Os dias seguintes foram preenchidos com sussurros e olhares de curiosidade, enquanto Arthur se movia pelos corredores com uma confiança que ninguém reconhecia. Clara, fiel à sua palavra, começara a trazer informações sobre os alunos influentes. Eles precisariam de mais do que apenas coragem; precisavam de uma estrutura, de aliados estratégicos.
Na manhã de sexta-feira, Arthur se posicionou no canto do pátio, onde os alfas e betas normalmente dominavam as conversas. Lucas estava no centro, gesticulando e rindo alto com seu grupo, ainda mantendo a pose de líder, mas com uma nota de insegurança perceptível desde o confronto anterior.
Clara se aproximou, uma pilha de cadernos em mãos, para manter as aparências. Ela inclinou a cabeça levemente, sinalizando que tinha algo a dizer.
— Eles vão se reunir após a aula, perto do antigo depósito, para discutir como manter o controle. Lucas quer evitar que os outros alfas comecem a questionar sua liderança depois do que aconteceu com você — sussurrou Clara, lançando um olhar casual ao redor.
Arthur assentiu lentamente, um plano começando a se formar em sua mente. Era o momento perfeito para uma demonstração de força que ecoaria pela escola e cimentaria sua nova posição.
— Ótimo. Esse é o momento que precisamos — respondeu Arthur, mantendo os olhos fixos em Lucas. — Vamos dar a eles um motivo real para lembrar quem está no controle agora.
Quando o sinal que anunciava o fim das aulas tocou, Arthur e Clara se separaram, indo para lados opostos para evitar suspeitas. Arthur se dirigiu ao antigo depósito, onde as luzes fracas e o cheiro de poeira velha criavam uma atmosfera pesada. Ele se escondeu nas sombras, esperando o grupo de alfas chegar.
Não demorou muito para que as vozes ecoassem pelo corredor de acesso. Lucas liderava, seguido por outros três alfas, todos de expressão dura. Ele parou no meio do depósito, cruzando os braços.
— Isso é um absurdo — Lucas começou, a voz carregada de frustração. — Deixar um ômega se sentir assim é uma vergonha para todos nós. Precisamos mostrar a ele, e a qualquer um que pense em seguir seus passos, quem comanda aqui.
Os outros alfas murmuraram em concordância. Arthur, do seu esconderijo, ouviu cada palavra com um sorriso calculado. Clara apareceu discretamente na entrada, garantindo que ninguém se aproximasse para interromper o que estava prestes a acontecer.
Arthur deu um passo à frente, saindo da sombra e revelando sua presença. O silêncio na sala foi imediato, e os alfas se viraram, surpresos.
— Falando de mim pelas costas, Lucas? Que coisa feia — Arthur disse, a voz calma, mas carregada de um tom que fez os alfas trocarem olhares incertos.
Lucas recuperou a compostura, um sorriso de escárnio surgindo em seu rosto.
— Veio sozinho, ômega? Isso vai ser fácil.
Arthur apenas balançou a cabeça levemente.
— Engraçado, achei que os alfas fossem mais espertos. Mas parece que me enganei.
Antes que Lucas pudesse responder, Arthur se moveu com uma velocidade surpreendente, pegando uma corrente que havia trazido e girando-a com destreza. A corrente estalou no ar e acertou a mesa próxima, partindo-a em duas e espalhando os pedaços de madeira pelo chão.
Os alfas recuaram instintivamente, surpresos com a demonstração de força. Lucas deu um passo para trás, o sorriso desaparecendo enquanto tentava manter o controle da situação.
— É isso que vocês têm? — Arthur provocou, sua voz ecoando nas paredes. — Vocês acham que podem manter a ordem só com ameaças vazias?
Os outros alfas hesitaram, trocando olhares. Clara, que assistia de longe, percebeu que a atmosfera havia mudado; o medo começava a se infiltrar nos rostos de quem sempre se considerara intocável.
