Quando voltava para a empresa acompanhando de Mauro, Leyne viu um homem parado de braços cruzados na frente da empresa. O Jovem ao seu lado, ficou paralisado, assim que o viu.
Leyne: O que houve?
Mauro: Senhor, Leyne.... É o meu noivo. Ele parece furioso.
Leyne: Deixa que eu falo com ele. Queria mesmo o conhecer.
O homem tinha cabelos raspados e um olhar frio. Sua aparência, era de mais de cinquenta anos. Parecia bem mais velho que sua idade.
Leyne: Boa tarde senhor Décio! Como vai?
Décio: Bem. Mauro? Estou ligando para você faz duas horas!
Mauro: É mesmo? Mas meu celular não tocou.
Leyne: Me desculpe Décio, ele estava comigo.
Décio: Fazendo o quê?
Leyne: Eu o convidei para o café, para uma reunião particular. Tenho uma proposta para ele, e queria ver se era apto. Algum problema com isso?
Décio: Entendi. Nenhum problema senhor. Só fiquei preocupado. Agora vou levar ele para casa se não se importar, já deu o nosso horário.
Leyne: Ah, claro. Só não esqueçam de marcar a saída.
Leyne deu uma olhadinha intimidadora ao homem, e entrou no prédio.
Leyne: {Que babaca! Ele deve colocar pressão no menino, e ainda por cima se sente o dono.}
Erick Sinter: Tudo bem Leyne?
Leyne: Credo! Que susto que você me deu!
Leyne olhou para trás e para frente novamente.
Leyne: De onde você saiu?
Erick Sinter: Do elevador. Parece muito assustado ultimamente não é? Já vou embora. Se for ficar não esqueça de pedir ao seu marido para vir te buscar.
Leyne: Não pensei que ia demorar tanto no café. Bem, não se preocupe comigo.
Erick Sinter: Tá bom. Não esqueça de analisar os projetos. Você mais anda por aí do que trabalha.
Leyne: Eu não... Vou esquecer os projetos.
Erick Sinter: Até amanhã.
Leyne: Que idiota! Como ele pode dizer que eu mais ando do que trabalho!? ...Ultimamente até pode ser mesmo.
Leyne entrou no elevador.
Leyne: Tenho muita coisa para fazer mesmo. Não sei por onde começar. Mas eu vou ficar sozinho aqui?.
O elevador, deixou Leyne em um corredor escuro.
Leyne: Pelos céus, são 17:20! Ninguém trabalha mais nessa empresa?
Conforme Leyne passava, as luzes iam se acendendo.
Leyne: Isso sempre foi assim? Ai que droga. Tem alguém aqui?
Alguns minutos de silêncio se fizeram, antes de uma voz responder a pergunta de Leyne.
Zilda: Sim! Eu ainda estou aqui senhor Leyne.
Leyne: Ai! Que maravilha. A senhora ficou sozinha também? O que está fazendo?
Zilda: Estou separando algumas documentos para o senhor Erick.
Leyne: Ah, o Safado deixa a senhora fazendo o trabalho dele, e vai embora mais cedo. Fracamente.
Zilda: Tudo bem. Estou quase terminando.
Leyne: Quantos minutos a senhora acha que leva para terminar?
Zilda: Uns quinze minutos no máximo.
Leyne: Ah, perfeito. Com isso ao menos eu posso fazer o planejamento do que eu preciso fazer. E ler os projetos. Me avise quando acabar por favor.
Zilda: Sim senhor.
Leyne foi empenhado para sua sala. Organizou suas pastas, recados e email. Porém, quando foi pegar os projetos para ler, a senhora o chamou.
Zilda: Senhor, terminei aqui.
Leyne: Caramba, já passo quinze minutos?
Zilda: Na verdade foram vinte. Me atrapalhei um pouco.
Leyne: Não tudo bem. A senhora podia demorar... Bem, eu vou levar essas coisas para examinar em casa. A senhora quer uma carona?
Zilda: Não precisa se incomodar senhor.
Leyne: Não é incomodo algum. Ah, desde que não se importe de esperar um pouco. Chamei o meu marido.
Zilda: Não precisa mesmo. Eu já tenho quem me busque também. Meu filho, já deve estar lá me esperando.
Leyne: Ok, então vamos descer.
Os dois entraram no elevador, e permaneceram juntos na frente do prédio. Dois minutos se passaram, e um carro parou, buzinas.
Zilda: É o meu filho. Até amanhã senhor Leyne.
Leyne: Até amanhã Zilda!
O carro partiu, e Leyne ajeitou as pastas que carregava abaixo de seus braços. Uma das lâmpadas da rua, estava fraca, deixando o outro lado bem em frente ao prédio, muito escuro.
Leyne: {Espero que o Tez não demore. Estou ficando com medo.}
Inquieto, Leyne deu alguns passos à frente, e olhou para os dois lados da rua.
Leyne: {Ai, não vem nenhum carro ainda!}
Em seguida, seu celular começou a vibrar e tocar no bolso. Leyne, pegou o aparelho com cuidado, para não derrubar as pastas.
Leyne: Pensei que era o Tez, Que número é esse!? Alô? Leyne falando.
Do outro lado da linha, apenas se ouvia uma respiração.
Leyne: Ah não! Que palhaçada! Vai passar trote na sua mãe! Fracamente.
Leyne desligou o celular, e tentou permanecer tranquilo. Até que viu na esquina, uma silhueta de alguém, segurando um celular e parecia olhar na direção do prédio.
Leyne: {Caramba! Foi essa pessoa que me ligou!? É melhor eu entrar de volta no prédio.}
Leyne voltou para dentro do prédio. Perto do hall da entrada, ele olhava para a porta de vidro, concentrado. Um barulho vindo do lado de dentro, fez Leyne desviar o olhar da porta.
Leyne: OII! Tem alguém aqui Ainda?
Um som se aproximou pelo corredor. Eram claramente passos se aproximando. Vindo na direção de Leyne. Ao perceber, Leyne atordoado, correu para o lado de fora, e esbarrou em alguém. O susto foi tão grande que o fez derrubar as pastas que segurava.
Tez: Leyne Querido, Sou eu!
Leyne: Ai, Tez! Tez, que bom que chegou.
Leyne o abraçou quase chorando, enquanto o homem atento, olhou ao redor.
Tez: Me perdoe pela demora. Todos os funcionários já foram embora?
Leyne: Acho que sim, mas não...
Tinha alguém. Eu escutei os passos.
Tez: Não vou verificar isso com você.
O Chefe de Polícia, pegou seu celular no mesmo instante.
Tez:.Caio, pode pedir averiguação para o prédio West? E os arredores. Suspeita de pessoas não identificadas. Seja discreto.
[Caio Langer: Pode deixar, eu estava mesmo indo para esse lado.]
Tez desligou, e recolheu as pastas que Leyne havia derrubado no chão. E logo após, caminhou acompanhando Leyne até o carro.
Tez: Eu vou adorar pegar quem assustou você assim. Mas, por agora, vou te levar para casa, e te deixar mais confortável, está bem?
Leyne: Sim, Por favor.
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Atualizado até capítulo 45
Comments
Onyxdacocada
nam, esse marido do Mauro não parece gente fina, já não tem minha confiança🙄
2024-12-18
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Edivania Gomes
acho tão lindo os dois
2024-12-18
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