Azazel
Mesmo no hospital esse desgraçado não guarda para si mesmo as atrocidades que pensa em fazer com a Maya. Estou aqui tentando me manter focado e pensar em algo para tirá-la daquele inferno imposto a ela por alguém que devia protegê-la.
Eu fui vendido pelo meu padrasto, que não era sangue meu, mas ela foi vendida pela própria tia. Niklaus tem orgulho ao contar que quase matou a tia de Maya durante o sexo e que seu desespero para não passar por aquilo novamente a fez vender a própria sobrinha, uma menina de apenas seis anos para um maldito pervertido sadomasoquista.
O que a tia dela fez não tem perdão, a mataria na primeira oportunidade que eu tivesse. Já matei por menos e não tive remorso, estou perdido dentro da minha cabeça quando um travesseiro me acerta.
— Aza, estou falando com você e não me responde. — Niklaus está de péssimo humor — Chame outro médico para mim, quero uma segunda opinião.
— Senhor Huber, não tem nada que possamos fazer. O ferimento prejudicou sua….
— Se você me chamar de impotente atiro na sua cabeça aqui mesmo, doutor. Vamos ver se estou mesmo impotente quando chegar em casa e fodër com a virgem que me espera.
Respiro pesadamente ao lembrar que em dois dias ele estará com Maya e vai descontar nela a fúria por estar impotente. A mordida que a mulher deu no päu dele cortou nervos importantes no pênis. Causou uma certa impotência e ele se recusa a acreditar que o que gosta tanto de fazer se tornou impossível agora.
Ele não tem mais motivos para continuar no hospital, não tem mais o que fazer para resolver o problema dele. No meio do caminho recebo uma ligação do senhor Fritz dizendo que preciso passar na casa dele.
Eu queria ir até a mansão do Niklaus, fazê-lo beber até cair para que ele não vá até o quarto de Maya, mas se torna impossível quando o diabo pai exige minha presença na sua casa.
— Senhor Huber… — abaixo a cabeça e não olho nos olhos dele.
— Eu praticamente te criei, já falei que não precisa abaixar a cabeça desse jeito quando for vir falar comigo. Isso é obrigação dos outros subordinados, não sua.
Me criou? Me torturou física e emocionalmente, me fez matar quando eu era apenas uma criança. Ele chama aquilo de criar? Levanto a cabeça e olho para ele lançando um sorriso frio.
— O que deseja de mim?
— Como deve estar sabendo, estou perto de ganhar o que tanto quero! Serei governador, mas meu mimado filho está sendo um problema. Nem sempre conseguimos segurá-lo antes que faça uma merda, quero que vá até a mansão dele e diga que o quero aqui. Ele vai morar comigo pelos próximos quatro anos, quero mantê-lo em rédea curta.
Dessa vez meu sorriso traz alívio para minha alma. Com Niklaus morando aqui Maya terá uma breve chance de não ser torturada por ele. Terei mente para planejar a fuga dela.
— Vou buscá-lo agora mesmo, senhor.
Vou para a mansão de Niklaus já imaginando tudo o que ela está passando. Quando chego na sala da mansão uma funcionária com idade avançada me puxa para um canto da sala e sussurra:
— Senhor Dwight, salve aquela menina. Ele está sendo muito mal com ela lá em cima. Vá rápido, por favor.
Subo a escada correndo dois degraus por vez, quando chego lá escuto ele humilhar Maya e ela está chorando. Quando consigo fazer ele sair do quarto nos poucos segundos da porta aberta vejo ela deitada no chão, nua em posição fetal.
Ela está molhada, tem uma poça amarela no chão e rezo para não ser o que estou pensando. Dou um passo na direção da porta até que lembro que minha entrada nesse maldito quarto pode causar a morte dela.
Fecho os olhos por alguns segundos, depois olho para o filho da puta andando calmamente na direção do seu quarto. Eu me vi atirando em sua cabeça nesse exato momento.
Maya tinha marcas roxas e avermelhadas por todo seu corpo pequeno, ela tem dezoito anos, mas é tão baixinha e pequena ou será que eu sou alto demais com os meus um e noventa e oito.
Niklaus é quase dez centímetros mais baixo que eu, ele sempre odiou o fato de eu ser mais alto e chamar mais a atenção das mulheres já que ele as consegue através de dinheiro ou força bruta por causa de sua arrogância. Já no carro ele pergunta:
— O que o velho quer comigo? Imagino que você deve saber.
— Sei sim! Mas como você já sabe, não é da minha conta. Sou apenas um funcionário cumprindo ordens.
— Chato pra caralhö, dirige mais rápido. Estou ansioso para terminar o que você e o meu pai interromperam.
Aperto tanto o volante que sinto meus dedos estalarem me segurando para não dar um soco nele. Chegando na mansão dos Hubers fico observando Niklaus dar um show ao se ver obrigado a voltar a morar com seu pai.
— Eu sou um adulto, não pode me obrigar a morar aqui novamente. — ele se joga no sofá parecendo um adolescente com birra.
— Se gosta da maldita vida que eu te dou, faça o que eu estou mandando.
Não consigo disfarçar a risada quando percebo que Maya terá que vir para cá e aqui não tem um quarto sado. Niklaus não vai poder tortura-la como tem feito na sua mansão.
Os dias passam e ele me pede para trazer Maya para cá, claro que com ele no carro não consegui ver seu rosto por completo. Ela continua com a cabeça baixa e olhando para os próprios pés.
Ela fica num pequeno quarto no andar de baixo, o pai de Niklaus proibiu a presença dela em um dos quartos do andar de cima. Consegui um quarto próximo ao dela, não sei se consigo manter ele longe por muito tempo, mas posso tentar.
Estou deitado e algo me incomoda, um barulho. Me levanto na ponta dos pés e vou até a porta do quarto da Maya e escuto ela implorar:
— Por favor, mestre, pare. Está doendo muito.
— Isso se chama plug anal, você vai usá-lo com esse rabinho lilás e engatinhar nua nesse pequeno buraco como eu ordenei. Quer que eu enfie na frente? Você está com sorte que ainda não fiz o que eu queria, estou na esperança do meu pau levantar e te fodër do jeito que eu quero.
Nesse momento dou batidas com força na porta, disfarço a minha voz e falo:
— Senhor Huber, não sei onde está o seu filho.
Escuto ele xingar, escuto ela gritar, ele deve ter puxado aquele maldito plug da Maya e machucou ela. Corro para o meu quarto e observo, ele sai do quarto dela olhando para os lados e corre.
Deus me ajude a libertar esse anjo desse demônio encarnado. Olho para o teto ainda encostado na porta pensando nela que deve estar chorando no chão do seu quarto.
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Atualizado até capítulo 42
Comments
Rosilene Narciso Lourenco Lourenco
espero que Azazel consiga salvar Maya antes que esse maldito faça mais atrocidades com ela.
2024-12-22
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Rsturbuk
A pior coisa para o lixo não e ter seu pau cortado e sim não poder usar . tomara que sofra muito
2024-12-22
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Celma Rodrigues
É muita maldade com a pobre da Maya. Espero que ela seja salva logo.
2024-12-13
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