A escola estava mudando. A Nova Ordem se espalhava como uma sombra silenciosa, tocando cada canto, cada grupo. Arthur podia sentir a tensão no ar. Os alfas estavam desconfiados, os betas curiosos, e os ômegas começavam a ter esperança. Pela primeira vez, aqueles que eram considerados fracos sentiam que havia alguém lutando por eles.
Mas Arthur sabia que o trabalho ainda não estava concluído.
Com Leonardo e Henrique sob seu controle, ele havia garantido influência sobre os grupos mais perigosos da escola. Agora, precisava consolidar sua posição. Se queria reinar, precisava eliminar qualquer ameaça antes que ela tivesse a chance de crescer.
Durante o intervalo, Arthur e Clara se reuniram no galpão abandonado com Rafael, Gabriel, Juliana e agora também Henrique e Leonardo. Eles formavam o núcleo da Nova Ordem, e todos sabiam que estavam prestes a dar o próximo passo.
Arthur se sentou no centro da sala, os olhos analisando cada um.
— Estamos no controle — começou. — Mas ainda não vencemos. Os alfas que não caíram sob nossa influência vão reagir em breve. Precisamos estar prontos.
Leonardo, que agora falava com menos arrogância, assentiu.
— Lucas e seu grupo ainda não aceitaram o que aconteceu. Eles não vão deixar isso barato.
Henrique, sempre calculista, cruzou os braços.
— E eu ouvi rumores de que estão reunindo os alfas mais influentes para discutir como podem nos derrubar.
Arthur sorriu de lado.
— Perfeito. Isso significa que temos a chance de agir antes deles.
Clara arqueou a sobrancelha.
— Você tem um plano?
Arthur se levantou, andando pelo galpão.
— Vamos mostrar a eles que somos mais do que apenas uma ameaça. Vamos provar que somos inevitáveis.
O Primeiro Ataque Direto
Naquela noite, Arthur, Clara e Rafael seguiram discretamente um grupo de alfas até um dos estacionamentos subterrâneos perto da escola. Era lá que eles se reuniam para conversar sem serem ouvidos.
Arthur observou de longe enquanto Lucas, acompanhado por cinco alfas, falava com raiva.
— Não podemos deixar esse ômega dominar tudo! Onde já se viu isso? — ele rugiu, os punhos cerrados.
— Mas o que podemos fazer? — um dos alfas perguntou. — Ele já tem Leonardo e Henrique.
Lucas bufou.
— Então precisamos quebrá-lo. Ele não é nada além de um ômega arrogante.
Arthur sorriu no escuro.
— Arrogante? Talvez. Mas burro? Nunca.
Lucas girou o corpo ao ouvir a voz, e os outros alfas se viraram, surpresos. Arthur saiu das sombras, Clara e Rafael logo atrás.
— O que você está fazendo aqui?! — Lucas rosnou.
Arthur deu de ombros.
— Só queria ver o que os reis caídos têm a dizer.
Lucas avançou, mas antes que pudesse fazer algo, Rafael deu um passo à frente. Ele era beta, mas tinha força o suficiente para derrubar qualquer um ali.
Lucas hesitou. Ele sabia que, se começasse uma briga agora, não sairia vitorioso.
— Ouça bem, Lucas — Arthur disse, sua voz baixa, mas carregada de perigo. — Você pode lutar contra mim e perder. Ou pode aceitar a realidade. Eu já venci.
Lucas cerrou os dentes, a frustração evidente. Mas no fundo, ele sabia que Arthur estava certo.
— Você não pode dominar tudo…
Arthur sorriu.
— Eu já dominei.
E então, sem precisar levantar um único dedo, ele selou sua vitória.
Lucas não respondeu. Apenas abaixou o olhar e ficou em silêncio.
A escola agora pertencia a Arthur.
O Novo Rei
Na manhã seguinte, todos já sabiam. Lucas e os alfas mais influentes haviam recuado.
Arthur não precisou se declarar líder. Todos sabiam quem realmente comandava agora.
A Nova Ordem era mais do que apenas um grupo. Era um império. E Arthur era seu rei invisível.
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Atualizado até capítulo 74
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