Capítulo 5

Com o despertador tocando irritantemente, abro os olhos relutantemente, percebendo que estou atrasado. Com um pulo, saio da cama, vestindo rapidamente minhas roupas e pegando as chaves do carro. O dia mal começou e já estou irritado por está atrasado.

Ao entrar no carro, o motor ronrona em protesto pelo início abrupto do dia. O relógio no painel do carro marca 8:15, um horário que nunca sai de casa antes, pois sempre fui rigoroso com a pontualidade. Mas a noite passada foi diferente, pois passei sonhando com Emilly, um sonho tão doce e envolvente que me fez ignorar o despertar da manhã.

Chego na empresa e lá está ela, sentada em sua cadeira, já trabalhando. No entanto, percebo que seu rosto está coberto de maquiagem, o que é incomum, já que ela costuma ser discreta nessa área.

Daniel: - Está tudo bem?

Emilly: - Sim, senhor. Hoje o senhor tem uma reunião com a equipe financeira. Eles precisam apresentar o balancete do mês. Eles já estão te esperando na sala de reunião.

Me aproximo mais dela e ela abaixa a cabeça. Com a ponta dos meus dedos, ergo seu rosto e olho nos seus olhos. Observo seu rosto e noto onde há mais maquiagem. Pego um lenço para limpar, mas ela se afasta e me chama para irmos à sala de reunião.

Fiquei desconfiado e olho para ela, deixando isso evidente. Ela apenas abre a porta e diz "vamos". Sigo até a sala de reunião, mas enquanto eles discutem os balancetes, não consigo parar de observá-la. O que será que aconteceu com ela? Eu nunca fui uma pessoa preocupada, nem mesmo presto atenção se algo está errado com alguém, mas quando algo me chama a atenção, não consigo tirar isso da cabeça. Enfim, a reunião termina e, enquanto as pessoas saem, seguro o braço dela.

Daniel: - Vamos almoçar.

Emilly: - Agradeço o convite, senhor, mas vou comer aqui mesmo na empresa.

Daniel: - É uma ordem, Emilly. Não estou te convidando.

Emilly: - Sim, senhor. Às vezes, preciso falar firme com ela, caso contrário, ela sempre vai negar as coisas.

Seguimos para o meu carro e eu dirijo até o restaurante. Olho para ela a cada segundo, mas ela está vidrada olhando para fora. Chegamos e faço o meu pedido, enquanto ela faz o dela.

Daniel: - Por que você passou tanta maquiagem hoje? Tem algo que está escondendo?

Emilly: - Minha pele está manchada, senhor. Passei base para cobrir as manchas.

Daniel: - Deixa eu ver? - Ela balança a cabeça negando. - Você tem plano de saúde por causa da empresa, por que não marca uma consulta?

Emilly: - Vou fazer isso assim que meu expediente acabar.

Termino de almoçar antes dela e fico observando enquanto ela come. Ela parece uma dama, tão delicada. Ela me olha e sorri timidamente, e se não fosse pela base, poderia ver seu rosto ficar vermelho. Voltamos para a empresa e ela vai direto para a sua mesa. Eu me encosto na minha e fico observando-a, guardando na minha mente todos os seus gestos, para que eu possa ao menos sonhar que ela seja minha.

Daniel: — Você ama seu marido? — A pergunta saiu automaticamente, nem sei por quê, mas agora eu quero a resposta.

Emilly: — Eu... Eu não quero falar sobre isso. — Ela gagueja, ficando nervosa com a minha pergunta.

Daniel: — Por que não? É só responder, ama ou não ama?

Ela se levanta da mesa e vai ao banheiro sem me responder. Ela não o ama, se o amasse teria falado. Me aproximo da porta do banheiro, esperando que ela saia. Vamos ver qual será sua reação com o que vou fazer agora.

Assim que ela sai, eu a puxo contra o meu corpo, prendendo-a em meus braços. Levo minha mão até a sua nuca e puxo seu rosto, colando nossos lábios. Pensei que ela ia relutar, que ia tentar sair ou fugir, mas ela cede, e nossas línguas dançam em perfeita sintonia.

Prendo-a na parede, levantando seus braços para cima, e intensifico ainda mais o beijo. Aperto nossos corpos, pois minha ereção está bem notável. De repente, ela me empurra e começa a reclamar.

Emilly: — O senhor não pode fazer isso, isso é assédio.

Daniel: — Você cedeu, você deixou eu te beijar e retribuiu, como isso é assédio?

Ela vai até a sua mesa e começa a arrumar sua bolsa, colocando-a em cima da mesa. Eu me aproximo dela.

Daniel: — Desculpe, mas o desejo foi mais forte do que eu.

Emilly: — Eu sou casada, e o senhor já me trouxe problemas ontem quando deixou o seu perfume impregnado na minha roupa. Imagine hoje, que até a sua saliva está na minha boca. Meu marido é um doente, ciumento ao extremo. Ele desconfia até da minha sombra, e agora, o que eu vou fazer?

Daniel: — Entendo, eu também sou muito ciumento e estou ficando com raiva de ouvir você falar dele. Mas o que me consola é saber que você não o ama. Por que não pede o divórcio?

Emilly: — Eu já pedi, mas ele se recusa a assinar, então deixei como está. Além disso, isso não tem nada a ver com o senhor. Se continuar fazendo essas coisas comigo, eu vou pedir demissão.

Daniel: — Ahh, querida Emilly, se eu já estava facinado por você sem te tocar, agora que te beijei, eu quero mais. E não vou aceitar sua demissão, se não vier trabalhar, eu vou na sua casa, e te arrasto nem que seja pelos cabelos.

Emilly: — Odeio homens obsessivos. — Sorrio, e avanço em cima dela, puxando ela novamente para o beijo.

Ela late igual uma cadela brava, mas quando eu a beijo, ela se derrete igual uma gatinha. A levanto, e a coloco em cima da mesa, puxando sua cintura para eu nossas pélvis ficam bem coladas, e intensifico o beijo. Subo minhas mãos por dentro da sua camisa, chegando no fecho do sutiã, mas assim que eu abro, ela me empurra e desce pro chão. Sem falar nada, ela simplesmente sai da sala, esquecendo a bolsa em cima da mesa.

Pode fugir Emilly, mas agora que te provei, quero te sentir até o fim.

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Comments

Adriane Alvarenga

Adriane Alvarenga

Eita....larga o traste do seu marido Emilly....

2024-05-03

0

Ana Maria Rodrigues

Ana Maria Rodrigues

ele poderia conversar com ela pra ela contar sua vida

2024-04-23

1

Cláudia Santos

Cláudia Santos

aí tá esquentando

2024-04-23

0

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