14 - Início da Ação

A casa elegante de Rayane Maldonado, estava em silêncio. Não se via nenhum movimentos em nenhum dos cômodos. A mulher, conferia tudo, olhando por várias câmeras espalhadas, a fim de buscar tranquilidade e segurança. Por um momento, ela desviou o olharam das telas, e olhou o filho brincando no chão.

Rayane West: Os seguranças do Tez estão aqui, Anthony. Acho que ficaremos bem. Eles são bem treinados, e silenciosos.

Ao lado, na escrivaninha, a foto de Antônio West vestido de noivo, ao lado dela, no dia do casamento deles, deixou seu coração apertado.

Rayane West: Eu preciso de você. Não vou acreditar que está morto. Você não está... Ao menos, enquanto não existir uma prova real disso, eu me recuso a acreditar!

Rayane acariciou a foto.

Rayane West:Também não posso simplesmente ficar aqui de braços cruzados, Não estou fazendo nada por você. Tenho certeza que se fosse o contrário, e eu fosse a pessoa dada como morta, você viraria esse país de ponta cabeça, até obter respostas. Eu preciso fazer alguma coisa também! O tempo de chorar acabou!

A mulher pegou o celular e discou.

Rayane West: Erick por favor, encontre todos os contatos de detetives que você conseguir. Dessa cidade, das vizinhas, de qualquer canto do País. Quero os melhores!

[Erick Sinter: Boa tarde senhora. Eu farei isso. Mas respondo o que sobre o assunto?]

Rayane West: Não preciso falar com eles. Só me mande a listagem com contato e endereço, o mais rápido que conseguir!

[Erick Sinter: Sim senhora. Eu farei isso agora mesmo. Mas, me perdoe a intromissão, quando a senhora virá para a empresa? Eu queria muito acertar algumas coisas, pessoalmente.]

Rayane West: Não tenho ideia.

[Erick Sinter: Entendo senhora, mas receio que aguardar muito, pode tornar esses assuntos, mais sérios.]

Rayane West: Me ligue quando estiver mais sério. Antes disso, passe tudo ao Leyne. Acredito que vocês dois, juntos podem solucionar qualquer coisa.

[Erick Sinter: O Leyne!? Ah... Tá bom. Entendi senhora, será como preferir.]

A mulher desligou, em seguida pegou o menino em seus braços.

Rayane West: Vamos descobrir o que realmente aconteceu com o seu pai, meu filho. Até porque... Foi tudo tão rápido, e estranho. Talvez, ele precise da nossa ajuda.

...

Enquanto a dona da empresa, continuava segura em sua casa, Erick bufava em sua sala, e seu mal humor acabou chamando a atenção da secretária.

Zilda: Com licença senhor... Precisa de alguma coisa?

Erick Sinter: NÃO! É... Sim. Me trás um chá de camomila. Como pode pode ver, estou nervoso demais sabe... Não consigo tomar decisões assim.

Zilda: Não vale a pena se estressar por conta de trabalho senhor.

Erick Sinter: Sim, tem razão, mas não é o trabalho.... É... O meu pai, anda adoentado.

Zilda: Eu lamento por isso senhor Erick. Desejo melhoras ao seu pai. Vou trazer o seu chá agora mesmo.

Erick Sinter: Zilda espere um momento.

Zilda: Sim senhor.

Erick Sinter: A senhora trabalha aqui faz muitos anos não é?

Zilda: Bem, fazem sete anos.

Erick Sinter: A senhora foi contratada pelo senhor Antônio West então, que os céus o tenha.

Zilda: Sim foi por ele mesmo. Deixei um currículo, e ele fez um teste comigo. Comecei ajudando em tudo, atendendo telefones em fim. Tudo o que eu faço hoje, mas um pouco menos.

Erick Sinter: E senhora gostaria de ser a minha secretária particular? Eu aumento o seu salário, e você se reporta apenas a mim, o que acha?

Zilda: Senhor, eu sou secretaria da empresa, e me reporto a Dona. Não acredito que ela gostaria de mudar a minha função.

Erick Sinter: Mas ela ainda não enxergou o seu potencial. E eu... Vou ser bem sincero, preciso de alguém como você do meu lado. Você conhecia o senhor West, pode me dar conselhos para eu seguir firme aqui.

Zilda: Mesmo que a senhora Rayane concordasse com isso, eu me sentiria mal, em ficar presa em um único setor. Eu sou a secretária encarregada, sei do que todos os setores precisam. E para ser bem sincera meu senhor, eu gosto disso.

Erick Sinter: Que pena... Mas, vai me ajudar mesmo assim se eu precisar certo?

Zilda: Claro, com prazer.

...----------------...

No presídio da cidade, um corredor foi aberto pelos funcionários da delegacia, deu acesso ao famoso e respeitado Chefe dos Oficiais; Tez Sallene.

O homem, acompanhando do comandante geral, entrou em uma pequena sala, onde havia uma mesa com duas cadeiras, e uma delas, ocupada por um homem de uniforme laranja.

Comandante: Chefe, chame se precisar.

Tez entrou e e olhou para o homem. Os cabelos daquele homem, eram loiros e brilhavam, demostrando estarem bem cuidados. Suas mãos e unhas, também em perfeito estado.

Tez: Parece que está muito bem cuidado.

O homem olhou para Tez com um olhar debochado.

"Quer o que aqui Sallene? Não me diga que você veio me pedir alguma coisa ham?"

Tez: Rufino... Vim apenas fazer uma pergunta; Tem contatos do lado de fora com certeza, mas algum deles recebeu ordem para perseguir sua irmã?

Rufino Maldonado: Minha irmã? Eu não tenho irmã. Porque me preocuparia com alguém que não faz mais parte da minha família?

Tez: Qual seu interesse em atormentar ela a essa altura, já que o marido faleceu.

Rufino Maldonado: Só pelo que me diz, eu não teria mesmo um motivo para incomodar ela. Já pensamos em eliminar o West antes. Era um traidor, e levou ela para o lado dele. Ela está com problemas então, que interessante. Diga a ela que não deve se preocupar comigo, eu simplesmente deletei ela da família. Sou o último Maldonado.

Tez: Ok, obrigada.

Tez se levantou e foi para perto da porta.

Rufino Maldonado: É só isso? As visitas demoram quinze minutos aqui sabia?

Tez: Não vim fazer visita. Vim colher informações. Obrigada por elas.

Rufino Maldonado: Seu ordinário! Herói da cidade!? Você é sujo! Nós demos um fim, em apenas uma pessoa da sua família, você eliminou todos os meus irmãos e virou Herói. Quanta hipocrisia.

Tez: Uma pessoa da minha família... Sim, a minha irmã. E quantas foram as vítimas em geral? Eu salvei uma delas. Mas vocês já haviam eliminado a minha irmã, Jiulane Frigarro, e outros treze, só dessa cidade. Acho que com isso, eu não preciso falar mais nada.

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Comments

Onyxdacocada

Onyxdacocada

West não deve está morto a Writer não teria coragem de matar ele, né?
(Ela matou o Heide)...Né WRITER!?

2024-11-26

1

Ana Lúcia

Ana Lúcia

já vai corromper a secretaria tomara que ela não caia na dele

2024-11-27

0

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