Capítulo 12

Depois de chamá-lo de imbecil e coroa metido a besta, ele iria mandá-la embora dali sem pensar duas vezes.

Como sempre, seu temperamento explosivo estragou tudo. Mas uma coisa ela tinha certeza: só o chamou de coroa metido a besta porque estava com raiva.

Metido a besta ele até podia ser, mas coroa, isso não. Mesmo tendo o dobro da idade dela, o que aquele homem não era é coroa; ele aparentava até ser mais jovem e tinha um corpo de tirar o fôlego de qualquer mulher, de tanta perfeição. Ele era um verdadeiro deus grego.

— Já sei, nosso acordo está desfeito. Desculpe tomar seu precioso tempo.

Após um longo instante em silêncio, Diogo permaneceu com os braços cruzados, os olhos azuis semicerrados, observando Julia intensamente.

Ele a estudava, sem pressa, como se absorvesse cada reação dela, até que Julia, incomodada com aquele olhar penetrante, resolveu quebrar o momento.

Quando Julia tentou passar por ele, Diogo agiu com um movimento firme e inesperado.

Com um gesto decidido, segurou seu braço e a puxou com força, mas sem machucá-la, encostando-a contra a parede mais próxima.

O rosto dela ficou virado para a superfície fria, e ela sentiu o peso de sua presença dominadora logo atrás, o calor de seu corpo pressionando-a contra a parede.

Diogo se aproximou ainda mais, encurralando-a entre seu corpo forte e a parede, sua respiração quente roçando a pele sensível do pescoço dela.

Julia sentiu cada contorno do corpo poderoso dele contra as suas costas, a tornando vulnerável e cativa naquele instante.

Posicionando-se melhor atrás dela,ele fez com que sentisse a prova evidente de seu desejo por ela ,em um gesto suave, afastou os cabelos dela para o lado, expondo seu pescoço e mordiscou delicadamente o lóbulo de sua orelha, e com mão firme segurou um punhado dos cabelos dela mostrando quem estava no controle .

Sua voz grave e carregada de promessas era um sussurro sedutor ao ouvido de Julia, fazendo-a prender a respiração.

— Agora, nem o fato de eu ser casado, como você fez questão de lembrar, vai me impedir de te mostrar exatamente do que o coroa aqui é capaz, minha pequena onça brava,então depois não me culpe se passar alguns dias sem conseguir sentar direito… porque, desde cedo, é você quem tem me provocado.

Com medo de suas palavras e que fosse bruto com ela, Julia resolveu se desculpar,pois sua amiga sempre lhe disse que sua primeira vez doeu um pouco e só não doeu mais porque seu namorado foi gentil com ela,imagina se Diogo fosse rude ia doer e muito.

— Me desculpe, eu não quis ofender você. Eu…

— Me ofender? — Diogo riu baixinho, os olhos faiscando de desejo.

— Você não me ofendeu. Só me deixou com mais tesão, pequena, com esse seu temperamento forte. Sabia?

Julia sentiu o rosto esquentar ao ouvir aquelas palavras e tentou desviar o olhar, mas a intensidade do olhar dele a manteve presa.

— Agora vamos ao que interessa. Você não veio aqui para conversar, e eu também não estou afim disso… pelo menos não nesse momento. Porque, nesse momento, o que eu quero é você.

Disse Diogo, a virando de frente para ele e puxando-a com firmeza , tomando seus lábios num beijo ardente e apaixonado.

Julia tentou se conter e não demonstrar o quanto era vulnerável ao desejo que sentia por ele ,mas a intensidade dele desmoronava qualquer resistência que ainda tinha.

Mesmo sem experiência e sendo ele o seu primeiro em tudo, ela não conseguiu evitar corresponder, deixando-se levar pela paixão que crescia dentro de si.

Enquanto a beijava, Diogo a livrou da sua camisa abrindo rapidamente os botões quase rasgando , o que a excitou e a assustou ao mesmo tempo mostrando o quanto o seu desejo por ela o fazia perder o controle e logo depois ele desabotoou o fecho frontal do sutiã dela, libertando seus seios pequenos e firmes , de mamilos rosados, os acariciando com os polegares , fazendo com que um gemido tímido de prazer escapasse dos lábios dela, encontrando os dele,novamente , Diogo sorriu contra os lábios de Julia, sentindo a reação dela.

— Tão linda… — murmurou ele antes de baixar a boca até os mamilos ,que mais pareciam dois botões de rosas , sugando com desejo um e logo em seguida, o outro.

Julia segurou nos ombros dele, sentindo o calor subir por todo o corpo, a timidez se dissipando com cada toque.

As mãos dele deslizaram até o jeans dela, e com sua ajuda, ele a livrou da peça enquanto ela, tomada pela excitação, começava a se render totalmente.

Diogo se abaixou, espalhando beijos e mordidas suaves pela barriga plana dela, em volta do umbigo, até chegar à cintura da calcinha branca, virginal, que ele abaixou lentamente, acariciando sua intimidade completamente lisa e pequena .

O cheiro doce dela e sua excitação o embriagava, e agora, completamente nua, Julia dava pequenos gritinhos de prazer enquanto ele usava os lábios e a língua para lhe proporcionar uma sensação intensa e íntima que ela jamais sentira antes.