A ligação

Simba me olha com seriedade.

- E o que você vai dizer? Ele pergunta.

- Não se preocupe!

- Vai dizer que foi sequestrada?

- Claro que não! Eu digo.

Ele me olha sério, tira o celular do bolso e me entrega. Quando vou pegar ele puxa de volta.

- Sem gracinhas! Ou não confiarei mais em você. Ele diz

- Sim Sr! Eu digo e mando um beijinho para ele, que me entrega o celular.

Eu me sento na cama, coração apertado. Digito os números e o telefone começa a chamar.

Simba não tira os olhos de mim. Ele se aproxima e me cobre com o cobertor ja que estou nua. Eu olho para ele e sussurro:

- Obrigada!

- Alô! Mamãe atende.

Eu êxito por um instante.

- Alôô!! Ela repete.

- Oi mamãe!

- Filha! Como você está?

- Estou bem! E a Sra e o Papai?

- Estamos bem. Quando você volta de viagem?

- Mamãe eu não vou voltar. Tive uma oportunidade de trabalho aqui. Vou ficar por um tempo.

- Menina que conversa é essa? Ela diz.

- É uma grande oportunidade e isso vai ajudar a nossa família. Eu digo.

- Filha você tem certeza? E ai no Egito mesmo?

- Não Mamãe! Estou na Nigéria. Eu digo.

- Nigéria filha é melhor você voltar, pode ser perigoso e você sozinha.

- Não se preocupe. Estou trabalhando com Simba Umar, ele é o principe da Nigéria. Eu digo.

- Um príncipe! Nossa! Então está bem! Ela diz.

- Mamãe esse número que estou ligando é o número do príncipe. Se precisar falar comigo só ligar nesse mesmo número. Pois meu chip parou de funcionar. Eu digo olhando para Simba esperando uma aprovação. Ele acena com a cabeça concordando.

- Está bem filha. Por favor tome cuidado. Qualquer coisa me ligue ou volte para casa.

- Tá bom mamãe. De um beijão no papai, amo vocês. Eu digo

- Também te amamos. Fique com Deus.

- Amém! Eu digo e desligo.

Mas nesse momento começo a chorar. A emoção me domina, levo as mãos ao rosto e desabo a chorar.

Ele se ajoelha e acaricia meu braço.

- Você é uma boa pessoa! Ele diz.

- Sua família é bem de vida? Ele pergunta.

- Não! Nem somos pobres e nem ricos. Meu pai, o Sr. José é um agricultor. Minha mãe, a Sra Sandra é do lar. Então os recursos são de temporadas. Em tempos de seca não tem produção, e também não tem dinheiro. Eu digo enxugando as lágrimas enquanto Simba olha gentilmente para mim.

- No ano passado teve uma grande seca e com isso tivemos uma grande queimada e até o momento não nos recuperamos direito. Eu digo.

- E como você conseguiu viajar? Se não tem dinheiro.

- Eu ganhei um prêmio em um concurso nas redes sociais e eu podia levar dois acompanhantes, com tudo pago. Meus Pais não podiam ir, por isso convidei minhas melhores amigas. Eu digo.

Ele acaricia meu rosto.

- Você é muito linda Amélia! A mulher mais linda que eu já vi.

Ele me puxa para ele e me beija. Retribuo seu beijo, ele vai se levantando e me empurrando contra o colchão me fazendo deitar. Nosso beijo é intenso e cheio de desejo.

Ele afasta o cobertor, se coloca entre minhas pernas e começa a me chupar. Dessa vez eu não demonstro qualquer resistência.

- Huuuummmm!!! Começo a gemer com as lambidas suaves que ele dá em meu clitóris.

- Huuummm!! Simba!! Eu digo e logo meu corpo le trai e eu chego ao climax.

- Aaaaahhhh!!! Ele sorri e me beija. Sinto o sabor do meu sexo em sua boca e não sei porque isso me excita.

Eu acaricio seu peito, levo a mão por baixo da camisa para sentir o calor da sua pele. Minhas mão desliza pela barriga até o cós da calça. E Simba geme com meu toque.

- Huuummm!!!

Ele se afasta, arruma a camisa e me olha.

- Preciso te falar uma coisa! Ele diz.

- Sim, diga!

Ele respira fundo e diz:

- Não podemos usar métodos contraceptivo.

- Como é? Eu pergunto.

Ele suspira e continua...

- O objetivo do casamento Yoruba é ter filhos. A mulher deve dar filhos para seu marido. Então não podemos impedir essa benção. Ele diz.

- Ha Ha Ha! Eu começo a rir.

- Amélia, qual a graça?

- Nenhuma! Estou rindo de nervoso. Eu digo.

- Eu...nem sei o que dizer. Na verdade, eu sei sim. Eu continuo.

- Eu não concordo com essa loucura. Simba eu não tive nem a primeira relação e você vem me dizer que tenho que engravidar? Ha Ha Ha! É cada uma. Eu concluo.

Ele me olha sério.

- Amélia na Nigéria filhos são importante. Uma mulher casada sem filhos sofre preconceito. É mal vista e não é aceita pela sociedade.

Eu respiro fundo.

- Tudo aqui é um absurdo. E eu não concordo com nada. E nada, nem ninguém me convence do contrário.

- Por que tudo com você virá confusão? Ele pergunta.

- Você que vem com esses assuntos fora da casinha e eu que sou a barraqueira.

- Barraqueira? O que é isso? Ele pergunta.

Eu reviro os olhos.

- A pessoa que arruma barraco! Eu tento explicar

- Você é engenheira? Faz reformas? Ele pergunta tentando entender.

- Ha Ha Ha! Não é esse tipo de barraco. Mas sim, briga, confusão, inimizade.

- Aahhh! Entendi. Ele diz.

- Não quero filhos! Pelo menos, não agora e nem quero transar com você. Eu digo irritada.

- Ha Ha Ha! É só eu te beijar que o desejo chega. Ele diz e pisca para mim.

Eu bufo de raiva.

- Não se preocupe. O que depender de mim, você permanecerá virgem. Só vou foder você depois que me pedir perdão e implorar para ser comida. Ele diz com soberba.

- Então vou morrer virgem. Eu digo e ia me afastando. Mas ele me puxa pelo braço e me joga novamente sobre a cama.

Ele cai por cima de mim, me segura pela nuca e me beija.

- Bem que você adora quando eu te faço gozar. Ele diz e acaricia meu clitóris.

Eu fecho os olhos ao seu toque.

Ele beija meu pescoço, meu ombro, desce dando beijinhos e abocanha meu seio.

Ele chupa com carinho enquanto seu dedo habilidoso me arranca gemidos.

- Huuummmm!!!

- Gostosa! Ele diz ao meu ouvido.

Meu coração dispara, a respiração fica pesada quando estou chegando ao clímax, Simba para. E se afasta.

- Só vai gozar se eu quiser. Até mais tarde. Ele diz, sai e bate a porta.

Eu fico sem entender e com uma sensação horrível que eu nunca tinha sentido. Sinto uma tristeza, vontade chorar, mas de repente a raiva me consome e decido ir atrás dele. Ele vai ouvir o que penso sobre ele...

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