Maya
Depois de um banho tive que limpar a sujeira do meu mestre ou ele iria limpar o chão usando meu rosto. Sinto uma dor intensa na minha barriga e costela, ele chutou com muita força.
Com essa dor insuportável me abaixo e limpo o chão com a toalha que usei para me enxugar, depois que termino coloco num saco branco para descarte e ao abrir a porta dou de cara com Mary.
Ela está segurando um enorme lençol de olhos fechados, é quando olho para mim e vejo que estou nua. Ele me obriga a ficar assim por tanto tempo que não lembro mais de andar vestida.
Ela enrola o lençol em mim e pega o saco da minha mão, eu apenas sorrio enquanto choro e me encosto no batente da porta colocando a mão na minha costela.
— Ele pegou muito pesado dessa vez, menina? — ela pergunta preocupada.
— Me espancou por não conseguir ter uma ereção e tirar minha virgindade como ele tanto queria.
— Meu Deus, vou procurar um remédio para dor. Vá deitar, já vou levar sua comida.
Ela vai e eu caminho me encostando na parede até chegar na porta do meu quarto. Nunca demorei tanto para andar nesse pequeno trecho como agora.
Meu mestre bateu nos meus tornozelos, canelas e pés com a vara comprida. Me chutou na costela e barriga, meu corpo todo dói. Fico tão mal que quando encontro minha cama me jogo nela sem me preocupar em pegar uma roupa para mim.
Estou enrolada no lençol ainda, logo a Mary vem com analgésicos e uma bandeja de comida, mas a dor é tanta que não comi quero apenas dormir. Ela leva a bandeja de volta e eu pego no sono.
Os dias passam e não recebi a visita do meu mestre, agradeço a Deus cada segundo de sua ausência em minha vida chamando de pequeno milagre cada vez que não o vejo. Mas minha felicidade vai embora quando a porta do quarto se abre e eu abaixo minha cabeça e me encolho.
— Maya, junte suas coisas em uma mala. — essa voz… Não é meu mestre. Aza? — Por favor, não demore. Sabe o quanto ele é impaciente.
Fico tentada a olhar para cima, mas escuto a voz do mal encarnado logo assim que a melodiosa voz de Aza se cala.
— Não ouviu o que meu amigo falou? Ainda está sentada por que?
Me levanto rapidamente e vou até o closet, pego uma mala e coloco o máximo de roupas que posso. Depois que a mala está pronta pego um casaco de capuz e visto.
— Estou pronta, mestre. — falo baixo olhando para o chão.
Ele vem até mim e coloca a coleira no meu pescoço me puxando para fora pela corrente e avisa para o Aza:
— Traz a mala dela, te esperamos no carro.
Ele me puxa como se eu fosse realmente sua cadelinha de estimação. Sem um pingo de empatia, ele abre a porta do carro e me empurra para dentro sem se importar se eu iria me machucar.
Isso está mesmo acontecendo? Desde que cheguei aqui nunca saí dessa mansão e agora ele vai me levar para algum lugar? Me contenho e abaixo ainda mais a cabeça quando Aza entra no carro.
Eu apenas saí de uma prisão em que o quarto era enorme para outra prisão em que o quarto termina com poucos passos que dou. A mesma coisa serve para o pequeno banheiro.
Mas pelo menos aqui ele não me machuca tanto, às vezes sou despertada no meio da noite por ele beliscando meus mamilos ao ponto de ficarem completamente roxos na mesma hora. Ele sempre sorri ao ver minha dor. Na noite passada ele me sufocou com um travesseiro até que desmaiei.
Os anos passam, cada visita no meu quarto é uma breve tortura diferente, mas pelo menos continuo virgem. Agora com vinte e um anos perdi a esperança de sair dessa vida de merda, espero apenas a morte vir para mim.
Meu mestre, vulgo capeta dos infernos, ainda não desistiu de tirar minha virgindade com seu nojento pênis. Ele já passou por três cirurgias diferentes e graças a Deus não deu certo.
— Maya… — ele entra mais uma vez no meu pequeno cárcere — Vamos para uma pequena festa particular no meu iate. Não se preocupe com biquíni, a única coisa que irá usar é a coleira que te dei no seu último aniversário.
Ele sai e deixa a coleira na cama, não é para mim mesma colocar isso só significa que ele me quer nua quando estiver pronto. Essa coleira tem detalhes dourados, mas o lilás predomina e no meio tem um pingente de diamante. Foi o presente dele para mim.
Tiro minha roupa, meu cabelo grande cobre meus seios, mas minha bucetä e bunda estão visíveis para qualquer tarado. Me desprezo, ele volta e sorri, coloca a coleira em mim e me puxa pela corrente.
Ando pela casa de cabeça baixa, mas sei que os olhos estão em mim. Quem não olharia para uma mulher jovem e nua andando sendo puxada por uma corrente?
Quando chegamos no carro agradeço a Deus, ele me coloca ao lado dele no banco de trás e me faz deitar a cabeça no seu colo, ele finge um carinho na minha cabeça que não existe.
Essa mesma mão já tentou me matar várias vezes, além de me torturar também. Demora pouco mais de quarenta minutos e chegamos em algum lugar.
Ele sai me puxando sem esperar que eu me levante por completo. Olho para frente por dois segundos e vejo o enorme iate preto. Queria poder olhar mais, infelizmente meu ato já foi perigoso suficiente.
Subimos e o iate segue seu curso, por poucos segundos sem que ele perceba levanto os olhos um pouco. Neste lugar tem gente transando, gente bebendo e gente se drogando. A única nua sou eu, até mesmo as mulheres que estão transando estão mais vestidas do que eu que uso apenas uma maldita coleira com o nome do meu dono nela.
— Maya, vou deixá-la presa naquela bóia ali. Quero brincar um pouco em um dos quartos. Se comporte ou já sabe.
Como ele vai brincar se seu päu não sobe mais? Enfim, não quero saber. Ele sai, mas antes prende minha corrente numa bóia salva vida.
Estou sentada no chão, alguns idiotas jogam coisas em mim. Mas não olho para ver quem é, pensei que esse maldito dia não teria fim até que escuto tiros, muitos tiros e uma explosão. Sem saber o que fazer, tiro a bóia do lugar e me jogo no mar com ela. Acabei de lembrar que não sei nadar e se eu perder essa bóia morrerei afogada… Que ótimo fim para a minha vida de merda.
Observo o iate ser atacado, tem fumaça e tiros. Enquanto isso estou sendo levada pelas ondas agitadas. Eu estou livre? Mesmo que eu morra aqui engolida por um peixe, estou livre. E com isso vem o medo de morrer.
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Atualizado até capítulo 42
Comments
Josigg Gomes Galdino
Vinte e um anos,Aza ainda não a salvou desse inferno, coitada da Maya, ainda está sofrendo nas mãos desse monstro, acho que chegou o tempo certo, para a fuga e a liberdade dela e do Aza
2025-04-17
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Salete Schmitt
tô torcendo para a Maya escapar,e alguém bom treinar ela e ela ir atrás dessa cachorra da tia dela e dar um fim nessa vaca 😡,aí que ódio desse tipo de gente.
2025-04-07
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Josigg Gomes Galdino
Se Maya tem vinte e um anos, agora só falta um ano, para o filhote de Cruz credo, voltar para casa dele
2025-04-17
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