com a comida e o ouro que coletam, são crueis, liderados por Besique III, um homem que não se comunica nem se preocupa com os outros reinos, e o que dizem deles.
Jargan, sentado na cadeira principal, respira, bate na mesa e fala:
— Mais uma vez esses malditos atacando aldeias!
o conselho foi formado e o silêncio foi quase insuportável, pois todos sabiam que eram os Drarkons, menos Honstaz Mão e conselheiro do rei.
Jargan, observar todos em silêncio, olha para Honstaz e fala:
— Falem alguma coisa, não suporto formar um conselho e ninguém fala nada.
— Vossa Graça, não temos provas suficientes para afirmar que foram eles. Ponderou Honstaz, o conselheiro do rei.
O rei coça a cabeça, olha para Honstaz e fala, quase sussurrando:
— Quem mais foi? Quem? Você não acha que nossos aliados que moram a dias de distância vieram atacar nossas aldeias?
— Não é isso que eu quis dizer, Vossa Graça. Ponderou Honstaz.
O rei se levanta da cadeira, aponta o dedo para Honstaz e diz:
— Que saber? Manda um corvo para Segara, explicando o que aconteceu.
Honstaz era um homem sábio, já o rei às vezes agia por pura emoção, o conselheiro sabia que os Drarkons eram inimigos, mas não queria tomar decisões precipitadas antes de saber a verdade.
—Esses selvagens não perdem por esperar. Jargan disse. O rei resmungou mais uma vez.
“Vossa Graça, por que não envia uma patrulha às aldeias, eu mesmo irei com eles para tentar descobrir o que realmente aconteceu”, disse Honstaz.
O rei ficou pensativo, deitou seu rosto sobre a mesa e parecia inquieto, olhando suavemente ao redor, ele suspirou e disse:
“Está certo! Envie uma patrulha, e assuma a responsabilidade, por isso, tente encontrar alguma evidência que prove que foram os Drarkons que atacaram, não quero outros inimigos que não conhecemos” Falou o rei.
Ele levantou-se e disse:
— Ah, e não mande o corvo para Segara.
“Vossa Graça”. Falou Honstaz e se retirou da presença do rei.
As aldeias não ficam tão longe, talvez um ou dois dias de cavalgada, Honstaz já se prepara para partir, quer chegar o mais rápido possível, vai em patrulha com cinquenta soldados, “Ninguém sabe o que nos espera ” ele disse ao rei, enquanto convencia Jargan a enviá-los. — Mandarei Sir Wiston com você Honstaz, você é meu conselheiro e devo mantê-lo seguro e Sir Wiston é um dos melhores guerreiros da guarda real. O rei falou no portão de saída do reino.
“Honstaz, tenha cuidado!” O rei falou novamente enquanto observava a patrulha se afastar lentamente de Tunskard.
O rei Jargan sabia que algo não estava certo, ele esperava que fosse os Drarkons que atacaram, ele não tinha mais inimigos a não ser os “selvagens” como ele os chamava, e não estava pronto para ter outros muito menos um que ele não conhecia.
A patrulha andava pela floresta, o clima frio era predominante e os soldados sempre estavam atentos olhando para os lados com medo de qualquer hora sofrer uma emboscada, os ladrões sempre estiveram presentes na região, eles podiam ser os que atacaram a aldeia também, mas a aldeia tinha soldados que faziam a segurança é quase impossível os ladrões atacarem, e também ali no norte estava cheio de patrulhas de Tunskard, sempre observando as áreas e mantendo os inimigos longe.
Sir Wiston, um homem alto, cabelos pretos, e um ótimo guerreiro, habilidoso, e Chefe da guarda real de Tunskard, quando o rei falou que ele era um dos melhores guerreiros do reino ele não estava mentindo. Teve um episódio em que estava vindo de uma visita a Segara o rei Jargan, acompanhado de Sir Wiston e mais cinquenta soldados. O grupo estava em uma jornada de retorno, atravessando uma estrada estreita que passava por uma floresta densa, quando, de repente, foi surpreendido por um ataque massivo. Pelo menos cento e vinte ladrões, armados com espadas, machados e arcos, cercaram o grupo com uma velocidade impressionante.
