almoço

Maria estava sentada em sua mesa, cercada por pilhas de documentos e o som suave de teclas sendo pressionadas em seu laptop. A luz da manhã iluminava a sala, mas o peso do caso que ela estava lidando era evidente em seu rosto focado. Era um caso complicado de indenização, envolvendo uma grande empresa que se recusava a pagar a um funcionário que havia sofrido um acidente de trabalho.

Enquanto revisava os detalhes do processo, Miller entrou na sala, trazendo uma xícara de café para Maria.

"Você está trabalhando nisso desde cedo, amiga," disse Miller, entregando o café. "Como está indo?"

Maria suspirou, pegando a xícara e dando um gole antes de responder. "Esse caso é complicado. A empresa está usando todos os truques possíveis para evitar pagar ao funcionário, mesmo com provas claras de negligência. Eles acham que só porque têm dinheiro, podem ignorar a lei."

Miller assentiu, sentando-se na poltrona em frente à mesa de Maria. "Eles sempre fazem isso. Acham que podem enrolar o trabalhador e nunca ser responsabilizados. Mas, se tem alguém que pode derrubar esses caras, é você."

Maria deu um leve sorriso, mas logo voltou à seriedade. "Eu só quero que ele receba o que merece. Ele foi ferido e não pode mais trabalhar como antes. Eles são totalmente culpados, mas estão fazendo parecer que foi tudo culpa dele."

Miller olhou para os documentos espalhados pela mesa. "Você já encontrou algum ponto fraco? Algo que possamos usar a nosso favor?"

Maria assentiu, passando a mão pelos papéis. "Sim, o que me chamou a atenção foi um relatório de segurança mal preenchido. Eles omitiram vários detalhes sobre o estado das máquinas que causaram o acidente. Tenho certeza de que, se pressionarmos essa falha, podemos conseguir um acordo justo para o funcionário."

Miller sorriu, cheia de confiança na amiga. "Sabia que você iria encontrar alguma coisa. Vamos colocá-los contra a parede. Eles vão ter que pagar, nem que seja a última coisa que façam."

Maria deu um gole final no café, sentindo-se revigorada. "Obrigada, Miller. Eu preciso levar isso ao tribunal com toda a força. Esses gigantes corporativos precisam aprender que não podem brincar com a vida das pessoas."

Miller levantou-se, pronta para ajudar no que fosse necessário. "Estou do seu lado. Vamos acabar com eles."

Maria sorriu, determinada. "Eles não sabem com quem estão lidando."

Maria estava prestes a sair da agência, com Miller ao seu lado, quando um carro preto parou abruptamente na sua frente. Era um modelo imponente e claramente blindado, o tipo de veículo que só pessoas poderosas usavam. Maria olhou para o carro com curiosidade, mas antes que pudesse dizer algo, a porta se abriu e Stefan saiu de dentro, com o mesmo ar de poder e mistério de sempre. Ele parecia quase divino, com um terno impecável e óculos escuros que ele tirou com um movimento suave, revelando aqueles olhos penetrantes.

“Senhoritas,” disse ele com um sorriso provocador. “Minha bela doce e selvagem, Maria. Vim te buscar para almoçar comigo.”

Maria arqueou uma sobrancelha, incrédula. “Não, obrigada. Vou almoçar com a minha amiga.” Ela ainda estava surpresa com a ousadia de Stefan, mas tentou manter o controle. Ele sempre tinha essa maneira de aparecer de repente, como se tudo estivesse planejado para acontecer exatamente como ele queria.

Stefan, sem perder o charme, sorriu de lado, uma expressão que ela conhecia bem. “Qual é a graça, Stefan?” Maria perguntou, cruzando os braços, tentando manter a calma, mas já sentindo o calor subir em seu rosto. “Como você sabe onde eu trabalho?”

Ele deu um passo mais perto, inclinando a cabeça de maneira sedutora. “Ah, minha doce Maria... Esqueceu que eu pesquiso tudo sobre o que me interessa?” Ele disse com uma voz grave e envolvente. “Deveria estar preocupada? Vai saber se não estou te vigiando, planejando te matar...” Ele provocou, com um sorriso brincalhão nos lábios.

Maria rolou os olhos. “Muito engraçado. Então, você sabe tudo sobre mim? Até sobre a minha vida pessoal? Que tal você parar de ser tão invasivo?”

“Sei tudo,” respondeu Stefan calmamente. “Desde detalhes pessoais até profissionais... E cada parte desse belo corpo.” Ele a olhou de cima a baixo de maneira intensa, o que fez Maria corar, mesmo contra sua vontade.

Miller observava a cena, de boca aberta, sem acreditar no que estava acontecendo. “Você está brincando, né?” Ela sussurrou para Maria, que apenas suspirou.

Stefan se aproximou ainda mais, a sua presença dominante fazendo o coração de Maria acelerar, embora ela não quisesse admitir. “Vamos almoçar, Maria. Tenho certeza de que você vai gostar. E claro, em um restaurante à altura da sua beleza... O melhor de Seattle.”

Maria olhou para Miller, que parecia estar se divertindo com a situação. “Eu não sei se é uma boa ideia, Stefan...” Ela começou, mas ele interrompeu, pegando a mão dela com delicadeza.

“Você já disse ‘não’ uma vez, e eu respeitei. Mas hoje, você vem comigo.” Ele disse com um sorriso confiante.

Miller, rindo, cutucou Maria. “Vai, amiga. Eu me viro sozinha. Parece que você tem um almoço muito interessante te esperando.”

