Arthur saiu da sala da diretora com um sorriso satisfeito. Ele havia visto o medo nos olhos daqueles empresários. Eles tentavam se mostrar superiores, mas no fundo, já sabiam que estavam lidando com alguém diferente.
Mas isso não significava que eles desistiriam.
Ao voltar para a sala de aula, Clara e Rafael estavam esperando por ele, claramente impacientes.
— E então? — Clara perguntou assim que ele se sentou.
— Como esperado, os pais dos alfas estão por trás disso — Arthur disse calmamente. — Tentaram me intimidar, mas não deu certo.
Rafael cruzou os braços.
— Eles não vão parar por aí.
Arthur sorriu.
— Eu sei. E é por isso que vamos nos preparar.
Clara estreitou os olhos.
— O que está planejando?
Arthur olhou para os lados, certificando-se de que ninguém estava prestando atenção na conversa.
— Esses empresários são poderosos, mas não invencíveis. Se querem me destruir, terão que fazer algo grande. E quando fizerem… eu estarei pronto.
Clara e Rafael trocaram olhares. Eles já sabiam que Arthur nunca dava um passo sem pensar em todas as possibilidades.
O Primeiro Ataque
A resposta dos empresários veio mais rápido do que Arthur esperava.
Naquele mesmo dia, quando ele e seus amigos estavam saindo da escola, um grupo de homens de terno preto os cercou. Não eram alunos. Eram seguranças contratados.
— Arthur, precisamos que venha conosco — um deles disse, a voz firme.
Rafael se colocou na frente dele imediatamente, mas Arthur apenas levantou uma mão, indicando que não era necessário.
— Para onde exatamente vocês querem me levar? — Ele perguntou, fingindo curiosidade.
— Apenas para uma conversa — o homem respondeu.
Arthur sorriu.
— Interessante. Mas se fosse realmente "apenas uma conversa", não precisariam de tantos seguranças, certo?
O homem não respondeu.
Clara deu um passo à frente, os olhos cheios de fúria.
— Se vocês acham que podem simplesmente levá-lo à força, vão ter problemas.
Os seguranças se entreolharam. Claramente, não esperavam que Arthur tivesse aliados tão leais e prontos para lutar.
Mas Arthur não queria um confronto ali.
Ele suspirou e deu um passo à frente.
— Muito bem. Vamos ver o que eles querem.
Rafael segurou seu braço.
— Tem certeza?
Arthur sorriu.
— Tenho. Fiquem atentos.
Ele seguiu com os seguranças, sendo levado até um carro preto estacionado próximo à escola. Assim que entrou, encontrou um dos empresários que havia enfrentado mais cedo.
O homem olhou para ele com desprezo.
— Você realmente acha que pode nos desafiar, garoto?
Arthur apenas sorriu.
— Eu não acho. Eu sei.
Negociações à Força
O empresário suspirou e cruzou as pernas.
— Você é arrogante demais para um mero estudante.
— E você é previsível demais para um empresário — Arthur rebateu.
O homem franziu a testa.
— Você acha que pode continuar com isso? Nós podemos destruir você.
Arthur riu.
— E como pretendem fazer isso? Me expulsar da escola? Me ameaçar? Já tentaram. Não funcionou.
O empresário estreitou os olhos.
— Você não entende a diferença entre nós, não é? Você é só um garoto. Nós temos dinheiro, influência, contatos. Podemos acabar com qualquer futuro que você tenha.
Arthur inclinou a cabeça.
— O problema com pessoas como você… é que acham que dinheiro compra tudo.
O empresário sorriu de canto.
— Na maioria das vezes, compra.
Arthur tirou o celular do bolso e o mostrou ao homem.
— Talvez. Mas não quando o outro lado tem algo ainda mais valioso: informações.
Ele abriu um arquivo e mostrou para o empresário.
O rosto do homem empalideceu.
— O que é isso?
— Provas de corrupção. Lavagem de dinheiro. Transações ilegais. Tudo ligado a você e seus amigos.
O empresário apertou os punhos.
— Como conseguiu isso?
Arthur sorriu.
— Eu sou muito bom em encontrar segredos.
O silêncio preencheu o carro.
O empresário respirou fundo, tentando recuperar a calma.
— O que você quer?
Arthur colocou o celular de volta no bolso.
— Quero que parem de interferir na minha vida.
O homem hesitou.
— E se não pararmos?
Arthur deu de ombros.
— Então, todos esses documentos chegam à imprensa em menos de 24 horas.
O empresário rangeu os dentes. Ele não tinha saída.
Por fim, ele suspirou.
— Muito bem, garoto. Você venceu essa.
Arthur abriu a porta do carro e saiu sem olhar para trás.
A Conquista do Poder
Quando voltou para onde Clara e Rafael estavam esperando, ambos pareciam ansiosos.
— O que aconteceu? — Rafael perguntou.
Arthur sorriu.
— Eles não vão mais nos incomodar.
Clara arqueou uma sobrancelha.
— Tem certeza?
— Absoluta — Arthur respondeu.
Ele olhou para o céu escurecendo e respirou fundo.
A batalha contra os empresários estava ganha.
Mas ele sabia que ainda havia mais inimigos por vir.
E ele estava pronto para todos eles.
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Atualizado até capítulo 74
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