A máscara de Violet

Os dias passaram como uma sequência interminável de sombras para Alessandro.

Ele se viu preso em uma rotina de raiva e frustração, sem qualquer notícia de Roxanna. A cada manhã que acordava, a ausência dela ecoava em sua mente como um mantra perturbador.

Após os primeiros dias, Alessandro reuniu um time de profissionais para encontrar pistas sobre o paradeiro de Roxanna.

No entanto, seus esforços foram em vão; nenhuma informação relevante foi encontrada.

Enquanto isso, a mãe de Alessandro, Melissa e Violet, começaram a espalhar boatos sobre Roxanna. Eles alimentavam as fofocas, pintando-a como uma mulher que traía Alessandro diversas vezes e o havia deixado por ciúmes e inveja.

Na Vogue Vibe, a opinião sobre Roxanna, a gentil vice-presidente respeitada, mudou drasticamente. Ela se tornou alvo de piadas e críticas. Os funcionários acreditavam que ela havia abandonado seus deveres em casa e no trabalho para fugir com outro homem e, ainda assim, mandara o documento de divórcio para Alessandro.

Alessandro, que não gostava de fofocas, ficou irritado ao ouvir as conversas e chamou sua mãe e Violet para uma conversa séria.

Embora estivesse magoado e com raiva de Roxanna por ter deixado ele, não gostava que falassem mal dela em sua ausência.

Alessandro entrou em sua grande sala de reuniões na Vogue Vibe, onde sua mãe, Melissa, e Violet já estavam sentadas à mesa polida.

Ele sabia que a conversa não seria fácil, mas precisava colocar um ponto final na situação.

— O que vocês acham que estão fazendo? Não quero que continuem espalhando boatos sobre Roxanna. Ela já se foi e não temos nada a ver com isso. Não quero saber de fofocas, entendido? - Disse Alessandro, sentando-se na cadeira na ponta da mesa.

Melissa e Violet ficaram surpresas com a reação dele. Apesar de sua frieza, Alessandro ainda sentia um estranho senso de proteção em relação a Roxanna.

Algo que ele odiava fazer e não sabia porque fazia.

— Alessandro, você mimou muito aquela mulher. - retrucou Melissa: — Deu-lhe a vice-presidência sem qualificações e a ajudava em segredo, fazendo-a acreditar que era boa no trabalho e que merecia suas conquistas.

— Roxanna era boa em algumas coisas, mãe. - Respondeu Alessandro, tentando manter a calma.

— Boa? Em quê, meu filho? Quando estava com você na cama? - Questionou Melissa com deboche.

Alessandro olhou para sua mãe com irritação:

— Isso é problema meu, Melissa.

Melissa ficou visivelmente irritada quando Alessandro chamou-a pelo nome, algo que ela odiava.

— Não use meu nome, Alessandro!!

Violet, notando a tensão, interveio:

— Eu só não queria que você tivesse a reputação manchada. Eu te amo e queria te proteger. - Ela forçou um choro.

Melissa o repreendeu:

— Viu só? Violet é a única mulher digna de você. Claro, ela fugiu feito covarde quando você ficou naquela maldita cadeira de rodas, mas ela tem um nome. E Roxanna? O que ela poderia te dar, Alessandro? Por que você não se casa com Violet agora que ela desapareceu das nossas vidas?

— Minha esposa é Roxanna e assim vai ser até eu decidir. Violet que espere. Eu já esperei por três anos - Rebateu Alessandro.

Violet levou as mãos ao rosto, chorando:

— Por que me lembrar do meu erro? Eu já paguei meus pecados. Por que você não dá o divórcio para aquela mulher e fica comigo?

Após um silêncio constrangedor, Alessandro encarou Violet e disse:

— E se eu não tiver nenhum sentimento por você? E se eu não quiser me divorciar? Roxanna era burra e idiota, mas sabia ficar calada. Ainda vai aceitar ser minha amante, Violet?

Violet, com lágrimas escorrendo pelo rosto, concordou:

— Sim, Alessandro. Eu aceito. Porque nosso amor vai além de tudo e você nunca deixaria de me amar.

Melissa, com uma expressão triunfante, acrescentou:

— É claro que sim. Ela sempre vai aceitar o que você oferecer.

Alessandro olhou para as duas mulheres e disse:

— Então, nenhuma de vocês vai se intrometer em minha vida, entendido?

— Entendido. - Responderam Melissa e Violet em uníssono.

Alessandro levantou-se e deixou a sala de reuniões, exausto com o confronto emocional.

