capítulo 13

Depois de ensinar para ela que sexo pode ser bom, deito com ela em minha cama, para dormirmos. Porém, no meio da noite quando eu acordo, ela não está aqui comigo. Me levanto e vou em busca dela, e a encontro na cama dela dormindo igual um anjo. Porque ela veio para cá, será que ainda sim ela não gostou?

Volto para o meu quarto com a pulga atrás da orelha, eu não dei o meu melhor, mas dei o suficiente para vê-la gözär virar vezes. Me deito na cama, e volto a dormir. De manhã quando eu acordo, faço a minha higiene, e vou até o quarto dela para ver se ela já está acordada, e saber o que ela achou. Entro, e ela está se trocando, mas ainda só colocou a lingerie no corpo.

— Bom dia Emilly. — Falo e ela se vira assustada me olhando.

— Bom dia senhor Carter. — Esse senhor vindo da boca dela, já está começando a me irritar.

— O que conversamos sobre o Senhor Emilly?

— Desculpa, força do hábito. Mas também, eu não tenho costume de chamar meus chefes pelo nome.

— Mas já somos mais que chefe e empregada, compartilhamos momentos maravilhosos ontem, não foi? — Ele fica vermelha na mesma hora, e abaixa a cabeça. — Que foi, não gostou?

— Gostei, não é isso, é que você tem o prazer de me deixar sem graça não é?

— Se você ficar se sentindo incomodada todas as vezes que eu falar de sexo com você, não vai mudar nunca. Me conta, como foi para você ontem? Mudei sua opinião sobre o sexo?

Ela coça a cabeça na parte da nuca toda sem graça, mas balança a cabeça concordando comigo. Me aproximo mais dela, e puxo ela contra o meu corpo.

— Quero que diga em palavras, você gosta se sexo agora ou não?

— Sim. — Ela responde escondendo seu rosto em meu peito. Sei que vai dar um pouquinho de trabalho, mas vou mudar esse jeito vergonhoso dela. Levando a cabeça dela, e dou um selinho em seus lábios.

Tomamos café juntos, e depois vou para a empresa, deixando ela em casa. Quero que os dias passem logo, para que ela possa vir trabalhar comigo todos os dias, já não aguento mais vir para cá, e deixar ela lá sozinha.

Meu celular toca, meu advogado falando que o juiz já aceitou o divórcio litigioso da Emilly. Melhor notícias não poderia ter. Mas minha felicidade dura pouco, quando meu segurança me liga falando que o marido dela está no portão fazendo bagunça.

Saio da empresa e dirijo como nunca dirigir antes, levei várias multas por excesso de velocidade, eu tenho certeza. Assim que o vejo balançando o portão com tudo, para entrar, eu abro a porta do carro, e quando vou descer, vejo ela se aproximando do portão.

Ligo para o segurança, mandando ele deixar a ligação ligada para eu ouvir a conversa dos dois. Preciso terminar certeza que ela quer ficar, para que eu mandei esse cara para cadeia de uma vez por todas.

— Vamos pra casa, Emilly, me perdoe pelo que eu fiz com você, prometo que será tudo diferente a partir de agora.

— Não, você não muda, nunca mudou em nada e nem vai mudar. Vai embora Michael, nosso divórcio já está em andamento.

— Eu já disse que não, que eu não vou assinar. Eu quero você de volta, eu te amo. Olha, já consegui até um emprego, tenho tudo pra nossa família dar certo. E nossos filhos... Eu quero ter um filho nosso, nosso futuro, nossa família.

— Depois de dois abortos que você fez eu fazer, eu não quero mais ter filhos, muito menos seu. — Suas palavras foram como facada em meu peito, ele fez ela matar dois bebês?

— Eu sei, e já te disse o porque, mas agora estou pronto, pronto para fazer a nossa família seguir pelos caminhos certos. Eu sou seu marido Emilly, e o lugar da esposa é junto com o marido. Vamos pra casa, meu amor, vamos ?

— Primeiro, não tem como eu voltar para casa, você estragou todas as minhas roupas não foi? — Ferrou, agora ela vai saber que não foi ele, e sim eu. — Segundo, não temos mais nada a não ser um passado terrível em minha cabeça.

— Eu não destruir as suas roupas, quando eu cheguei em casa, estava tudo jogado no chão, rasgada e cortadas. Mas não tem problema, eu compro tudo de novo, tudo que você quiser, eu compro para você.

— Tá mentindo, o meu chefe foi buscar as minhas coisas e falou o que você fez.

— Emilly, mão fui eu, por favor, venha comigo?

Ela balança a cabeça, e se afasta do portão, e então ele grita, fazendo ela parar e olhar para trás.

— Você está se deitando com o seu chefe, por isso não me quer mais não é? Tá na vida boa, não quer mais o mendingo aqui. Mas saiba que eu vou tomar as providências para ter você de volta, nem que eu tenha que matar esse cara, mas você é minha. — Hora de intervir.

Saio do meu carro, e vou caminhando em direção a eles, e assim que ela me vê, ela arregala os olhos. Já ele, se vira para mim, e me olha como se estivesse me desafiando para uma briga.

— Eu vim buscar a minha esposa, você não tem o direito de prender ela na sua casa.

— Ex esposa, o divórcio litigioso já foi liberado pelo juiz, ou seja, ela não é mais nada sua. — Ele olha para ela, e ela olha para mim sorrindo. — Segundo, Emilly tem uma medida protetiva, se você não sair da minha porta, e da vida dela para sempre, você além de ter perdido a e

Mulher, vai virar uma na cadeia, pois eu vou fazer questão de colocar várias coisas na sua fixa criminal. Então, vai embora, ou eu ligo para polícia? — Pego o meu celular e mostro para ele que posso ligar se ele não for embora.

Ele olha para mim com raiva, e olha para ela, prometendo que voltara para buscar o que é dele. Coitado, ele nem imagina que eu já marquei a Emilly como minha, e logo serei eu a levar ela para o altar. Quem sabe ele não ganha um convite de casamento, só para aprender como se trata a esposa.

Ele vai embora sem olhar para trás, e eu mando meu segurança entrar com carro e entro pelo portãozinho em direção a Emilly. Mas assim que eu chego perto dela e vou abraça-la, ela cruza os braços olhando para mim como uma fera brava. Lá vem bomba para cima de mim.

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