Capítulo Onze - Pedido de Desculpas

O auxiliar da segurança afirmou olhando fixamente para Savine que estava com os olhos vermelhos de tanto chorar, enquanto os dois rapazes, Tyler e Ambrose, se escondiam um atrás do outro. 

-Não podemos levar isso que você falou ao pé da letra, vou me certificar de que isso que contou é verdade, porque se realmente for verdade, aqueles dois ali, não ficarão impunes.

Fergus respondeu verificando com atenção as imagens da câmera de segurança se certificando sobre o que, Evans Adams, afirmou ter presenciado era totalmente verdade e encarou Savine em arrependimento da injustiça que havia cometido, mas antes de pedir desculpas, o magnata e o chefe da máfia mandou seus homens levarem Tyler e Ambrose para um lugar desconhecido e ao voltar o seu olhar para a jovem de cabelos ruivos ela não estava mais lá.

-Cadê a garota?

Fergus perguntou procurando por Savine 

-Eu vi ela indo para aquela direção, senhor!

Jeffrey comunicou apontando para o curso indicado, chegando lá, Fergus a encontrou debruçada na grande janela da cozinha olhando para paisagem muito pensativa e se pronunciou dizendo:

-Eu errei com você, e quando eu erro com uma pessoa, eu sei reconhecer , me desculpe pelas coisas duras que eu te falei naquela hora, eu não…

Savine interrompeu Fergus o repreendendo em repulsa

-Eu odeio você, Eu odeio o Michael, Eu odeio todos que me ameaçaram, que me insultaram, que brincaram comigo, que zombaram de mim! Será que você é tão cego que não consegue entender que eu só queria fazer um enterro digno para a minha mãe?! Eu estou farta de tudo isso, eu não aguento mais!

A jovem desabafou colocando toda a sua insatisfação para fora

-Já falei e vou repetir mais uma vez para que não haja mais dúvidas - Fergus cravou suas mãos nos braços da jovem - Veja lá como fala comigo, porra de garota insolente, eu não faço parte da tua laia!

Fergus finalizou soltando a jovem

-E muito menos eu da sua!

Savine o rebateu diretamente 

-Já falei o que eu tinha pra falar, mas não fique achando que se safou de uma situação e que agora eu vou amansar com você, lembre-se do real motivo porque ainda está viva e sobrevivendo aqui!

Fergus a pressionou colocando contra a parede

-Então, vai, me mata logo de uma vez, encerre esse assunto agora mesmo!!

Savine retrucou Fergus outra vez

-Matar você? Não, além de que seria completamente cômodo e conivente no momento em que se encontra, você ainda tem que pagar com o fruto do seu trabalho o que me fez, é muito espertinha achando que vai se livrar facilmente da sua condenação!

Fergus rosnou saindo do local a deixando completamente sozinha ali.

-Babaca!

Savine sussurrou retornando a sua atenção para paisagem do lindo jardim que havia ali

-Senhorita Savine, com sua licença, me desculpe incomodá-la a essa hora, mas, eu passei aqui pra te dizer que você tem um amigo e que pode sempre contar comigo. Infelizmente, tem muita gente que tenta se aproveitar da bondade dos outros nesse mundo, mas se esquecem que tudo está sendo visto e muito bem observado!

Evans Adams, o auxiliar da segurança que ajudou a defender a jovem mais cedo comunicou se aproximando disponibilizando a sua amizade

-Obrigada, Senhor Evans, se não fosse por você eu seria mal interpretada mais uma vez! E saiba que pode contar comigo também!

Savine expressou a seu imensa gratidão 

-Tudo bem, agora vou indo, tenho que ligar para minha esposa e minha filha, estou morrendo de saudades das duas…

Evans respondeu com um largo sorriso 

-Eu imagino, e peço de antemão, que quero conhecê-las em alguma oportunidade! Boa noite, senhor Evans!

Savine informou e gesticulou um sinal de adeus com a mão 

-Elas vão adorar conhecê-la, principalmente a minha filha, boa noite, senhora Savine!

Evans se despediu se encaminhando para o final do corredor.

Do lado de fora, mas precisamente no porão abandonado, estava Fergus com seus homens tirando satisfações com a dupla que havia forjado o roubo na sua mansão 

-Sabe qual o melhor castigo para dois barbudos velhos que acham que podem espalhar mentiras e difamação debaixo do meu teto e achar que vai ficar por isso mesmo? Vocês conseguem dimensionar qual tipo de sentença que eu tenho para dois?

-A Morte?

Os dois perguntaram juntos em coral

-Vocês acreditam mesmo que eu sou um moleque para tratar dois vagabundos parados na minha frente, distribuindo compaixão? 

Fergus declarou em tom de deboche pegando sua adaga bem afiada a admirando com seus olhos azuis semelhante a dois cubos de gelo, frios, como um iceberg 

-Agora vocês vão saber com quem realmente mexeram e vão se ter a certeza que tudo falam de mim por aí, é completamente verdade!

Fergus chamou seu irmão Cathal entregando outra adaga para ele, em seguida passou pela porta seu conselheiro e mentor, Saul Hudson, e seu amigo Seamus para contemplarem uma cena bastante inusitada, enquanto os rapazes se debatiam não entendendo nada do que estava para acontecer ali…

-Senhor, nós não fizemos na intenção de prejudicá-lo, entenda, nós só queríamos nos divertir e tirar um sarro com a cara daquela novata, nada demais, não é, Tyler? Fala alguma coisa seu estrupício, foi você que começou com essa merda toda! Senhor, se for fazer alguma coisa faça com o Tyler, foi ele que me obrigou a participar desse trote com a moça lá!

Ambrose havia resmungando bastante aflito 

-Tá maluco, seu despirocado filha da puta, eu pude até ter começado sim, mas quem deu todas as coordenadas foi você, seu covarde, desgraçado!

Tyler tentou se defender da falsa acusação 

Fergus e seus homens assistiam os dois se enfrentando e se divertindo 

-Vocês parecem duas garotinhas disputando um pau pra sentar!

Cathal afirmou sorrindo se juntando ao lado do irmão e num momento de distração, os irmãos Brosnan's partiram pra cima dois idiotas sem nenhum tipo de misericórdia ou dificuldade arrancando o órgão genital masculino de ambos a sangue frio sem direito nenhum anestésico ou algo que bloqueassem a dor terrível que Tyler e Ambrose estavam sentindo  jorrando sangue quente para todos os lados.

-Cathal, não deixe esses dois morrerem, eu quero os dois vivos e trabalhando normalmente de volta para mim! A partir de agora, são a porra de dois eunucos do meu palácio, talvez agora, sem a merda do pau minúsculo que estava no meio das pernas de vocês aprendam a se tornar homens de verdade sem precisar enganar ou querer brincar com a cara e o tempo de outro!

Fergus ordenou jogando sua adaga ensanguentada para bem longe

-Coloquem esses dois em tubos de soro e costurem o que foi cortado, estou saindo, não nasci ver a porra de caralho de outros homens!

Fergus saiu apressado sem olhar para trás

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