Maria hesitou, mas acabou cedendo. “Tá bom, mas só porque estou com fome e curiosa.” Ela disse, se virando para Stefan, que parecia satisfeito com a resposta.

Eles entraram no carro luxuoso, e, em questão de minutos, estavam no restaurante mais caro e refinado da cidade. Ao chegarem, Stefan abriu a porta para ela e a conduziu para dentro, onde os garçons já os esperavam como se tudo tivesse sido planejado com antecedência.

Enquanto escolhiam o que pedir, Stefan a olhou diretamente nos olhos e, com aquele tom sério e envolvente, disse: “Eu não faço isso por qualquer pessoa, Maria. Você é especial. E eu vou te mostrar por quê.”

Enquanto Maria folheava o cardápio do restaurante, ela disfarçava sua surpresa com a sofisticação do lugar. Tudo ali era impecável: os lustres de cristal pendiam do teto como joias, as mesas estavam perfeitamente arrumadas com talheres de prata, e o cheiro de pratos finos pairava no ar. Ela já havia frequentado bons restaurantes antes, afinal, era uma advogada de sucesso. Mas este lugar... era um nível que ela ainda não tinha alcançado.

"Esse lugar é surreal," pensou, observando discretamente os detalhes ao redor. "Eu sou boa no que faço, mas... pra almoçar em um restaurante desses regularmente? Ainda estou bem longe disso." O pensamento a fez suspirar de leve. Maria sempre se esforçou muito, construindo sua carreira com dedicação, mas estar ali com Stefan, em um ambiente tão luxuoso, a fazia perceber que existia um mundo de excessos e privilégios que ela ainda não conhecia.

Quando o garçom veio anotar o pedido, ela não hesitou. "Vou querer o prato mais caro," disse com firmeza. Havia um toque de desafio em sua voz. Se Stefan queria impressioná-la com esse almoço extravagante, então ela iria aproveitar ao máximo. Além disso, ela não podia deixar de pensar que, de alguma forma, estar ali com ele fazia parte de algo maior. Um jogo que ela ainda estava tentando entender.

Enquanto Stefan a observava do outro lado da mesa, com aquele sorriso satisfeito, Maria sentiu uma mistura de emoções. "Ele é poderoso e isso é inegável, mas o que ele realmente quer comigo?" Ela se questionava, tentando manter a compostura. "Seja o que for, eu vou descobrir. E enquanto isso, vou aproveitar essa oportunidade."

O prato mais caro, afinal, era o mínimo que ela merecia naquela situação.

O restaurante está iluminado com luzes suaves e a mesa de Maria e Stefan está decorada com velas e flores. Maria está sentada à mesa, um pouco desconfortável, enquanto Stefan a observa com um sorriso no rosto.

Maria: (tentando evitar o olhar intenso de Stefan) Você não para de me olhar. Por que não tira uma foto? Assim você pode me olhar à vontade.

Stefan: (rindo) Eu já tenho a foto, Maria.

Maria: (olhando incrédula) Como assim?

Stefan: (com um sorriso travesso) Você me intriga de uma forma que eu nunca experimentei com nenhuma outra mulher.

Maria: (rindo) Você só é um mafioso controlador que não desiste fácil.

Stefan: (debochando) E você só é uma advogada que acha que pode desafiar um mafioso. Interessante combinação.

Os pratos caros começam a chegar. Os garçons colocam pratos sofisticados na mesa, e Maria não pode deixar de rir da situação.

Maria: (olhando para os pratos) Olha só, parece que agora você vai me conquistar com comida cara. Isso é uma nova técnica de sedução?

Stefan: (sorrindo) Não exatamente. É só um toque a mais para combinar com o que já sinto por você.

Maria: (levantando uma taça de vinho) Bem, ao menos você tem bom gosto, se não pelo menos na comida.

Stefan: (brincando) A comida é apenas um bônus. A verdadeira questão é: será que você consegue me surpreender tanto quanto eu estou tentando te surpreender?

Maria: (sorrindo) Só o tempo dirá. Mas por agora, vou aproveitar esse almoço de mafioso.

Stefan sorri satisfeito e os dois continuam a jantar, com uma atmosfera leve e divertida entre eles.

Maria e Stefan continuam no jantar, com a atmosfera ainda relaxada, mas a tensão entre eles está crescendo. Maria está claramente incomodada com a insistência de Stefan.

Maria: (com um sorriso irônico) Olha, mafioso babaca, já que você não sai do meu pé, o que você realmente quer comigo? Sério, você pagou a dívida do Caio e me forçou a ter relações com você.

Stefan: (corrigindo com um tom confiante) Na verdade, eu paguei a dívida do seu ex só para ter a chance de estar com você. E a questão é que você amou tudo o que fizemos. Eu estou obcecado por você, minha Maria.

Maria: (soltando uma risada sincera) Obcecado? Isso é só um capricho seu. E, sinceramente, não vai rolar comigo.

Stefan: (sorrindo, mas com um olhar determinado) Você acha que é apenas um capricho? Tenho certeza de que, quando alguém encontra algo tão raro e especial quanto você, não é só uma fase passageira.

Maria: (ainda rindo) Oh, por favor. Você pode estar obcecado, mas eu não sou um troféu para você exibir. Eu não vou cair nessa.

Stefan: (brincando, mas com um tom sério) Se você acha que é só um capricho, eu vou ter que trabalhar ainda mais para te convencer do contrário.

Maria: (levantando uma taça de vinho) Boa sorte com isso, mafioso. Agora, vamos aproveitar o almoço.

Stefan sorri satisfeito e os dois continuam a comer, com Maria ainda rindo ocasionalmente da forma como Stefan tenta seduzi-la.

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