Capítulo 14

Diogo fechou os olhos, jogando a cabeça para trás e gemendo baixinho. Se Julia era realmente virgem, ela agia por instinto, pois começou a fazer movimentos de vai e vem que o deixavam louco.

— Isso… assim… pequena … mais rápido — dizia ele em meio ao prazer, a voz rouca e pesada pelo tesão, e ela fez exatamente o que ele mandava, arrepiada ao ouvir o tom apaixonado em cada palavra.

Quando Diogo percebeu que estava prestes a gozar apenas com o toque um tanto hesitante e inexperiente dela, o que o deixava louco de tesão exatamente por isso , pediu que ela parasse.

Ele acariciou o rosto dela com carinho , contornando o lábio inferior com o polegar, sentindo a maciez daquela boca naturalmente rosada que o fascinava.

— Abra a boquinha, Julia — ordenou ele de maneira carinhosa, mas com um sorriso safado estampado no rosto.

Julia abriu a boca, obedecendo sem questionar, completamente à mercê das sensações que aquele homem lindo e sedutor despertava nela.

Ele então introduziu o polegar entre os lábios dela, com suavidade, sentindo o calor de sua boca ao redor do dedo.

— Chupe — ordenou ele, a voz rouca de excitação.

Ela o obedeceu novamente, chupando o dedo dele de forma erótica segurando o pulso dele , e ela agia de forma tão sedutora e inspontânea que o surpreendeu e o fez se perguntar se ela já teria feito algo parecido com outro homem. Aquele pensamento despertou um ciúme irracional que ele não conseguia explicar.

— Você sabe o que quero que faça, Julia, não sabe? Sabe onde eu realmente quero sentir essa sua boquinha deliciosa e macia. Mas, se disser que não quer fazer, tudo bem, ok? — murmurou Diogo, hesitante, mas com o olhar fixo nela, cheio de desejo.

O clima entre eles era carregado de tensão e sensualidade, e Diogo sabia que estava rendido à atração avassaladora que Julia exercia sobre ele.

Ela balbuciou um “sim” e, ao sentir o membro viril dele entre os lábios, fez os movimentos que já tinha visto algumas mulheres fazerem nos filmes eróticos que assistira. Em pouco tempo, sua performance o levava ao limite, cada toque e cada movimento seus aumentando o prazer que ele sentia.

Diogo agarrou um punhado dos cabelos dela, guiando os movimentos, aumentando a intensidade, e seus gemidos se misturavam a palavras desconexas e sacanas que escapavam de seus lábios.

Quando sentiu que estava prestes a gozar, ele a fez parar gentilmente e começou a se masturbar com rapidez, enquanto uma de suas mãos apalpava um dos seios dela, ainda mais excitado por tocar a sua pele firme e, ao mesmo tempo macia como seda.

Não demorou muito para que ele atingisse o ápice, e seu gemido final foi quase um rugido, ecoando pelo quarto enquanto seu orgasmo intenso explodia violentamente, deixando seus fluidos espalhados pelos seios dela.

Quando sua respiração finalmente se acalmou, Diogo olhou para Julia com um sorriso safado, ainda tentando recuperar o fôlego, e viu seu sêmen espalhado pelos seios dela, o que o fez sorrir, um pouco sem jeito.

— Sinto muito, pequena, por ter te deixado assim… mas eu precisava disso. Estava quase explodindo de tesão -murmurou Diogo, o olhar fixo e intenso, vendo seu sêmen espalhado pelo colo e pelos seios perfeitos dela, como se de alguma forma fosse uma prova de que ela o pertencia mesmo ele optando por não tirar sua virgindade.

Ele sorriu, satisfeito e provocador, enquanto seus dedos deslizavam levemente pela pele dela, apreciando a visão com evidente prazer.

Julia o olhava, ainda com o rosto corado e o corpo em chamas, sentindo uma mistura de excitação e curiosidade pelas palavras dele.

— O que quer dizer com isso? Acabou? Não vai me fazer sua?

Perguntou Julia confusa sem entender o porquê dele não possui-la e ter optado em satisfazer daquela forma .

Diogo a encarou, um toque de seriedade em seu olhar, mas também um carinho que ele parecia não conseguir evitar.

— Não. Eu não quero essa responsabilidade tão grande para minha vida, Julia. Não vou tirar sua virgindade a privando de entregar para alguém que a ame e mereça tal privilégio, definitivamente eu não sou essa pessoa .Mas vou cumprir o nosso acordo. Amanhã, peça para seu pai me procurar no banco no primeiro horário.

Ele se aproximou dela e, carinhosamente, lhe deu um beijo rápido nos lábios, pegou sua roupa no closet e se vestiu num roupão.

— Agora, vou tomar um banho em outra suíte. Você pode se banhar aqui.

Diogo lhe deu um último olhar antes de sair, deixando Julia com os pensamentos confusos e um misto de emoções intensas.

Julia ficou parada por um bom tempo, olhando para a porta que ele fechou atrás de si, sem saber se sentia agradecida pela atitude dele de lhe dar a escolha de com quem perder sua virgindade, em vez de ser apenas parte de um acordo que fez com ele ,ou se sentia rejeitada.

De repente, ela entendeu tudo. Diogo não quis tirar a sua virgindade porque temia que, só por conta disso, ela se apaixonasse por ele e lhe cobrasse algo depois.