Lucas avançou, tentando recuperar a liderança.
— Você é só um ômega! Não importa o que faça, vai continuar sendo nada!
Mas a resposta veio rápida. Arthur girou a corrente mais uma vez, bloqueando o caminho de Lucas e fazendo-o tropeçar para trás. O som do impacto ecoou pelo depósito, e um silêncio tenso se seguiu.
— Hoje, vocês aprendem que as coisas mudaram. Quem quiser me desafiar, que venha agora ou se cale para sempre — Arthur declarou, olhando nos olhos de cada um deles. O peso de suas palavras era inegável, e nenhum dos alfas se moveu.
O ar no depósito parecia pesado, quase sufocante. Lucas, deitado no chão com o rosto contorcido em raiva e humilhação, sabia que havia perdido mais do que uma luta; havia perdido a autoridade diante dos seus. Arthur deu um passo para trás, abaixando a corrente, mas mantendo o olhar firme.
— Vocês têm uma escolha. Se unam a mim e tenham um lugar na nova ordem ou fiquem à margem e sejam varridos por ela — Arthur disse, sua voz ecoando com uma frieza calculada.
Os alfas não responderam, mas o silêncio foi suficiente. Eles entendiam que o poder agora residia com ele, com o ômega que desafiava todas as regras estabelecidas. Clara sorriu de leve, sabendo que aquele era apenas o começo de algo muito maior.
Arthur saiu do depósito, sentindo o olhar pesado dos outros em suas costas. Ele não precisava que dissessem nada; sabia que havia plantado a semente do medo e da admiração. E isso era o suficiente para iniciar sua ascensão ao topo.
Naquele dia, a escola começou a compreender que a força verdadeira não estava apenas na posição que alguém ocupava, mas na determinação inabalável de quem se recusava a ser subjugado. E Arthur, com seu espírito forjado em batalhas de poder, estava apenas começando sua revolução.
Os dias seguintes foram preenchidos com sussurros e olhares de curiosidade, enquanto Arthur se movia pelos corredores com uma confiança que ninguém reconhecia. Clara, fiel à sua palavra, começara a trazer informações sobre os alunos influentes. Eles precisariam de mais do que apenas coragem; precisavam de uma estrutura, de aliados estratégicos.
Na manhã de sexta-feira, Arthur se posicionou no canto do pátio, onde os alfas e betas normalmente dominavam as conversas. Lucas estava no centro, gesticulando e rindo alto com seu grupo, ainda mantendo a pose de líder, mas com uma nota de insegurança perceptível desde o confronto anterior.
Clara se aproximou, uma pilha de cadernos em mãos, para manter as aparências. Ela inclinou a cabeça levemente, sinalizando que tinha algo a dizer.
— Eles vão se reunir após a aula, perto do antigo depósito, para discutir como manter o controle. Lucas quer evitar que os outros alfas comecem a questionar sua liderança depois do que aconteceu com você — sussurrou Clara, lançando um olhar casual ao redor.
Arthur assentiu lentamente, um plano começando a se formar em sua mente. Era o momento perfeito para uma demonstração de força que ecoaria pela escola e cimentaria sua nova posição.
— Ótimo. Esse é o momento que precisamos — respondeu Arthur, mantendo os olhos fixos em Lucas. — Vamos dar a eles um motivo real para lembrar quem está no controle agora.
Quando o sinal que anunciava o fim das aulas tocou, Arthur e Clara se separaram, indo para lados opostos para evitar suspeitas. Arthur se dirigiu ao antigo depósito, onde as luzes fracas e o cheiro de poeira velha criavam uma atmosfera pesada. Ele se escondeu nas sombras, esperando o grupo de alfas chegar.
Não demorou muito para que as vozes ecoassem pelo corredor de acesso. Lucas liderava, seguido por outros três alfas, todos de expressão dura. Ele parou no meio do depósito, cruzando os braços.
