A guerra silenciosa entre Arthur e os professores havia começado. Com as informações que Miguel havia coletado, ele agora tinha munição suficiente para garantir que ninguém ousasse tocá-lo. Mas ainda havia um problema: o momento certo para agir.
Arthur nunca jogava todas as suas cartas de uma vez. Ele precisava de uma estratégia.
Na manhã seguinte, ele chegou à escola como se nada estivesse acontecendo. Seu olhar afiado analisava cada detalhe ao redor. Os alunos ainda o temiam, os professores o observavam à distância, e Miguel já estava posicionado, pronto para qualquer nova descoberta.
Ele sabia que a diretoria estava planejando algo. A questão era: quando fariam o primeiro movimento?
O Chamado da Diretoria
Na metade da manhã, a resposta veio.
— Arthur, a diretora quer falar com você. Agora. — A professora de História anunciou, olhando-o com firmeza.
Arthur sorriu de canto.
— Claro.
Ele se levantou lentamente, sentindo os olhares dos alunos em suas costas. Sabia que todos estavam curiosos para saber o que aconteceria.
Clara e Rafael trocaram olhares, alertas.
— Quer que façamos algo? — Clara murmurou quando ele passou por sua mesa.
— Ainda não. Só fiquem atentos.
Com passos controlados, Arthur seguiu pelo corredor até a sala da diretora. Quando entrou, encontrou três professores sentados ao lado da mulher de cabelos grisalhos e olhar severo.
— Arthur. Sente-se.
Ele obedeceu sem hesitar, mantendo sua postura confiante.
— Imagino que tenha me chamado por um motivo importante.
A diretora não sorriu.
— Recebemos diversas denúncias sobre o seu comportamento. Agressões, intimidações, formação de grupos ilegais dentro da escola. O suficiente para que sua expulsão seja considerada.
Arthur cruzou os braços, sem demonstrar surpresa.
— Denúncias são apenas palavras, diretora. Onde estão as provas?
A mulher trocou um olhar com um dos professores, que pegou um envelope sobre a mesa e o empurrou para Arthur.
— Tudo está documentado aqui.
Arthur pegou o envelope e o abriu. Como Miguel havia dito, havia fotos, depoimentos e até algumas gravações.
Ele suspirou, fingindo desinteresse.
— Isso é tudo?
A diretora franziu a testa.
— Você está sendo acusado de liderar uma organização criminosa dentro da escola. Isso não é brincadeira.
Arthur sorriu levemente.
— E quem disse que eu estou brincando?
O silêncio pesou no ar.
Ele fechou o envelope e o colocou sobre a mesa.
— Agora, me permita mostrar algo interessante para a senhora.
Ele pegou o celular e abriu um arquivo. Um documento escaneado, com assinaturas e provas concretas do esquema de corrupção envolvendo a diretoria.
Ele virou a tela para que todos vissem.
A diretora ficou pálida.
— O que…?
— Corrupção, desvio de verba, manipulação de notas… Eu poderia continuar, mas acho que a senhora já entendeu o ponto.
Os professores se entreolharam, tensos.
— Onde conseguiu isso? — Um deles perguntou.
Arthur riu.
— Eu sou muito bom em descobrir segredos.
A diretora tentou recuperar a postura.
— Você está nos chantageando?
Arthur inclinou a cabeça.
— Eu prefiro chamar de um acordo mútuo. Vocês me deixam em paz… e eu deixo isso enterrado.
O silêncio tomou conta da sala.
A diretora apertou os punhos, mas sabia que havia perdido.
— Muito bem, Arthur. Vamos fingir que essa conversa nunca aconteceu.
Arthur sorriu.
— Ótima escolha.
E então, ele se levantou e saiu da sala como se nada tivesse acontecido.
A Nova Ordem continuava intacta. E agora, ninguém ousaria desafiá-lo.
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Atualizado até capítulo 74
Comments
Edna Maria Santos
caramba
E PENSAR QUE ISSO REALMENTE ACONTECE EM ESCOLAS PUBLICAS E PARTICULARES TBM .
ESSE ESQUEMA DE CORRUPÇÃO NÃO É SÓ EM NOSSO PAIS NÃO, ONDE O GOVERNO NOS ROUBA NA CARA DURA . O INSS . TBM TEM SEUS ESQUEMAS DE LADROAGEM.
ENFIM.
O BRASIL É UM PAIS RICO . MAS OS GOVERNANTES NÃO SE IMPORTA COM O POVO. O QUE ERA PRA SER FEITO NA EDUCAÇÃO. SEGURANÇA E PROTEÇÃO NA SAÚDE . É TUDO CONFISCADO POR ELES
A GENTE SABE
MAS NÃO PODEMOS FAZER MTO NÉ 😁
2025-04-01
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