Medo

Antes que eu colocasse meus pés na varanda, e pensasse em dizer algo. Simba rompe o silêncio, e sem nem olhar para mim diz:

- Onde você estava? Como ele sabe que estou aqui e que sou eu se ele nem olhou.

- Na casa! Eu digo

- Eu te procurei e não encontrei.

- Estava na casa, você não procurou direito. Eu digo e ele se virá no mesmo instante. Seus olhos demonstram que ele está irritado.

- O único lugar que eu não procurei...Amélia. Foi no quarto dos empregados. Você por acaso estava dormindo com algum dos meus empregados?

- Qual é o seu problema? Eu grito perguntando já que agora eu estou irritada.

- Meu problema? Meu problema é você! Ele diz.

- Eu tenho a solução. Me deixe ir que tudo estará resolvido.

- Não estou de brincadeira Amélia. Onde você estava?

- Eu já disse, na casa...

Ele me segura pelo pescoço e me arrasta até a cama.

Ele levanta a barra da minha saia, eu tento impedir mas ele é forte. Ele dá um puxão que rasga a minha calcinha e toca meu sexo.

- Pare com isso! Eu digo.

Ele acende o abajur que está ao lado da cama e afasta as minhas pernas. E olha meu sexo como se estivesse examinando.

- Simba. Pare com isso. Eu digo e levo a mão ao meu sexo tampando.

Ele me olha sério.

- Estou conferindo se você não estava me traindo! E dando para algum dos meus funcionários. Ele diz.

Eu lhe dou um tapa com toda a minha força.

"Pah"

O som repercurte por todo o quarto.

- Quem você acha que eu sou? Eu grito.

Ele respira fundo e diz:

- Bate de novo e eu juro que vai se arrepender.

- Pare de me tratar como qualquer uma. Como se eu não prestasse ou não tivesse o meu valor. Eu grito.

- A valor você tem. Tem sim! Exatos 380 mil euros que eu paguei por você.

"Pah"

Eu lhe dou outro tapa, de tanta raiva que eu fiquei.

Ele me pega pelos pulsos, me joga sobre seu ombro e sai me levando.

- Me larga! Me coloca no chão! Me coloca no chão!

Ele sai pelos fundos da Mansão e segue por uma trilha na propriedade.

- Me solta. Eu tento me debater e chutar, mas não consigo.

"Pah"

Ele dá um tapa no meu bumbum.

- Ai!! Seu bruto. Eu grito

E ele continua me arrastando. Passo por alguns funcionários que ignoram como se tudo fosse normal.

Vejo uma casa velha de madeira. Ele abre a porta e entra. As luzes se acendem. O lugar é um estábulo. Ele segue até o fundo. Sinto que ele mexe em algo, mas não consigo ver o que é.

Ele me coloca no chão. Sua mão na minha nuca me puxam me fazendo inclinar para frente. Eu sinto algo pesado no meu pescoço. Quando me dou conta estou presa como uma escrava. Simba me prendeu na gargalheira. A gargalheiraconsiste em duas grandes madeiras com orifícios que prendem o pescoço e os pulsos do escravo, limitando sua mobilidade e causando extremo desconforto e humilhação.

Estou com o pescoço, e os dois pulsos presos, inclinada para frente, na ponta do pé.

- Simba! Que merda é essa! Eu grito.

- Me tira daqui! Eu grito.

Ele se abaixa na minha frente para que eu possa ver o seu rosto.

- Você é minha! Me pertence! E vai aprender a ficar caladinha e a me respeitar.

- Me solte! Eu grito e forço os pulsos tentando me soltar.

- Vou te tratar como uma escrava rebelde. Ele diz e sorri.

- Eu não sou uma escrava.

- Não. Você é a minha linda e querida esposa Oyinbo (branca)...que não sabe respeitar e obedecer o seu dedicado marido.

- Hhhhhaaaaaaa! Eu te odeio Simba. Eu grito.

- Ha Ha Ha! Não estou nem ai! Ele diz gargalhando.

- Socorro! Socorro!!

- Não adianta gritar querida. Ninguém virá te salvar... Ele levanta e sai do meu campo de visão. Até que sinto ele baixar a minha saia e arrancar o restante da calcinha que havia sobrado.

- Ninguém! Ele diz sussurrando ao meu ouvido.

- Vou jantar e depois eu volto querida. Por favor, não fique com saudades. Ha Ha Ha! Ele diz e ouço os seus passos se afastando.

- Simba! Simba! Simba não! Por favor, não me deixe aqui sozinha. Eu grito.

Mas ouço a porta ser fechada. Eu tento ver, mas não consigo. Meu pescoço começa a doer, minhas pernas, pois estou na ponta do pé. Esse equipamento de tortura, foi projetado para alguém maior que eu, por isso me deixa ainda mais desconfortavel.

- Simba! Simba! Socorro! Eu começo a gritar.

Alguns minutos depois eu escuto a porta se abrir. Sinto uma mão percorrer o meu bumbum.

"Pah"

Um, tapa forte aquece a minha pele.

- Não faz isso Simba! Eu digo, mas ele permanece em silêncio.

"Pah"

- Aiii!! Simba pare com isso! Ele não diz nada nem ouço a sua respiração.

Com a mão ele afasta as minhas pernas e os seus dedos percorrem o meu sexo. Eu tento me afastar, mas meus movimentos estão limitados. Fico com medo de perder o equilíbrio, cair e me machucar.

- Simba? Simba? Ele não responde e continua a acariciar todo o meu sexo.

- Simba? Responde?

Eu peço, o silêncio continua, mas agora ele toca o meu clitóris. Eu me desespero e começo a pensar que talvez não seja Simba quem esteja me tocando.

- Quem é? Quem está ai? Eu tento me mexer. Me afastar. Mas não consigo fazer nada. A mão segura a minha cintura com força me impedindo ainda mais.

- Me solta! Aaahhhh! Socorro! Eu começo a gritar.

"Pah"

Outro tapa no bumbum.

Eu grito ainda mais.

- Socorro! Socorro! Simbaa!! Eu começo a me desesperar e a chorar. Não acredito que Simba me deixou aqui sozinha e posso ser estuprada por um desconhecido. Eu fico ainda mais desesperada com esses pensamentos.

- Socorro! Simba! Socorro!

E se Simba fez isso por vingança. Mandou outro homem vir abusar de mim. Mas ele sabe que sou virgem e ele é muito ciumento, não faria algo tão cruel.

Estou com muito medo.

- Socorro!! Eu grito.

Resolvo tentar chutar a pessoa que está atrás de mim. Me desequilibro, caiu e fico pendurada pelo pescoço e os pulsos.

Sinto as mãos fortes levantarem meu corpo e soltar a trava que mantinha as duas madeiras no lugar me prendendo.

Quando a pessoa me vira e me pega no colo, eu finalmente posso ver quem é...

- Simba!! Eu digo, minha vista escurece e eu desmaio em seus braços.

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