Sua mente agora estava focada em entender os seus verdadeiros sentimentos e lidar com as consequências de suas ações.

Quando Alessandro saiu da sala de reuniões, Melissa e Violet ficaram sozinhas.

Melissa olhou para Violet, que ainda parecia chateada com a situação. Melissa aproximou-se dela e disse em tom sério:

— Bem, até aquela p*ta aparecer, ele ainda é um homem casado. Até lá, quero que coloque isso na bebida dele**. Uma dose. Isso é forte demais. Foi o que usei para casar com o pai dele***.

Melissa entregou a Violet um frasco com um pó branco. Violet olhou para o frasco e então para Melissa, confusa que continuou:

— Coloque no leite dele e engravide dele - Sussurrou Melissa: - Um filho é sua única chance de vencer contra aquela pir*nh*.

Violet pegou o frasco e levantou-se, dizendo:

— Farei o meu melhor. Agora vou para a sessão de fotos.

Melissa assentiu e observou Violet sair da sala.

Enquanto ficava sozinha, ela lembrou das palavras de Roxanna: "A senhora pode me odiar o quanto quiser... Mas eu sou a pessoa que a senhora nunca teve coragem de ser, porque o dinheiro comprou sua dignidade e amor próprio."

Essas palavras fizeram Melissa lembrar das traições do falecido marido, que ela aceitava porque não tinha para onde ir.

Ela odiava Roxanna profundamente, pois a jovem a lembrava de como ela era antes: uma garota pobre que se apaixonou por um cara rico.

Depois de pensar nisso, Melissa ergueu seu rosto bonito e saiu da sala caminhando educadamente.

Enquanto isso, na sala de fotos, Violet e o novo fotógrafo que ela sugeriu, estavam aos beijos atrás da cortina. Ela disse ao fotógrafo:

— Hoje eu quero mais do que só beijos, Heitor.

Violet removeu sua roupa e o olhar do fotógrafo percorreu seu corpo. Ele a puxou contra a parede, erguendo a perna dela até sua cintura e disse:

— Aquele corno idiota sabe que você largou ele por mim? Porque eu era mais rico na época?

Violet, sorrindo, respondeu:

— Não se preocupe com isso. Vamos apenas usufruir da vida que ele vai me dar. Engravidar é nosso único porto seguro.

O fotógrafo removeu o preservativo e disse:

— Se você quer um bebê, que seja meu.

Ele pressionou a cintura dela, que gemeu de prazer, e disse:

— *Então, o que está esperand**o*?

Violet fechou os olhos, rendida à paixão do momento.

Depois ela abriu os olhos e encarou o fotógrafo, seus corpos quase tocando-se. Ela sorriu, deixando escapar um suspiro de satisfação. Ele a observava, fascinado pela sua beleza e pelo poder que exalava.

— Estou esperando você. - Disse ela, com uma voz rouca e sedutora.

O fotógrafo não resistiu e aproximou-se mais, roçando sua boca na dela. Ela respondeu ao beijo com intensidade, gemendo levemente ao sentir a mão dele deslizando pelas suas curvas.

Violet, sentindo sua pele formigar ao toque íntimo, encarou-o, seus olhos ardendo de desejo.

— Tome-me agora, Heitor. - Sussurrou, aproximando-se ainda mais dele.

Ele obedeceu, envolvendo Violet em seus braços e levantando-a do chão, apoiando-a contra a parede.

Ela instintivamente envolveu as pernas em torno de sua cintura, trazendo-o mais perto, enquanto ele a penetrava com força e paixão.

Os gemidos e os suspiros ecoaram pela sala, enquanto suas bocas se uniam em um beijo apaixonado.

O ritmo das suas respirações tornava-se mais intenso e rápido, e eles se perdiam no momento, apenas eles dois contra o mundo, unidos no prazer.

Enquanto seus corpos se movem em perfeita sincronia, Violet sussurra em seu ouvido:

— Não pare. Quero mais... Quero tudo.

O fotógrafo, perdido no êxtase, aprofunda seus movimentos, fazendo com que Violet se contorcesse de prazer. As ondas de extase invadiram seus corpos, enquanto o seu momento de êxtase era alcançado.

— Você é minha, Violet. - Disse Heitor, segurando Violet ainda mais forte.

Ela sorriu maliciosamente, sabendo que tinha-o sob seu encanto.

Com o coração ainda acelerado, eles se olharam nos olhos, satisfeitos e dispostos a enfrentar qualquer coisa para garantir seu futuro juntos.

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