Me entregando

Simba não diz nenhuma palavra durante todo o caminho. E eu preferi manter o silêncio. Quando chegamos em casa e passamos a porta de entrada ele me puxa pelo braço com força me virando para ele.

- O que foi aquilo?

- Eu ia perguntar...que negócio é esse entre você e seu primo?

- Você está de conversinha com ele. Assim que me distraí.

- Claro que não. Seu primo que é inconveniente e se aproveitou. Quando eu ia responder e me afastar você chegou. Eu digo.

Ele me olha com seriedade, como se estivesse me analisando.

- Frank quer tudo que é meu! Sempre quis ser eu. E eu não vou perder você para ele. Não vou! Ele diz e me puxa pela nuca me beijando com desejo.

Eu queria responder, mas nem consegui. Ele acaricia o meu corpo, aperta o meu bumbum com as duas mãos e me levanta me pegando no colo. Eu me entrego e retribuo o seu beijo.

Ele sobe as escadas comigo em seu colo, sem deixar de me beijar. É agradável e gostoso. Entramos no quarto, ele me coloca sobre a cama, retira o meu vestido e me deixa apenas de calcinha. Simba vem por cima de mim e beija o meu pescoço e dá mordidinhas suaves na ponta da orelha me fazendo arrepiar.

- Você é tão linda!

Eu fecho meu olhos sentindo cada toque de Simba pelo meu corpo.

- Amélia, eu não aguento mais manter essa distância de você. Eu preciso te sentir. Podemos fazer amor? Ele pergunta.

- Mas por acaso existe amor entre nós, para fazer "amor"?

Ele revira os olhos e diz:

- Eu estava sendo romantico e gentil. Ele diz revirando os olhos. Eu começo a rir.

- Agora sim. Mais verdadeiro. Eu digo rindo e ele me beija com paixão.

- Posso pedir uma coisa?

- Claro! Tudo menos a liberdade! Ele diz.

- Por favor, seja carinhoso! Sabe eu nunca...é...

Ele me beija me interrompendo.

- Já volto! Ele diz e vai até o banheiro.

Ele volta com aquela caixa de madeira.

"Ah não! Ele vai pegar o vibrador, eu penso"

Ele tira uma vela média vermelha, pega um isqueiro na gaveta da cômoda e acende.

Simba apaga as luzes do quarto. Uma brisa suave entra pelas janelas e o quarto fica a meia luz. Logo um cheiro de laranja invade o quarto, e torna o ambiente ainda mais agradável.

Ele se aproxima de mim, com uma venda vermelha nas mãos.

- Confie em mim! Ele diz de uma forma sexy.

É um pedido um pouco complicado, tendo em vista que ele é um desconhecido temperamental e meu algoz.

Eu aceno com a cabeça, pois não consigo dizer nada.

Simba venda os meus olhos com cuidado. E me beija em seguida. A sua língua quente e úmida invade a minha boca, e encontra a minha, em um beijo que me deixa sem fôlego.

Os seus lábios macios começam a beijar o meu queixo, pescoço, entre os seios, os seios, costela, barriga, umbigo. Ele afasta as minhas pernas e os seus beijos continuam...virilha e finalmente o meu sexo.

Simba me puxa pela cintura, me trazendo ainda mais para perto. Enquanto a sua língua se delicia com o meu mel.

- Você está muito molhada. Tentação! Ele sussurra.

É sexy, é excitante...mesmo tendo em vista que sinto tudo isso pelo meu algoz. O carrasco com quem fui forçada a me casar.

Somos como água e fogo. E ainda assim tudo parece tão mágico.

- Huuummm!! Solto um gemido.

Meu corpo estremece, a minha respiração fica pesada. E eu sinto o prazer invadir o meu corpo.

- Aaahhhhhhhh!!!

Ele volta a dar beijinhos pelo meu corpo, mas agora subindo, até finalizar em um beijo marcante.

E que beijo, como Simba beija bem!

Sinto que ele se afasta, e por alguns segundos sinto um vazio com sua ausência. Sinto algo frio ser derramado sobre o meu corpo, barriga, seios e pescoço. O cheiro é agradável.

Simba então começa a massagear o meu corpo. Os meus seios, os ombros, barriga, desce para as coxas, joelhos e os pés.

- Nossa!!

Digo ao sentir as suas mãos grandes e fortes massagear os meus pés. Como é gostoso, ele tem a pressão suave, mas ideal. Não sei quanto tempo durou a massagem, mas o suficiente para que eu relaxasse.

- Querida vire de bruços. Ele diz e eu me viro.

Novamente o líquido é derramado pelo meu corpo. Ele massageia os ombros, braços, costas, cintura, bumbum, coxas, panturilha e finaliza nos pés. Depois retorna subindo novamente.

Ele me vira novamente de frente. Afasta as minhas pernas, e se ajoelha entre elas. Sinto as suas coxas encostar nas minhas.

Ele derrama o líquido no meu sexo. E com os seus dedos começa a massagear. A parte interna das coxas, virilha, os lábios e termina no meu clitóris. Até me fazer gozar...

- Aaahhhhhhh!! Eu grito ofegante.

Sinto o seu membro encostar na entrada do meu sexo. E devagar ele vai me invadindo. É gostoso e ao mesmo tempo dolorido. Até que, ele encontra a resistência natural que lhe diz que sou virgem.

- Ai Simba. Ai!

- Está doendo?

- Sim. Eu digo.

- Desculpe. Vou ser mais delicado. Ele diz e me beija.

Ele continua onde está, mas sem se mover. Simba me beija com paixão e acaricia um dos meus seios.

Devagar ele volta a me penetrar, e a resistência é vencida.

- Você é maravilhosa Amélia! Ele diz sussurrando.

Eu me sentia bem, mas ao mesmo tempo estranha. Não sei se pelo tamanho do seu membro ou por tudo que está acontecendo.

Ele começa a me penetrar com mais desejo.

- Huummm!! Começo a gemer de prazer.

Simba tira a minha venda. E eu posso olhar os seus olhos. Toco o seu peito, e seus braços fortes. Ele me beija.

Os nossos olhos ficam fixos um no outro. Embora as vezes, eu os feche, para me concentrar no que estou sentindo.

Simba permanece sério, concentrado.

Seus movimentos ficam mais rápidos. Eu fecho os olhos, está me incomodando um pouco. Mas se eu pedir para ele parar, ele vai demorar mais tempo para gozar. Achei melhor não dizer nada.

Ele me beija e diz no meu ouvido.

- Você é a mulher mais perfeita que eu já conheci.

Logo ele aperta o meu seio e chega ao clímax urrando como um animal feroz que ataca a sua presa.

- Urrrhhhhhh!!!

Ele se joga para o lado e se deita na cama, me puxando para seus braços. Ambos recuperamos o fôlego.

Eu bocejo, mostrando que estou com sono.

- Venha vamos tomar um banho. Ele diz e me puxa para o banheiro. Seguimos para o chuveiro, Simba lava o meu corpo com delicadeza. Ele leva a mão ao meu sexo, mas eu me recolho, pela sensibilidade.

- Está sensível. Desculpe! Ele diz e usa o chuveirinho para me lavar.

Simba enxuga o meu corpo, e retornamos para a cama. Algumas gotas de sangue estavam sobre o lençol branco.

Ele me abraça. E diz ao meu ouvido:

- Obrigado por se entregar a mim e por confiar. Nunca vou me esquecer do que aconteceu essa noite. Ele diz ao meu ouvido e me beija.

- Venha! Vamos descansar. Ele diz, nos deitamos de ladinhos e dormimos abraçados.

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