Capítulo 5

Azazel

Estou encarando Niklaus, meus olhos cheios de ódio. Essa menina não deveria passar pelas mãos do diabo sendo tão jovem assim, ela já conhece o inferno sendo tão inocente.

— Escrava? — ele fala e ela se vira para ele ainda com a cabeça baixa — Vá até a mesa do bolo e se sirva do que quiser, vou conversar com meu amigo.

Maya com seus olhos varrendo o chão faz o que esse monstro ordena. Meus olhos acompanham ela que vai direto para a mesa, mas não toca em nada.

— Se continuar olhando para ela assim vou pensar que quer fodër aquela bucetinhä antes de mim. Talvez depois que eu tenha tirado a virgindade dela eu deixe você fodër ela um pouco… Já dividimos antes, lembra? — ele bate no meu ombro e sorri.

— Niklaus, eu consigo arrumar uma virgem com mais idade pra você, só libera essa criança, ela não merece virar uma boneca nas suas mãos.

— Sabe quanto eu paguei por ela? — ele cruza os braços e me lança um olhar arrogante — Mas, de qualquer forma, me apeguei ao meu novo bichinho. Não quero outra escrava, quero ela.

Os olhos diabólicos dele brilham ao olhar para Maya, meu coração se parte ao imaginar o que ele já deve ter feito com ela e não resisto em perguntar:

— Tirou a inocência dos olhos dela?

— O que? — ele pergunta fingindo não entender.

— Ficou nu na frente dela? — pergunto impaciente e ele responde descaradamente:

— Não só fiquei nu como também mostrei meu päu completamente duro e bati uma punheta na frente dela fazendo ela me ver gozär gostoso. Tinha que ver o terror nos olhos dela, foi tão delicioso. Principalmente por ela estar suspensa e amarrada por uma corda.

Eu me vejo amassando a cara dele de tanto socar ao imaginar o desespero dessa menina naquela situação. Minha respiração está ofegante, tento manter o ritmo tranquilo, impossível.

Niklaus caminha lentamente até a menina, eu não consigo sair do lugar. Apenas olho, ele pega uma caixa rosa, com um laço lindo e abre tirando de dentro uma coleira rosa com corrente pendurada.

Ele coloca no pescoço dela, a obrigando a falar que amou o presente, a obrigando a chamá-lo de mestre. Em seguida sua ordem me faz queimar de ódio.

— Maya, tire toda a sua roupa, agora. — ele sorri e seus olhos brilham quando a menina coloca seus dedos no primeiro botão de sua blusa e eu grito:

— Niklaus, vem até aqui, por favor.

Ele me olha entediado e toca na mão da garota para que ela pare o que está fazendo. Quando se aproxima de mim ele pergunta:

— O que foi agora?

— Enlouqueceu? Ela só tem quinze anos e quer que fique nua na frente de todos os seus seguranças?

— Ela é a minha cadela!

— Não seja ridículo.

— Eu não estou sendo. Já viu cadela usar roupas? Quero ela de quatro e nua.

Não vou conseguir o que eu quero se não entrar nessa maldita mente doentia de merda dele. Então me aproximo e sussurro no ouvido dele:

— Pense bem, acho que você não vai querer todos eles admirando a sua doce menina virgem nua e de quatro para eles. Já parou para pensar que eles podem ir até o banheiro e bater uma punheta enquanto imaginam o päu deles fudendö a sua pequena virgem?

Me senti uma escória humana ao falar assim dela, mas somente falando como ele para fazê-lo parar… Acho que consegui o que eu queria já que ele ordena:

— Maya, a festa acabou. Entre e fique no seu quarto e não saia de lá.

Ele me olha sério e depois olha para os seus seguranças. Naquele dia consegui poupá-la de uma enorme humilhação e grande trauma.

Comecei a fazer visitas constantes na mansão quando ele estava lá e salvei ela algumas vezes daquele quarto maldito, mas nem sempre consegui chegar a tempo.

Maya não olhou para mim nenhuma vez sequer. Sempre com seus olhos castanhos direcionados para o chão, sem olhar para nenhum rosto humano.

