sentimentos

"Maria sentia seu corpo ser preenchido por aquele homem que sabia o que fazia a velocidade que ele estocava dentro dela fazia ela ter vários orgasmos se ouvia pelo quarto os corpos deles se batendo em um ritmo perfeito.

"Stefan você é muito gostosa"

Stefan já havia experimentado muitas mulheres ao longo de sua vida, todas ansiosas para se jogar aos seus pés. Para ele, o sexo sempre foi uma questão de poder, um jogo que ele sempre vencia. Mas Maria… ela era diferente. Algo nela o intrigava profundamente. Ela resistia, mas ao mesmo tempo cedia. Havia uma dualidade nela que o enlouquecia, e ele não conseguia desviar os olhos daquela beleza feroz.

Enquanto seus corpos suados se moviam em sincronia, Stefan se deu conta de que já não era apenas sobre prazer. A intensidade do momento, o calor do contato e as expressões dela — raiva e desejo entrelaçados — estavam criando uma obsessão dentro dele. Ele sabia que aquela noite não seria fácil de esquecer.

Maria havia se tornado muito mais do que uma conquista. Stefan sentia que agora ela fazia parte dele, e ele não estava disposto a deixá-la ir, não depois disso. Ele desejava não apenas seu corpo, mas tudo que ela representava. E o pensamento de nunca mais tocá-la, de nunca mais sentir aquela tensão, simplesmente não era uma opção.

Maria estava completamente entregue ao turbilhão de sensações que a tomava. Cada toque, cada beijo úmido de Stefan em sua pele fazia seu corpo arrepiar e vibrar com prazer. O calor deles misturava-se com a intensidade do momento, e os múltiplos orgasmos que a atingiam a deixavam em êxtase, quase como se seu corpo estivesse fora de controle.

Mas, no fundo, havia uma raiva profunda que a corroía. Raiva de Caio, que a colocara naquela situação desesperadora, forçando-a a fazer algo que nunca imaginara. Como ele pôde ser tão fraco? Tão irresponsável? E, acima de tudo, ela sentia raiva de Stefan. O maldito mafioso, com seu corpo esculpido e um poder de sedução inegável, estava a fazendo ceder de maneiras que ela jamais teria permitido.

Ele era perigoso, irresistível... e isso a deixava furiosa. "Como posso estar gostando tanto?", pensava ela, enquanto a ira e o prazer se misturavam em sua mente. A raiva que sentia por ele só tornava o desejo mais intenso, e isso a deixava ainda mais frustrada consigo mesma. Era como se, naquele instante, seu corpo e mente estivessem em uma guerra que ela não conseguia vencer.

Depois de ambos chegarem ao clímax, os gemidos de Maria e Stefan ainda ecoavam no quarto. Eles ficaram deitados sobre os lençóis, suados, respirando pesadamente, tentando recuperar o fôlego. Maria, sentindo a mente pesada e cheia de pensamentos confusos, levantou-se em silêncio e foi direto para o banheiro.

Lá, ela deixou a água do chuveiro escorrer por seu corpo, tentando lavar a sensação de culpa e raiva que a dominava. Ela não queria admitir, mas Stefan tinha mexido com ela de uma maneira que jamais imaginara. Quando saiu do banheiro, envolta em uma toalha branca, ela começou a se vestir rapidamente, tentando ignorar o olhar intenso de Stefan.

"Já chequei. O dinheiro está na sua conta," ele disse com um tom satisfeito, levantando-se da cama. "E quando quiser repetir a dose, sabe onde me encontrar." Ele a observava com aquele sorriso de superioridade que a deixava irritada e, ao mesmo tempo, estranhamente atraída.

Maria soltou uma risada seca, balançando a cabeça enquanto terminava de abotoar a blusa. "Vai sonhando, seu mafioso babaca," respondeu, olhando para ele com desprezo, mas seu corpo ainda estava eletrizado pelos momentos que haviam compartilhado.

Quando estava prestes a sair do quarto, Stefan deu um passo à frente e a segurou pelo braço, fazendo-a parar. "Você é minha, Maria," ele disse, seu tom mais sério agora, sua voz baixa e carregada de desejo e confiança. "E eu sei que você amou cada segundo dessa noite. Vai voltar pra mim. É só questão de tempo."

Antes que ela pudesse reagir, Stefan a puxou para um beijo intenso e possessivo. Maria tentou resistir, mas seu corpo, traidor, quase cedeu ao toque dele mais uma vez. Com esforço, ela se afastou, olhando para ele com raiva e confusão.

Sem dizer mais nada, Maria virou-se e saiu do quarto, fechando a porta atrás de si. Mas, enquanto caminhava pelo corredor, as palavras de Stefan ecoavam em sua mente. "Será que ele tem razão?", ela pensou, enquanto tentava ignorar o turbilhão de emoções que a dominava.