— Isso é um absurdo — Lucas começou, a voz carregada de frustração. — Deixar um ômega se sentir assim é uma vergonha para todos nós. Precisamos mostrar a ele, e a qualquer um que pense em seguir seus passos, quem comanda aqui.
Os outros alfas murmuraram em concordância. Arthur, do seu esconderijo, ouviu cada palavra com um sorriso calculado. Clara apareceu discretamente na entrada, garantindo que ninguém se aproximasse para interromper o que estava prestes a acontecer.
Arthur deu um passo à frente, saindo da sombra e revelando sua presença. O silêncio na sala foi imediato, e os alfas se viraram, surpresos.
— Falando de mim pelas costas, Lucas? Que coisa feia — Arthur disse, a voz calma, mas carregada de um tom que fez os alfas trocarem olhares incertos.
Lucas recuperou a compostura, um sorriso de escárnio surgindo em seu rosto.
— Veio sozinho, ômega? Isso vai ser fácil.
Arthur apenas balançou a cabeça levemente.
— Engraçado, achei que os alfas fossem mais espertos. Mas parece que me enganei.
Antes que Lucas pudesse responder, Arthur se moveu com uma velocidade surpreendente, pegando uma corrente que havia trazido e girando-a com destreza. A corrente estalou no ar e acertou a mesa próxima, partindo-a em duas e espalhando os pedaços de madeira pelo chão.
Os alfas recuaram instintivamente, surpresos com a demonstração de força. Lucas deu um passo para trás, o sorriso desaparecendo enquanto tentava manter o controle da situação.
— É isso que vocês têm? — Arthur provocou, sua voz ecoando nas paredes. — Vocês acham que podem manter a ordem só com ameaças vazias?
Os outros alfas hesitaram, trocando olhares. Clara, que assistia de longe, percebeu que a atmosfera havia mudado; o medo começava a se infiltrar nos rostos de quem sempre se considerara intocável.
Lucas avançou, tentando recuperar a liderança.
— Você é só um ômega! Não importa o que faça, vai continuar sendo nada!
Mas a resposta veio rápida. Arthur girou a corrente mais uma vez, bloqueando o caminho de Lucas e fazendo-o tropeçar para trás. O som do impacto ecoou pelo depósito, e um silêncio tenso se seguiu.
— Hoje, vocês aprendem que as coisas mudaram. Quem quiser me desafiar, que venha agora ou se cale para sempre — Arthur declarou, olhando nos olhos de cada um deles. O peso de suas palavras era inegável, e nenhum dos alfas se moveu.
O ar no depósito parecia pesado, quase sufocante. Lucas, deitado no chão com o rosto contorcido em raiva e humilhação, sabia que havia perdido mais do que uma luta; havia perdido a autoridade diante dos seus. Arthur deu um passo para trás, abaixando a corrente, mas mantendo o olhar firme.
— Vocês têm uma escolha. Se unam a mim e tenham um lugar na nova ordem ou fiquem à margem e sejam varridos por ela — Arthur disse, sua voz ecoando com uma frieza calculada.
Os alfas não responderam, mas o silêncio foi suficiente. Eles entendiam que o poder agora residia com ele, com o ômega que desafiava todas as regras estabelecidas. Clara sorriu de leve, sabendo que aquele era apenas o começo de algo muito maior.
Arthur saiu do depósito, sentindo o olhar pesado dos outros em suas costas. Ele não precisava que dissessem nada; sabia que havia plantado a semente do medo e da admiração. E isso era o suficiente para iniciar sua ascensão ao topo.
Naquele dia, a escola começou a compreender que a força verdadeira não estava apenas na posição que alguém ocupava, mas na determinação inabalável de quem se recusava a ser subjugado. E Arthur, com seu espírito forjado em batalhas de poder, estava apenas começando sua revolução.
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Atualizado até capítulo 74
Comments
iza
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2025-03-04
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