Uma certa noite ele me chamou para irmos até o prostíbulo de sempre, disse que era aniversário de dezessete anos da Maya e que queria testar nas prostitutas o que iria fazer com ela no seu tão aguardado aniversário de dezoito anos.

Eu não suportei ficar no quarto com tamanha dor que ele infligiu a mulher chamando-a de Maya o tempo todo.

— Vai, Maya, me chama de titio agora… Ei, Aza, volte aqui, ainda não terminei com ela.

Eu saí do quarto, mesmo com ele me chamando de volta. Fui obrigado a ficar na porta zelando pela vida de quem eu mais desejo matar enquanto a mulher gritava e implorava para ele parar.

Em algum momento ali acho que ela desmaiou, isso não o impediu de continuar falando obscenidades usando o nome de Maya fazendo o ódio que tenho dele subir cada vez mais.

Preciso tirar a Maya daquela fortaleza, mas como? Ele sentiria falta dela e a caçaria feito um animal. Preciso pensar em algo, seu aniversário de dezoito anos vai chegar.

Chega o dia que eu não queria, o aniversário de dezoito anos da Maya. Estamos finalizando uma viagem de negócios e os novos sócios oferecem para Niklaus uma boate fechada com mulheres de sobra e ele aceita.

Chegando lá estava indo tudo como ele gosta, tinha uma pobre coitada fazendo um oral nele a quase uma hora, ele não permitia que ela tirasse sua boca dali. Na enorme sala vip que estamos tem dois garçons servindo.

Ele olha para uma mulher que está dançando e ordena que ela faça um oral em mim, mas consigo fazer a mulher sentar ao meu lado e apenas beber.

— Aza, você não curte os prazeres da vida como se deve. Você é meu subchefe, tem dinheiro pra caralho, tenha mulheres o servindo também a vida é curta e elas nasceram para mamar no nosso päu.

Ele joga a cabeça para trás e ri, enquanto sua mão empurra ainda mais a cabeça da mulher para baixo. Por alguma razão ele ficou entediado e decidiu que os dois garçons que estavam nos servindo deveriam fazer sexo.

— Senhor, somos héteros e ele é casado. Não gostamos dessa ideia. — o mais alto fala.

Ele deixa Niklaus irritado, a ordem de Niklaus para os seguranças é clara, abaixar as calças dos homens e bater na bunda dos dois com um cinto e assim os seguranças fazem.

— Eu quero com mais força. — ele ordena — E você, querida, vai mais rápido, vou gozär na sua garganta.

Ele sente prazer conforme as nádegas dos dois homens vão ficando em carne viva até que ele geme alto ao gozär na garganta da mulher que se engasga e ele acha graça.

— Agora, vocês dois podem comer um o cü do outro. — ele zomba, mas fala sério.

E quando os homens se recusam mais uma vez o vejo atirar na cabeça de cada um, a mulher ao meu lado tenta correr e ele atira nela também.

— Que porrä é essa que você está fazendo, Niklaus? Por que matou eles?

— Estou entediado! Vamos, querida, gostei da sua boca e a noite é longa. Vamos, Aza?

— Tenho que limpar a merda da tua bagunça mais uma vez. — falo entredentes.

— Tudo bem, te espero no hotel.

Ele sai arrastando a mulher que foi obrigada a segui-lo sendo puxada pelo cabelo. Eu estou aqui me livrando dos corpos dos inocentes que ele matou quando recebo uma ligação do segurança que mandei ir no carro com Niklaus.

— “Aza, sofremos um acidente de carro, não foi grave só batemos em outro veículo. Mas isso aconteceu na hora que o senhor Huber estava recebendo outro oral da mulher.”

— “Se o acidente não foi grave ao ponto de deixá-lo entre a vida e a morte, por que está me ligando? Leva ele para o hospital estando tudo bem volte com ele para o hotel.”

— “Aza, a mulher mordeu o päu dele deixando pendurado por alguns nervos. Ele estourou a cabeça da mulher e já está no hospital para que vejam o que pode ser feito.”

— “Em qual hospital? Estou indo.”

Justiça poética? Talvez, mas espero que ele fique impotente com esse acidente, só assim não vai estuprar a Maya.

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