Capítulo 11

— Me responda...

— Está bem, eu fico. Mas me prometa, que se ele te ameaçar, você vai ceder, me entregue de volta para ele. Não quero que ele te machuque.

Começo a dar risada, aquele bunda mole sem rumo nem é nada para me fazer algum mal, muito menos cacique para me ameaçar. Mas, para que ela fique mais tranquila, eu concordo com a cabeça.

— estou falando sério, senhor Carter, me prometa de verdade.

— Daniel, me chame de Daniel. Se você ficar comigo, eu prometo tudo que você quiser.

— Porque esses cuidados comigo? Sabe, tenho certeza que em seu meio social, existe mulheres mais bonitas e atraentes do que eu, porque essa obsessão em me proteger?

— O que eu sou para você? Me acha um homem rico e bonito?

— Sim, até de mais.

— E acha que com isso tenho todas as mulheres nos meus pés não é? — Ela concorda com a cabeça. — Mas eu não tenho. Apesar de todas propriedades, eu não tenho você aos meus pés. Você é diferente, você não se importa com o dinheiro, e isso me intriga. Desde o primeiro dia que te dou brechas, e você se fecha e me afasta. É uma mulher rara, que eu quero ter comigo. Mas, mudando de assunto. Como ele está fazendo campanha na porta da minha casa, vamos dar uma volta pela cidade, até que a polícia chegue e o leve pra cadeia.

Ela concorda. Chamo o garçom, e seguimos para o carro. Começo a dar voltas pela cidade, o que fica linda a noite, e com ela do meu lado, fica mais perfeita ainda.

Sigo até o fim da rua, onde começa uma estrada de terra, e a levo até o final, que dá em um precipício. Dele podemos ver toda a cidade, dando a ela a visão ampla. Ela desce do carro e se aproxima da ponta. Me posiciono atrás dela, e quando ela levanta os braços, a seguro com ad minhas mãos pela cintura.

A leve brisa que bate em nossos rostos, parece o ar da liberdade, o ar que ela precisa sentir nesse momento. Precisa se sentir livre, para que não sinta a vontade de ir embora. Ela se vira para mim sorrindo, e eu levo meus olhos até seus lábios, me segurando ao máximo para não tomar eles para mim, pois tenho medo que ela fuja.

No momento em que ela se volta para mim, meu coração acelera. Há algo em seus olhos, um brilho que nunca vi antes, que me deixa sem fôlego. E então, de repente, ela se inclina para mim e nossos lábios se encontram.

É um beijo que faz o resto do mundo desaparecer. Eu fecho meus olhos, me permitindo ser consumido pela sensação. Sinto o calor dela se fundindo ao meu, nossos corpos se aproximando em um abraço apertado. Seu perfume, uma mistura de doçura e mistério, preenche meus pulmões, me deixando embriagado.

O beijo dela é um encontro de almas, doce como mel e suave como a brisa do verão. É um beijo que fala mais do que mil palavras, é um beijo que é tudo que um homem poderia desejar.

Sinto cada batida do meu coração ecoar pelo meu peito, a intensidade desse momento se aprofundando a cada segundo. É mais do que apenas um beijo. É uma conexão, uma promessa silenciosa que compartilhamos. Este é, sem dúvida, o melhor momento da minha vida.

Subo minhas mãos para cima das suas costas, e a aperto ainda mais contra o meu corpo, sentindo sua pele quente. Neste momento, não quero que ela saia, nem agora, nem nunca. Quero que o tempo pare, para que possamos ficar juntos para sempre, envolvidos nessa conexão mágica.

Sinto a suavidade da sua pele contra a minha, enquanto nossos corpos se fundem em um abraço apaixonado. Cada toque, cada carícia, é como uma faísca de eletricidade percorrendo minha pele. É uma sensação indescritível, como se estivéssemos feitos um para o outro.

Neste momento, desejo que o mundo ao nosso redor desapareça, para que possamos nos perder um no outro. Quero que cada segundo dure uma eternidade, para que possamos aproveitar cada momento juntos. Ela sai do beijo, e nos olhamos por um momento um sorriso vergonhoso brota dos seus lábios, acompanhado das bochechas vermelhas.

— Seja minha Emilly, e eu prometo te dar o mundo inteiro.

— O quê? — Ela parece ter acordado do transe, e eu abraço ela bem forte, para que não saia correndo.

— Seja minha. Claro, vamos esperar o divórcio sair, e assim que possível, quero que você fique comigo para sempre.

— Eu sou tão complicada, tem certeza de que é isso mesmo que você quer, senhor Carter?

— Aí Deus. Para com essa de Senhor, me chame de Daniel. Vamos lá, diga Daniel. — Repito por várias vezes, fazendo ela repetir para ver se entra na sua cabeça o meu nome. Pois já estou ficando irritado de ouvir senhor Carter da boca dela.

— Está bem Daniel, eu prometo não te chamar mais de senhor Carter.

— Agora falta me responder se vai querer ficar comigo para sempre também, pois eu já sei o que eu quero para minha vida, e quero saber se você me quer para a sua.

— o senhor... Quero dizer, você me coloca um pouco de medo. Eu sei que está me ajudando, e estou sendo grata por tudo. Mas tenho medo de quando vocês fala algumas coisas para mim, me sinto um pedaço de carne, e que você está doido para devorar.

Começo a dar risada da forma que ela fala, e ela tenta se soltar.

— Eu quero muito te devorar, porque você parece ser suculenta. Estou brincando com você. Eu falo essas coisas porque já sou acostumado a falar, e as mulheres adoram. Mas esqueci que você é diferente, e prometo não falar mais nada, até que você esteja pronta o suficiente para receber minhas decorações. Sou te transformar na mulher mais safada do mundo.

— Eu não sei se quero ser assim.

— Ah, você quer ser sim, só não sabe como. Vou te contar uma coisa. Quando a mulher tem a sua primeira relação sexual, é daí para frente que vai ditar se ela vai ser safada, ou se vai ser mais santinha. Mas para isso vai depender do homem que a tornar mulher. Você gosta de sexo?

— Para falar a verdade não. — O não dela saiu baixinho, cheio de vergonha.

— Se não gostou, é porque não foi feito direito. Se me der a oportunidade, posso te mostrar como sexo é gostoso, você deixa?

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