Capítulo 20: Elena?

O ritual chegou ao fim, e uma onda de energia

poderosa percorreu o corpo de Elena, despertando

seu poder de forma abrupta. Seus olhos ficaram

brancos como leite, seus cabelos arrepiados como se

uma corrente elétrica os tivesse tocado, e uma

áurea de poder surreal envolveu seu corpo.

Lentamente, ela começou a flutuar, seu colar

brilhando em um vermelho intenso que parecia

pulsar com uma energia própria.

Lucian, observando a transformação com um sorriso

malévolo, proclamou: - Eu disse que já era tarde

demais. Elena é minha agora.

Elena, agora inconsciente de si mesma e dos que a

cercavam, parecia instável e perigosamente

poderosa. Ela não reconhecia ninguém, seu

semblante era de pura ira.

Sophia, desesperada e com lágrimas nos olhos,

tentou se aproximar de Elena, falando suavemente:

- Elena, sou eu, Sophia. Por favor, acorda.

- Por favor, Elena, lembra de mim - implorou

Sophia, sua voz carregada de desespero. -Sou eu, sua melhor amiga!

Mas com um movimento brusco de sua mão, Elena

lançou Sophia contra a parede com uma força avassaladora, fazendo-a cair desacordada. O som

do impacto reverberou pela sala, e Lucian riu alto,

aproximando-se de Elena com um olhar de triunfo.

-Tão poderosa, minha querida Elena. - disse Lucian, a voz carregada de satisfação. –Finalmente, todo esse poder é meu.

Ele se aproximou mais, sua presença dominadora e

ameaçadora. Com um gesto possessivo, ele segurou

a cintura de Elena, seus olhos fixos nos dela. Agora

vazios e cheios de uma energia indomável.

Gabriel, horrorizado com o estado de Elena e furioso com Lucian, gritou: — Deixe-a em paz, Lucian!

Elena olhou para Lucian com um ar de raiva intensa, seus olhos brancos fixos nele, cheios de uma fúria incontrolável. Lucian, tentando manipulá-la, disse suavemente: — Estou do seu lado, Elena.

Mas Elena não se importava. Com um simples gesto de sua mão, ela levantou Lucian no ar, seus olhos queimando de poder. Lucian se contorceu, tentando desesperadamente se libertar.

— Você não pode fazer isso. Eu te ajudei a despertar seus poderes! — Lucian gritou, mas suas palavras foram ignoradas.

Elena se aproximou ainda mais, e com um movimento de sua mão, jogou Lucian contra a parede com uma força devastadora. Ele colidiu com um estrondo, mas se levantou rapidamente, pegando sua espada negra, sua expressão agora cheia de desespero. Antes que ele pudesse reagir, Elena, com um simples olhar, arremessou a espada para longe.

— Elena, me escuta, podemos...podemos nos unir! — Lucian tentou desesperadamente controlar a situação, sua voz trêmula de pânico.

Elena não estava interessada em suas palavras. Ela se aproximou, seu olhar fixo em Lucian. Com uma precisão letal, ela arrancou a graça de Lucian, uma luz brilhante saindo de sua boca e sendo absorvida por ela. A luz parecia pulsar em suas veias, fortalecendo ainda mais seu poder.

Sem hesitar, ela quebrou o pescoço de Lucian com um movimento rápido e decisivo, jogando seu corpo sem vida para o lado como se fosse um brinquedo descartado.

Gabriel, observando em estado de choque, sussurrou: — Elena...

Elena, agora sem qualquer traço de sua antiga personalidade, virou-se lentamente, sua expressão fria e impassível, enquanto a energia ao seu redor pulsava intensamente.

Com Lucian derrotado, Elena se virou para Gabriel, seus olhos ainda brancos e cheios de poder. Gabriel, assustado e sem saber o que fazer, começou a recuar. Ele tentou alcançar Elena através das memórias compartilhadas.

— Elena, sou eu, Gabriel. Lembra-se de nós? De tudo o que passamos juntos? — sua voz era suave, mas desesperada.

Elena continuou avançando, seus movimentos lentos e ameaçadores. A energia ao seu redor parecia vibrar com intensidade crescente.

Gabriel deu mais um passo para trás, sua voz ficando mais urgente. — Lembra-se de quando a gente encontrou pela primeira vez na biblioteca? De todas as vezes que te protegi? Elena não me deixa, eu gosto de você, Elena. Sempre gostei.

Elena parou por um momento, sua expressão de raiva e confusão misturando-se. Ela parecia lutar contra algo dentro de si, suas mãos tremendo com a força do conflito interno.

— Não... — murmurou ela, sua voz distorcida e distante.

Gabriel se aproximou mais, seus olhos cheios de lágrimas. — Elena, por favor. Volte para mim. Não deixe esse poder te consumir.

Ela deu um passo em direção a Gabriel, suas mãos levantadas como se fosse atacá-lo. Mas em vez disso, ela hesitou, seu corpo tremendo violentamente.

— Você é mais forte do que isso, Elena. Eu acredito em você. Eu te amo... — Gabriel sussurrou, sua voz quebrando com a emoção.

Nesse momento, algo mudou dentro de Elena. Seus olhos brancos começaram a recuperar a cor, e a energia ao seu redor começou a diminuir. Ela caiu no chão, desacordada, enquanto Gabriel correu para segurá-la antes que ela tocasse o chão.

— Elena! — Gabriel chamou, segurando-a nos braços, seu coração batendo acelerado.

Ele olhou ao redor, vendo Sophia desacordada no chão e o corpo de Lucian sem vida.

-Elena acorda por favor.. - Gabriel não conteve as lágrimas e pela primeira vez se viu chorando. -Elena, eu te amo, volta para mim.

Sophia acorda atordoada, sua cabeça estava doendo, ela passa a mão e percebe que há sangue. -Aí, essa doeu. - Ela então percebe Gabriel com Elena desacordada nos braços. -Elena.

Sophia corre para o outro lado de Elena, então o colar começa a brilhar no tom Azul. Elena está no campo lindo, cheio de flores.

Elena logo vê Elyria se aproximando. - Você conseguiu Elena, mesmo tendo perdido o controle, sem contar que você foi forte, você recuperou a consciência.

-Mais e o Lucian, ele fugiu de novo? - Elena estava apreensiva, ela não lembrava de nada que havia feito.

Elyria dar um sorriso e se aproxima pegando na mão de Elena. -Lucian está morto, acabou Elena.

- E agora, o que vai acontecer? Depois de tudo o que aconteceu e passei, oque vem agora? - Elena abaixa cabeça triste, ela perdeu todos por conta disso tudo.

- Você que decide seu destino, lembre-se que ninguém pode te obrigar a nada. - Elyria se afasta. -Bom, minha missão acabou, agora você não me verá mais.

-Como assim? Você vai embora? - Elena se aproximou de Elyria que lhe deu um abraço.

-Seja feliz Elena. Viva o amor o máximo que puder, eu estava errada quando disse que o amor não era real, não é porque a minha história não deu certo que a sua também não vai dar. Aproveita. - E Elyria desaparece.

Elena apenas acenou e sorriu. -Sim, Elyria.

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