Cativa do Imperador da Máfia
O vento soprava firme quando Savine desceu do velho ônibus cinza na entrada de Ardmore. A névoa parecia ter engolido a estrada e agora dançava entre as árvores, abraçando os telhados cobertos de musgo. Ela inspirou fundo. O cheiro de terra molhada, turfa e pinho a envolveu como um velho cobertor esquecido, despertando memórias que nem sabia possuir.
— Há quanto tempo... — murmurou, apertando a alça da mochila contra o ombro.
Ardmore não era apenas uma vila escondida entre montes e florestas. Era o ponto final de uma linha invisível que ela seguia havia anos. Desde a morte da mãe, tudo em sua vida parecia ruir silenciosamente. A vila, mencionada em um bilhete antigo encontrado entre as coisas da mãe, parecia a única pista deixada. E agora estava ali, sob o céu cinza, onde tudo começaria — ou terminaria.
O táxi que a esperava era um carro antigo, com faróis amarelados e cheiro de mofo. O motorista, um homem idoso com boina e rosto esculpido pelo tempo, acenou sem sorrir.
— Casa de Fergus Donnelly? — ele perguntou, enquanto ela entrava no banco de trás.
Savine hesitou. O nome soava duro, frio, mas também carregava algo familiar, embora nunca o tivesse conhecido. Fergus Donnelly era um estranho que, por algum motivo, aceitara hospedá-la por algumas semanas — um favor pedido por alguém do passado da mãe. Tudo nela dizia para não confiar, mas havia algo naquela vila que a puxava como ímã.
A estrada até a casa era estreita e ladeada por árvores que sussurravam com o vento. Quando o carro finalmente parou diante de um portão de ferro, ela sentiu um arrepio subir pela espinha. A casa de pedra, antiga e coberta de trepadeiras, parecia observá-la.
Fergus a esperava à porta, alto, imponente, com olhos que lembravam tempestade. Não disse uma palavra. Apenas abriu a porta e fez sinal para que entrasse.
— Obrigada por me receber — Savine disse, a voz mais firme do que se sentia.
Ele assentiu levemente, os olhos a analisando com cautela. Não havia traço de simpatia em seu rosto, apenas o peso de alguém que carregava segredos.
A casa cheirava a madeira, livros velhos e chá preto. No ar, uma tensão sutil se instalava, como se cada parede tivesse ouvidos.
— Pode ficar no quarto do andar de cima. Segunda porta à esquerda. Jantar às sete. — A voz de Fergus era baixa, mas firme como uma lâmina.
Savine subiu as escadas sentindo que aquele lugar não era apenas uma hospedagem. Era um portal. E Fergus, talvez, um guardião de algo que ela ainda não compreendia.
Ardmore não era apenas uma vila escondida entre montes e florestas. Era o ponto final de uma linha invisível que ela seguia havia anos. Desde a morte da mãe, tudo em sua vida parecia ruir silenciosamente. A vila, mencionada em um bilhete antigo encontrado entre as coisas da mãe, parecia a única pista deixada. E agora estava ali, sob o céu cinza, onde tudo começaria — ou terminaria.
Resolvi trazer algo mais bonito e caprichado pra vocês
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Atualizado até capítulo 91
Comments
Cristina Santos
Cheguei ! começando hoje 02/03/2025.
Espero que o Mafioso seja um homem que gosta de cumprir a justiça defendendo os mais fracos. 🤭🥰
2025-03-03
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Sonia Bezerra
Lendo em 30-01-25,,Amo muito história de mafioso
2025-01-30
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Isabelle Farias
Que mulher linda
2025-01-02
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