Durante a batalha, Sir Wiston se destacava no campo de batalha como um verdadeiro mestre da espada. Quando os ladrões surgiram, cercando o grupo com uma rapidez surpreendente, ele permaneceu calmo, seus olhos fixos nos movimentos dos inimigos enquanto suas mãos se ajustavam à empunhadura de sua espada com uma confiança inabalável. Ele sabia que, diante da desvantagem numérica, sua única chance de sobrevivência era dominar os inimigos com velocidade e precisão.
Com um movimento quase imperceptível, Sir Wiston deu o primeiro golpe. Sua espada cortou o ar com um som agudo, atravessando a garganta de um dos atacantes que tentava se aproximar por sua esquerda. Sem perder tempo, ele girou no mesmo movimento, saltando para a direita e usando o peso de seu corpo para desferir um golpe horizontal que derrubou dois inimigos de uma vez. O brilho da lâmina refletia a luz do sol que filtrava entre as árvores, e a cada golpe, os ladrões caíam ao seu redor, como folhas arrancadas por um vento forte.
Ele não apenas lutava, mas dançava entre os inimigos. Seus pés se moviam com uma agilidade impressionante, permitindo-lhe esquivar-se de ataques que, para qualquer outro homem, seriam impossíveis de evitar. Um inimigo com um machado tentou golpeá-lo de cima, mas Sir Wiston, em um movimento quase coreografado, se abaixou, deixando o machado passar por cima de sua cabeça, e, com um giro rápido, atravessou o ventre do atacante com uma lâmina afiada como uma navalha.
O combate era uma sinfonia de golpes e contra-golpes. Cada vez que um inimigo tentava se aproximar de seu flanco, ele reagia com uma precisão letal. Quando um grupo de três ladrões tentou cercá-lo, Sir Wiston simplesmente deu um passo para trás e, com uma movimentação fluida, lançou uma série de estocadas, matando um após o outro com precisão de um cirurgião. Não houve hesitação, não houve erro. Sua espada parecia ter vida própria, cortando, bloqueando e desviando de qualquer ataque que surgisse.
Enquanto os soldados ao seu redor lutavam com a força do desespero, Sir Wiston parecia imperturbável. Sua espada, manuseada com tamanha maestria, quase não parava de se mover. Ele matou um após o outro, com uma técnica impecável que o tornava imbatível. Quando um inimigo tentou atacá-lo pelas costas, Sir Wiston fez uma manobra de rotação, levantando sua espada acima da cabeça e bloqueando o golpe com um estrondo metálico, logo virando-se para desferir um golpe fatal no atacante.
Com a batalha se arrastando por mais tempo do que ele gostaria, Sir Wiston manteve sua energia, sem nunca perder o foco. Seu corpo já estava coberto de suor, seus músculos cansados, mas sua mente estava afiada, focada em cada movimento. Ele sabia que a vitória estava ao alcance, mas o preço seria alto, e ele não poderia parar até que a última ameaça fosse eliminada.
Finalmente, após mais de uma hora de luta, a maré começou a virar. O número de inimigos diminuiu significativamente, e aqueles que ainda restavam estavam visivelmente desorientados, incapazes de lidar com a implacável habilidade de Sir Wiston. Ele deu um último giro e, com um movimento preciso, atravessou a espinha de um dos últimos ladrões restantes. O som do corpo caindo no chão era o sinal de que a batalha estava vencida.
Com 54 inimigos mortos por suas mãos, Sir Wiston estava exausto, mas não exibia qualquer sinal de falha. Ele se manteve firme, observando os últimos fugitivos se afastarem, com a respiração pesada, mas o olhar ainda frio e calculista. Ele sabia que o rei Jargan, que também lutou, e seus homens estavam seguros graças à sua habilidade, mas o custo foi alto. Muitos soldados haviam caído, e Sir Wiston, embora orgulhoso de sua vitória, sentia o peso das perdas ao seu redor. Ele se virou, olhando para os corpos dos amigos e inimigos espalhados pelo campo, e murmurou para si mesmo: "Essa batalha foi apenas o começo."
Depois desse dia, o rei o nomeou chefe da guarda real.
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Atualizado até capítulo 45
Comments
Anonymous
Jargan, não gosta muito deles não.
2024-12-30
2
Bruno Rafael
eu lendo a luta do Sir Wiston com uma música que combinou certinho. kkkkkk nooooossssaaa 🗿🍷
2025-01-05
1